Em entrevista, Haddad ressalta as mudanças que pretende fazer em São Paulo

O prefeito de São Paulo, em entrevista para a Rede Brasil Atual na última terça (04/02), falou sobre as dificuldades que encontrou em seu primeiro ano de governo e reitera as prioridades de sua campanha. “Não fui eleito para deixar as coisas como estavam”, afirma o prefeito.

Para ler a entrevista na íntegra, acesse:

Parte 1

Parte 2

Comissão da Verdade vai convocar patrões suspeitos de colaborar com a ditadura

Até maio, a Comissão Nacional da Verdade deverá convocar representantes de várias empresas suspeitas de colaborar com a ditadura, sob qualquer forma. Depois desse mês, não haverá mais depoimentos. A CNV vai começar a elaborar seu relatório final, previsto para ser entregue em 26 de novembro. Segundo o secretário de Políticas Sociais da CUT, Expedito Solaney, representante da central no grupo de trabalho da CNV responsável pelo movimento sindical, além de Rosa Cardoso (coordenadora do grupo), o atual coordenador geral da comissão, Pedro Dallari, “está convencido da importância de convocar empresários e responsabilizá-los”.

Para Solaney, este é momento de “desnudar para a sociedade” algumas das ações praticadas pelas empresas. A lista já tem alguns nomes: Folha de S. Paulo, Monark, Ford, Volkswagen, Scania. Não há ainda datas previstas para que representantes desses grupos prestem esclarecimentos. “Não é só o Estado que tem de fazer reparação.”

ATO NO ABC – As centrais sindicais que atuam na Comissão Nacional da Verdade  querem que não só agentes do Estado, mas empresas apoiadoras do golpe sejam responsabilizadas por apoio e financiamento à ditadura (1964-1985). Em ato realizado no sábado (1º), em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, depoimentos explicitaram modalidades deste apoio. “Algumas empresas de São Bernardo tornaram-se verdadeiros quartéis”, disse Djalma Bom, ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ex-deputado e ex-vice-prefeito de São Bernardo. “Havia agentes da Polícia Federal infiltrados no movimento com carteiras de trabalho assinadas, ‘esquentadas’ pelas empresas.”

Também ex-funcionário da Mercedes-Benz, Djalma afirmou que a montadora tinha “uma pessoa indicada para conversar com um general”, de sobrenome Queiroz. Além disso, o chefe de segurança da empresa era um major, Saturnino Franco.

O evento foi organizado para homenagear trabalhadores e sindicalistas que sofreram perseguições e violência durante a ditadura militar instaurada no país após o golpe. Na lista, mais de 400 nomes, muitos já mortos, casos de Santo Dias, Manoel Fiel Filho, Virgílio Gomes da Silva e Vladimir Herzog – todos assassinados por agentes do Estado. Na área externa do Teatro Cacilda Becker (atriz e líder da classe teatral que morreu em 1969, após sofrer um derrame cerebral no intervalo de uma peça), os homenageados receberam diplomas. Muitos foram autografados, durante o ato, por João Vicente Goulat, filho do presidente deposto em março de 1964.

Ali estava, por exemplo, o economista Osvaldo Cavignato, metalúrgico de origem, ferramenteiro na região do ABC que estudava Ciências Econômicas e ajudou a criar a primeira subseção do Dieese em São Bernardo. Em 1975, quando estava no PCB, ele foi preso e torturado durante quase dois meses. Perto dele, à espera de seu diploma, estava um antigo companheiro de cadeia, o jornalista Sérgio Gomes, criador, em 1978, da Oboré, que ainda hoje desenvolve projetos em comunicação e formação.

À  Margem – Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a Oboré incluiu-se como raro exemplo no movimento sindical, “que tem o defeito de não contar a história”. Ele acredita que a falta de informação ajuda a espalhar uma falsa noção de que os sindicatos já não têm tanta importância. “É um engano. Todos os dias tem ataques aos nossos direitos, todos os dias tem empresários pensando em acabar com as nossas conquistas.”

Da mesma forma,para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, ainda há “déficits de democracia” no mundo do trabalho. “Ainda existe ditadura dentro das fábricas. Existe muita gente para incluir, muita gente à margem da sociedade”, afirmou.

