Sindicalistas defendem garantia de emprego em tempos de crise

Representantes de centrais sindicais reuniram-se, ontem (25), com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para apresentar uma proposta que visa garantir a proteção ao emprego durante crises – evitando, inclusive, o layoff, que permite a suspensão de contratos de trabalho sem demissão. Baseada em práticas já adotadas na Europa, a alternativa não reduzirá direitos trabalhistas, mas oferecerá opções que resguardem o trabalhador, como, por exemplo, redução de jornada de trabalho com redução salarial em casos de graves adversidades econômicas no País.

“Não modifica nenhuma das leis existentes. Se for implementado, é mais um instrumento com as seguintes características: tem que ser opcional em concordância entre trabalhador e empregado, tem que ter um atestado de crise por parte do governo e ser aprovado em assembleia de trabalhadores”, ressaltou Vagner Freitas, presidente da CUT, destacando que a medida dependeria de acordos entre trabalhadores e padrões para ser adotada. “Não queremos reinventar a roda. Queremos aperfeiçoar de modo que os trabalhadores sejam menos prejudicados”, concluiu.

Brasil avançou na redução da desigualdade, diz representante do Pnud

Após a divulgação do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, ontem (25), que constatou a diminuição das desigualdade entre 16 metrópoles brasileiras analisadas, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil, Jorge Chediek, enalteceu os avanços do país no combate à pobreza, apontando as políticas adotadas pelo governo como exemplares.

“O Brasil era um dos países mais desiguais do mundo. Ainda é um país muito desigual, mas os indicadores têm melhorado muito e há tendência de redução das desigualdades. Recomendamos a continuidade das políticas e um esforço de focalização naquelas áreas e populações que ainda precisam de apoio das políticas públicas e do emprego”, analisou Chediek, reforçando a avaliação já presente no altas de que, no Brasil, “foram adotadas políticas anticíclicas eficientes, políticas públicas ativas de diminuição da desigualdade, de transferência de renda condicionada e de superação da pobreza e da pobreza extrema”.

Com o nível do Cantareira caindo diariamente, hospitais buscam alternativas para economia de água em SP

O nível do Sistema Cantareira caiu pelo 12º dia consecutivo e atingiu nesta quarta-feira (26), 9,2% de sua capacidade. Diante dessa prolongada crise de abastecimento, Hospitais da Capital adotaram medidas para economizar água e garantir a higienização nos procedimentos de banho e lavagem de mão. Os administradores têm recorrido a reformas da estrutura hidráulica, ao reaproveitamento da água produzida em aparelhos a vapor e até mesmo à instalação de garrafas PETs em descargas para reduzir a vazão de água.

A substituição de sanitários antigos pelo sistema dual flush (caixa sanitária com dois botões que permitem descargas com níveis diferentes de água) reduz de 9 para 6 litros a vazão de água da caixa acoplada. A utilização de  garrafas PETs  preenchidas com pedras no interior das bacias sanitárias é uma solução caseira para diminuir a vazão. Alguns equipamentos que produzem vapor durante a secagem de roupa receberam coletores de condensação e captação de água. De acordo com reportagem do site EBC,  entre os Hospitais que adotaram as mudanças estão o HCor, Hospital São Camilo e Samaritano

Outra saída que está sendo adotada por consumidores comuns e também condomínios residenciais e comerciais é a instalação de cisternas para captação da água de chuva, com um custo entre R$ 6 mil a R$ 13 mil, dependendo do projeto, que pode variar de 5 a 10 mil litros de capacidade de armazenamento.  A instalação de uma cisterna pode reduzir em até 50% o consumo de uma família.

Violência cresce em São Paulo pelo 17º mês consecutivo

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira (25) os números da violência no estado, que pelo 17º mês consecutivo apresenta aumento dos casos. O aumento é de 14% em relação ao mês anterior. Foram anotados 26.013 casos de roubos, dos quais 13.596 na Capital. A expansão desse tipo de crime deu-se em ritmo mais forte que no interior, com crescimento de 19,6% dos registros da Secretaria.

Cresceram em todo o estado os números de latrocínios – roubos seguidos de morte. Em outubro foram registrados 35 casos em todo o estado, o que representou crescimento de 20,7% sobre outubro do ano passado. Na capital, os casos de latrocínios tiveram aumento de 41%, passando de 12 casos, em outubro de 2013, para 17, no mês passado.

A secretaria divulgou ainda os casos de homicídios dolosos (com intenção), que aumentaram na capital paulista, passando de 108 casos em outubro do ano passado, para 112 casos em outubro último, com crescimento de 3,7%. Foi o segundo mês seguido de alta no número de homicídios. Porém, os casos de homicídios dolosos, caíram 1,8%, baixando de 391 mortes intencionais, em outubro do ano passado, para 384 no mês passado.

 

Programa Minha Casa Minha Vida beneficia 2 mil famílias em seis estados

O programa Minha Casa Minha Vida entregou oito empreendimentos na primeira quinzena de novembro, beneficiando duas mil famílias nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

A maior entrega ocorreu em Araçatuba (SP), onde 701 famílias do Residencial Águas Claras receberam, no sábado (15), as chaves de suas casas. Estas novas unidades somam-se às 2.555 moradias construídas e entregues no município para a faixa de renda de até R$ 1,6 mil (Faixa I) desde o início do Programa.

