Temer rebaixa previsão do salário mínimo para 2019

O salário mínimo, reajustado abaixo da inflação em 2018, não será mais de R$ 1.002 no próximo ano, como havia anunciado o governo. A nova previsão caiu para R$ 998, segundo nota técnica do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias divulgada pela Comissão Mista de Orçamento.

Desde que o governo Temer assumiu o poder, interrompeu a política de valorização do salário mínimo, que vinha sendo adotada pelos governos Lula e Dilma.   

O governo deixou de reajustar o mínimo pela inflação, contrariando a Lei 13.152, de 2015, sancionada pela ex-presidenta Dilma Rousseff, que vincula o reajuste ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior.

Nos dois últimos anos, o aumento foi de 8,41%, de R$ 880 para R$ 954, enquanto o INPC-IBGE, parâmetro legal para as correções, somou 8,78%.

Neste ano, por exemplo, a diferença entre o reajuste dado pelo governo (1,81%) e o INPC acumulado no ano passado (2,07%) foi de R$ 1,78. Ou seja, o salário mínimo, que serve de referência para cerca de 48 milhões de pessoas – sendo 23 milhões de aposentados, deveria ser R$ 955,78 – e não R$ 954.

 

Centrais lançam Agenda Prioritária e anunciam mobilização nacional

Sete centrais sindicais se reuniram hoje no auditório do Sindicato dos Químicos de São Paulo para anunciar uma Agenda Prioritária que será apresentada aos candidatos à Presidência da República e ao Congresso Nacional.

As centrais criticaram a criminalização do movimento sindical e defenderam o direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participar das eleições. “Os golpistas não têm um projeto nacional de desenvolvimento. Mais que golpistas, são entreguistas”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

As centrais também definiram o dia 10 de agosto como dia nacional de luta.  Um documento com 22 itens foi lido e aclamado pelo plenário. “Desde 2004, as centrais sindicais constroem um conjunto de ações. Junto com as marchas, nós construímos propostas”, disse o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que coordenou as discussões. O objetivo, lembrou, é “fazer o debate público e influenciar o processo eleitoral”. Confira aqui a íntegra do documento.

 

Centrais sindicais se unem por direitos dos trabalhadores

A CUT e demais centrais sindicais lançam hoje (6 de junho) o Fórum das Centrais, na sede do nosso Sindicato.

Durante o evento também deve ser definida uma Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora 2018, com o objetivo de defender direitos.

O documento, uma ação conjunta das centrais sindicais (CUT, Intersindical, CTB, CSB, Nova Central, Força Sindical e UGT) em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio Econômicos), contém 20 pontos sobre os desafios do Brasil de hoje, sobretudo após a agenda regressiva implementada por Michel Temer em 2 anos de gestão ilegítima.

 

Brasil entra na lista suja da OIT

Em nome da CUT e demais entidades sindicais presentes na 107ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça, o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, reafirmou, na manhã desta terça-feira (5), que o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP) violou os direitos fundamentais dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros ao aprovar a nova legislação trabalhista (Lei nº 13.467), em vigor desde novembro do ano passado.

“Este caso [aprovação da reforma trabalhista] é o mais grave ataque aos direitos dos trabalhadores em toda a história de nosso país e é o mais grave ataque aos direitos sindicais da história brasileira. É, ainda, uma grave violação às Convenções 98 e 154 e, consequentemente, um grave desrespeito à OIT e seus órgãos de controle”, destacou o dirigente, reforçando que a lei legalizou as formas fraudulentas e precárias de contratação do trabalho e foi aprovada sem que os trabalhadores fossem efetivamente consultados.

“O princípio do diálogo social pressupõe consultas exaustivas aos interlocutores sociais, o que definitivamente não ocorreu”, reforçou Lisboa, referindo-se à Convenção 154 da OIT, que trata da obrigatoriedade de consulta aos trabalhadores em casos de mudanças como as promovidas pela reforma trabalhista.

“A nova lei procurou legalizar diversos tipos de trabalho precário. Regulamentou uma série de absurdos, como, por exemplo, a possibilidade de mulheres grávidas e lactantes poderem trabalhar em locais insalubres”, denunciou. 

No que diz respeito ao negociado sobre o legislado, permitido na nova legislação e que fere a Convenção 98 da OIT, Lisboa denunciou que o desmonte trabalhista promovido pela Lei nº 13.467 permite que  acordos individuais excluam os trabalhadores e trabalhadoras da proteção conferida pelos Acordos e Convenções negociados pelos sindicatos.

Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica da Universidade de São Paulo indicou queda de 34% no número de acordos coletivos nos primeiros meses de 2018, citou Lisboa em seu pronunciamento. “Portanto, ao contrário do que se procura fazer crer, a nova lei promove a negociação individual ao invés da negociação coletiva.”