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), ex-presidente da CUT e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ressaltou a importância de eventos como esse para que novas gerações saibam o que aconteceu no país naquele período e percebam a importância do processo democrático. E acrescentou que existem setores que ainda precisam de mais democracia, citando meios de comunicação e o Judiciário.

Era um evento de diversas colorações partidárias, mas grande parte da mesma matriz, formada no movimento estudantil, na militância operária, na experiência católica das comunidades eclesiais de base. O ato foi aberto com o Hino Nacional, mas um dos apresentadores avisou em seguida que A Internacional seria executada ao final. Entre os discursos, quase todos breves, houve apresentações musicais e teatrais. E trilha sonora adequada ao gosto do público, com alguns clássicos: O Bêbado e a Equilibrista (João Bosco/Aldir Blanc), Desesperar, Jamais (Ivan Lins/Vitor Martins), Construção e Roda Viva (ambas de Chico Buarque), Pra não Dizer que não Falei das Flores (Geraldo Vandré).

Também foram ao ato de São Bernardo sindicalistas com atuação destacada na 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1981, como Hugo Perez (urbanitário) e Arnaldo Gonçalves (metalúrgicos de Santos). Profissionais como o jornalista Audálio Dantas, presidente do sindicato da categoria em São Paulo à época do assassinato de Vladimir Herzog, o Vlado, então diretor de Jornalismo da TV Cultura, em 1975. E sindicalistas como Oswaldo Lourenço, 88 anos, líder portuário em 1964, um dos criadores do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), atuante no governo João Goulart – e que mal pôde ver o nascimento da filha, às vésperas do golpe.

Dirigente metalúrgico em São Caetano, também no ABC, Marcelo Toledo recebeu diplomas em nome de vários familiares, sete ao todo. Pais, irmãos, tios trabalhavam em Santo André e atuavam na Ação Popular (AP), um dos grupos de resistência à ditadura.

O economista Walter Barelli, 75 anos, perdeu sua cerimônia de formatura, na Faculdade de Economia da USP. O motivo foi um contratempo político. A cerimônia de formatura estava marcada para 1º de abril de 1964. “Tinha um carro de combate na porta da faculdade, soldados com metralhadoras”, lembra. “Ontem mesmo (sexta, dia 31) eu e um colega estávamos lembrando da nossa formatura que não houve. Mas o importante é a gente ter condição, hoje, de contar a história. Tem muitos exemplos de heroísmo e discernimento, e tudo precisa ser contado.”

Ex-diretor técnico e professor aposentado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Barelli esteve no Dieese de 1965 a 1990, e foi o diretor-técnico que permaneceu mais tempo no cargo (22 anos). Participou depois do chamado Governo Paralelo de Lula, foi ministro do Trabalho no governo Itamar Franco e secretário estadual do Trabalho em São Paulo (governos Mário Covas e Geraldo Alckmin).

Sobre reivindicações como a revisão da Lei de Anistia, ele entende que neste momento o mais importante é lembrar que a ditadura acabou há quase 30 anos. “Hoje, a população pode se manifestar. Mas tem resquícios. Alguns dizem que a política é a arte do possível. Hoje, talvez, seria possível de forma muito diferente.”

Quem também testemunhou a atuação de agentes dentro de empresas foi João Ferreira Passos, o Bagaço, funcionário aposentado da Ford em São Bernardo e ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos. Mas ele conta que era difícil distingui-los dos operários. “Era um peão normal, um peão comum. Só que a empresa tinha todo o controle, quem entrava na fábrica com jornal…” A Volkswagen, segundo ele, abrigava um verdadeiro QG. “Eles almoçavam e jantavam lá dentro. A Ford era mais discreta.”

Certa vez, os metalúrgicos conseguiram identificar um infiltrado. “Quando nós descobrimos, ele sumiu.” Por saber que eram vigiados, em época de greve os sindicalistas deixavam de ir para casa dois dias antes, para não serem presos. E havia as chamadas “listas negras”, com informações sobre militantes e ativistas. “Todo mundo (as empresas) sabia quem nós éramos. É por isso que tem de investigar.”

