Plebiscito pela reforma política é fundamental para conscientizar população, afirma jurista

Começou ontem (01) a votação do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Na visão do jurista Dalmo Dallari, a consulta popular é um importante instrumento para conscientizar a população sobre temas como o financiamento de partidos e a falta de representatividade da sociedade no Poder Legislativo. “É preciso fazer o aperfeiçoamento, por exemplo, do próprio Congresso Nacional. É reconhecido que ele tem pouca representatividade e que o sistema eleitoral favorece a interferência do fator econômico e de outros fatores que deformam a representação. Muitos dos que estão lá por mandato não são representantes do povo”, analisou Dallari. Além disso, o jurista também reforçou a necessidade da participação popular na votação “para que a decisão final possa ser efetivamente baseada na vontade do povo”.

A proposta do plebiscito surgiu em 2013, após às manifestações em junho, e partiu da presidenta Dilma Rousseff, mas não avançou no Congresso Nacional. A iniciativa conta com a mobilização de 400 organizações da sociedade civil e se encerra no domingo (7). Para participar, é possível, além de votar nas urnas espalhadas pelo Brasil (inclusive na Sede e subsedes do Sindicato), acessar o link http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/vote-no-plebiscito#voto

Plebiscito da Reforma Política no Sindicato

Urnas para a votação do Plebiscito pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político estarão disponíveis na Sede do Sindicato e em todas as subsedes. A coleta de votos acontecerá entre os dias 1 e 7 de setembro, no horário comercial.  A votação também acontecerá pela internet, no seguinte link: http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/vote-no-plebiscito#voto

A votação consiste em responder “sim” ou “não” à seguinte pergunta: Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?” Não será permitido o voto sem a devida identificação, assim como a participação em duplicidade.

Entenda o Plebiscito

Hoje,  no Congresso, as mulheres ocupam 9% das vagas, embora correspondam a mais da metade da população; 70% são fazendeiros e empresários, mesmo com  a maior parte da nação formada por trabalhadores e camponeses; apenas 8% são negros, ainda que 51% dos brasileiros se autodeclarem afrodescendentes; e, por fim, 3% das cadeiras são ocupadas por jovens, grupo que compõe 40% do eleitorado.

 

Para mudar essa realidade, porém, mais do que substituir os políticos eleitos, é necessário alterar os mecanismos que regem a política. Participe do Plebiscito e ajude a mudar essa realidade! Para mais informações, acesse http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/

Crise na Ucrânia: presidente russo pede bom senso aos europeus

Países da Europa ameaçaram Moscou com novas sanções a partir desta semana, pela participação na crise da Ucrânia. “Espero que o bom senso prevaleça (…) e que nem nós, nem os nossos parceiros, causemos danos com essas provocações recíprocas”, disse o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, segundo as agências de notícias russas, durante visita à Sibéria.

As declarações foram feitas um dia depois de os líderes da União Europeia terem dado uma semana à Rússia para recuar na intervenção nos conflitos no Leste da Ucrânia. Caso contrário, a União Europeia aplicará novo pacote de sanções.

Líderes europeus manifestaram o receio de que o confronto se estenda a todo o continente, depois de a Rússia ter enviado tropas para apoiar nova ofensiva dos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia.

Entenda o caso

Desde a independência da Ucrânia, em 1991, o país se dividiu entre os que queriam se aproximar dos países da União Europeia e os que eram simpáticos e próximos à Rússia, mantendo a nostalgia dos tempos que o país era parte da União Soviética e falando a língua russa.

Em novembro de 2013, após a quebra de um acordo que aproximaria o país da União Europeia, uma onda de protestos tomou as ruas da Ucrânia, e a oposição pró-União  exigia a saída do então presidente ucraniano, Victor Yanukovych. No fim de janeiro foram feitas as primeiras vítimas dos protestos, num confronto entre policiais e manifestantes. Em fevereiro, novos confrontos entre manifestantes e policiais deixou mais de 100 mortos, que provocou a queda do presidente ucraniano.

Marcadas novas eleições para maio, assumiu interinamente o presidente do Parlamento Oleksander Trchynov, prometendo diálogo com a Rússia, mas priorizando uma aproximação com a União Europeia. Diante desse cenário, os russos (que apoiavam o presidente deposto) e os pró-russos defenderam a tese de que a Ucrânia havia sofrido um golpe de estado. 

A Rússia apoiou um referendo interno realizado pela Crimeia em 16 de março, aprovado por 96% da população para anexação da península à Rússia. Com o aumento dos conflitos, o Parlamento russo aprovou o envio de tropas à Crimeia para tentar “normalizar a situação”. A Ucrânia considerou a decisão russa como uma declaração de guerra. 

