Aumento do salário mínimo gera crescimento da economia

Com um aumentou de 11,6%, o valor do salário mínimo passou para R$ 880 a partir de 1º de janeiro. Acima da inflação de 10,28% acumulada até novembro de 2015, o valor representa, segundo o Dieese, um aumento na renda de 48 milhões de trabalhadores e R$57 bilhões na economia do País e equivale a 2,14 cestas básicas.

Esse ganho é resultado de uma política de valorização do salário mínimo, defendida pelas centrais sindicais e que estimula a economia, melhora a qualidade de vida e poder de compra do trabalhador.

A Previdência Social também melhora. De acordo com José Silvestre Prado Silveira, coordenador de relações sindicais do Dieese, “Cada R$ 1 de acréscimo no salário mínimo tem um retorno de R$ 293 milhões ao ano somente sobre a folha de benefícios da Previdência”.

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, espera que a oferta de crédito seja impulsionada nos próximos meses. 

Número de acidentes fatais diminuem em São Paulo

A CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) divulgou uma pesquisa que atesta que o número de mortes no  trânsito da cidade de São Paulo diminuiu 30% no último mês de outubro em relação ao mesmo período de 2014. Em outubro de 2016 foram registradas 70 mortes enquanto em 2014 foram 101.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, atribui essa diminuição à política de redução de velocidade nas vias que começou a ser implantada na cidade em julho do ano passado.

Balança comercial de 2015 fecha com saldo positivo

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou ontem (4) o resultado da balança comercial de 2015. Surpreendendo os analistas de mercado, a balança fechou com um superávit de US$ 19,681 bilhões. O resultado, segundo o Ministério, é o melhor desde 2011 e é combinação de US$ 191,1 bilhões em exportações e US$ 171,4 bilhões em importações.

Em dezembro também foi registrado o melhor valor mensal desde 1989. O superávit de US$ 6,2 bilhões para o mês foi resultado do aumento das exportações do País. A venda de bens básicos, como petróleo bruto e minério de ferro aumentou 5,3%.             

Segundo o Secretário do Ministério do Desenvolvimento, a valorização do câmbio já influencia positivamente nos setores têxtil e de automóveis.  

A CUT quer a Dilma que o povo elegeu

Em 29 de dezembro do ano passado, a sociedade brasileira foi surpreendida com o pacote de maldades do governo, o chamado ajuste fiscal, que tirou direitos da classe trabalhadora, paralisou a economia e gerou juros altos, recessão e desemprego.

Durante este ano, a CUT lutou, negociou e reivindicou nas ruas mudanças na política econômica e a não retirada de direitos dos/as trabalhadores/as. Simultaneamente, o mandato da presidenta Dilma Rousseff sofreu ataques dos golpistas, aqueles que não aceitaram o resultado das eleições de 2014. E a CUT, novamente, foi às ruas defender o projeto que ajudou a eleger, a democracia e o respeito à vontade popular que se expressou nas urnas elegendo Dilma.

Nós não temos dúvida nenhuma que foi por conta da reação do povo nas ruas que o mandato de Dilma não foi cassado este ano. Mas, queremos que fique claro, não existe cheque em branco. O povo quer a Dilma que elegeu. Esse foi o canto que ecoou nas ruas em todas as manifestações que fizemos, especialmente, a do último dia 16, quando milhares de pessoas foram às ruas de mais de 70 cidades do Brasil e o Distrito Federal dizer que quer a Dilma que elegeu.

Agora, novamente no fim do ano, assisto atônito as mesmas cenas do ano passado. Muda o ministro da economia, mas não muda a política econômica. Era justamente isso que temíamos. Isso não vai acontecer.

A primeira fala do novo ministro da Fazenda, Nélson Barbosa, é semelhante à primeira de Joaquim Levy. Ele falou em reforma da Previdência Social, retirada de direitos da classe trabalhadora, flexibilização da CLT e ajustes. Há outras possibilidades. Para equilibrar as contas públicas, ao invés de tirar dos/as trabalhadores/as é preciso tirar do capital. Do contrário, gera desconfiança na classe trabalhadora.

Exigimos, e temos autoridade política e sindical para fazê-lo, que nos próximos dias, ao invés desse discurso conservador ultrapassado e subordinado ao mercado, o governo anuncie medidas de interesse da classe trabalhadora, com a retomada do crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda.

2016 só será um ano diferente, se o governo agir de maneira diferente. Caso contrário, acredito que o governo não terá a mesma sorte que teve em 2015. Os golpistas estão de plantão com pedidos de impeachment ou renúncia. E as ruas só vão defender o projeto democrático popular se tiverem o que defender. A continuidade da atual política econômica, voltada aos interesses do mercado, vai gerar mais inflação, desemprego e cortes nas políticas sociais. 

Para a CUT, qualquer discussão sobre direitos sociais, dos/as trabalhadores/as e Previdência Social tem de ser debatida no âmbito do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda, criado pelo governo este ano. Este é o espaço onde os/as trabalhadores/as e a sociedade podem se manifestar e defender seus direitos e interesses.

Nenhum direito a menos. Não ao golpe. 

