Primeira rodada de negociações não garante avanços

A primeira rodada de negociações da Campanha Salarial do setor  Farmacêutico aconteceu hoje (26) na sede do Sindusfarma. Os patrões foram inflexíveis nas negociações salariais, mas sinalizaram avanços na discussão da licença maternidade de 180 dias.  Nova rodada de negociações está marcada para o dia 28 (sexta-feira) na sede do Sindicato às 14h. No sábado (29), às 9 horas, os trabalhadores se reúnem na subsede Santo Amaro (Rua Ada Negri, 127) para avaliar as proposta e definir os rumos da campanha.   

Câmara homenageará resistência à ditadura

A Câmara dos Deputados fará uma sessão solene para discutir a ditadura (1964-1985) e homenagear civis e militares que resistiram ao regime.

A proposta foi feita pela deputada Luiza Erundina e vai na contramão do requerimento do também deputado Jair Bolsanaro, que pretendia fazer uma sessão em homenagem aos 50 anos da ditatura. “A Câmara não pode comemorar um regime que fechou três vezes essa casa e cassou 173 parlamentares”, afirmou Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara.

Acordo supera polêmicas e lei para internet é aprovada na Câmara

São Paulo – O plenário da Câmara aprovou na noite desta terça-feira (25) o Projeto de Lei 2.126, de 2011, que cria o Marco Civil da Internet. A votação foi simbólica, em que não há contagem de votos, apenas abrem-se espaços para eventuais manifestações contrárias e quem está a favor que fique como está. Nem DEM e PSDB se mexeram. Da oposição assumida, só o PPS se manifestou. O projeto segue agora para o Senado. A aprovação foi possível depois que a bancada do PMDB aceitou mudanças sutis feitas pelo relator, Alessandro Molon (PT-RJ), em suas justificativas em defesa da lei. O Palácio do Planalto acompanhou o acordo, negociado exaustivamente com líderes partidários para tentar desfazer polêmicas.

O tratamento dado a um dos pontos considerados chave – o da neutralidade na rede – ainda deverá ser objeto de muitas explicações para o entendimento dos leigos em matéria legislativa. Isso porque tanto os defensores intransigentes do princípio, capitaneados pelo relator, como os representantes das empresas de telecomunicações, na voz do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), celebraram o texto final, cuja justificativa do projeto traz exatamente o mesmo trecho que as teles diziam ter sido quebra de acordo em relação ao que estava escrito no ano passado.

“O que não pode ocorrer, sob risco de se prejudicar a estrutura aberta da Internet, bem como a inovação e os consumidores, é aumentar o controle sobre o uso do meio, da infraestrutura física. Modelos diferenciados de cobrança e tratamento dos pacotes podem resultar no fim do modelo descentralizado da Internet, e o início da oferta de pacotes fatiados por tipos de serviços, o que não seria aceitável, por ir contrariamente à inovação, aos direitos do consumidor, bem como à arquitetura aberta, livre e descentralizada da Internet, propensa a novos entrantes no mercado”, dizia o parágrafo lido no dia 11 de fevereiro, e tido como razão do chilique da bancada liderada por Eduardo Cunha. Tudo isso está mantido no texto votado ontem.

Mas os gregos falavam e aplaudiam os troianos. Ainda ontem o sindicato das empresas de telecomunicações emitiu parecer celebrando o resultado, por permitir pacotes diferenciados de serviços: “O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) recebeu de forma positiva a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei do Marco Civil da Internet O texto aprovado, mesmo não sendo em sua totalidade a proposta que o setor considera ideal para a sociedade, assegura que seja dada continuidade aos planos existentes e garante a liberdade de oferta de serviços diversificados, para atender aos diferentes perfis de usuários… Dessa forma, preservando democraticamente a liberdade de escolha dos consumidores, fica preservada também a oferta de pacotes diferenciados, como os de acesso gratuito a redes sociais, que hoje são utilizados por dezenas de milhões de usuários, especialmente nos celulares…”, diz o comunicado da teles.