Luta – Coordenadora, dentro da CNV, do grupo de trabalho que apura episódios sobre o movimento sindical, Rosa Cardoso afirmou que o golpe foi organizado com sustentação de setores civis, incluindo as empresas. E garantiu que isso será apurado. “Faremos isso, sim. O movimento sindical foi o principal responsável por abrir as portas da política para o povo”, acrescentou Rosa, citando diversos períodos históricos do país, desde os anos 1930. “Foi a classe trabalhadora que ampliou a luta política no Estado Novo e que defendeu as reformas de base. E fez as lutas nos anos 70. Gostando menos ou mais do ‘Lula lá’, a verdade é que o Lula iconiza a participação da classe trabalhadora no poder.”

O ex-presidente era esperado para participar do ato, mas não compareceu. Ontem pela manhã, ele passou por exames no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e os médicos informaram que seu estado de saúde é “excelente”. Lula não foi, mas seu irmão José Ferreira da Silva, o Frei Chico, esteve lá até o final.

Djalma Bom, um dos presos durante 30 dias com Lula em 1980, durante uma intervenção no Sindicato dos Metalúrgicos, também testemunha a “eficiência” dos agentes que se passavam por trabalhadores. “Era bem infiltrado. A gente não percebia.” Tanto que alguns ele foi reencontrar justamente em uma das idas à delegacia – mas aí já não eram mais colegas.

Outros companheiros de prisão no Dops, em 1980, e enquadrados na Lei de Segurança Nacional (LSN), também estiveram no ato e foram homenageados, como o ex-prefeito de Diadema Gilson Menezes e o presidente do PSTU, José Maria de Almeida, líder da Central Sindical e Popular (CSP)-Conlutas. Em 12 de maio de 1978, Gilson liderou a emblemática greve da Scania, em São Bernardo.

Também da direção da CSP-Conlutas e secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luiz Carlos Prates, o Mancha, quer que as empresas cheguem “ao banco dos réus”. E afirma que elas continuam no país tendo lucro e remetendo divisas para o exterior. “É uma tarefa inacabada”, comentou, referindo-se à necessidade de punições. Ele acrescenta que o evento não é só nostalgia: a lei de segurança ainda é usada para coibir manifestações, há tortura nas delegacias e a Polícia Militar segue usando de violência.

Um dos itens da “Carta das Centrais” é justamente a “desmilitarização” da polícia. O documento inclui ainda a revogação da LSN, a extinção da Justiça Militar e uma nova interpretação da Lei de Anistia, “que seja compatível com a proteção e defesa dos direitos humanos”. Assinam o texto CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força, Intersindical (duas), Nova Central e UGT. Conforme anunciado, no encerramento houve a execução de A Internacional, em uma versão em castelhano.

Ato unificado homenageia trabalhadores perseguidos pela ditadura

No ano que marca 50 anos de golpe militar, uma série de atos para lembrar as vítimas do regime serão organizados. O primeiro desses será um ato intersindical que no próximo sábado, dia 1º de fevereiro, em São Bernardo.

O ato “Unidos, Jamais Vencidos” tem como objetivo homenagear trabalhadores e sindicalistas da Grande São Paulo que sofreram repressão durante a ditadura. Na ocasião, trabalhadores, ou seus familiares, receberão um diploma em reconhecimento pela luta e sacrifícios em defesa da liberdade.

Serviço:

Ato Sindical Unitário “Unido, Jamais Vencidos”

1º de fevereiro de 2014, das 13h às 17h

Teatro Cacilda Becker

Praça Samuel Sabattini, 50 – Paço Municipal de São Bernardo do Campo

Transmissão ao vivo: www.twitcasting.tv/CNV_Brasil

Renda dos negros cresce, mas não chega a 60% da dos brancos

De 2003 a 2013, a renda da população preta e parda cresceu 51,4%, enquanto a da população branca aumentou 27,8%, divulgou hoje (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, a renda dos negros ainda corresponde a apenas 57,4% da dos brancos, percentual maior que os 48,4% de 2003. Nesse período, a renda média geral da pesquisa subiu 29,6%.

Enquanto a população de cor branca teve rendimento médio de R$ 2.396,74 em 2013, a população preta e parda recebeu em média R$ 1.374,79 por mês. O valor médio para toda a população das seis regiões metropolitanas pesquisadas no ano passado foi de R$ 1.929,03. Para a técnica da Coordenação de Emprego e Renda do IBGE, Adriana Araújo Beringuy, que apresentou a pesquisa, a retrospectiva dos 11 anos da Pesquisa Mensal do Emprego mostra que houve ganhos importantes para grupos historicamente mais vulneráveis:

“De fato melhorias têm ocorrido, mas a diferença ainda é muito importante. A melhoria pode ser atribuida a questões como escolaridade da população como um todo que vem aumentando, permitindo que as pessoas obtenham empregos com maiores rendimentos, assim como também ao aumento do poder aquisitivo da população, que gera um aumento de vagas no comércio, por exemplo”, explicou.

