Bispos de todo o país lançam carta contra a reeleição de Bolsonaro

Um grupo de bispos católicos brasileiros lançou, nesta segunda-feira (24), uma carta contra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República, sem citar diretamente o presidente.

Intitulado “Bispos do Diálogo pelo Reino”, o coletivo reúne bispos da Igreja Católica de várias regiões do Brasil e, no documento, afirma que o segundo turno das eleições coloca a população brasileira “diante de um desafio dramático” que não permite a neutralidade.

O contexto, segundo os religiosos, impõe um posicionamento acerca de “dois projetos de Brasil, um democrático e outro autoritário; um comprometido com a defesa da vida, a partir dos empobrecidos, outro comprometido com a ‘economia que mata’ (Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, 53); um que cuida da educação, saúde, trabalho, alimentação, cultura, outro que menospreza as políticas públicas, porque despreza os pobres”, apontam.

Os bispos pontuam ainda que o atual governo “virou as costas para a população mais carente, principalmente no tempo da pandemia”, e que, junto de seus apoiadores, abusou “do nome de Deus para legitimar seus atos e ainda o usam para fins eleitorais”.

Lula vence com 54% dos votos válidos, segundo pesquisa Ipec  

O ex-presidente Lula (PT) tem 54% dos votos válidos no segundo turno da eleição, contra 46% do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa Ipec (ex-Ibope), divulgada nesta segunda-feira (24).

Votos válidos são calculados com exclusão de brancos e nulos. Esse é o critério usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definir o vencedor da eleição.

Se considerados todos os votos, no caso da pesquisa, os brancos, nulos e indecisos, Lula tem 50% e Bolsonaro, 43%, no cenário estimulado – quando os eleitores recebem um cartão com os nomes dos candidatos.

Outros 5% dos eleitores declararam que vão anular o voto ou votar em branco. 2% não sabem ou não quiseram responder.

A pesquisa realizou 3.008 entrevistas presenciais em 183 municípios entre os dias 22 e 24 de outubro.A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O nível de confiança, segundo o instituto, é de 95%.

Sorteio para Natal e Ano Novo

Já estão sendo distribuídas as senhas para o sorteio de vagas nas colônias para os períodos de Natal e Ano Novo.

A distribuição das senhas ocorre através do WhastApp (11) 97891-9033 e o sorteio será realizado no dia 20 de novembro.

Eleição no Sindicato: assembleia, dia 21, instaura processo eleitoral

Este ano tem eleição no Sindicato.   No mês de dezembro os trabalhadores associados vão escolher a chapa e os representantes que vão ficar à frente da direção da entidade de 2023 ate 2027.

Para a instauração do processo eleitoral será realizada uma assembleia no dia 21 (sexta), às 18 horas, nas modalidades virtual e presencial – nas subsedes Lapa, Caieiras, Embu e São Miguel.

Para participar da assembleia online, basta acessar o link: https://us06web.zoom.us/meeting/register/tZIsf-moqD0qHtzfi920a3OrV3up9ubGouFq e se cadastrar. É preciso ser sócio do Sindicato para participa.