Eduardo Cunha, que afirmava que um excesso de “intervencionismo” poderia criar empecilhos a negócios, desagradar as empresas e encarecer os serviços prestados, disse que seguiu o entendimento da bancada.

Antes da votação, um grupo de manifestantes havia levado ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), uma petição com mais de 340 mil assinaturas a favor do Marco Civil. Na ocasião, Alves disse que o projeto já estava “amadurecido” para ir à votação.

Molon insistia no argumento que conduziu a tramitação do projeto por dois anos, depois de uma longa temporada de debates, desde 2009, entre governo, legislativo e sociedade. “Hoje em dia, precisamos de lei para proteger a essência da internet que está ameaçada por práticas de mercado e, até mesmo, de governo. Assim, precisamos garantir regras para que a liberdade na rede seja garantida”, disse o relator.

A essência da mudança na justificativa está na forma como eventuais práticas consideradas como exceções à neutralidade serão aceitas. Antes, bastaria um decreto presidencial. Agora, um decreto desses dependerá de consulta junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), órgão com participação de governos, sociedade civil e empresários.

Outra mudança importante, ponto de resistência dos opositores do texto, foi a retirada do artigo que previa que as empresas estrangeiras fossem obrigadas a manter em território brasileiro centrais de armazenamento de dados. A questão havia sido inserida no texto a pedido do Executivo depois de denúncias mostrando que Dilma e empresas públicas foram alvo de espionagem dos Estados Unidos. Mas, por fim, o governo acabou convencido de que essa não é uma questão central para evitar a repetição desse tipo de situação.

Também se destaca no projeto o artigo que isenta os provedores de conexão à internet de serem responsabilizados civilmente por danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros. Isso só ocorrerá se, após ordem judicial específica, o provedor não tomar as providências para retirar o conteúdo da rede. Alguns partidos chegaram a ameaçar brigar por uma emenda autorizando a remoção de conteúdo por simples notificação extrajudicial.

Desde outubro o texto do Marco Civil da Internet travava a pauta da Câmara devido a um pedido do Executivo para apreciação em caráter de urgência. O governo tem expectativa de apresentar a nova legislação durante a conferência multissetorial, a NetMundial, que será realizada em 23 e 24 de abril, em São Paulo, para debater a partilha da gestão global da rede, hoje, muito concentrada em mãos norte-americanas. Na visão do governo, o projeto representa um exemplo em nível mundial. O fato de ainda ter de ser votado pelo Senado não diminui o alívio. Mesmo que não ande a tempo na Casa vizinha, a aprovação de ontem tem força para embelezar a vitrine.

A página virada não diz respeito apenas aos interessados no Marco Civil da Internet, que sob regime de urgência trancava a pauta de votações da Câmara. Agora a fila vai andar.

Sisutec divulga aprovados

Foi divulgada a lista de aprovados para o Sisutec (Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnologia), que pode ser consultada no site http://sisutec.mec.gov.br/. Os selecionados têm até o dia 28(sexta-feira) para se matricular.

O sistema ofereceu 293.738 vagas para ensino técnico. Os cursos são gratuitos e acontecerão de 14 de abril a 12 de maio.

São Paulo terá conselhos municipais para as mulheres em 2015

São Paulo – Apesar de não haver um monitoramento preciso sobre os casos de violência doméstica na capital paulista, existem pelo menos 54 mil processos tramitando com base na Lei Maria da Penha, que pune violência doméstica e sexual contra mulheres, como informou a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Denise Motta Dau, à RBA, em entrevista.

Segundo Motta Dau, os distritos da cidade de maior incidência de atos violentos contra as  mulheres são Sapopemba, na zona leste, Cidade Ademar e Campo Limpo, na zona sul e Brasilândia, na zona norte. “Pretendemos refinar o monitoramento em parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública”, informou a secretária, que há um ano assumiu uma pasta inédita no município. “A gente se ressente de não ter mais apoio do estado.”

Uma das ações para o prioritário combater à violência doméstica será o lançamento, nesta segunda-feira (24), da campanha “Quem Ama Abraça”, que repassará kits aos professores das escolas municipais para orientar debates sobre combate à violência contra a mulher. Além disso, ocorrerá a entrega da primeira unidade móvel para atender as mulheres vítimas de violência, que circulará por distritos da zona sul e leste.

