Sorteio de vagas para festas de final de ano

O sorteio de vagas para as festas de final de ano  – feriados de Natal e Ano Novo –  para as colônias de Caraguatatuba e Solemar-, será realizado no dia 19 de novembro, às 10 h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348,  Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato, ou por telefone. A distribuição das senhas acontece até o dia 17 de novembro.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

O Sindicato está aceitando cartão de débito para pagamento das reservas.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. No período de Natal e Ano Novo o clube de campo estará fechado 

Comissão bipartite deve discutir direitos


A primeira rodada de negociações com a bancada patronal ficou restrita a discussão das cláusulas sociais, com a garantia integral da Convenção Coletiva. A sugestão inicial é de que seja montada uma comissão bipartite para que Sindicato e patrões discutam a  nova legislação trabalhista que passa a vigorar em 11 de novembro.  


Os sindicalistas reforçaram a importância de incluir duas novas cláusulas na atual convenção. Uma para assegurar que gestantes não trabalhem em local insalubre e outra para garantir que as homologações sejam mantidas no Sindicato.  


Oswaldo da Silva Bezerra, coordenador do Sindicato, lembrou que “a reforma trabalhista pode criar um ambiente de barbárie e que os trabalhadores precisam de proteção”.


Raimundo Suzart, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, reforçou a importância da inclusão da cláusula de proteação as gestantes. “Sabemos que há empresas químicas que respeitam, mas também sabemos de outras que não respeitam e é preciso garantir isso”, salientou.


Nova rodada de negociações foi agendada para o dia 27 de outubro, para discussão das cláusulas econômicas.   

Negociações do setor químico começam nesta sexta (20)

As negociações da Campanha Salarial do setor químico começam nesta sexta-feira (20).  Representantes dos sindicatos que fazem parte da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT), da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), federação ligada a Força Sindical, e da bancada patronal, se reúnem no nosso Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

É a primeira vez que federações de centrais diferentes – CUT e Força Sindical – se unem numa mesma negociação.  Para Airton Cano, coordenador político da Fetquim, a iniciativa visa juntar forças para defender os direitos dos trabalhadores. “Nossa Convenção Coletiva foi construída com muito suor, muita luta. Pessoas deram suas vidas para que as novas gerações usufruíssem de variados benefícios e não vamos permitir que isso seja destruído”, disse.

As negociações começam às 9 horas e o encontro é aberto à participação da categoria. Uma outra rodada já está agendada para o dia 27 de outubro.

 

Ato em solidariedade a ex-ministra Eleonora Menicucci será dia 24

Centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais de defesa dos direitos das mulheres farão ato no próximo dia 24, em São Paulo, em defesa da ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que sofre uma ação judicial movida pelo ator Alexandre Frota.

Eleonora fez críticas à entrevista do ator pornô que, em um programa de televisão, confessou ter feito sexo com uma mãe de santo desacordada. Esse foi um dos fatos que o motivou a processá-la. Frota pede R$35 mil de indenização.

À frente do Ministério das Mulheres à época, no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, a ex-ministra repudiou a atitude do ator considerando o seu relato uma violência e uma apologia ao estupro.

O ato será no mesmo dia em que ocorrerá o julgamento do recurso em segunda instância sobre o caso e, na ocasião, mulheres de diferentes movimentos irão às ruas da capital para protestar contra a cultura do estupro. A mobilização terá início às 9 horas, em frente ao Fórum João Mendes, ao lado da estação Sé do Metrô, no centro da capital paulista.

 

*Com informações da CUT

Químicos definem rumo da Campanha Salarial

As negociações com a bancada patronal já têm data marcada: acontecem nos dias 20 e 27 de outubro, por isso os trabalhadores do setor químico se reúnem em 1º de novembro (quarta-feira) para discutir a proposta e definier os rumos da Campanha Salarial 2017. 

A pauta deste ano reivindica a reposição da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$ 1.630 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de R$ 2.000. Além disso, o eixo central da campanha é a luta pela garantia de direitos e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

Também inclui duas cláusulas novas, que visam contrapor a reforma trabalhista: a proibição de gestantes em locais insalubres e a garantia de homologações nos sindicatos. “Gestantes trabalhando em local insalubre e em contato com produtos químicos é uma temeridade, e a reforma promovida por Temer permite isso. A reforma também extingue a obrigatoriedade da homologação no Sindicato, deixando o trabalhador vulnerável”, observa Nilson Mendes, diretor do Sindicato e da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico).  

As negociações deste ano envolvem as cláusulas econômicas e sociais e contemplam 180 mil trabalhadores dos sete sindicados que negociam conjuntamente – São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e São José dos Campos –, sob coordenação da Fetquim.   

Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017  

Cláusulas sociais

Convenção Coletiva de Trabalho: renovar as cláusulas sociais por dois anos

Cláusulas econômicas

Piso: R$ 1.630

Reajuste salarial: INPC (inflação) + 5% de aumento real

Participação nos Lucros e Resultados: R$ 2.000

Cláusulas novas

Proibição do trabalho de gestante em local insalubre

Homologações nos sindicatos dos trabalhadores

 

 

Doria lança ração humana e Conselho de Segurança Alimentar contesta

O prefeito de São Paulo, João Doria lançou em 8 de outubro um alimento granulado e processado, feito com sobras da indústria que será distribuído a população de baixa renda. Os doadores da “ração humana” receberão isenção de impostos.

Além de atacar a dignidade humana, órgãos ligados a segurança alimentar tem questionado a segurança do produto.

O Consea (Conselho de Segurança Alimentar) solicitou à prefeitura de São Paulo documentos oficiais e técnicos sobre o projeto do prefeito de São Paulo. “Pelas informações disponíveis, o Poder Público Municipal pretende distribuir a grupos sociais em situação de vulnerabilidade um produto alimentar processado a partir de alimentos em vias de perda de validade de consumo e/ou fora de padrões de comercialização, resultando em um granulado com composição ainda não divulgada”, diz o Consea em nota.

A entidade diz que a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006), regida pelo princípio do Direito Humano à Alimentação adequada, explicita que todos devem estar livres da fome por meio de uma alimentação adequada. “A dignidade e respeito aos valores humanos e culturais são condições inegociáveis em qualquer ação desta natureza”, afirma.

“Somando-se a isso o Guia Alimentar, publicação oficial do Ministério da Saúde com as diretrizes sobre alimentação saudável, enfatiza que a dimensão cultural e social da alimentação é fundamental para o exercício e expressão da cidadania de todas e todos e recomenda que os alimentos in natura ou minimamente processados sejam a base da alimentação de brasileiros e brasileiras”, afirma ainda o conselho.

O Consea defende as linhas e diretrizes do Guia Alimentar, bem como o conceito de “comida de verdade”, construído com ampla participação social e consolidado na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, encontro que teve a participação de 2 mil pessoas em Brasília, em novembro de 2015.

Na 5ª Conferência, os delegados e as delegadas participantes aprovaram um “Manifesto à Sociedade Brasileira” sobre aquilo que avaliam como “Comida de Verdade”. Segundo o documento, “a comida de verdade é saudável, garante o direito à alimentação de qualidade, promove hábitos alimentares saudáveis e não está sujeita a interesses de mercado”.

*Com informações da Rede Brasil Atual 

Governo atende ruralistas e libera exploração do trabalho no campo

O ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira atendeu a um antigo pedido da bancada ruralista no Congresso Nacional e reduziu o conceito de trabalho escravo por meio de uma portaria publicada ontem (16), no Diário Oficial da União.  

Sob a justificativa de regulamentar a concessão de seguro-desemprego aos resgatados do trabalho escravo, benefício que lhes é garantido desde 2003, uma nova interpretação para os elementos que caracterizam a escravidão e que, portanto, norteiam a ação das operações de fiscalização foi publicada.

Hoje, quatro elementos podem definir escravidão contemporânea: trabalho forçado, servidão por dívida, condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida do trabalhador) ou jornada exaustiva (levar ao trabalhador ao completo esgotamento dado à intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida).

A nova portaria estabelece a existência de cerceamento de liberdade como condicionante para a caracterização de ”condições degradantes” e de ”jornada exaustiva”, ao contrário do que está no artigo 149 do Código Penal. Segundo a lei, qualquer um dos quatro elementos é suficiente para caracterizar esse tipo de exploração.

Dessa forma, as condições de trabalho a que estão submetidas as vítimas, por piores que sejam, passam a ser acessórias para os flagrantes de trabalho análogo ao de escravo pelos auditores fiscais e a concessão de seguro-desemprego aos resgatados. O texto da portaria obriga a todas as fiscalizações a obedecerem a nova interpretação do conceito.

Alerta das Nações Unidas  Há projetos no Congresso Nacional que tentam mudar a definição do que seja trabalho escravo contemporâneo. Pelo menos três tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal a fim de reduzir os elementos que caracterizam escravidão e, portanto, a sua punição. Contam com o apoio da bancada ruralista, entre outros setores econômicos, e de nomes próximos a Michel Temer, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR), responsável por um deles.

Em abril do ano passado, a Organização das Nações Unidas defendeu oficialmente a manutenção do atual conceito de trabalho escravo no vigente no Brasil. O documento assinado por várias agências da ONU destaca avanços significativos do país, lembrando que ele é referência internacional no combate a esse crime. Mas faz alertas contundentes sobre ameaças ao sistema de combate à escravidão e traz recomendações. ”Nesse cenário de possíveis retrocessos, cabe à ONU lembrar à comunidade brasileira seu lugar de referência no combate ao trabalho escravo para a comunidade internacional.”

”Em 2003, o país atualizou sua legislação criminal, introduzindo um conceito moderno de trabalho escravo, alinhado com as manifestações contemporâneas do problema, que envolve não só a restrição de liberdade e a servidão por dívidas, mas também outras violações da dignidade da pessoa humana”, afirma o documento das Nações Unidas.  ”Esse conceito, tido pela Organização Internacional do Trabalho como uma referência legislativa para o tema, está em consonância com suas Convenções”, conclui.