CUT rebate discurso feito pelo governo 

Representando a classe trabalhadora brasileira, o dirigente denunciou, ainda, que o governo ilegítimo de Temer, por meio da declaração do ministro do Trabalho Helton Yomura na Conferência, desdenhou da seriedade e comprometimento da OIT ao contestar a inclusão do Brasil na ‘lista suja’ pela Comissão de Peritos.

“Aqueles que atacam o Comitê de Peritos atacam a própria organização”, contestou Lisboa.

“Para nós, trabalhadores, o Comitê de Peritos desempenha uma função insubstituível no sistema tripartite desta organização. A técnica e a imparcialidade dos peritos não podem ser questionadas ou colocadas em dúvida só porque seus comentários podem ser, eventualmente, desfavoráveis.”

Ao entrar na chamada ‘lista curta’ da OIT – dos 24 casos mais graves registrados no mundo, o Brasil passará a ser alvo de um intenso exame pela Comissão de Aplicação de Normas da Organização. Na prática, o governo será obrigado a responder sobre as violações de normas das quais o Brasil é signatário, o que gera um constrangimento internacional ao País.

A 107ª Conferência Internacional do Trabalho teve início no dia 28 de maio e termina em 8 de junho.

Leia a íntegra do discurso:

“NOTA EM DEFESA DAS NORMAS INTERNACIONAIS, DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E DO ACESSO À JUSTIÇA”

  1. Senhor presidente, em nome das centrais sindicais brasileiras, gostaria de cumprimenta-lo pelo excelente trabalho na condução desta importante comissão. Cumprimento também a todos os delegados e delegadas presentes, na figura de seus porta-vozes.

  2. Queremos cumprimentar especialmente o Comitê de Peritos pela qualidade e técnica com que vêm desempenhando seu mandato. Ressaltamos que sua isenção, profissionalismo e experiência transformaram esse Comitê em referência inequívoca nas discussões relativas às relações trabalhistas.

  3. Para nós, trabalhadores, o Comitê de Peritos desempenha uma função insubstituível no sistema tripartite desta organização. A técnica e a imparcialidade dos peritos não podem ser questionadas ou colocadas em dúvida só porque seus comentários podem ser, eventualmente, desfavoráveis a nossas proposições. A função dos peritos é imprescindível na orientação dos debates capazes de gerar o necessário equilíbrio dessa organização. Aqueles que atacam o comitê de peritos, atacam a própria organização.

  4. A gravidade das violações trazidas pela lei 13.467 se reflete nas severas observações e solicitações ao Governo Brasileiro, contidas na página 65 (versão em espanhol).

  5. Este caso é o mais grave ataque aos direitos dos Trabalhadores em toda a história de nosso país; é o mais grave ataque aos direitos sindicais da história brasileira; é uma grave violação às Convenções 98 e 154; é, por fim, um grave desrespeito àOIT e seus órgãos de controle.

  6. Parte relevante de nossa discussão foi iniciada ainda no ano de 2001, repito: no ano de 2001, quando o Governo Brasileiro pretendeu aprovar uma lei que permitiria a retirada de direitos dispostos em lei por meio de negociações coletivas. Em2002, repito: no ano de 2002, respondendo a consulta formulada pela CUT Brasil, o Departamento de Normas afirmou de forma clara que a possibilidade de uma negociação coletiva retirar direitos disposta na legislação nacional, sim, viola as convenções 98 e 154. Portanto, ao contrário do que afirma o governo em seu informe a esta comissão, este debate não é novo.

  7. Em 23 de dezembro de 2016, o Governo apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que alterava 7 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho, nossa mais importante norma trabalhista. Posteriormente, em 12 de abril de 2017, o relator do projeto apresentou seu parecer, propondo mais de 100 alterações adicionais, nenhuma proposta por trabalhadores ou feita em consulta com os trabalhadores. Ressalto que consultas feitas no âmbito legislativo não atendem aos requisitos mínimos do tripartismo. Além da absoluta falta de consulta aos representantes dos trabalhadores, nem mesmo importantes setores ligados ao mundo do trabalho como a Associação Nacional dos Juízes do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho ou a Associação de Advogados Trabalhistas foram ouvidos.

  8. Em abril de 2017, o Ministério Público do Trabalho, órgão que integra o Estado Brasileiro, apresentou uma carta ao Departamento de Normas demonstrando sua preocupação com o projeto de lei. Em resposta, o Departamento reiterou a posição oferecida ainda em 2002 e reafirmou expressamente que a negociação coletiva não pode retirar direitos previstos em lei, sob pena de violação às Convenções 98 e 154.

