Sorteio de vagas nas colônias para os próximos feriados

O sorteio para vagas no clube de campo de Arujá e nas colônias de férias de Solemar e Caraguatatuba para o feriado da Consciência Negra (20 de novembro) será realizado no dia 19 de outubro, domingo, às 10h na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade). 

 
Para os feriados de Natal e Ano-Novo, o sorteio será realizado no dia 9 de novembro, domingo, no mesmo local e horário.
 
Para participar é necessário apresentar a carteirinha de sócio (ou o último holerite que comprove o pagamento) e um documento com foto. Se o sócio não puder comparecer no dia, ele pode ser representado por outra pessoa que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio. 
 
O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado. 
 
Para os outros períodos do ano, as reservas para o clube de campo e para as colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato com antecedência mínima de 30 dias.

No aniversário de 40 anos, vagão de metrô pega fogo

Uma composição da linha 3 – Vermelha do Metrô , pegou fogo no último dia 14 de setembro por volta das 9hs da manhã, quando estava parada na estação Sé. A data, coincidiu com o aniversário de 40 anos do Metrô.

Funcionários da companhia relataram que o fogo foi causado pelo travamento de um rolamento, que superaqueceu o motor e gerou as chamas.

Segundo o Relatório de Ocorrência Técnica, o trem estava cheio e precisou ser evacuado. Ainda com fumaça, a composição seguiu vazia para um estacionamento na estação Palmeiras/ Barra Funda, onde as chamas voltaram. Foi preciso acionar reforço e a operação para apagar o incêndio durou cerca de  uma hora e meia.

Em reportagem do site SPressoSP, a direção do Metrô nega o incidente. Na mesma reportagem, os metroviários informam que incidentes como esse, de maiores ou menores proporções, ocorrem periodicamente na linha 3 – Vermelha. 

Desde a aquisição dos equipamentos reformados, os da Frota K, entregues em 2011, vários incidentes ocorreram. No mesmo dia da entrega, há 3 anos, um trem pegou fogo. Já foram ao menos outros três eventos relatados pelos funcionários do metrô: dia 21/05,  fogo no K19 próximo a estação Vila Matilde; dia 03/09,  fogo no K15 próximo a estação Carrão; dia 11/09, fumaça no K03 próximo a República.

Essas reformas estão sob investigação do Ministério Público de São Paulo, sob suspeita de formação de cartel. Segundo investigação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) uma das empresas responsáveis pela reforma está envolvida no esquema de licitações fraudulentas, comprovadas por documentos entregues pela empresa Siemens ao MP.

O escândalo que ficou conhecido como “propinoduto tucano” ou “trensalão”, começou na gestão do ex-governador Mário Covas e continuou durante os governos de José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Governo Alckmin censura discussão sobre reforma política

Realizado entre os dias 1º e 7 de setembro, o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político do Brasil espalhou urnas por todo o país para consultar a sociedade sobre a realização de uma reforma política nacional. Nas escolas estaduais de São Paulo, entretanto, o governo Alckmin (PSDB) dificultou que o debate fosse levado até os alunos, proibindo a entrada de urnas ou qualquer material sobre a reforma política.

“Está claro que o governo do Estado de São Paulo não quer que os estudantes tenham conhecimento para criar um senso crítico”, analisou Fernando Souza de Melo, integrante da Comissão da Juventude Metalúrgica do ABC, Segundo Melo, professores receberam orientação das diretorias das escolas para não levar o assunto às salas de aula. “A circular que ele [Geraldo Alckmin] soltou nas escolas da rede e que culminou nessa ação truculenta por parte das direções das instituições de ensino faz lembrar o período do regime ditatorial”, comparou Artur Paes Aranão, coordenador do Comitê Operativo Municipal de São Bernardo.

Ato em defesa do pré-sal ocupa Avenida Paulista

A CUT e demais centrais sindicais ocuparam a avenida Paulista, na última segunda-feira (15), para um  Ato em Defesa do Pré-Sal, da Petrobras e do Brasil. O objetivo do protesto é alertar a  sociedade sobre os riscos para o  desenvolvimento no país caso a exploração da maior reserva de petróleo brasileira deixe de ser prioridade, como sugere o plano de governo da candidata Marina Silva do (PSB).  “Vamos dar um não ao retrocesso, um não àqueles que querem entregar a nossa empresa”, declarou José Maria Rangel, coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros). De acordo com o sindicalista Marina agora está do lado dos tucanos. “Os candidatos de oposição estão do lado  do empresariado, dos banqueiros, e têm projetos que  visam entregar tudo pro capital internacional e nós não vamos permitir”, afirmou sobre os candidatos de oposição Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), durante ato no Rio de Janeiro. O governo Dilma, ao contrário, destinou os lucros do pré-sal para a educação e a saúde.

Polícia de Alckmin reprime manifestantes no centro de São Paulo

O centro da Capital paulista assistiu a mais uma ação exagerada da Polícia Militar do Governo Alckmin, nesta terça-feira (16), durante uma ação de reintegração de posse do hotel Aquarius, ocupado por cerca de 200 famílias, há seis meses.. 