O texto alerta sobre os projetos que visam a mudar o conceito: ”Situações em que trabalhadores são submetidos a condições degradantes ou jornadas exaustivas, maculando frontalmente sua dignidade, ficariam impunes caso essa alteração legislativa seja aprovada”.

Cita diretamente o projeto de lei 432/2013 que regulamenta a emenda à Constituição número 81/2014, antiga PEC do Trabalho Escravo – que prevê o confisco de propriedades em que escravos forem encontrados e sua destinação a reforma agrária e ao uso habitacional urbano.

Parlamentares ruralistas transformaram o projeto de regulamentação em um ”Cavalo de Tróia” para a mudança no conceito. O senador Paulo Paim (PT-RS), relator do projeto, propôs incluir uma explicação do que seja ”condições degradantes” e de ”jornada exaustiva” utilizadas, hoje, nas operações de fiscalização a fim de dirimir dúvidas, mas seu relatório foi rejeitado pelos ruralistas.

 

 

75% da população avalia que as escolas estaduais de São Paulo estão piores

Uma pesquisa realizada pela Apeoesp/Instituto Locomotiva apurou que 75% da população avalia que as escolas do governo pioraram nos últimos anos. A avaliação é compartilhada por grande parte dos professores entrevistados (75%), dos pais (60%) e dos estudantes (58%).  A maioria da população (89%) também discorda da forma como a progressão continuada está sendo adotada.

A pesquisa questionou se a valorização e motivação dos professores são fundamentais para uma educação de qualidade. Houve concordância de 94% dos pais, 92% da população em geral, 89% dos estudantes e 100% dos professores.

Para os entrevistados, a educação pública no Brasil está longe de ser de qualidade para 84% da população, para 82% dos professores e 68% dos pais e dos estudantes. É considerada de qualidade para apenas 2% dos estudantes e dos professores e para 1% dos pais e população em geral.   Este é um breve resumo do quadro das escolas públicas mantidas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo.

 

Assinaturas pela anulação do impeachment

Movimento Nacional pela Anulação do Impeachment de Dilma Rousseff está coletando assinaturas para enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O movimento espera colher 1,3 milhão de assinaturas para pressionar o STF. A coleta acontece em diversas cidades e possui um ponto fixo na esquina da Avenida Paulista com a Alameda Campinas, no centro de São Paulo. 

Na quarta-feira (11), será realizado o Ato Nacional pela Anulação do Impeachment, em Brasília, a partir das 12h. A manifestação contará com atividades culturais e um debate com a participação de deputados do PT.  

Lula denuncia o desmonte da Educação em todo o Brasil

“A Educação pra mim é uma questão de honra. Quero que todos os filhos de trabalhadores tenham a oportunidade que eu não tive na vida. Sou de uma família que ninguém, nenhum dos meus oito irmãos, teve chance sequer de fazer o ensino médio. E eu sei o que é o abandono da classe pobre pela elite brasileira. E é por isso que me insurgi”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (9), durante o seminário Educação Pública – Desenvolvimento e Soberania Nacional, em Brasília.

Durante o evento, que teve como foco a defesa das políticas públicas voltadas para a Educação, Lula voltou a criticar os cortes do atual governo nos investimentos da área. “Os letrados devem sentir vergonha de ter um torneiro mecânico mais preocupado com a educação nesse país do que toda a elite brasileira”, afirmou Lula, que, sem nunca ter conquistado um diploma universitário, tornou-se o presidente que mais inaugurou universidades federais no país. 

“Tenho orgulho do que fizemos pela Educação, mas ainda é pouco perto do que o Brasil precisa”, ressaltou, ao relembrar que o atraso educacional no país decorre desde o período colonial. “Em 1538, Santo Domingo já tinha uma universidade. O Peru, em 1551. Em Córdoba, já tinha universidade em 1792. A elite brasileira só foi construir uma universidade em 1920. E foi pra poder conceder um título de Doutor Honoris Causa pro rei da Bélgica”. 

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, enumerou as conquistas das gestões petistas na área. “O que aconteceu na Educação foi o começo de uma revolução. A educação é importante porque, junto com a ciência e tecnologia, e a cultura, são as áreas que dialogam com o futuro. O que esse governo está fazendo é afundar essas áreas, por isso a juventude é a parcela que está mais sentindo o desastre que é o governo Temer”, avaliou.

Eleições 2018

O ex-presidente Lula também comentou a possibilidade de uma nova candidatura ao Planalto e sobre tentativas de deixá-lo inelegível para as eleições de 2018. “Eles trabalham todo dia com a certeza de que vão me tirar da disputa. Acham que o problema é o Lula. Mas o problema deles são os milhões de homens e mulheres que já aprenderam a ter consciência política. Se acham que me tirando da disputa isso vai resolver o problema deles, façam. E vamos