Festa do Dia das Crianças no Clube

Como tradicionalmente acontece, em 15 de outubro (domingo), haverá uma festa em comemoração ao Dia das Crianças no Clube de Campo de Arujá.  Neste dia o clube terá atrações especiais para a diversão da garotada.

O transporte para o clube é por conta de cada trabalhador.     

Sorteio de vagas para os feriados de novembro

O sorteio de vagas para os feriados de novembro – Finados  (2 de novembro) e Consciência Negra (20 de novembro) –  para as colônias de Caraguatatuba e Solemar e para o Clube de Campo de Arujá, será realizado no dia 1º de outubro e 22 de outubro, respectivamente, às 10 h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348,  Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato, ou por telefone.

A distribuição das senhas para o feriado de Finados acontece de 25 de setembro até o dia 29 de setembro. E a distribuição das senhas para o feriado da Consciência Negra, acontece de 3 de outubro até 20 de outubro.

No dia dos sorteios – dia 1º de outubro e 22 de outubro – , o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carterinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado. O Sindicato está aceitando cartão de débito para pagamento das reservas.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. 

Reforma Trabalhista não poderá sobrepor direitos Constitucionais

Na última segunda-feira (11), os convidados da audiência pública realizada pela Subcomissão do Trabalho, vinculada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, foram unânimes em criticar a Reforma Trabalhista.

De acordo com os convidados, o conjunto de alterações propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer não pode sobrepor os direitos assegurados na Constituição. Entre os itens inconstitucionais, destacados pela mesa de debatedores, está o negociado sobre o legislado, que privilegia os acordos entre empregadores e empregados em relação à legislação.

Participaram do encontro, mediado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Delaíde Arantes; o advogado trabalhista Luis Carlos Moro; o procurador Helder Amorim; Maximiliano Nagl Garcez, representante da Associação latino americana de advogado trabalhistas; e a professora da Universidade de Brasília (UnB), Gabriela Delgado.

De acordo com a ministra Delaíde, a Reforma Trabalhista, que começa a vigorar no próxima dia 11 de novembro, precisa respeitar a Constituição. “Fizemos um juramento de julgar e vamos aplicar a lei ordinária que aprovou a reforma trabalhista, mas não vamos aplicá-la isoladamente. É uma lei trabalhista que se insere à luz da proteção constitucional e à luz da legislação internacional”, afirmou a magistrada.

Maximiliano Nagl Garcez foi ainda mais duro nas criticas. “A Reforma Trabalhista não é só um ataque aos direitos trabalhistas, mas é praticamente a revogação da dignidade da pessoa humana. Isso tem sido o mote de coisas estarrecedoras que acontecem no Brasil por causa desse governo golpista.”

Na reunião, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou a coleta de assinaturas em apoio a um projeto de lei de iniciativa popular para revogar a reforma trabalhista. Em entrevista à Rede Brasil Atual, a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Graça Costa, falou sobre a iniciativa.

 “O projeto ele é, principalmente, para mobilizar. Não só como uma proposta legislativa, mas principalmente para dizer aos trabalhadores e trabalhadoras, em todos os cantinhos desse país, dos males dessa reforma e que nós precisamos do apoio, nós precisamos ter uma mobilização realmente de massa para se contrapor a tudo isso que tem contra nós”, encerrou a dirigente.

*Com informações da RBA e da Agência Senado

Reforma deve aprofundar fosso salarial de não sindicalizado

As novas regras trabalhistas devem aprofundar a diferença salarial entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados, na visão do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) André Gambier Campos. Segundo estudo coordenado por ele, sindicalizados ganham 33,5%, na média, mais que os não sindicalizados.