Os países do Ocidente acusaram a Ucrânia e o ex-presidente de ser responsável pelos massacres, e pediram que houvesse um entendimento sobre o conflito. O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, pediu ao Presidente Putin que retirasse suas tropas do solo ucraniano, alegando que a ocupação quebrava acordos internacionais.

A União Europeia impôs sanções à Rússia. O G7 (grupo composto pelos sete países mais ricos do mundo) condenou as ações de Putin e cancelou uma reunião com o país. A OTAN advertiu a Rússia contra “graves consequências” de uma intervenção à Ucrânia, no entanto, a Rússia não recuou.

Mantega nega recessão técnica

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, refutou alegações de que o país tenha entrado em uma recessão técnica, em pronunciamento na última sexta-feira (29). Para o ministro, o resultado negativo de crescimento por dois trimestres consecutivos “é meramente efeito estatístico”, pois, caso o IBGE confirme um resultado positivo no terceiro trimestre, os dados anteriores poderão ser influenciados.

“Não se deve falar em recessão porque recessão é uma parada prolongada, como ocorreu nos países europeus com vários meses conseguidos de PIB negativo. Aqui estamos falando de um trimestre, no máximo dois, e a economia está em movimento. Recessão é quando você tem desemprego aumentando, a renda da população caindo. Aqui temos o contrário”, assegurou Mantega, ressaltando que, além disso, devido aos ganhos reais de salário no Brasil, em conjunto com a manutenção do emprego e da massa salarial, o mercado interno poderá fazer a economia deslanchar.

Cresce o consumo das famílias

O consumo das famílias brasileiras cresceu 1,2%, de acordo com os dados do IBGE divulgados na última semana. Esse é o 43º avanço consecutivo.  Nos três últimos trimestres, o consumo havia subido 2,2%, 2,5% e 2,4% na comparação com os mesmos períodos de anos anteriores.

Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o indicador subiu 0,3%, resultado melhor que os -0,2% registrados no início deste ano na comparação com o fim do ano anterior. Os dois últimos trimestres de 2013, no entanto, foram períodos em que o crescimento chegou a 0,8% nessa base de comparação.

Segundo os dados divulgados hoje, as famílias representam a maior parcela do PIB, com R$ 799,4 bilhões. No conjunto dos bens e serviços produzidos em todo o ano de 2013, o consumo das famílias somou R$ 3,033 trilhões.

Coletiva de Imprensa impulsiona Plebiscito da Reforma Política

 Às vésperas da Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática, representantes de entidades como a CUT, OAB, CNBB, MST, UNE, entre outras, se reuniram na última quinta-feira (28) na sede da OAB em Brasília, para entrevista coletiva sobre as ações previstas na luta por mudanças estruturais no sistema político brasileiro e pela construção um Estado democrático e justo.

A Semana Nacional, de 1º a 7 de setembro, colocará em evidência debates sobre financiamento de campanhas eleitorais, alteração do sistema eleitoral, participação social, fortalecimento dos mecanismos de democracia direta, maior representatividade de trabalhadores, mulheres, negros, indígenas e dos demais grupos sub-representados nos espaços de poder.

Durante o período de 1º a 7 de setembro, brasileiros dos 26 estados e Distrito Federal são chamados a participar de duas ações destinadas à consolidação da democracia brasileira. A primeira é o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, com a pergunta: Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político? O objetivo é recolher votos da população para a instalação de uma assembléia nacional constituinte para mudar o sistema político.

Uma outra ação é a coleta de assinaturas ao Projeto de Lei da Iniciativa Popular  pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. A proposta das 102 entidades da sociedade civil, entre as quais está a CUT, que compõem a Coalização pela Reforma Política introduz uma série de mudanças na legislação para democratizar o sistema político e eleitoral, eliminando a influência do poder econômico sobre as candidaturas.

A meta é promover a participação popular de toda a sociedade brasileira no plebiscito e nos debates pela reforma política no Brasil e recolher 10 milhões de assinaturas a favor do projeto de lei.

Veja onde e como votar

Já são mais de 1.500 comitês organizados em centenas de cidades de todo o país, com urnas e cédulas de votação, para viabilizar o Plebiscito Popular. Militantes de mais de 700 organizações sociais estarão nas ruas para recolher votos e coletar assinaturas em favor de mudanças no sistema político.

