FUP lança manifesto contra a desconstrução da Petrobrás

A FUP (Federação Única do Petróleo) divulgou na semana passada um manifesto em defesa da Petrobrás.

O texto destaca o processo de desconstrução da estatal e questiona as intenções por trás disso: “Não vamos abrir mão de esclarecer todas as denúncias, de exigir o julgamento e a punição dos responsáveis; mas não temos o direito de ser ingênuos nessa hora: há poderosos interesses contrariados pelo crescimento da Petrobrás, ávidos por se apossar da empresa, de seu mercado, suas encomendas e das imensas jazidas de petróleo e gás do Brasil”.

Com o título “Defender a Petrobrás é defender o Brasil”, a FUP está coletando assinaturas em apoio.

Leia o texto na íntegra neste link.

Secretaria Estadual de Educação fecha salas de aula em São Paulo

Segundo informações do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a  Secretaria Estadual de Educação de São Paulo fechou 3 mil salas de aula antes do começo do ano letivo.

A medida acarreta superlotação das classes (agora com cerca de 60 alunos), além de desemprego e precarização das condições de trabalho dos professores. Em entrevista à TVT, Paulo Neves, diretor estadual da Apeoesp afirmou: “Quando você tem essa realidade, o professor que tem várias turmas não consegue dar um atenção adequada a esses alunos. Isso compromete o diálogo em sala de aula, há um barulho excessivo e, consequentemente, compromete a aprendizagem”.

Além do ensino fundamental, os cortes atingiram o Programa Vence, que oferece vagas em cursos técnicos em escolas particulares. Mais de dez mil vagas foram fechadas

Assista a matéria completa da TVT: 

Entidades reivindicam plano de emergência para reverter crise da água

O Coletivo de Luta pela Água –  criado em janeiro com a participação de organizações não governamentais, gestores do setor, movimentos sociais e sindical  – se reuniu na última semana  e apresentou um manifesto com uma série de propostas para enfrentar a crise no abastecimento. O coletivo quer que o governo Alckmin decrete Estado de Calamidade Pública nas Bacias do Alto Tietê e do Piracicaba, Capivari e Jundiaí e que apresente logo um plano de emergência, contemplando, entre outras medidas:

– prioridade ao abastecimento para consumo humano e dessedentação de animais;

– manter sem interrupção o abastecimento dos imóveis em que residam populações internadas, vulneráveis ou serviços públicos de administração pública ou privada (hospitais, unidades de saúde, asilos, creches, escolas, presídios, delegacias, aeroportos, rodoviárias);

– administrar com equidade a falta de água de modo a não penalizar a população que mora nas periferias e nos pontos mais altos;

– distribuição imediata de caixas de água para todos os imóveis de população de baixa renda que não disponham;

O coletivo também reivindica transparência na divulgação dos dados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e anunciou que entrará com uma Ação Civil Pública para responsabilização do governo Geraldo Alckmin (PSDB) pela crise.

Também ficou definido um ato para o próximo dia  20 de março,  Dia de Luta pela Água. O local ainda deve ser definido. 

CUT exige manutenção de direitos

Dirigentes e militantes da CUT de todo o País foram ao Congresso Nacional, em 4 de fevereiro, solicitar o apoio dos parlamentares recém-empossados ao avanço da pauta dos trabalhadores. Durante o encontro o movimento sindical também repudiou as medidas provisórias 664 e 665, anunciadas pelo governo federal no final do ano.

Para a Central, essas medidas representam prejuízo aos direitos conquistados pelos trabalhadores. “Essas medidas provisórias trazem mudanças negativas para conquistas históricas da classe trabalhadora, como seguro-desemprego, abono salarial e outras coisas. Essas medidas foram anunciadas de forma unilateral pelo governo e acabaram rompendo um diálogo que estava iniciado com o movimento sindical. Nós não aceitamos isso, não concordamos com medidas que restringem direitos e conquistas dos trabalhadores. Não pode haver uma política de reduzir as despesas do governo cortando as conquistas dos trabalhadores. Nós temos que taxar as grandes fortunas, os rentistas que recebem rendimentos das suas ações e não pagam um centavo de Imposto de Renda. São os ricos que têm que pagar e resolver essa defasagem econômica”, avalia o secretário Nacional da CUT, Jacy Afonso.

Segundo a secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, Maria da Graça Costa, não há como dialogar sobre as MPs. “Queremos a retirada dessas medidas provisórias. Não se negocia  direitos”, disse.

A pauta de reivindicações da CUT que está em mãos da presidenta Dilma Rousseff desde o mandato anterior contempla redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salário; fim do fator previdenciário; reforma agrária e agrícola; não ao projeto de lei 4.330, que precariza as relações de trabalho; redução dos juros e do superávit primário; reforma política.