Atendendo às exigências de qualidade do MCMV, o complexo residencial é equipado com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e disponibilidade de acesso ao transporte público.

 

Estudo da ONU mostra queda da desigualdade nas regiões metropolitanas

Foi divulgado hoje (25) o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro. A pesquisa apontou queda da desigualdade entre as regiões metropolitanas de norte a sul do país.

De acordo com o Atlas, entre 2000 e 2010, as diferenças entre as 16 regiões metropolitanas brasileiras analisadas diminuíram e todas se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano. A análise leva em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

O índice é calculado levando em conta três fatores: expectativa de vida, renda per capita e acesso ao conhecimento, que considera a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem. O número varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana.

As regiões metropolitanas que apresentaram os maiores valores para o IDHM em 2010 foram São Paulo (0,794), Distrito Federal e Entorno (0,792), Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772), todas com índices mais altos que os apresentados em 2000. Em 2000, apenas São Paulo tinha índice de desenvolvimento humano alto. Em 2010, todas passaram a ter IDHM alto.

Os dados do Atlas são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Meninas de 12 e 13 anos têm até dezembro para receber a segunda dose da vacina contra HPV

Meninas na faixa etária de 12 e 13 anos têm até o fim do mês de dezembro para receber a vacina contra o HPV. A partir de 1º de janeiro de 2015, essa imunização só estará disponível na rede pública para meninas de 9 a 11 anos, e em 2016, só meninas de 9 anos terão acesso à vacina. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, essa é a idade preconizada pela Organização Mundial da Saúde.

Em 2014, a vacina passou a fazer parte do calendário de imunização, portanto, mesmo as meninas de 11 a 13 anos que ainda não tomaram a primeira dose poderão procurar um posto. “A menina que fez 11 anos vai ao posto, recebe a primeira dose, seis meses depois, a segunda, cinco anos depois, recebe a dose de reforço”, explicou Chioro, em entrevista à Agência Brasil.

Enquanto 97,7% do público-alvo passaram pela primeira fase da imunização, apenas 49% das 4,9 milhões de meninas na faixa etária tomaram a segunda dose. “Não há proteção sem a segunda dose”, ressaltou o ministro.

A vacina contra o HPV oferecida no Sistema Único de Saúde protege as meninas contra quatro subtipos da doença, entre eles o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. “Se todas as meninas se vacinassem, poderíamos ter a capacidade de diminuir em 70% os mais de 5.200 óbitos que tivemos em 2012”, disse o ministro. Os subtipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas genitais e anais.

No dia do doador de sangue especialistas ressaltam a importância da doação

Comemora-se hoje, 25, o Dia do Doador de Sangue e especialistas apontam para a importância da doação regular de sangue.

A Organização Mundial de Saúde diz que 5% da população de um país deve doar sangue regularmente. No Brasil esse percentual está entre 2% e 2,5%.

Para o gerente médico da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), Fábio Lino, em entrevista ao site EBC, a pior situação é a doação a parentes e conhecidos em situações de emergência, um hábito dos brasileiros. “As campanhas ajudam pontualmente, mas falta conscientização. Falta essa cultura de perder um dia da vida para tentar ajudar o próximo doando sangue”, ressalta o médico.

Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde, não ter realizado tatuagens nos últimos 12 meses e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Não é necessário estar em jejum, apenas evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.

Há um ano, tornou-se obrigatória no país a realização do teste de ácido nucleico (NAT), o que trouxe mais segurança às transfusões realizadas no país. O teste é o único capaz de detectar a presença do vírus do HIV, da Hepatite C e da Hepatite B no organismo entre o dia da contaminação por vírus e o momento de sua manifestação no organismo (janela imunológica).

Produção industrial cresce em outubro, diz CNI

De acordo com um estudo conduzido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a produção industrial brasileira vivenciou uma melhora durante o mês de outubro – evolução constatada pela primeira vez em 11 meses. Em setembro, o índice que mede a produção foi avaliado em 49,7 pontos, já no mês seguinte, o número passou para 50,8.

Outros dados presentes na pesquisa, chamada de Sondagem Industrial, ainda apontam para uma redução no ritmo de queda do número de empregados na indústria, assim como um aumento no indicador de utilização da capacidade instalada, que subiu de 72% para 73%. Em comentário na Rádio Brasil Atual, Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, analisou o resultado do levantamento e demonstrou otimismo em relação ao próximo ano. Para ele, os números “mostram uma melhor performance do setor em comparação com o primeiro semestre e, ao mesmo tempo, há uma expectativa de que a demanda para 2015/2016 comece a aumentar e, portanto, tenhamos um desempenho econômico um pouco melhor do que aquele observado em 2014”.

Grande perda para os trabalhadores

O companheiro Martisalem Cóvas Pontes, o Matú, dirigente do Sindicato, faleceu na última sexta-feira, dia 21 de novembro.  Matú foi uma importante liderança política na história dos trabalhadores químicos. Foi presidente do Sindicato dos Plásticos e teve fundamental importância no processo de unificação dos sindicatos dos Químicos e Plásticos, em 1994.