Os locais de votação serão disponibilizados nos principais pontos das capitais brasileiras. Também é possível participar pela internet no endereço www.plebiscitoconstituinte.org.br ou pelo www.reformapoliticademocratica.org.br/conheca-o-projeto/

Parceria e protagonismo

Pedro Armengol, secretário adjunto nacional de Relação do Trabalho da CUT destaca a importância da coalizão dos movimentos que se unificam em torno da reforma do sistema político do país e defende um plebiscito por uma Constituinte Exclusiva por meio da pressão popular. “Nosso sistema político tem uma herança na ditadura militar que inibe a participação com efetiva representatividade da sociedade. A reforma do sistema político nesse momento significa uma condicionante importante para, em passos sucessivos, promovermos a reforma agrária, tributária, de comunicação e outras reformas estruturais”, alerta Armengol.

Claudio Pereira de Souza Neto, secretário-geral da OAB Nacional, destacou a importância de valorização de uma Constituição verdadeiramente republicana e democrática e criticou o sistema de financiamento das campanhas eleitorais. “Aproximadamente 93% dos candidatos são eleitos com votos transferidos por participação partidária. Precisamos defender um sistema que proporcione mais transparência, que a vontade do eleitor prevaleça como voto soberano”, adverte.

Integrante da coordenação nacional do MST, José Valdir Misnerovicz aponta o plebiscito como um passo fundamental para as mudanças na sociedade e alerta para a profunda crise estrutural em escala mundial que está em andamento.  “A partir deste entendimento precisamos urgentemente nos mobilizar para discutir o diagnóstico e identificar as causas e as saídas dos problemas”, afirma.

O representante da CNBB, Dom Joaquim Mol, arcebispo de Belo Horizonte, afirma que as grandes mudanças só ocorrem pela organização do povo brasileiro e ressalta que para mexer no sistema político do país é necessário dar destaque ao interesse comum acima dos interesses particulares e corporativistas. “A CNBB vive a comunhão com todas as pessoas e com este movimento que deseja a melhora do país. Estamos aqui para reafirmar esse compromisso”, destaca.

Participe você também

Entidades criticam Alckmin por sonegar informações sobre o desabastecimento

O governo de Alckmin está deixando de transmitir à sociedade informações sobre a crise de abastecimento que atinge a região metropolitana da Capital paulista. É o que denunciam entidades como a Nossa São Paulo, o Movimento Água Para São Paulo e o IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor). 

Essas entidades informam ter pedido esclarecimentos ao governo sobre as medidas adotadas com o objetivo de combater o desabastecimento, porém não obtiveram nenhum dado novo sobre o caso.  

A Nossa São Paulo solicitou dados sobre prospecção, perspectiva de tempo que duram os reservatórios e qualidade da água do volume morto. “Tivemos apenas respostas protocolares”, informou a associação.  

Já o Idec enviou um relatório com informações de pessoas que vêm sofrendo com a falta de água cotidianamente, desde o início da crise hídrica. A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia), após quase um mês, retornou com um  ofício informando que possui um serviço de atendimento ao usuário, tendo recebido 159 relatos de falta de água por este canal.

Na avaliação do Idec, a nota oficial não responde aos questionamentos, pois não define um prazo para a finalização do processo investigatório, nem apresenta medidas que poderão ser aplicadas contra a Sabesp.

Químicos aprovam pauta da Campanha Salarial 2014

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2014 foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada no dia 29 de agosto, na sede do Sindicato. Entre as principais reivindicações estão: reajuste de 13%, piso salarial de de R$ 1.810,00 e PLR mínima de R$ 1.810,00. 

Dentro de alguns dias, a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que coordena a campanha, entregará a pauta para a bancada patronal. Essa negociação envolve 180 mil trabalhadores dos sete sindicados que negociam em conjunto: São Paulo; ABC; Campinas, Osasco e Vinhedo; Jundiaí e região; e São José dos Campos e região.

Conheça a pauta completa

– Aumento salarial de 13%

– Piso salarial de R$ 1.810,00

– PLR mínima de R$ 1.810,00

– Cesta básica gratuita

– Jornada de trabalho de 40 horas semanais

– Licença-maternidade de 180 dias

– Fim das terceirizações

– Antecipação da data-base para setembro

Começa 2ª etapa da vacinação contra o HPV

Começa na próxima segunda-feira (1º de setembro), a aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) em meninas de 11 a 13 anos. O Ministério da Saúde fez a campanha da primeira dose em março deste ano e alerta que, para a eficácia da imunização, a segunda dose é fundamental.

A vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18), inclusive os que são responsáveis por 70% dos casos de câncer no colo do útero (subtipos 16 e 18).

A vacina estará disponível nos postos de saúde, inclusive apara quem não tomou a primeira dose. Participaram da primeira fase da campanha 4,3 milhões de meninas. Em 2015, o Ministério da Saúde fará a campanha para vacinar meninas de 9 a 11 anos.