Pelo fim do ajuste fiscal e por uma nova política econômica.

Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT 

Milhares vão às ruas contra o impeachment

Aconteceu ontem (16) em São Paulo o ato contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O Sindicato marcou presença na manifestação que reuniu 100 mil pessoas na Av. Paulista e seguiu até a Praça da República. Entre as reivindicações, organizações sindicais e sociais clamaram pela democracia, contra o ajuste fiscal e contra Eduardo Cunha (PMDB).

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o impeachment é uma tentativa de golpe por parte da oposição, e destacou que os mesmos que defendem essa ideia são a favor da terceirização, da redução da maioridade penal e contra os direitos das mulheres.

Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), destacou a quantidade de pessoas presentes no ato. “A gente não precisa botar pato para encher a Avenida Paulista (em referência à campanha da Fiesp).  Aqui a gente enche com o povo” disse. 

Em Brasília, também houve uma concentração no estádio Mané Garrincha. Antes do ato, deputadas e senadoras, junto com mulheres do movimento sindical e social, reuniram-se no Salão Verde da Câmara dos Deputados com a Constituição Cidadã, para se posicionarem contra o golpe à presidenta Dilma.  

Conselhos se reúnem para discutir ação da PM em manifestações estudantis

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) de São Paulo vai acionar o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) para que os órgãos investiguem a ação da polícia militar em relação aos alunos que protestavam contra a reorganização escolar.

No próximo sábado (12) o Condepe convoca uma reunião com alunos na Escola Estadual Fernão Dias Paes, para ouvir relatos. Na quarta-feira (16) haverá outro encontro na Faculdade de Direito da USP, com o CNDH.

Durante as ocupações e manifestações, alunos e professores denunciaram ações autoritárias e violentas da polícia. “Alguns casos tornaram-se conhecidos, como em escolas do Jardim Ângela, Perus e São Mateus, na capital, e em Osasco, Campinas e Marília, com alunos e professores agredidos. Outros não. Por isso devemos requisitar os boletins de ocorrência de todos os casos relacionados às manifestações nas ruas e nas escolas”, disse o advogado Ariel de Castro. 

Mulheres da CUT discutem inserção no mercado de trabalho

O coletivo de mulheres da CUT nacional esteve reunido ontem (8) em São Paulo para o encontro ‘Políticas Públicas para fortalecer a autonomia das mulheres trabalhadoras’. A atividade é parte do projeto CESIT, que trabalha na discussão de políticas públicas para mulheres.

O evento abordou as atividades do próximo ano e a preparação das trabalhadoras da CUT para a IV Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, prevista para março de 2016.

Patricia Pelatieri, diretora executiva do DIEESE, apresentou dados do “Balanço das Políticas Públicas para o Mundo do Trabalho”. Constatou-se que a desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda é uma realidade, e que as ocupações mais precárias são reservadas às mulheres. Outra realidade é que muitas mulheres assumem a responsabilidade familiar sozinhas.

“A gente contribui com a formulação mais geral sobre as dinâmicas do mundo do trabalho e conhece as experiências concretas das mulheres sindicalistas. E isso reflete nas nossas atividades”, explicou a Coordenadora do CESIT/UNICAMP e assessora do Sindicato Marilane Teixeira.   

Por um 2016 cheio de conquistas

O Sindicato dos Químicos deseja a todos um Feliz Natal e um Ano-Novo repleto de alegrias.  E reforça o seu compromisso de continuar lutando por melhores condições para a categoria que representa.

O Sindicato estará fechado para o recesso de fim de ano a partir do dia 18 de dezembro. As atividades serão retomadas no dia 4 de janeiro, segunda-feira.

O plantão jurídico com os advogados só retorna com o atendimento presencial no dia 21 de janeiro (quinta-feira). Durante o período do recesso, trabalhadores que quiserem informações sobre o andamento de processos podem ligar a partir do dia 7 de janeiro no tel. 5084-9073, que haverá atendimento telefônico com advogado, das 10h às 13h, de segunda a sexta-feira. Após o dia 21 de janeiro, o atendimento retorna ao horário normal na sede do Sindicato.

O Clube de Campo de Arujá estará fechado nos feriados de Natal (dias 24 e 25 de dezembro) e Ano-Novo (31 de dezembro e 1º de janeiro); por conta disso, excepcionalmente estará aberto nas segundas e terças que antecedem os dois feriados, dias 21, 22, 28 e 29 de dezembro.

Manifestação em defesa de Dilma é marcada por movimentos sindicais

A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, com o apoio da CUT, marcaram para o próximo dia 16, quarta-feira, uma manifestação em defesa da democracia e da presidenta Dilma. A mobilização será a partir das 17h na Avenida Paulista e seguirá até a praça da República.

 
Na segunda-feira (7) as organizações sindicais tiveram um encontro com o ex-presidente Lula. Ele defendeu, entre outros pontos, a unidade na luta pela democracia e pela soberania do voto popular. “Para a gente construir a unidade é preciso ter uma bandeira realmente única entre nós, independentemente de cada entidade continuar com sua bandeira”, declarou.