O país abriu 306.111 empregos com carteira em fevereiro, superando tanto o mês anterior como igual período de 2023. O resultado, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (“novo” Caged), foi divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, o saldo no ano é de 474.614 postos de trabalho, sendo 268.908 em serviços (56,7% do total).
Assim, considerando o ano de 2023 e os dois primeiros meses deste ano, o saldo acumulado no atual governo se aproxima de 2 milhões de vagas (1.958.212). Nesse período, o estoque de empregos formais subiu para quase 46 milhões (45.991.889).
O saldo de fevereiro resulta da diferença entre 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos. Dos 306 mil vagas a mais, 193.127 foram no setor de serviços, 54.448 na indústria e 35.053, no construção. Comércio (19.724) e agropecuária (3.759) também criaram empregos com carteira. Além disso, as cinco regiões e 24 das 27 unidades da federação também registraram crescimento em fevereiro.
Salário médio
No recorte por gênero, pouco mais da metade (52%) eram mulheres. A faixa etária com maior saldo (137.406) foi a de 18 a 24 anos. Já o ensino médio completo respondeu por 196.163 postos e trabalho.
O salário médio de admissão, no mês passado, foi de R$ 2.082,79, queda real de 2,4% em relação a janeiro e crescimento de 1,4% na comparação com igual período de 2023. Pouco mais de 60% das vagas abertas (185.814) foram na faixa entre 1 e 1,5 salário mínimo.