De acordo com o estudo recém-publicado, em setembro de 2015, enquanto os trabalhadores não sindicalizados ganhavam, em média, R$ 1,675,68, os associados a sindicatos ganhavam R$ 2,237,86. O pesquisador usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contraste também pode ser observado nas remunerações indiretas dos trabalhadores. Por exemplo, revela o levantamento, 36% dos sindicalizados recebem auxílio-saúde, contra 20,3% dos não sindicalizados. Os números mostram ainda que 63,9% dos trabalhadores sindicalizados têm acesso ao auxílio-alimentação, ante 49,3% dos não sindicalizados. No caso do auxílio-transporte, os índices são de 54,4% e 49,1%, respectivamente.

Campos disse que, à primeira vista, essas diferenças entre as remunerações não são esperadas, uma vez que, historicamente no Brasil, todos os trabalhadores devem contribuir para a sua organização sindical, pagando taxas obrigatórias, e todos são contemplados pelos acordos coletivos. Com a reforma trabalhista, que entra em vigor em novembro, o imposto sindical, que equivale ao valor de um dia de trabalho, passa a ser facultativo. “Com a reforma trabalhista, essa desigualdade interna no mercado tende a se aprofundar”, disse o pesquisador, que observou que, em países com liberdade sindical, essa diferença é comum.

No Brasil, explicou o pesquisador, ainda não são claros os motivos que levam a uma diferença nas remunerações a partir da filiação aos sindicatos. A hipótese com a qual os pesquisadores do Ipea trabalham é de que, em países como o Brasil, quem se sindicaliza são os trabalhadores mais qualificados e engajados socialmente. Por um caminho ou por outro, o roteiro traçado por esses profissionais tem reflexo sobre suas remunerações. “A hipótese clássica é que quem se sindicaliza em países como o Brasil não são os trabalhadores na base da pirâmide. Geralmente, são os trabalhadores mais qualificados, mais engajados a causas sociais ou trabalhistas. Por uma série de fatores, a trajetória dessas pessoas no mercado de trabalho afeta os seus salários”, disse.

CUT convoca semana de mobilizações

Em seu recente congresso extraordinário, a CUT considerou a defesa do ex-presidente Lula como parte importante das ações da central para revogar a reforma trabalhista e outras medidas consideradas contrárias aos interesses nacionais e dos trabalhadores adotas pelo governo Temer. 

A central, reunida com a Frente Brasil Popular, da qual faz parte, realizará, amanhã (13),a partir das 15h, na Praça Generoso Marques, no centro de Curitiba, a “Jornada de Lutas pela Democracia”, em apoio ao ex-presidente, que deve prestar novo depoimento ao juiz Sergio Moro.

Ainda nesta semana, na quinta-feira (14), a central reunida com outras entidades sindicais, promove o Dia Nacional de Lutas para Anulação da Reforma Trabalhista. A CUT pretende reunir assinaturas para a criação de uma Lei de Iniciativa Popular que anule a reforma Trabalhista, que entra em vigor no País no dia 11 de novembro. “Essa proposta aprovada por esse governo e esse Congresso corrupto acaba com sua carteira assinada”, afirma Vagner Freitas, presidente da Central. 

Sindicalize-se, unidos somos mais fortes

O Sindicato faz uma campanha permanente de sindicalização, com premiação para os sócios que apresentarem outros sócios, mas essa campanha já está um pouco antiga e será reestruturada.

Quem tiver pontos acumulados tem até o dia 30 de novembro para resgatar sues prêmios. Posteriormente, lançaremos uma campanha com outros incentivos.

Ainda dá tempo. Associe os amigos e ganhe prêmios. A ficha está disponível aqui no site, na opção Sindicalize-se.  

Faça novos sócios e ganhe prêmios

7 sócios – camisa de time ou fim de semana na colônia

10 sócios – bicicleta ou aparelho de DVD

20 sócios – câmara digital

50 sócios – TV de 32 polegadas 

*O trabalhador que já tiver pontos acumulados terá até o dia 30 de novembro para completar as fichas faltantes e resgatar os prêmios. Após essa data haverá outra promoção e os pontos anteriores não serão cumulativos. 

