Autor: Soraia
Sacolas plásticas são tema de audiência pública
No próximo dia 24 de novembro (terça-feira), às 9h, será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, no auditório Franco Montoro, para debater a cobrança das sacolas plásticas nos supermercados.
A audiência, iniciativa dos deputados Luiz Turco e Luiz Fernando, ambos do PT, tem total apoio do Sindicato dos Químicos, que sempre se posicionou contra a cobrança abusiva das sacolas.
A proposta de um projeto substitutivo que acaba com a cobrança das sacolas plásticas nos supermercados já foi aprovada em primeira instância na Câmara dos Vereadores de São Paulo, mas ainda falta uma segunda votação, que deve colocar um ponto final nessa polêmica.
De acordo com o diretor do Sindicato Lourival Batista, as mobilizações e a pressão dos trabalhadores do setor plástico e dos consumidores são muito importantes para sensibilizar as autoridades. “Já fizemos movimentos em frente à prefeitura e em frente ao Procon. Na audiência vamos mostrar que o setor plástico está sendo penalizado e que o setor supermercadista está ganhando duplamente”, pontua.
Haddad sanciona lei para segurança em estabelecimentos
O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) aprovou nessa quarta-feira (18) uma lei que obriga que certos estabelecimentos tenham uma brigada de bombeiros civis. Os bombeiros civis são treinados para prevenção, diferente dos bombeiros militares, especializados em acidentes e incêndios.
A medida vale para grandes lojas de departamento, casas de show e de teatro com capacidade igual ou superior a 500 pessoas, escolas e campus universitários com mais de 3 mil metros quadrados, shoppings e hipermercados. O prazo de adequação é de 180 dias.
Os locais que não cumprirem a norma serão multados em R$5 mil. O texto, publicado no Diário Oficial, ainda prevê que estabelecimentos onde há frequência de mulheres deverão ter ao menos um membro em sua equipe de bombeiros do sexo feminino.
Aplicativo mede reclamações de falta de água na grande São Paulo
IBGE revisa dados do PIB de 2013/12
Dados apontam desigualdades para negros no mercado de trabalho
Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pelo DIEESE apontam que é real a desigualdade entre negros e não negros no mercado de trabalho. Em 2014, a proporção de negros que estavam desempregados na maioria das regiões foi superior a 80%, exceto nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e São Paulo.
A discriminação sobre as mulheres negras é ainda maior, sendo que no ano passado a taxa de desemprego entre negras foi maior em todas as regiões analisadas, exceto São Paulo. A maior diferença chegou a 20,5% em Salvador, contra 13,1% entre mulheres não-negras. O resultado chega a ser quase duas vezes maior quando comparado ao nível de desemprego entre homens não-negros (10,6%).
Entre 2013 e 2014, apesar de ter crescido a participação da população negra no total de ocupados, nas regiões pesquisadas, o seu rendimento ainda era menos que o da população não-negra. O rendimento médio de negros em Salvador, por hora, correspondia a 62,7% do dos não negros. Em Fortaleza, a proporção era de 77,5%.
No setor público, a presença de negros é menor em relação aos não-negros em todas as regiões analisadas. Isso reflete em outra realidade, pois metade dos assalariados públicos apresentam nível de escolaridade superior, o que não é comum entre a população negra. Os negros estão mais presentes em ocupações mais precárias e consequentemente, com menor remuneração.
Marcha das Mulheres Negras acontece em Brasília
Acontece hoje (18) em Brasília a primeira Marcha das Mulheres Negras, com a presença de diversos representantes dos movimentos negro e social. O ato é uma forma de dar visibilidade às causas das mulheres negras e terá a participação das mulheres do nosso Sindicato.
Para abrir o evento, houve uma palestra que teve como tema principal os ataques de racismo, xenofobia e homofobia pela internet. Segundo Ronaldo Barros, representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) a internet é uma rede potencializadora de discriminações. “Um dos fenômenos para explicar a ampliação e divulgação dos crimes de racismo e intolerância é que a sociedade está tendo um estranhamento da desnaturalização dos espaços que eram tidos como branco”, afirma.
Carmen Foro, vice-presidenta da CUT, destaca que será apresentado na marcha um documento com dados voltados para o mercado de trabalho. O tema é de suma importância, visto que ainda hoje existem discrepâncias causadas pela discriminação racial e de gênero. As principais bandeiras do movimento são contra a violência doméstica, contra o racismo e fim do genocídio da juventude negra.
Protestos pela educação seguem fortes
Cresce a cada dia mais o número de ocupações de alunos da rede pública de ensino. Estudantes estão acampados dentro e fora de suas escolas, espalhadas pelo estado de São Paulo, em um ato de protesto contra a medida de reorganização escolar proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Hoje, o número de escola ocupadas chegou a 41. Algumas escolas conseguiram que a Justiça revogasse o mandato de reintegração de posse, mas continuam em greve em apoio ao movimento geral. Alunos da Escola Estadual Martin Egídio Damy, na Brasilândia, zona norte da capital, decidiram em assembleia realizada ontem (16) que ocupariam a escola por tempo indeterminado. A escola tinha saído da lista oficial divulgada pelo governo, mas ainda corre o risco de fechar o ensino médio.
Alunos da Escola Estadual Diadema, a primeira a ser ocupada, convocaram um protesto de todas as escolas para a próxima quinta-feira (19), no dia nacional de luta pela educação.
Petroleiros encerram greve na maioria das regiões
Alunos conseguem mudanças na reorganização escolar
Os alunos da rede pública de São Paulo estão começando a colher os primeiros frutos das intensas manifestações que têm feito nos últimos dias. A ocupação de escolas por alunos tem base legal e está ganhando cada vez mais força. Na última sexta-feira (13) a Justiça suspendeu a ordem de reintegração de posse para as escolas Fernão Dias, em Pinheiros, na zona oeste, e Salvador Allende, na zona leste de São Paulo.
A ordem é do juiz Luiz Felipe Ferrari Redendi, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Segundo ele, a manifestação é “questão de política pública”. O pedido do Ministério Público Estadual alega que as ocupações significam que a comunidade escolar não está de acordo com a reforma proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo levantamento da Apeoesp divulgado hoje (16), chegou a 28 o número de escolas ocupadas em diversas regiões de São Paulo. A escola Professor Pio Telles Peixoto, em Jaguara, na zona oeste, está sendo desocupada pois declarou que manterá o ensino fundamental.