Na entrevista, a secretária afirmou que a Casa da Mulher Brasileira, um centro de atendimento e acolhimento de vítimas de violência doméstica, será entregue ainda este ano, no Cambuci, região central da capital. Na área da Saúde, o município vai capacitar mil profissionais para atender mulheres, de forma que cada região conte com pelo menos 200 deles. A partir de 2015 será instaurado na cidade o Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres.

Confira a entrevista.

Essa secretaria foi criada no ano passado, no começo da gestão de Fernando Haddad. Como foi esse primeiro ano de atuação?

O principal desafio foi estruturar a secretaria, do ponto de vista de recursos humanos e orçamento, e ao mesmo tempo construir as diretrizes políticas e os projetos. Tínhamos de trabalhar para colocar a equipe em boas condições e para estruturar um plano de metas para a secretaria e para o governo. A organização foi pensada sobre quatro diretrizes: enfrentamento à violência contra a mulher; geração de trabalho e renda; participação social; e transversalidade, para que o tema das mulheres passe a ser incorporado nas outras secretarias.

O que tem sido feito para alcançar a diretriz de combater a violência contra a mulher?

Estamos tendo uma ação forte junto com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. São Paulo, e mais 26 capitais, terão uma Casa da Mulher Brasileira, que faz parte do programa federal Mulher Viver Sem Violência. Aqui ela vai ficar no bairro do Cambuci e será inédita, porque reunirá em um só lugar delegacia da mulher, serviços de atendimento psicológico e social, cursos de capacitação e encaminhamento para emprego.

Isso porque a lei Maria da Penha é muito boa, mas se não houver uma política de estado que garanta o acesso da mulher a esses serviços ela não tem eficácia. Anexa à Casa da Mulher Brasileira haverá uma casa de passagem, que vai hospedar mulheres e filhos, de 0 a 15 anos, por até 20 dias, renováveis por mais 15 dias. Será uma gestão bipartite, do município e do estado.

A prefeitura tinha a perspectiva que ela fosse inaugurada em março, certo?

Tínhamos o desejo, mas o edital para contratar a construtora está saindo este mês pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Como são módulos pré-moldados, a construção é rápida, leva de dois a três meses. A ideia é inaugurar ainda em 2014.

Já existe uma estrutura no município para atender as mulheres vítimas de violência. Inclusive há uma casa de atendimento, a Casa Eliane de Grammont. Qual a diferença para a Casa da Mulher Brasileira?

Ao todo temos dez equipamentos: cinco Centros de Cidadania da Mulher, três Centros de Referência da Mulher, uma Casa Abrigo e uma casa de apoio aos direitos sexuais e reprodutivos, a Casa SER, na zona leste. Eles não são exatamente especializados no enfrentamento a violência.

A Casa Eliane de Grammont é um centro de referência que tem atendimento psicológico, social e assessoria jurídica. A Casa da Mulher Brasileira vai ter delegacia, Tribunal de Justiça, cursos de capacitação, encaminhamento para emprego, atendimento em saúde e cadastramento das mulheres no Cadastro Único do governo federal. Ela coloca no mesmo local vários serviços.

Além disso, a Casa da Mulher Brasileira vai hospedar as vítimas de violência. E aí temos uma novidade: em anexo ao terreno da casa Eliane de Grammont iremos construir uma casa de passagem para hospedar mulheres e termos um serviço um pouco mais completo.

Outra novidade é que o estado de São Paulo vai receber três unidades móveis para atender as mulheres vítimas de violência em regiões mais distantes. A primeira entrega será na segunda-feira (24). São ônibus com duas salas de atendimento individualizadas, acesso à internet, impressora, notebooks, banheiro e cadeiras que podem ser colocadas embaixo de um toldo para fazer grupos de trabalho e conversa. Os ônibus transportarão dois motoristas, uma psicóloga, uma assistente social, uma delegada, e um profissional da saúde. Na capital vamos usar na região de Parelheiros e Marsilac, na zona sul, e no extremo leste.