Assembleia de aprovação de pauta do setor químico

Com data-base em 1º de novembro, os trabalhadores da categoria química se reúnem em assembleia na sexta-feira, dia 22, para aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017.

Nos últimos dias foram realizadas diversas reuniões internas e um seminário na Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que coordena a campanha, com o objetivo de discutir o momento econômico e político e apontar as necessidades da categoria para esta campanha.

Na opinião do coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, o momento é bastante conturbado e a união dos trabalhadores é fundamental.  “O governo aprovou uma legislação trabalhista que retira importantes direitos e é devastadora para o trabalhador. Nós químicos, temos uma das melhores Convenções Coletivas do País e nesta negociação vamos endurecer para manter as cláusulas sociais. Garantir a Convenção é nosso grande trunfo para frear essa reforma absurda promovida pelo golpista Temer”, explica.

Prevendo dificuldades nas negociações do segundo semestre, a CUT também  já orientou as categorias para que unifiquem suas campanhas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Na categoria química, sete sindicatos negociam conjuntamente – São Paulo; ABC; Osasco, Campinas, São José dos Campos, Jundiaí e Vinhedo – e juntos somam 180 mil trabalhadores, sob coordenação da Fetquim

Químicos, petroleiros, metalúrgicos e bancários são algumas das principais categorias com data-base no segundo semestre. No total, são mais de 900 mil trabalhadores.

Panorama

A estimativa para a inflação do período (de novembro de 2016 até novembro de 2017) é de aproximadamente 2,60%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O Sindicato deve discutir com a categoria uma pauta que contemple a reposição integral da inflação e mais um percentual de ganho real que ainda não está definido.  “A assembleia é para isso. Para que todos tenham a oportunidade de opinar e definir qual a proposta que apresentaremos à bancada patronal”, explica João Carlos de Rosis, secretário de imprensa do Sindicato. 

Outras duas importantes categorias em campanha no segundo semestre são os bancários e os metalúrgicos, ambos com data-base em 1º de setembro.  

Os bancários renovaram a convenção por dois anos em 2016 e garantiram naquela ocasião 1% de aumento real sobre a inflação apurada no período. A antecipação do acordo foi uma estratégia patronal para evitar a mobilização este ano. Porém, os bancários estão fazendo uma Campanha Nacional em defesa dos bancos públicos, do emprego, pela garantia dos direitos e contra a terceirização. 

Os metalúrgicos também estão focados na renovação da Convenção Coletiva, como instrumento de defesa dos direitos dos trabalhadores e reivindicam a inflação mais aumento real.  

 

 

Orçamento aprovado e acordo renovado

Os trabalhadores presentes na assembleia realizada em 1º de setembro, no Sindicato, aprovaram por unanimidade a previsão orçamentária da entidade para o ano 2017.

Na mesma assembleia, também foi aprovada a renovação das convenções coletivas das Prensas Injetoras de Plástico e das Máquinas Sopradoras de Plástico. 

Nosso Sindicato foi o primeiro a conquistar essas convenções, em 1995. Antes delas, eram muitos os casos de mutilações. “Algumas exigências como a inclusão de um dispositivo de segurança nas máquinas, o curso de capacitação para operadores e a eleição de Cipa, dentre outras, colaboraram para diminuir o número de acidentes nas fábricas”, explica Lourival Batista, diretor do Sindicato.  

Zara é a campeã da Copa Sindquim

A Zaraplast 1 foi a campeã da X Copa Sindquim de Futebol Society. O time venceu a Cromaster por 5X3, que garantiu o segundo lugar. Em terceiro lugar se classificou a Mazda, que venceu nos pênaltis a Abaret.

O troféu de melhor artilheiro ficou com Denis José Santana, da Abaret, e o de melhor goleiro ficou com Anderson da Silva, da Zaraplast 1. 