O confronto teve início por volta das 7h da manhã, quando a PM forçou os moradores a saírem do local. Entretanto, não foram oferecidas as condições para o transporte, pois não haviam caminhões suficientes para a retirada dos pertences de todos.

Como os moradores se negaram a sair, a PM invadiu o prédio com violência utilizando bombas de efeito moral, balas de borracha e gás de pimenta. Várias mulheres e crianças estavam dentro do prédio no momento da ação. A Tropa de Choque foi chamada e ocupou as ruas do entorno.Um ônibus foi incendiado e mais de 80 pessoas foram detidas durante a ação. Dois jornalistas ficaram feridos por balas de borracha e pelo menos outras sete pessoas deram entrada na Santa Casa com ferimentos leves.

Por volta das 16h, nova movimentação do Choque pelas ruas do Centro, mas dessa vez, não se viam manifestantes. A PM marchou pelas ruas disparando bombas e balas aleatoriamente, num movimento que durou cerca de 30 minutos. As pessoas que presenciaram a ação ficaram sem entender o que estava acontecendo.

Endividamento das famílias paulistas é o menor em dois anos

A  proporção de famílias com pagamento de dívidas em atraso no Estado de São Paulo, caiu de 17,4% para 13%, o menor nível desde outubro do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada esta semana pela Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

O endividamento das famílias caiu 0,7 ponto percentual, ficando em 49,4%, na comparação com o mês anterior (julho) e 3,2 pontos percentuais na comparação com agosto do ano passado (52,6%).

Os pagamentos com cartão de crédito caíram  três pontos percentuais, sendo a opção escolhida por 66,2% dos consumidores, ante 69,2% em julho. Na sequência surgem os financiamentos de carro (19,8%); pagamentos com carnê (17,1%);  crédito pessoal (13,5%); financiamento de casa (12,6%); uso do cheque especial (7,2%) e crédito consignado (3,9%).

Trabalho análogo à escravidão é outra face do sucateamento no Butantan

São Paulo – Sem carteira assinada e com salários atrasados, 24 operários trabalham nas dependências do Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Sem uniforme, eles rebocam, pintam, assentam pisos e azulejos, consertam o telhado e levantam paredes de puxadinhos que são erguidos no núcleo habitacional dos funcionários da instituição, que dará lugar a novos laboratórios e salas administrativas. Embora comum, relações de trabalho irregulares como essa ganham contornos de maior imoralidade quando envolvem instituições públicas, que deveriam zelar e fiscalizar a garantia de direitos.

A maioria desses trabalhadores vem de países africanos e alguns nem falam português. Começaram a trabalhar em 22 de julho e só receberam o primeiro salário ontem (11), depois que a reportagem da RBA foi ao local. Apenas uma ajuda para o transporte, café da manhã e almoço. Conforme contam, vêm de bairros distantes e não desistem do trabalho porque temem não conseguir receber os atrasados.

Graças à solidariedade de amigos e vizinhos, eles se viram enquanto o salário não vem para pagar o aluguel, comprar comida e mesmo pagar a passagem para ir trabalhar. Há aqueles solteiros, sem compromisso ou dependentes, mas há também trabalhadores que deixaram mulheres, filhos, pais e mães nos países de origem, como Burkina Faso, Burundi, Guiné-Bissau, Malawi, Mali. Ou quem tenha deixado para trás pais doentes, que precisam de ajuda financeira.

Com escolaridade equivalente ao ensino médio brasileiro, em geral fluentes em mais de dois idiomas, além de dialetos, com experiência em diversas áreas da construção civil, mostram um sorriso que entrega a esperança em dias melhores. Tanto que muitos deles sonham com a universidade, a maioria na área de engenharia civil, carente de profissionais em seus países.

De acordo com a advogada especialista em Direito do Trabalho Elaine Coelho, a situação ilegal configura trabalho análogo à escravidão porque os operários trabalham sem receber. “A primeira irregularidade é que os trabalhadores não têm carteira assinada, sem os direitos básicos assegurados. A segunda é que estão contratados por empresas que, pela lei, não poderiam terceirizar sua atividade fim. Ou seja, uma construtora não poderia estar passando o trabalho para uma terceira.”

Existem suspeitas de irregularidades também nos contratos, que deveriam ser feitos a partir de licitação caso o contratante seja o Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. E mesmo que seja pela Fundação Butantan, há regras a serem seguidas.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) desconhecia a situação dos trabalhadores. Mostrando-se indignado, seu presidente, Antonio de Sousa Ramalho, prometeu inspecionar.

Falta transparência

Não há placa oficial informando valores, prazos e nem o nome da construtora contratada, mas uma visita ao local permite constatar que as residências são reformadas para abrigar novos laboratórios e salas administrativas. Alguns deles funcionam ali, como a Seção de Hepatite e Serviço de Virologia, na casa de número 45.