Receita divulga regras para declaração de IR 2015

A Receita Federal divulgou hoje (4) as regras para a declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física 2015. O prazo de entrega da declaração começa no dia 2 de março e termina dia 30 de abril.

A declaração deve ser feita por quem teve, em 2014, renda igual ou superior a R$ 26.816,55, ou rendimentos isentos (não tributados ou tributados na fonte) acima de R$ 40 mil, quem obteve algum ganho de capital na alienação de bens ou direitos, fez alguma operação na bolsa de valores, de mercadorias e futuros e quem tem propriedade rural de acordo com o valor estabelecido pela Receita.

Este ano as declarações poderão ser feitas por meio do programa Receitanet, que transmite os dados para a Receita, por quem possui certificado digital ou pelo aplicativo “Fazer Declaração” em tablets e smartphones. O contribuinte poderá fazer o rascunho de sua declaração até o dia 28 de fevereiro e depois esses dados serão transferidos para o formulário definitivo.

São Paulo terá linhas noturnas de ônibus

A partir do dia 28 de fevereiro os usuários de ônibus da capital paulista terão 140 linhas operando diariamente das 0h às 4h. Parte dessas linhas funcionará no trajeto do metrô e do trem, que fecham neste horário, e também fará a ligação com os corredores de ônibus. Nos terminais locais sairão ônibus paras os bairros.

As novas linhas contarão com uma frota de 500 ônibus, e os intervalos de saída serão de 15 minutos no sistema estrutural e de 30 minutos nos terminais locais.

Por decreto, Geraldo Alckmin inclui água mineral na cesta básica

São Paulo – Na surdina e sem a presença da imprensa, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou um decreto que inclui galões de água mineral, de 10 ou 20 litros, na cesta básica paulista.

O decreto 61.103 foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (03) e determina a redução no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das embalagens de 10 e 20 litros.

Com a medida, o galão de água passa a ser um “alimento” da cesta básica, e deixa o rol de bebidas frias, como cerveja, vinho, entre outras. O decreto teria sido sugerido pelo deputado estadual Itamar Borges (PMDB).

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) condenou a medida. “Isso é uma quantidade irrisória para a manutenção da família. A inclusão é irrisória. É diferente de 10kg de arroz, que dependendo da família dá. Isso ratifica que a água potável, que deveria ser fornecida pelo governo por um preço módico, será um bem escasso. Isso tem que nos deixar em alerta para uma possível privatização da água, porque já há um fomento da indústria da água”, afirmou a advogada do instituto, Claudia de Moraes Pontes.

Ainda de acordo com o Idec, o decreto é insuficiente. “Quando você dá isenção, tem que haver a contrapartida, que seria a manutenção do preço. Isso não foi proposto no decreto. O governo precisa se comprometer e determinar que não haja aumento do preço, não é o que temos visto”, vaticina Cláudia.

Para o deputado estadual João Paulo Rillo (PT), líder da bancada petista na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o decreto resume o comportamento “autoritário” do governador. “Alckmin mais uma vez terceiriza a responsabilidade pela falta de água em São Paulo. O pior é que ele faz isso de forma autoritária e sem nenhum debate com a sociedade. Como se 10 litros de água resolvessem algo na vida de uma família.”

Advogado aponta provas para responsabilizar gestores públicos por falta d’água

São Paulo – “Temos uma inação clara do governo de São Paulo e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com vistas a manter o valor das ações da estatal no mercado. Um sacrifício constante de uma parcela cada vez maior da população, com o racionamento informal. E um discurso extremamente fraudulento em relação à realidade da situação.” Assim o professor de direito internacional da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) João Alberto Alves Amorim resume o cenário de responsabilidades sobre a seca na capital e região metropolitana de São Paulo.

Especialista em direito ambiental, Amorim considera que os estudos que informavam a possibilidade de seca, a mudança no ciclo de chuvas, os documentos que exigiam a redução da dependência do sistema Cantareira, somados às declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante o último debate para a eleição do governo paulista de 2014, podem configurar crime de responsabilidade. O governador disse à época: “Não falta água em São Paulo, não vai faltar água em São Paulo”.

“As provas são robustas. Há dez anos, o documento de outorga do Sistema Cantareira determinava a redução de dependência do manancial. O relatório Cenários Ambientais 2020, desenvolvido em 2009 pela Secretaria de Recursos Hídricos, também já trazia um cenário trágico para 2015”, explica Amorim.

A outorga é o documento de autorização para que a Sabesp utilize a água de determinado rio ou represa para abastecimento da população. E o relatório foi realizado por 200 especialistas, a partir das condições e projeções climáticas para os anos de 2010 e 2020, que já previram a seca em São Paulo. “Por volta de 2015, a crise atinge também a Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí”, diz um trecho do documento. Esses rios abastecem represas do Cantareira.