É preciso ter essa rede muito estruturada. Embora seja óbvio que não é natural um homem agredir uma mulher, a cultura na qual elas foram criada as induz a tolerar. É só ligar a TV que vemos que a mulher é estimulada a aceitar. Porque você acha que tantas mulheres retiram a queixa? Não é porque ela acha que é natural apanhar, é porque dentro do contexto de opções que ela tem ela acaba ficando ali.

Muita gente pensa que se a mulher tem um serviço de qualidade ela rompe com a violência, mas não é bem assim: ela precisa ter acompanhamento para se manter estruturada e forte até o final do processo.

Nesse sentido, de uma abordagem mais ampla, estão previstas campanhas de conscientização nas escolas?

Segunda-feira (21), junto com o recebimento do ônibus, vamos lançar uma campanha chamada “Quem Ama Abraça”, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, com o Instituto Avon e com o Instituto Rede. A destinação são as escolas, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação. Todos os educadores terão um kit com material orientador para fomentar diálogos sobre o combate à violência conta a mulher.

A secretaria fará pesquisas para monitorar os casos de violência contra a mulher?

É difícil ter um monitoramento mais detalhado e aperfeiçoado. Tem muita subnotificação, muitas mulheres que não registram queixa e que retiram queixa. Na capital existem cerca de 54 mil processos tramitando com base na Lei Maria da Penha de denúncia de violência doméstica e sexual.

Mas pretendemos refinar o monitoramento em parceria com a Secretaria de Segurança. A gente já sabe quais são as regiões mais violentas: na zona leste é na região de Sapopemba, na zona sul em Cidade Ademar e Campo Limpo e na zona norte em Brasilândia.

Fizemos uma parceria com a Secretaria de Serviços para pensar a iluminação da cidade baseada nos pontos onde ocorre mais violência contra a mulher. Mas para você saber a rua onde essa violência aconteceu você precisa olhar o Boletim de Ocorrência e a Secretaria Estadual de Segurança pública só passa uma estatística geral.

A Secretaria Municipal tem bastante relação com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal. Como é a relação com o governo do estado?

Com o governo do estado o principal ponto de articulação é a Casa da Mulher Brasileira e uma campanha, que também veio do governo federal, chamada Compromisso e Atitude, de implementação da Lei Maria da Penha no estado. A gente se ressente de não ter uma política maior de apoio do estado aos municípios. Não há estímulo à criação de secretarias municipais de políticas para as mulheres nem à criação de fóruns regionais das gestoras de políticas para as mulheres, nem espaços para discutir sobre as delegacias da mulher.

Nesta semana foi anunciada a criação de seis centros de parto. Qual a diferença destes centros para as casas de parto e por que optaram por esse modelo?

Há um diagnóstico dos profissionais de saúde da importância de ter acesso rápido a uma tecnologia maior caso um parto normal se complique. Por isso se optou por instalar centros de parto natural dentro dos hospitais. Serão construídos seis em hospitais municipais e dois em estaduais, que juntos terão capacidade de realizar 80 partos por mês. O objetivo é reduzir o número de cesarianas desnecessárias. Denominar um espaço como um centro de parto normal já ajuda a desconstruir a cultura da cesariana, que é imposta para as mulheres.

Qual a estrutura atual do município para o Aborto Legal? Há alguma iniciativa para desburocratizar o acesso?

Quando a gestão assumiu, o serviço de aborto legal no Hospital Municipal do Jabaquara estava desativado porque não tinha médico. A Secretaria Municipal de Saúde conseguiu uma médica que vai começar a atender a partir de abril. Além disso, será implementado um serviço novo no Tide Setúbal (hospital municipal em São Miguel Paulista, zona leste).

Foi aprovado no ano passado um decreto da presidenta Dilma Rousseff que orienta os procedimentos dos profissionais de saúde, segurança ou justiça para agilizar os registros de ocorrências. Esperamos que ajude a mulher a acessar esse serviço com mais rapidez, tanto no caso de estupro, que é a maioria, quanto de risco de vida da mãe.

