Semana do Trabalho oferece 6.600 vagas e oportunidade de formalização em São Paulo

A prefeitura de São Paulo realiza até sexta-feira (13) a 2ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda, durante a qual serão oferecidas 6,6 mil vagas de trabalho em grandes empresas. Quem planeja iniciar um negócio também contará com uma estrutura para formalização e acesso a crédito. Para receber o público, três grandes tendas foram montadas no Vale do Anhangabaú, no centro, e estão abertas das 8h às 18h.

Quem estiver procurando um emprego formal pode se cadastrar e realizar as primeiras etapas do processo seletivo no local. Empresas como TIM, Drogaria São Paulo, Makro e Habib’s são algumas das que estão recrutando profissionais na feira. Os interessados deverão apresentar RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Os visitantes também poderão participar de oficinas de orientação ao trabalho, com temas como: liderança, direito empresarial, empreendedorismo, direito previdenciário, microcrédito e responsabilidade social.

“Essa feira já foi notícia no Uruguai e na Argentina. Durante a manhã concedi uma entrevista para um jornal do Japão. Espero que um dia as ações da secretaria também sejam notícia na imprensa nacional”, criticou o secretário municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique.

Já os microempreendedores podem contratar empréstimos e esclarecer dúvidas com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de participar de palestras e cursos de capacitação sobre compras públicas. A iniciativa responde a uma demanda criada pelo próprio prefeito Fernando Haddad em outubro, quando ele assinou um decreto regulamentando que as licitações da prefeitura de até R$ 80 mil deverão ser feitas exclusivamente junto às micro e pequenas empresas. A expectativa é movimentar pelo menos R$ 5 bilhões por ano.

“Para concorrer é preciso se formalizar, construir um plano de trabalho e entender o que são compras públicas. Nesse evento prestamos todos esses esclarecimentos. O desenvolvimento não está só nas grandes empresas, mas micro e pequenas também”, disse o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento de São Paulo (Adesampa), Luiz Claudio Marcolino. A programação completa das atividades da feira pode ser acessada aqui.

Um dos objetivos é também valorizar e incentivar outras formas de geração de renda que não o emprego formal. Por isso, há stands direcionados para o auxiliar na formação de cooperativas em diversos setores, como produção de alimentos e ecoturismo. “O mundo do trabalho é mais amplo que o emprego formal. Em um momento difícil na conjuntura nacional, propomos ação concreta de desenvolvimento, que tange a economia solidária, o empreendedorismo e o cooperativismo”, disse o secretário.

Para incentivar esse setor, quem visita a feira pode comprar produtos da economia solidária, como legumes e frutas produzidos por cooperativas de agricultores familiares. “É um produto de qualidade, sem agrotóxicos, com um preço justo e que ainda fomenta o cooperativismo e combate o êxodo rural, já que estamos conseguindo produzir no campo”, afirmou o diretor da Cooperativa de produtores Rurais da Agricultura Familiar do Município de Juquiá (Coopafarga), Antonio Pereira.

“Nós representamos vários coletivos culturais de São Paulo, que produzem música, grafite, literatura e artesanatos, que estamos vendendo aqui. Os produtos têm uma cena forte do hip hop e das culturas de matriz africana”, observou o membro da associação cultural e educacional MH2R Bob Controversista. “Quem promove o desenvolvimento local não são as grandes empresas de entretenimento, mas os coletivos culturais. O bar do seu Zé dobra as vendas quando nós realizamos eventos na quebrada. O Cinemark não chega lá.”

Serviço


O que? 2ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda
Onde? Vale do Anhangabaú
Até quando? Sexta-feira (13)
Horário: das 8h às 18h
Atendimento diferenciado para se candidatar às vagas: das 8h às 17h

Grupos lutam em São Paulo por educação e moradia

Parte da população de São Paulo sairá às ruas amanhã (10) em uma convergência de protestos. Movimentos sindicais e sociais manifestarão repúdio ao plano de reorganização escolar proposto pelo governador Geraldo Alckmin. A concentração será ao meio dia, no Estádio do Morumbi, onde haverá uma assembleia dos professores e seguirá para a sede do governo estadual, o Palácio dos Bandeirantes, no mesmo bairro.