Amorim pondera que não só o atual governador estaria implicado, mas também gestores da Sabesp, da Secretaria de Recursos Hídricos, dos órgãos reguladores, como a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (Daee), e, até mesmo, a Agência Nacional de Águas (ANA), nos últimos dez anos.

“As exigências feitas pela ANA e pelo Daee, na concessão da outorga, não foram cumpridas no prazo estabelecido. Algumas começaram a ser cumpridas recentemente, mas só depois que a crise se instalou. E estes órgãos, ANA, Daee e Arsesp são os que deviam fiscalizar e, inclusive, punir o não cumprimento das normas”, salientou.

Mecanismos de gestão do sistema também foram deixados de lado no início da crise, como a Curva de Aversão a Riscos, que define o quanto pode ser retirado de água de acordo com o nível das represas. Em janeiro de 2014, por exemplo, as represas estavam com 20% da capacidade, podendo ser retirados no máximo, 27 mil litros de água por segundo, de acordo com a curva. Mas estavam sendo retirados 33 mil.

O especialista destaca ainda que não o fato de o governador não decretar racionamento também causou efeitos graves aos reservatórios, afetando principalmente a população, que deveria ter o consumo priorizado, de acordo com a Lei 9.433, de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. No último ano, os reservatórios perderam cerca de 70% do volume que tinham em janeiro de 2014.

“A lei diz que o abastecimento de água deve priorizar o consumo humano e a dessedentação animal, em situações de escassez. Mas o governo estadual e a Sabesp fizeram exatamente o contrário. Por razões econômicas e políticas não se reconheceu oficialmente, até hoje, a situação de emergência”, afirma Amorim.

A população é responsável por apenas 8% do consumo de água. Os outros 92% são utilizados pela indústria e pelo agronegócio. “Toda conta pela crise está caindo sobre a população. O setor industrial não tem sido tocado, nem cogitado, muito menos o setor agrícola”, completa.

Além disso, Amorim lembra que há um desperdício que não tem sido considerado nas contas: os cerca de 30% de água tratada que se perdem na rede de água da Sabesp. “Quem vai multar a Sabesp por desperdiçar tanta água tratada através de seus dutos cheios de vazamentos? Essa também é uma obrigação da Arsesp, do Daee e até da ANA, que são órgãos de regulação. E até agora tem sido complacentes”. A estatal tem um programa de redução de perdas, mas a meta estimada é de perder de 10% a 15% da água tratada ainda em 2019.

Neste cenário, Amorim engrossa o coro dos que consideram ilegal a multa por aumento de consumo de água, anunciada em dezembro do ano passado e que passou a vigorar no último mês. A punição prevê que quem aumentar em até 20% o gasto de água vai pagar 40% a mais sobre o valor correspondente ao consumo de água na conta mensal. Se aumentar mais que 20% a multa será de 100%.

“A multa é absolutamente ilegal. Só se pode instituir a multa quando o racionamento estiver decretado”, reitera. Entidades de defesa do consumidor interpelaram judicialmente a Sabesp e o governo do estado por conta disso. Tiveram uma vitória inicial em 8 de janeiro, mas o presidente do Tribunal de Justiça, José Renato Nalini, cassou a liminar dias depois.

No entanto, Amorim teme que a Justiça não seja tão eficaz para punir os responsáveis. “No ano passado, os Ministérios Público Estadual e Federal entraram com ações na Justiça para que fosse reconhecida a crise e decretado o racionamento. Mas o Judiciário não deu sequência a isso. E a ação não pedia nada demais.” Outra ação foi a já citada  suspensão da multa por aumento de consumo de água, que também não tem data para ser julgada.

Sindicato firma convênio para cursos profissionalizantes

O Sindicato dos Químicos, pensando na qualificação profissional de seus associados, firmou uma parceria com o Colégio Destaque com descontos para cursos profissionalizantes. Os cursos são direcionados à categoria e os descontos são válidos para associados e seus dependentes.

O Colégio Destaque tem unidades na zona leste de São Paulo e tem cursos em laboratórios de química

 

Confira os cursos disponíveis:

Técnico de Química,

Fabricação de cosméticos,

Fabricação de produtos de limpeza,

Fabricação de cerveja artesanal.

 

Para mais informações, entre em contato com o Sindicato:

Sede Central: Rua Tamandaré, 348 – Liberdade 

Telefone: 3209-3811 ramal 213

Subsede de São Miguel: Rua Arlindo Colaço, 32 – São Miguel

Telefone: 2297- 0631

Para mais opções de convênios na área de educação e qualificação profissional, consulte nosso Guia de Convênios.