Em 2013, a taxa de desocupação se mantinha maior para a população preta e parda do que para a população branca. Enquanto o primeiro grupo partiu de uma taxa de 14,7% em 2003 para uma de 6,4% em 2013, a do segundo grupo saiu de 10,6% para 4,5%. De 2012 para 2013, o desemprego se manteve no mesmo valor para os pretos e pardos, e caiu de 4,7% para 4,5% para os brancos. Apesar disso, nos dez anos, a queda foi de 8,3 pontos percentuais para a população preta e parda e de 6,1 pontos percentuais para a população branca.

A diferença entre a renda de homens e mulheres também foi reduzida, mas persiste. Trabalhadores do sexo feminino ganharam, em média, o equivalente a 73,6% do que os do sexo masculino receberam em 2013. Em 2003, o percentual era de 70,8%, mas chegou a ser de 70,5% em 2007. O rendimento real mensal médio das mulheres em 2013 foi de R$ 1.614,95, enquanto o dos homens foi de R$ 2.195,30.
A taxa de desocupação também é maior entre as mulheres do que entre os homens, com 6,6% contra 4,4%. Em 2003, a taxa para as mulheres era de 15,2%, e, a para os homens, de 10,1%. A maior taxa de desemprego é verificada entre as mulheres negras, para quem o índice chega a 7,9% em 2013 e foi de 18,2% em 2003. As mulheres brancas têm a segunda maior, de 5,4%, e os homens negros, de 5,1%. A dos homens brancos, que era de 8,6% em 2003, caiu para 3,8% em 2013.

São Paulo continua sendo a região metropolitana com a maior renda média, de R$ 2.051,07, seguida pela do Rio de Janeiro, de R$ 2.049,07,  de Porto Alegre, de R$ 1.892,83, e pela de Belo Horizonte, de R$ 1.877,99. Salvador, com R$ 1.460,68, e Recife, com R$ 1.414,40, possuem os menores valores médios.

O uso dos termos preto e pardo, empregados pela matéria, respeita as categorias originais usadas na pesquisa pelo IBGE.

Taxa de desemprego teve leva queda em 2013

A taxa de desemprego ficou, praticamente, estável ao longo do ano passado, ao atingir 10,3% ante 10,4%, em 2012, no conjunto das seis regiões metropolitanas abangidas pela  Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a cargo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O total de desempregados foi estimado em 2,148 milhões de pessoas, o que significa 3 mil a menos em relação ao ano anterior (variação negativa de 0,1%). O nível de ocupação oscilou em 0,4% com a criação, no período, de 78 mil vagas, número acima da quantidade de novos concorrentes a uma das vagas (75 mil), o que permitiu uma diminuição de 3 mil no volume de desempregados.

A taxa de desemprego teve comportamento diferenciado de acordo com a região. Houve recuo em Fortaleza (de 8,9% para 8%); em Porto Alegre (de 7% para 6,4%) e São Paulo (de 10,9% para 10,4%. Nas três restantes ocorreram avanços: Recife ( de 12% para 13%); Salvador ( de 17,7% para 18,3% e Belo Horizonte ( de 5,1% para 6,9%). Os setores que mais geraram postos de trabalho foram o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas com a abertura de 88 mil vagas, alta de 2,5%, seguida do setor de construção com 17 mil ofertas, aumento de 1,2%; serviços com 6 mil, o que representou estabilidade e indústria de transformação que cortou 33 mil vagas, uma queda de 1,1%.

O rendimento médio cresceu 1,5% passando para R$ 1.611,00 e no caso dos assalariados ocorreu reajuste de 1% alcançando R$ 1.637,00.

INSS: prazo para mudança de senha é prorrogado

O INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) estendeu o prazo para os aposentados e pensionistas para renovarem suas senhas no banco. Agora os beneficiados têm até o dia 31 de dezembro.

Essa mudança, chamada também de “prova de vida”, é um procedimento para dar mais segurança aos beneficiários e também evitar fraudes.