Os jogos finais ocorreram no dia 2 de setembro, depois de seis finais de semanas de jogos e confraternização de mais de 600 jogadores e de 

CUT lança calendário de mobilizações contra reformas e privatizações

Na quarta-feira (30), terceiro dia de Congresso Extraordinário, a CUT definiu um calendário de lutas contra as reformas Trabalhista e Previdenciária e contra a entrega das empresas públicas.

A próxima ação será o lançamento, no dia 7 de setembro, de uma campanha que terá a missão de colher mais de 1,3 milhão de assinaturas para enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular que revogue a nefasta reforma trabalhista de Temer.

A partir da data – que marca também o Grito dos Excluídos – a CUT irá disponibilizar kits para coletas de assinaturas, com a organização de comitês e ações de mobilização pelos sindicatos de base, em parceria com os parceiros da central nos movimento sociais. As outras centrais sindicais também serão chamadas a engrossar a campanha.

No dia de 14 de setembro, a CUT também ajuda a organizar um dia nacional de lutas, ao lado do movimento Brasil Metalúrgico em defesa dos empregos na indústria e das estatais. A manifestação já recebeu a adesão da Federação Nacional dos Urbanitários, que destacam,em sua ação contra as privatizações, a defesa da Eletrobrás como patrimônio nacional.

No dia 3 de outubro, aniversário da Petrobrás, será a vez de o Rio de Janeiro promover uma grande manifestação contra a entrega da empresa e de outros patrimônios públicos. Outras manifestações nos estados nessa data poderão ampliar sua visibilidade.

Para se contrapor à entrada em vigor da Reforma Trabalhista em 11 de novembro, os movimentos sindical e sociais preparam uma caravana a Brasília na primeira quinzena do mês.

Além desses pontos, a Central vai manter o enfrentamento ao golpe, apoiando ações em defesa de democracia e do direito de Lula disputar as eleições.

“Temos um tempo bastante curto para definir qual Brasil desejamos. Ao combate às reformas incorporamos o repúdio ao pacote de privatizações proposto pelo golpista Michel Temer, que quer entregar de bandeja o patrimônio brasileiro a quem financiou o golpe. Além disso, estaremos nas ruas para dizer que eleição sem Lula é fraude e representa o segundo tempo do golpe”, apontou o diretor executivo da CUT Júlio Turra.  

Estratégia 

Pela manhã, os delegados e delegadas da CUT discutiram a estratégia de lutas em torno do mote “se a Reforma for colocada para votar o Brasil vai parar”. Para a secretária de Formação da CUT, Rosane Bertotti, a Central precisa fortalecer a discussão sobre o papel do Estado como indutor do desenvolvimento.

“É importante debater  o papel do estado, do serviço e políticas públicas, como educação, seguridade social, agricultura familiar, a Reforma Agrária, entre outras”, disse.

Outras discussões importantes foram às resoluções que constroem a organização da luta da CUT, como a questão de fortalecimento da juventude ampliando a organização da classe trabalhadora com a presença de mais jovens dentro da CUT.

Combate ao racismo

Ao final deste terceiro dia de Congresso, a Secretaria de Combate ao Racismo da CUT relançou a campanha contra discriminação no mundo do trabalho. Durante a apresentação que contou com uma mística cultural, a secretária Maria Júlia Nogueira alertou para a discriminação racial nesses espaços e na desigualdade salarial entre brancos e negros.

“A chamada liberdade da abolição não assegurou ao povo negro condições de inclusão na sociedade brasileira de forma digna, muito pelo contrário, foi relegado às periferias das cidades, das relações formais de trabalho, ou seja, jogado à margem da sociedade que estava sendo construída”, destaca.

O ato também pediu a liberdade de Rafael Braga, condenado a 11 anos e três meses de prisão. Ele teria sido flagrado durante uma manifestação com 0,6g de maconha, 9,3g de cocaína e um rojão, itens sobre os quais nega a posse.