 
Movimentos sociais também  se reunirão às 11h na Ponte Cidade Jardim, na Marginal Pinheiros, de onde caminharão até o Palácio dos Bandeirantes,  em um protesto por moradia popular, crítica à falta de água e segurança pública.
 
As mobilizações são organizadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp), a Central de Movimentos Populares (CMP) e a União dos Movimentos de Moradia (UMM), que compõem o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo. 

Trabalhadores conseguem negociação com a Petrobras

Trabalhadores da Petrobras conseguiram marcar uma reunião com representantes da estatal na manhã de hoje (9). Esse foi o primeiro encontro das classes desde o início da greve no dia 1º, e uma vitória após tentativas de repressão à greve.  

 
 Apesar disso, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) direciona os sindicatos a manterem a paralisação. Segundo a federação, as reivindicações são para discutir o futuro da Petrobras.  “Nós estamos discutindo o projeto que queremos para Petrobras, que ela continue sendo indutora do desenvolvimento nacional”, declarou Gerson Castellano, dirigente da FUP.
 
O secretário de Relações Internacionais e de Empresas Privadas da FUP, João Antonio Moraes, afirma que o foco principal da greve não é discutir a campanha salarial. Os trabalhadores se opõem à privatização da empresa, lutam pela manutenção dos empregos e para que seja discutida a Pauta pelo Brasil, proposta elaborada pela FUP contra as medidas de desinvestimento da Petrobras.  

Sorteio para vagas nas colônias e Clube de Campo para o Carnaval

O sorteio de vagas para o Carnaval nas colônias de Caraguatatuba e Solemar e no Clube de Campo de Arujá será realizado no dia 10 de janeiro, domingo, às 10 horas, na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade). 

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha na subsede mais próxima. Por conta do recesso de fim de ano, serão dois períodos em que os sócios poderão retirar as senhas: entre os dias 1 e 17 de dezembro e reabre entre os dias 4 e 8 de janeiro.

Para retirar a senha, é preciso levar o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Cada sócio receberá uma senha e as regras do sorteio. Cada associado pode pegar apenas uma senha. O período de estadia é entre os dias 6 e 10 de fevereiro.

No dia 10 de janeiro, o sócio deverá comparecer à sede do Sindicato com a sua senha, RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Se o sócio não puder comparecer no dia, ele pode ser representado por outra pessoa que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio. 

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

Químicos garantem reajuste de 10,33%

Os químicos conquistaram 10,33%  de reajuste salarial nesta Campanha Salarial. O reajuste deve ser aplicado em todos os salários até o teto de R$ 7.929,13. Para salários acima desse teto, o reajuste fixo será de R$ 819,08.  

Os pisos salarias da categoria também foram reajustados.  Em empresas com até 49 trabalhadores, o piso passa de  R$ 1.227,60 para R$ 1.354,41 e em empresas com mais de 50 trabalhadores, o piso passa de R$ 1.258,40 para R$ 1.388,39.
 
A PLR permanece como no ano anterior, mas houve alteração nas datas de pagamento: R$ 930,00 nas empresas com até 49 trabalhadores e R$ 1,030,00 nas empresas maiores que não têm um programa próprio.   O pagamento pode ser feito em uma parcela única até o dia 30 de junho ou dividido em duas parcelas iguais, a primeira até o dia 31 de abril e a segunda até o dia 31 de outubro.
 
Acompanhe o cálculo do reajuste de acordo com o mês de admissão:
 
 

 

MÊS DE ADMISSÃO:

SALÁRIO ATÉ R$ 7.929,13      : PERCENTUAL A SER APLICADO EM 01.11.15, SOBRE O SALÁRIO DE ADMISSÃO.

SALÁRIO ACIMA DE R$ 7.929,13 : ACRÉSCIMO EM REAIS A SER APLICADO EM 01.11.15, SOBRE O SALÁRIO DE ADMISSÃO.