Documento pede à Dilma não retroceder nos direitos trabalhistas

O Fórum Permanente em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização entregou no dia 22 de janeiro ao Ministro da Secretaria Geral Miguel Rossatto uma carta endereçada à presidenta Dilma Rousseff.

O documento, escrito em conjunto por todas as entidades que compõem o Fórum, é um pedido à presidenta para que ela mantenha os compromissos de sua campanha de não retroceder em nenhum direito trabalhista, com ênfase no PL 4330, que espera votação na Câmara dos Deputados.

O projeto de lei 4330 pretende permitir a terceirização dos trabalhadores em todos os setores (atualmente a atividade terceirizada é restrita a algumas atividades), o que resultaria numa perda de direitos trabalhistas.

 

Leia a carta abaixo:

 

Excelentíssima Senhora Dilma Rousseff


Presidenta da República Federativa do Brasil

 

Brasília, 15 de janeiro de 2015.

Senhora Presidenta,

 

Este texto é assinado pelo FÓRUM PERMANENTE EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES AMEAÇADOS PELA TERCEIRIZAÇÃO, FÓRUM, que congrega, além de Centrais Sindicais, Federações e Sindicatos de Trabalhadores, como, entre outras, a CUT, a Força Sindical, a CTB, a UGT, a NCST – Nova Central Sindical, a INTERSINDICAL, a CONTRAF, a FUP, a FITRATELP, a INDUSTRIALL,  o MHuD – Movimento Humanos Direitos, o Conselho Sindical da Baixada Santista, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho – SINAIT, pesquisadores, estudiosos, entidades representativas que atuam no mundo do trabalho, entre elas: a Associação Latino Americana de Advogados Laborais – ALAL; a Associação Latino Americana de Juízes do Trabalho – ALJT; a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho – ANAMATRA; a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas – ABRAT; a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho – ANPT, a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, além de pesquisadores de centros acadêmicos como do CESIT/IE/UNICAMP, da UFBA, bem como o Grupo de Pesquisa “Trabalho, Constituição e Cidadania”, UnB – CNPq.

O FÓRUM se tem destacado como relevante lócus de resistência a projetos de lei que ampliem essa forma de contratar de forma indiscriminada. Tal é o caso do PL 4330/04 e seus substitutivos, do PLs87 e do PL 7892/14, com potencial altamente precarizador dos direitos dos terceirizados e de aprofundamento da cisão da classe trabalhadora, em desrespeito aos princípios constitucionais da dignidade humana e do valor social do trabalho.


                Nesse sentido, o FÓRUM, ciente de que não é por meio da precarização do trabalho que serão alcançados melhores indicadores de competividade,  deixa claro que não aceitará qualquer retrocesso na garantia jurídica dos trabalhadores, propugnando que sejam envidados esforços para a construção de uma regulamentação que, no mínimo, avance em relação à Súmula 331 do TST, garantindo a solidariedade das entidades empresariais, o direito de sindicalização dos terceirizados e impedindo a exploração promíscua do trabalho.

Assim, rechaça toda e qualquer tentativa de aprovação de medidas que:


 

Ø  Incorporem formas de precarização do trabalho, ao permitirem que trabalhadores sejam contratados com jornadas mais extensas e estejam expostos a maiores riscos no ambiente de trabalho resultando em maior incidência de acidentes fatais envolvendo trabalhadores terceirizados;

Ø Aprofundem as desigualdades, ao permitirem o pagamento de salários menores para os trabalhadores terceirizados em relação ao trabalhador efetivo para as mesmas funções/tarefas;

Ø Contribuam para fragmentar a organização dos trabalhadores;

Ø Discriminem e desrespeitem direitos conquistados;

Ø Legalizem iniciativas patronais que têm sido condenadas pela Justiça do Trabalho;

Ø Favoreçam a chamada “pejotização”, assim entendida a contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas, e os consequentes reflexos negativos na Previdência Social e nos demais fundos públicos; e

Ø Legitimem ou favoreçam a terceirização de serviços.

 

Neste momento destacado da vida da República brasileira, o FÓRUM, na defesa de um projeto de desenvolvimento econômico e social que respeite os direitos dos trabalhadores, invoca os compromissos assumidos por Vossa Excelência no sentido de que os direitos sociais fundamentais conquistados pelos cidadãos brasileiros não serão tocados ou desrespeitados, confiando em que não haverá apoio a quaisquer propostas que liberem a terceirização, aprofundando desigualdades e inseguranças do mundo do trabalho, e que não progridam em relação à Súmula 331 do TST para garantir, ao menos, a responsabilidade solidária entre empresa contratante e terceiras frente aos direitos dos terceirizados, a igualdade de direitos e condições de trabalho entre terceirizados e trabalhadores diretos e a representação sindical pelo setor preponderante.


Brasília 15 de janeiro de 2015