  9. Caros Delegados, apesar da grande publicidade dada às consultas e ao conteúdo do Relatório do Comitê de Peritos, o projeto da Reforma Trabalhista foi aprovado em julho de 2017, e, repito, sem que os trabalhadores fossem efetivamente consultados. O princípio do diálogo social pressupõe consultas exaustivas aos interlocutores sociais, o que definitivamente não ocorreu.

  10. A lei traz um enfraquecimento geral de todo o sistema de proteção dos trabalhadores, atacando a organização sindical e o direito dos trabalhadores de buscar auxilio judicial para suas demandas, impondo pesados ônus financeiros àqueles que o fazem. Nesse tema repudiamos qualquer prática no sentido de constranger e perseguir Magistrados do Trabalho que na sua atividade jurisdicional têm aplicado a lei sob enfoque jurídico distinto.

  11. Com o argumento de modernizar as relações laborais no Brasil, a nova lei, em verdade, é um retorno a parâmetros pré-modernos de relações jurídicas, pautadas pela ideia há muito superada, da plena liberdade de contratação, como se as duas partes de uma relação laboral dispusessem dos mesmos poderes de negociação.Esse retrocesso fica claro quando a lei permite que negociações individuais revoguem a aplicação de acordos ou convenções coletivas em nítida violação ao art. 4 da Convenção 98.

  12. Por outro lado, sob o argumento de que combateria o trabalho informal, a nova lei procurou legalizar diversos tipos de trabalho precário. Regulamentou uma série de absurdos, por exemplo, a possibilidade de mulheres grávidas e lactantes poderem trabalhar em locais insalubres.

  13. Em novembro de 2017, momento em que a lei entrou em vigor, dados do IBGE, instituto oficial do estado brasileiro, registraram taxa de desemprego de 12,2%. Pois bem, dados do mesmo instituto,em abril de 2018, registraram um aumento para 13,1%, equivalendo a 13,7 milhões de desempregados. Soma-se a isso, 7,8 milhões de desalentados (trabalhadores potenciais que desistiram de buscar emprego), e 6,2 milhões de subocupados. Portanto, um total de 27,7 milhões de brasileiros – 24,7% da população economicamente ativa. Ou seja, a reforma, não só não gerou o prometido emprego como aumentou os índices de desocupação.

  14. A propaganda governamental de que a nova lei serve para a promoção da negociação coletiva não passa de mais um mito. Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica da Universidade de São Paulo indicou queda de 34% no número de acordos coletivos nos primeiros meses de 2018.Portanto, ao contrário do que se procura fazer crer, a nova lei promove a negociação individual ao invés da negociação coletiva.

  15. A lei 13.467 permite que a negociação coletiva prevaleça sobre o legislado ainda que para retirar direitos; permite que o acordo coletivo ou acordo por empresa prevaleça sobre a convenção; permite, como já citamos, que acordos individuais excluam trabalhadores da proteção conferida pelos Acordos e Convenções -claras violações à Convenção 98.

  16. A Reforma atacou duramente a organização sindical, na medida em que extinguiu o modelo então existente de financiamento, sem criar um modelo alternativo. Para além disso, os sindicatos estão impedidos de aprovar em assembleia taxas ou contribuições para seu sustento, violando mais uma vez a Convenção 98. É impossível fortalecer a negociação coletiva fragilizando os sindicatos.

  17. Senhor presidente, conforme demostramos, a Reforma Trabalhista viola claramente as convenções 98 e 154. A Reforma não é apenas a lei, mas uma postura frente ao sistema de regulação das relações laborais, que retira direitos, ataca os sindicatos, promove a negociação individual em detrimento da negociação coletiva e distancia o Brasil da Agenda de Trabalho Decente. Por essa razão, consideramos que não há caminho no sentido da proteção aos trabalhadores que não seja a revogação da lei 13.467/2017.

 

Petroleiros também anunciam greve

Os petroleiros também já anunciaram paralisação para quarta (30). Eles exigem a redução do valor da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a manutenção dos empregos e a retomada da produção interna de combustíveis.

A greve desta quarta ? de advertência e será de 72 horas a partir da meia-noite da quarta-feira.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, explica que o movimento deverá ter apoio total da sociedade, porque uma das principais reivindicações é a redução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha.

O governo reduziu a operação das refinarias brasileiras e isso fez com que o Brasil passasse a importar 30% de todos os derivados que consome e com que os preços praticados aqui passassem a seguir as oscilações do barril do petróleo lá fora. “O Brasil tem petróleo, refino e distribuição. ? absolutamente desnecessário o aumento das importações de derivados, como tem feito o presidente da Petrobras, Pedro Parente, desde que implantou a nova política de preços, em julho do ano passado, aumentando as importações do País em cerca de 25%. Quem paga a conta é o povo brasileiro, tanto na hora de comprar gás de cozinha, quanto gasolina e todos os produtos que dependem de transporte ou que sejam produzidos a partir dos derivados”, explica Rangel.