Brasil recebe mais dois mil médicos cubanos hoje

Dois mil médicos cubanos começam a desembarcar nesta terça-feira (28) por Brasília, São Paulo e Fortaleza. Eles fazem parte deste terceiro ciclo do Programa Mais Médicos, que conta com 2.891 profissionais. O grupo também é formado por 891 médicos selecionados por meio de inscrições individuais.

Os médicos vão cursar o módulo de acolhimento e avaliação do programa que dura três semanas e deve começar na próxima segunda-feira (3). A previsão é que os cubanos e os demais estrangeiros participantes do terceiro ciclo comecem a atuar no início de março. Segundo o Ministério da Saúde, a aprovação no módulo é obrigatória para receber o registro que autoriza o trabalho no Brasil durante o programa. A pasta ainda não definiu o local de atuação dos médicos cubanos.

Os 891 profissionais da seleção individual serão distribuídos em 412 municípios e oito Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). São 423 participantes com registro profissional ou diploma revalidado no Brasil e 468 com registro profissional de outros países. O Nordeste vai receber 274 médicos, o Sudeste, 230, o Sul, 178, o Norte, 123, e o Centro-Oeste, 86. Os brasileiros começarão a trabalhar no dia 3 de fevereiro e os estrangeiros, no dia 5 de março.

“Com esses novos médicos, somados aos que já estão atendendo a população nos municípios, serão 9,5 mil médicos atuando nas regiões mais necessitadas e atendendo as populações mais vulneráveis”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Em todo o país, 6.658 profissionais atuam pelo Mais Médicos em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas. A meta é preencher 13 mil postos até o fim de março.

Fetquim realiza seu 3º Congresso nos dias 6 e 7 de fevereiro

Nos dias 6 e 7 de fevereiro, ocorrerá o 3º Congresso Estadual da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo, que elegerá a nova direção para o período 2014-2017 e definirá estratégias para fortalecer a ação dos sindicatos e trabalhadores do ramo.

O congresso será realizado no município de Atibaia e contará com 120 delegados eleitos na base dos sindicatos na seguinte proporção: 34 do ABC, 34 de São Paulo, 17 de Campinas, 17 de Osasco, 8 de São José dos Campos, 6 de Vinhedo e 4 de Jundiaí. As assembleias que elegem os delegados devem ocorrer entre o dia 13 e 28 de janeiro, observando a composição mínima de 30% para mulheres ou homens.

Do congresso anterior para este, a Fetquim avançou em conquistas e em ampliação de sua base, filiando dois novos sindicatos que participarão pela primeira vez da direção da entidade.

Entre os temas do congresso estão a análise de conjuntura e do ramo, balanço do atual mandato, plano de ação e de lutas e filiação à Confederação Nacional do Ramo Químico (CNRQ). No dia 6, antes do congresso ordinário, também será realizado um congresso extraordinário para discussão de pauta específica para regulamentação estatutária.

Clube de Campo e Colônias: sorteios para próximos feriados


O sorteio para vagas para o Clube de Campo e para as Colônias de Férias de Solemar e Caraguatatuga, para o feriado de Carnaval, acontece no dia 2 de fevereiro (domingo) às 10 horas na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

Para o feriado de Páscoa, o sorteio acontece dia 16 de março (domingo) no mesmo local e horário.

Para participar é necessário apresentar a carteirinha de sócio (ou o último holerite que comprove o pagamento) e um documento com foto.  Se o sócio não puder comparecer no dia, ele pode ser representado por outra pessoa que deve estar com os seus documentos.

O portão será fechado às 10 horas para o início do sorteio e o horário será rigorosamente respeitado.

Para os outros períodos do ano as reservas para o clube de campo e para as colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato com antecedência máxima de 30 dias.    

Membros do conselho participativo tomam posse amanhã

Os 1.125 conselheiros eleitos para integrar o Conselheiro Participativo Municipal de São Paulo tomarão posse no dia 25 de janeiro.

A eleição aconteceu em dezembro, com mais de 120 mil votantes de 2.885 candidatos.

Segundo Paulo Vannuchi, comentarista da Rádio Brasil Atual, “o órgão cumpre a interação democrática entre sociedade civil e o poder público. Governar não é apenas colocar os ministros, suas equipes técnicas para fazer gestão, é chamar o povo a participar”.

(com informação da Rádio Brasil Atual)