Autor: Soraia
Paulistanos reprovam gestão de Alckmin em relação aos recursos hídricos
Regulamentação da publicidade infantil visa incentivar aleitamento materno
Balança tem melhor resultado no mês desde 2011
A balança comercial brasileira teve seu melhor resultado para o mês desde 2011, com um saldo de US$ 1,996 bilhão. O resultado foi o oitavo positivo, com US$ 16,049 bilhões das exportações e US$ 14,053 bilhões das importações.
O superávit do ano atingiu US$ 12,244 bilhões, ante déficit de US$ 1,921 bilhão no mesmo período no ano passado. As vendas de janeiro a outubro registraram US$ 160,545 bilhões. Os dados foram divulgados ontem (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Alguns dos principais destinos das vendas de produtos brasileiros são China (US$ 31,4 bilhões), Estados Unidos (US$ 20,3 bilhões) e Argentina (US$ 10,9 bilhões. Para importações, os principais países de origem são China (US$ 27,2 bilhões), Estados Unidos (US$ 22,9 bilhões) e Alemanha (US$ 8,9 bilhões).
Petroleiros enfrentam resistências contra greve
Lançada a campanha Novembro Azul
Casa Eliane de Grammont apoia mulheres vítimas de violência
O Brasil é um dos países que apresenta maior índice de violência contra a mulher. Nesse cenário, foi reinaugurada quinta-feira passada (29) a Casa Eliane de Grammont, construída na década de 90. O nome é uma homenagem à cantora Eliane de Grammont, que foi morta a tiros pelo seu ex-marido, o também cantor Lindomar Castilho, em 1981.
O evento contou com a presença da secretária de Mulheres Trabalhadoras da CUT, Junéia Martins, da secretária de Políticas para Mulheres do Governo Federal, Eleonora Meniccuci e Denise Mota Dau, da Prefeitura de São Paulo.
A Casa passou por uma ampliação, e é um espaço para dar atendimento psicológico e jurídico para mulheres vítimas de violência. Maura Secco, coordenadora da instalação, diz que o local auxilia e cuida, atualmente, de mais de 200 mulheres.
Outro benefício é que a Casa oferece palestras para conscientização sobre desigualdade de gênero. Para Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão, o local é um símbolo de política pública e de solidariedade à mulher.
A Casa Eliane de Grammont fica na Rua Dr. Bacelar, nº 20, Vila Clementino (zona sul de São Paulo).
Colônia de Caraguá fechada para dedetização
A Colônia de Férias de Caraguatatuba estará fechada entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro para dedetização de suas dependências.
Alckmin aprova benefícios fiscais a grandes empresas
O governador Geraldo Alckmin anunciou novos benefícios a empresas. A Lei de Diretrizes Orçamentárias concede desonerações fiscais de R$ 15 bilhões em ICMS das empresas nesse ano, representando 11,3% da arrecadação total do tributo, ante 9,9% em 2014.
Apesar desse aumento, a medida vale apenas para as grandes empresas, excluindo microempresas e empresas de pequeno porte. O convênio do ICMS 117/2015 foi publicado no dia 9 de outubro e autoriza o parcelamento de débitos fiscais pelo estado.
“É uma opção que o governador Geraldo Alckmin fez de aumentar os seus gastos para garantir a rentabilidade das empresas e diminuir os gastos sociais que têm maior efeito multiplicador” diz o economista Guilherme Mello, da Unicamp.
Mello destaca que se esse dinheiro destinado para as isenções fiscais fossem para algum investimento social ou de infraestrutura, haveria maior dinamismo econômico. Também conclui que o efeito da medida é provisório, pois o gasto não gera empregos nem investimento.
Analistas afirmam que a renúncia do ICMS leva ao enfraquecimento dos estados. Neste ano foi criada na Câmara Federal uma Comissão Especial de Reforma Tributária para discutir uma alíquota unificada de ICMS para dar fim à guerra fiscal no País. Outros tributos a serem substituídos são a Cofins, o PIS, a Cide-Combustível e o salário-educação pelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Professores intensificam mobilizações contra fechamento de escolas
Professores da rede pública de ensino paulista aprovaram ontem (29) em assembleia, novas mobilizações contra o projeto de reorganização escolar, proposto pelo governador Geraldo Alckmin.
Está marcada para o dia 5 de novembro a ocupação das diretorias de ensino. No dia 10, professores realizarão um protesto no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Já no dia 14, haverá uma reunião com os pais dos alunos em cada escola, para que sejam esclarecidas dúvidas sobre a reforma educacional.
Os docentes decidiram que a greve continuará e pretendem intervir em reuniões nas quais os representantes do governo definirão a reorganização dos alunos. Também aprovaram o boicote ao Saresp, exame que avalia a qualidade do ensino.
O governo alega que 94 escolas serão fechadas, mas a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) diz que o número é maior. Com as mudanças, alunos e professores temem a superlotação de salas, queda na qualidade do ensino, distâncias da escola até em casa, demissões e redução de salários.