Pochmann diz que proposta de Marina e Aécio para BC prejudica democracia

O economista e presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, considera que as propostas de autonomia do Banco Central são prejudiciais à democracia brasileira, ainda em construção, e que é fundamental que a população possa influenciar diretamente nas ações de controle do sistema financeiro.

“É difícil imaginar que um país que conceda na lei uma autonomia ao Banco Central. Isso a meu ver compromete ainda mais a democracia porque o povo trabalhador sempre tem poucas oportunidades de manifestar sua opinião”, avaliou em seu comentário de quarta-feira (27) à Rádio Brasil Atual. “A eleição é uma demonstração de opinião, de consciência do povo. O núcleo estratégico de um governo passa a ser autônomo, sem ter voto, sem ter participação popular. Isso, obviamente, dá uma oportunidade adicional para ser um núcleo que termina contaminado pelos interesses econômicos predominantes no país.”

Entre os três principais candidatos à Presidência da República, dois, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), defendem a independência do Banco Central em relação ao controle do Estado, ao passo que Dilma Rousseff (PT), que disputa a reeleição, entende que é fundamental que exista poder do governo de influenciar nas escolhas de diretores e em temas como câmbio e taxa de juros, ainda que exista autonomia operacional. Hoje, o presidente da República é responsável pela indicação da diretoria do BC.

Pelas propostas de Aécio e Marina, o BC continuaria a ter presidente e diretores nomeados pelo chefe de Estado, mas com um mandato de seis anos que só poderia ser revogado em caso de envolvimento em corrupção, e não mais por atuar em dissonância com as linhas prioritárias de determinado governo. Os principais assessores econômicos dos dois candidatos, Armínio Fraga e Eduardo Giannetti, entendem que a independência deixaria a entidade de controle do sistema financeiro a salvo de pressões e oscilações políticas. Também a coordenadora-geral de campanha de Marina, Neca Setúbal, uma das herdeiras do banco Itaú, defende a proposta de tornar o BC mais alinhado a instituições financeiras como a que ela comanda.

Quem discorda desta linha de pensamento, porém, avalia que a proclamada independência simplesmente deixa o Banco Central exposto às decisões do mercado financeiro. Segundo esse ponto de vista, o governo não pode prescindir da autoridade monetária. “É fundamental que a população continue tendo participação, o poder de tirar e colocar pessoas, porque é para isso que serve a democracia, é para isso que a política é constituída: para servir à população, e não o contrário”, adverte Pochmann.

Contexto

Nos últimos meses corporações do mundo das finanças têm feito campanha contra Dilma. Além da presença de herdeira do Itaú como braço direito de Marina, o Santander enviou recentemente cartilha a clientes na qual associa a uma derrota da petista uma melhora nos investimentos em empresas estatais com ações cotadas em bolsa. O banco espanhol afirmou ter se tratado de atitude isolada, conduzida por um grupo de analistas demitidos em seguida, mas o texto de recomendação de investimento não funcionou como caso isolado: várias consultorias passaram a apostar que um triunfo da oposição nas urnas será bom para ganhar dinheiro com as empresas públicas, e algumas falaram em cenário catastrófico em caso de vitória da petista.

Uma das explicações para os humores do mercado, que acaba se refletindo em expectativas negativas entre a população como um todo, pode estar na taxa de juros. No segundo ano do governo Dilma, o BC levou a Selic a 7,25% ao ano, o nível mais baixo da história. Depois disso, as taxas voltaram a subir, até o patamar atual, de 11%. Mas, na visão de Pochmann, as instituições não perdoaram ter a margem de lucro reduzida pela remuneração que o governo dá ao setor financeiro – a taxa de juros baliza a remuneração pelos títulos da dívida pública.

“A posição diametralmente oposta à do governo, expressa por uma parte dos bancos, é de que embora estejam ganhando muito, estão ganhando menos”, avalia. Ele apresenta o cálculo de que, em 2002, ao final do governo de Fernando Henrique Cardoso, o governo entregava ao setor financeiro o equivalente a 14,2% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no ano passado repassou 5,7% do PIB. A diferença se explica, entre outros fatores, pelo patamar da taxa de juros, que chegou a 45% na gestão de Armínio Fraga à frente do Banco Central, encerrada com uma Selic de 22% ao ano. “Os bancos não tiveram perdas, mas deixaram de ganhar uma parte, e essa parte que deixaram de ganhar foi direcionada para políticas públicas, política de investimento público, transferência de renda, salário mínimo.”