 

Caminhoneiros param o País

A greve dos caminhoneiros chega ao seu oitavo dia nesta segunda (28).

Sem legitimidade,  Temer  cedeu a praticamente todos os itens da pauta dos caminhoneiros na noite deste domingo (27). Mesmo assim, os caminhoneiros não deixaram as estradas e continuam de braços cruzados: os bloqueios aumentaram de 14 para 22 estados, além do Distrito Federal, de ontem para hoje.

Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite deste domingo, Temer anunciou as medidas negociadas com representantes da categoria:

1) a redução do litro do preço do diesel em R$ 0,46 nas refinarias e o compromisso de fazer este valor chegar às bombas;

2) o congelamento do  preço do óleo diesel por 60 dias – depois, o diesel só será reajustado a cada 30 dias;

3) a publicação no Diário Oficial da União das três medidas provisórias em edição extra – a)  reserva de 30% do frete da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para cooperativas de transportes autônomos, sindicatos e associações de autônomos; b) dispensa de pagamento de pedágio do eixo suspenso de caminhões em todas as estradas – o benefício só valia nas rodovias federais desde 2015; c) editou um texto que cria a política de preços mínimos para o transporte de cargas.

Porém, não há consenso na categoria.  Segundo a reportagem apurou, os caminhoneiros consideram a redução de R$ 0,46 pequena e não aceitam o congelamento por apenas 60 dias.

No oitavo dia consecutivo de greve dos caminhoneiros, as grandes cidades brasileiras estão praticamente desabastecidas tanto de combustível quanto de hortifrutigranjeiros. Falta querosene de avião em pelo menos oito aeroportos, as frotas de transporte público seguem circulando com operações limitadas e algumas escolas públicas e universidades federais suspenderam as atividades.

 

GT farmacêutico discute reforma trabalhista

Dirigentes da Fetquim/CUT (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e da Fequinfar, que é ligada a Força Sindical se reuniram ontem (22) na sede do  Sindusfarma (sindicato dos empresários) para instaurar o grupo de trabalho que vai discutir os impactos da reforma trabalhista.

Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, disse que o desafio é de ambos os lados. “Nosso desafio é deixar as cláusulas da próxima convenção coletiva da categoria bem claras, vamos melhorar nossas relações de trabalho para não ter um monte de coisas para a Justiça do Trabalho”, adiantou.

Nilza Almeida, secretária de comunicação da Fetquim lembrou que os sindicatos já tinham a prerrogativa de negociar acima da lei e fechar acordos melhores do que prevê a lei trabalhista. “Nós mesmos já fizemos isso aqui, mas essa reforma contempla a possibilidade de retroceder e é isto que queremos impedir”.

Airton Cano, coordenador político da Fetquim, expôs a dificuldade junto a empresas e alguns departamentos de recursos humanos que não se dispõem a negociar “O Brasil inteiro está de olho nas nossas negociações aqui em São Paulo”, lembrou.

Nova reunião do grupo de trabalho está agendada para o dia 13 de julho.

*Com informações da Fetquim 

OIT deve colocar o Brasil na lista de países que violaram convenções

O Brasil deve entrar na lista dos 24 casos mais graves de violações das convenções e recomendações da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

A decisão deve acontecer durante a 107ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT, que acontece em Genebra, na Suíça, de 28 de maio a 8 de junho, e que reúne representantes de trabalhadores, empregadores e governos do mundo inteiro.  

De acordo com o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, a prioridade da CUT e do movimento sindical internacional, que se uniu à CUT, é incluir o Brasil nessa lista de violações mais graves.   “Em 2017 o Brasil já foi incluído na lista por violar as Conveções 98,151 e 154 da OIT em função da mesma reforma trabalhista de Temer”, lembrou.  

 

Sindiluta ganha visual mais moderno

Novos tempos para o trabalhador e para o movimento sindical pedem também novas ações e estratégias de enfrentamento e a comunicação entre o Sindicato e o trabalhador é peça fundamental nessa engrenagem.    

Visando melhorar o diálogo com a base e tornar a leitura do jornal Sindiluta mais atraente, a Secretaria de Comunicação do Sindicato investiu em um novo projeto gráfico, mais leve, que prioriza imagens e informações objetivas.

O novo jornal é um pouco menor, no formato tablóide, e mais fácil de manusear. Os textos terão corpo de letra maior e a colunagem mudou de cinco para quatro colunas, garantindo melhor visibilidade e facilitando a leitura.     

A pauta do jornal também mudou.  Os assuntos estão mais direcionados ao dia a dia do trabalhador. Legislação trabalhista, desemprego, educação e saúde serão os principais temas a serem tratados daqui para frente.