Houve uma prioridade da Secretaria Municipal de Saúde em zerar a fila de espera para exames ginecológicos. O que mais está previsto para a saúde da mulher?

Foram realizados 120 mil exames. Foi bem satisfatório e mostrou que a demanda estava mesmo reprimida. O desafio agora é o acompanhamento, do momento que você consegue detectar o problema até começar o tratamento.

Fizemos uma parceria com Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres para capacitar profissionais de saúde na área de direitos sexuais e reprodutivos. Muitas vezes o profissional da saúde não está preparado para lidar com uma mulher que tem autonomia e toma suas decisões sobre seu corpo, seja dialogando sobre qual o método contraceptivo que ela quer, seja uma mulher jovem que quer fazer vasectomia ou uma mulher mais velha que quer ter um filho.

Vamos capacitar 1.000 profissionais de saúde, sendo 200 de cada região. Além disso, vamos deixar uma unidade básica de saúde de referência para a mulher em cada região.

Há alguma articulação com a secretaria de Educação para ampliar o atendimento em creches, uma demanda histórica dos movimentos feministas?

Participamos do grupo de trabalho que fez o levantamento de terrenos para as novas creches. Ao todo, 62 terrenos já estão em licitação e sabemos que alguns terão que passar por desapropriação. As tarefas domésticas ainda não são compartilhadas paritariamente e muitas mulheres não contam com um parceiro para dividir essas atividades. Então as creches são cruciais para que elas tenham acesso ao mercado de trabalho.

As mulheres têm muitas especificidades dentro das políticas públicas. Na habitação conseguimos retomar o aluguel social para as mulheres vítimas de violência doméstica, com prioridade; com o setor de trabalho temos uma parceria para implantar postos de atendimento especializado para as empregadoras e trabalhadoras domésticas, sobre os novos direitos; na cultura estamos fazendo um trabalho de lançar editais específicos para mulheres artistas e implantar uma biblioteca com temática feminista, na zona leste.

Além disso, montamos o comitê intersetorial de políticas para as mulheres, do qual participam 19 secretarias, para motivá-las a incorporar políticas para as mulheres em seus programas.

Está prevista a implantação de espaços específicos de participação política para a mulher?

Vamos implantar, em 2015, um Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres. Estamos começando pela construção de fóruns regionais, por meio de um edital da Secretaria Nacional de Politicas paras as Mulheres, do governo federal. A ideia é acumular mais experiência para criar o Conselho Municipal de Políticas paras as Mulheres.

Achamos que depois de oito anos em que a cidade foi submetida a uma baixíssima participação social, era precoce partir direto para o conselho, então buscamos a estratégia dos fóruns regionais.

Serão quantos fóruns?

Pretendemos fazer 16 plenárias regionais e eleger delegadas para termos cinco fóruns, um em cada região da cidade.

Qual vai ser a responsabilidade do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres?

Além de debater e avaliar as políticas públicas para as mulheres, estamos trabalhando na regulamentação de um decreto aprovado na Câmara Municipal que prevê participação paritária entre homens e mulheres em todos os conselhos. A ideia é ter um grupo de trabalho com cinco pessoas, que monitore essa situação.

Negociações começam esta semana

Os trabalhadores do setor farmacêutico se reúnem esta semana com os patrões para duas rodadas de negociações. A primeira reunião está marcada para quarta-feira, dia 26 e a segunda, para sexta-feira, dia 28. No sábado, dia 29, às 9 horas, os trabalhadores fazem uma assembleia na subsede de Santo Amaro ( Rua Ada Negri, 127) para avaliar a proposta e decidir se votam pela assinatura do acordo ou pela continuidade das mobilizações. Participe!   

Mais de 260 mil empregos criados em fevereiro

Segundo dados fornecidos pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, em fevereiro foram criadas 260 mil vagas. Um destaque foi a indústria de transformação, que gerou 51.951 empregos no período.

No período de um ano, completado em fevereiro de 2014, o Caged contabilizou a criação de 1.157.709 empregos. Atualmente, 41 milhões de brasileiros têm a carteira assinada.