Leia abaixo o edital de convocação.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL
O Sistema Diretivo do SINDICATO DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS, FARMACÊUTICAS, PLÁSTICAS E SIMILARES DE SÃO PAULO, inscrito no CNPJ/MF sob o n. 00.151.610/0001-96, que abrange a base territorial dos municípios de: São Paulo, Taboão da Serra, Embú, Embu-Guaçu e Caieiras,  através do seu Presidente, nos termos do artigo 55 do Estatuto Social, convoca todos os associados quites com o Sindicato, para comparecerem à  Assembleia Geral Eleitoral, que será realizada de forma presencial e virtual, no dia 21 de outubro de 2022,  nos seguintes endereços: na sede da entidade, à Rua Ada Negri, 127, Santo Amaro, Capital/SP; e nas sedes regionais: na Rua Domingos Rodrigues, 420, Lapa, Capital/SP; na Rua Arlindo Colaço, 32 – São Miguel Paulista, Capital/SP; na Rua Dona Aurora Amaral do Araújo, 16 – Embú das Artes/SP e Rua Bolívia, 56 – Centro, Caieiras/SP e na plataforma virtual https://us06web.zoom.us/meeting/register/tZIsf-moqD0qHtzfi920a3OrV3up9ubGouFq, sempre às 18h00 em primeira convocação e, às 18h15, em segunda convocação, para definir e aprovar a seguinte ordem do dia: 1) Instauração do Processo Eleitoral para a eleição dos representantes dos cargos que compõem o Sistema Diretivo e o Conselho Fiscal do Sindicato – mandato 2023/2027; 2) Eleição dos integrantes da Comissão Eleitoral, e dentre eles o seu Presidente, conforme prevê o Estatuto Social; 3) Definição da data e a duração da votação; 4) Outros assuntos correlatos à eleição. Os trabalhadores associados e em dia que as contribuições, interessados em participar, deverão observar os seguintes procedimentos para se habilitar ao sistema de votação online: 1º. Acessar o link   https://us06web.zoom.us/meeting/register/tZIsf-moqD0qHtzfi920a3OrV3up9ubGouFq,  onde farão a sua inscrição para a assembleia, informando o nome completo, a empresa onde trabalha, e-mail e número do celular; 2º Após validada a inscrição, os trabalhadores deverão acessar o e-mail cadastrado e clicar para acessar a sala virtual. 3º. O prazo para a inscrição dos trabalhadores que forem participar de forma virtual será até o dia 21 de outubro de 2022, sexta-feira, às 18h00. E para que chegue ao conhecimento de todos os trabalhadores da categoria e no futuro ninguém alegue desconhecimento, publica-se o presente edital a ser fixado na sede e subsedes e no órgão informativo da entidade bem como na imprensa local. São Paulo, 15 de outubro de 2022. Sistema Diretivo – Presidente Hélio Rodrigues de Andrade.

Bolsonaro quer acabar com todos os direitos dos trabalhadores

Bolsonaro quer se eleger para aprofundar ainda mais a reforma Trabalhista e é por isso que ele tem apoio de empresários e da elite brasileira. “O trabalhador precisa entender que Bolsonaro quer retirar mais direitos como FGTS, 13º salário e até parcelar as férias. Trabalhador que vota em Bolsonaro está dando um cheque em branco para ele retirar seus direitos e diminuir os salários”, explica Valeir Ertle, secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Nacional

A CUT e as demais centrais sindicais fizeram uma lista dos direitos trabalhistas que o atual governo quer derrubar. O download pode ser feito aqui.

Facada no FGTS

Governo já tem estudo pronto pra detonar nosso Fundo de Garantia , mas engavetou com medo de perder votos.

Redução na multa na demissão

Cai de 40% pra 20% e o recolhimento mensal do FGTS baixa de 8% para 2%.

Acidentes de trabalho matam mais

Ele alterou as Normas Regulamentadoras (NRs). Destruiu os mecanismos de controle e fiscalização do Ministério do Trabalho. O resultado são mais doenças, acidentes e mortes. Bolsonaro só não destruiu ainda mais graças a atuação da CUT e dos trabalhadores que conseguiram derrubar os retrocessos.

Ataques – MP 1.045/21

Retira direitos por meio da Carteira Verde e Amarela. A MP 1.045/ 21 também foi barrada graças a atuação da CUT e demais centrais sindicais

Trabalho aos domingos – MP 881/19

Trabalho aos domingos e feriados sem pagar adicional da hora trabalhada para todas as atividades, sem necessidade de autorização ou de negociação coletiva, com escalas muito mais flexíveis sem garantia de que ao menos uma vez ao mês haveria coincidência de descanso aos domingos. Felizmente, o Senado não deixou passar.

Sem Carteira Assinada- MP 1.099/21

Trabalho voluntário com meio salário mínimo. Empresários podem contratar mão de obra barata, sem Carteira Assinada e sem salário decente.

Férias parceladas

O período de descanso do trabalhador poderá ser dividido e pago em até 12 vezes ao longo do ano.