Numa outra casa, uma placa na porta indica o nome de uma das empreiteiras: Tenatech. Ali funciona o escritório da empresa de construção civil que assinou contrato com a Fundação Butantan. De acordo com um dos sócios, Flávio Barone Bitelli, o serviço contratado se limita ao gerenciamento da obra de reforma. A gestão da mão de obra, no entanto, foi repassada para a Empreiteira Estrela e para a Alphatec.

À primeira estão vinculados os trabalhadores dos serviços de reforma propriamente dito, com salários atrasados. À segunda, os técnicos responsáveis pela instalação elétrica necessária para o suporte aos equipamentos dos laboratórios que funcionarão. De acordo com eles, a dificuldade para receber é bem maior do que imaginavam a princípio.

Barone, no entanto, não deu mais detalhes sobre o contrato e nem respondeu às perguntas que a reportagem encaminhou por e-mail, conforme combinado.

O empreiteiro Pedro Lopes Estrela garantiu à reportagem que os trabalhadores que não pode registrar os trabalhadores em carteira, pois os contratos são para serviços pequenos e também porque os trabalhadores preferem não ter o registro. “Por fora, eles ganham muito mais do que se fossem registrados. O piso de pedreiro é R$ 1.200, mas chegam a ganhar R$ 4 mil”, disse.

Não há também informações nos arquivos do Diário Oficial referentes à contratação da Tenatech pelo Butantan, seja por meio da Fundação ou do Instituto, ambos presididos pelo médico Jorge Kalil.

Procurada por meio da assessoria de comunicação, a diretoria da Fundação Butantan e do Instituto Butantan não foi encontrada. O retorno, no dia seguinte, limitou-se a uma nota, segundo a qual o Butantan “tem investido nos últimos anos na modernização e reforma de prédios e parque fabril.

Num desses setores, a Fundação Butantan tem como contratada a empresa Tenatech para a realização das obras. Com relação a possíveis atrasos no pagamento dos salários dos funcionários, o Butantan tomou conhecimento na última quarta-feira (10) e exigiu da empresa o pagamento em até 12h, sob a pena de multas e outras sanções contratuais. Segundo a empresa, os salários foram regularizados. O Butantan também esclarece que “solicita das empresas contratadas documentação que comprove a relação de trabalho dos funcionários que irão atuar no Instituto”.

Brasil deve reduzir pobreza pela metade até 2015

Segundo relatório divulgado hoje pela ONU ( Organização das Nações Unidas) o número de pessoas subnutridas na última década diminuiu em mais de 100 milhões.

A redução da fome nos países em desenvolvimento significa que a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de diminuir à metade a proporção de pessoas subnutridas até 2015 pode ser alcançado “se apropriados e imediatos esforços forem intensificados” apontou o relatório.

O estudo informa que 63 países atingiram o objetivo, entre eles o Brasil, que se tornou um dos sete estudos de caso da ONU. O Programa Fome Zero, diz o documento, foi o que possibilitou ao País  atingir este ODM. Também foram destacados programas de extrema pobreza, a agricultura familiar e as redes de proteção social como medidas de inclusão social no Brasil.

Água é cortada cada vez mais em São Paulo

Enquanto o nível do sistema Cantareira continua em queda – ontem (14), o volume de água atingiu 9,2% –, e a Sabesp nega a ocorrência de racionamento em São Paulo, habitantes da capital paulista continuam relatando cortes no abastecimento. Segundo reportagem do UOL, as interrupções no fornecimento têm ocorrido cada vez mais cedo e com maior frequência durante a semana. Se antes o desabestecimento se iniciava entre 22h e 0h, agora, a prática tem sido efetuada a partir das 20h. Além disso, em locais onde a falta de água era notada uma vez por semana, a medida se estendeu para dois ou mais dias.

“No dia 30 de agosto, a água foi cortada meia-noite e só voltou 11h. Voltou com uma pressão muito baixa. A vazão normal é de 4,5 mil litros por hora. No dia 31, chegou a apenas 1.000 litros por hora. Quando deu 18h, o abastecimento foi cortado novamente. Nos dias seguintes, continuou a mesma coisa”, declarou André J., morador do bairro de Pinheiros, ao portal.

BC independente seria um ?quarto poder?, afirma Dilma

Na tarde de ontem (14), em entrevista coletiva, a presidenta Dilma Rousseff (PT) voltou a criticar a proposta de independência do Banco Central defendida por Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Na sua avaliação, a medida transformaria os bancos em um “quarto poder”, que interferiria na condução política do país. “O Banco Central para mim não é poder”, disse, lembrando que apenas devem ser independentes o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Dilma também reiterou que um Banco Central independente atacaria prioridades sociais, sujeitando-se aos interesses do mercado. “Um banco central que não tem como meta o máximo emprego tira sim [comida da mesa]. Tira comida e perspectiva de vida das pessoas”, declarou a presidenta, aproveitando a entrevista para condenar a postura de Marina Silva no debate eleitoral, que, segundo sua análise, é de vitimização. “Não tenho nenhum problema de discutir o que está no programa da candidata, ela discute todo dia o que está na minha realidade. Não cabe à gente se vitimizar. Enquanto o debate não disser respeito à honra de ninguém e às características, que se dê o maior e mais intenso debate político”, concluiu.