NOVEMBRO/14

10,33%

R$ 819,08

DEZEMBRO/14

9,43%

R$ 747,72

JANEIRO/15

8,54%

R$ 677,15

FEVEREIRO/15

7,65%

R$ 606,58

MARÇO/15

6,77%

R$ 536,80

ABRIL/15

5,90%

R$ 467,82

MAIO/15

5,04%

R$ 399,63

JUNHO/15

4,18%

R$ 331,44

JULHO/15

3,33%

R$ 264,04

AGOSTO/15

2,49%

R$ 197,44

SETEMBRO/15

1,65%

R$ 130,83

OUTUBRO/15

0,82%

R$   65,02

 

Sarau da Consciência Negra tem inscrições abertas

A CUT São Paulo está com as inscrições abertas até dia 8 (domingo) para o Sarau da Consciência Negra, que acontece dia 13 de novembro (sexta-feira) na sede da Central, no Brás.

A atividade é aberta ao público e o tema para as apresentações é livre. Serão aceitos recitais de poesia, esquetes teatrais de até 15 minutos e apresentações de música e dança de até 10 minutos.

A direção da CUT divulgou nota que pretende a partir deste sarau organizar outros por suas subsedes, incentivando a produção cultural e a parceria com movimentos sociais e de representação cultural.

As inscrições devem ser feitas pelo site . Para mais informações pelo telefone (11) 3330- 2065.

Petroleiros seguem em greve

Os funcionários da Petrobrás continuam parados desde domingo (1º). A Federação Única dos Petroleiros (FUP) havia denunciado algumas medidas tomadas pela empresa para deslegitimar a greve.

 
 Segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Litoral, Rafael Góes, cerca de 90 funcionários estão há sete dias mantidos na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão. A Petrobrás teria instalado um dormitório provisório e os funcionários não foram substituídos, trabalhando em revezamento.
 
O Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo pede um reajuste salarial de 15%. Até agora, receberam uma proposta de aproximadamente 8%. A Petrobrás declarou ontem (4) que a greve já afetou a produção, mas que não há previsão de desabastecimento.   

Alckmin prevê novo currículo para escolas estaduais

Herman Voorwald, secretário da Educação de São Paulo, declarou na última segunda-feira, em programa de televisão da TV Cultura, que o governo de São Paulo estuda um novo modelo de currículo escolar para as escolas do ensino médio.

 
De acordo com o secretário, apenas 17% dos alunos da rede estadual vão para a universidade. Assim, seria preciso dar aos 83% restantes outras perspectivas. Para isso, o novo currículo possibilitará aos alunos que escolham disciplinas profissionalizantes para cursarem junto com as obrigatórias do ensino médio.
 
A declaração é diferente do resultado de pesquisa divulgado pelo governo estadual em 2013, que apurou que 80% dos jovens pretendiam cursar uma faculdade após a conclusão do ensino médio.  
 
Para Lela Rodrigues, professora titular de Fundamentos da Educação na PUC São Paulo, a medida é negativa. Para ela, a escolha de ir para a universidade ou  de fazer um curso profissionalizantes deve ser do aluno, mas que todos devem ser preparados com um ensino de qualidade, para que possam disputar igualmente por uma vaga em universidades boas.  

Aprovada lei com as novas regras da aposentadoria

A presidenta Dilma Rousseff aprovou a nova lei para o cálculo da aposentadoria dos brasileiros. Em junho deste ano, a presidenta havia vetado o projeto parlamentar da fórmula integral 85/95.Pela proposta inicial a idade do trabalhador, somada ao seu tempo de contribuição, deveria atingir 85 no caso das mulheres e 95 no caso dos homens, mas a cada ano haveria acréscimo de um ponto na meta final.  

 
A nova regra sancionada pela presidenta prevê o aumento de um ponto nessa meta final, a cada dois anos. Assim, a partir de 2018, a exigência para a aposentadoria passa a ser 86/96, 87/97 em 2020 e assim por diante, até 2026.
 
Entretanto, o cálculo 85/95 somente será aplicado em casos de uma contribuição mínima de 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens, independentemente se a soma da idade e contribuição atingirem o valor estipulado para o ano, podendo incidir no caso o fator previdenciário.  A exceção é para os professores, cujo tempo mínimo de contribuição é de 25 anos para mulheres e 30 anos para os homens.
 
Um dos vetos da presidência foi sobre a chamada “desaposentação”, que permitia ao trabalhador aposentado que voltou ao mercado de trabalho, a possibilidade de recalcular sua aposentadoria levando em conta esse novo tempo de contribuição.