Negociado sobre legislado

O principal retrocesso foi a imposição do negociado sobre o legislado. Ou seja, um acordo ou convenção coletiva entre sindicato patronal e de trabalhadores poderá se sobrepor às leis trabalhistas.

Trabalho intermitente

A reforma trabalhista também legalizou uma modalidade que não era prevista em lei: a jornada intermitente. Nela, o trabalhador pode ser pago por período trabalhado, recebendo por horas ou diária. Na prática, isso faz com que o trabalhador perca o direito até a receber o salário mínimo.

Ampliação de jornada e redução do almoço

Com a reforma, tornou-se possível que, no acordo coletivo, seja definida uma jornada de trabalho superior a 8 horas diárias. A lei abriu, assim, a possibilidade para que o trabalhador cumpra jornadas de 12 horas, ou até mais. Também permite a redução do horário de almoço de uma hora para 30 minutos.

Fim do respaldo jurídico

A lei também colocou que a Justiça do Trabalho analisará apenas a forma dos acordos, e não o seu conteúdo. Ou seja, mais uma vez, deu carta branca para os patrões negociarem a perda de direitos dos seus funcionários.

Estímulo ao contrato em tempo parcial

A reforma aumentou o regime de tempo parcial de 25 para 30 horas. O contrato em tempo parcial também possibilita salários abaixo do mínimo, já que contabiliza a remuneração proporcional às horas trabalhadas com base no salário mínimo.

Estímulo ao trabalho temporário

A nova lei ampliou o trabalho temporário de 90 para 120 dias, renováveis por mais 120. Na prática, a empresa passou a poder manter um trabalhador por oito meses sem formalizar sua situação.

Tempo na empresa

A CLT considera serviço efetivo o período em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. Com a nova regra, porém, não são consideradas dentro da jornada de trabalho as atividades no âmbito da empresa como descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pessoal e troca de uniforme.

 

Patrões querem reduzir direitos e por isso votam em Bolsonaro

Aumentou muito o número de ameaças feitas por empresários e prefeitos que apoiam Bolsonaro (PL), de que haverá demissões em massa e que empresas irão fechar, se o ex-presidente Lula (PT) vencer o segundo turno da eleição presidencial marcada para o próximo dia 30 de outubro (domingo).

A realidade é que uma parcela do empresariado brasileiro quer aprofundar ainda mais a reforma trabalhista, que retirou mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A eleição de Bolsonaro garante aos patrões não apenas a manutenção das regras da reforma trabalhista, mas deve aprofundar ainda mais a retirada de direitos.

O vice-presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas alerta que a reeleição de Bolsonaro significa dar aos patrões a chance de acabar com os direitos que ainda sobraram depois do golpe de 2016, que retirou Dilma Rousseff (PT) da presidência da República.

“O golpe de 2016 foi feito para que os trabalhadores perdessem direitos; para acabar com o papel dos sindicatos, impedindo negociações coletivas. Por isso que entendemos que essa eleição presidencial é a eleição de nossas vidas. O empresariado quer empregos sem direitos”, afirma

Como denunciar coação eleitoral

A lei é clara, é proibido patrão pressionar o trabalhador a votar em quem ele indica. Para impedir que esse tipo de coação cresça, o Portal da CUT Nacional disponibilizou uma ferramenta em que é possível fazer a denúncia de uma maneira fácil e segura (a pessoa não precisa se identificar se não quiser). Para isso, basta acessar o site da CUT www.cut.org.br/denuncia/eleitoral.

Desde que foi lançada há uma semana, foram recebidas 92 denúncias.

O Ministério Público do Trabalho também registrou o aumento desse tipo de crime. De acordo com o órgão foram registradas 173 denúncias.

CUT repudia desrespeito ao Santuário de Aparecida

Ontem, dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, o presidente Bolsonaro e sua comitiva estiveram na Basílica e assistiram a missa. Os apoiadores do atual governo vaiaram o arcebispo e padres durante a missa e agrediram cinegrafistas da TV Aparecida e da afiliada da Rede Globo.

Leia abaixo a nota de repudio da CUT:

O candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), mais uma vez, usou uma data religiosa para tentar se promover. No Dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, o atual presidente foi ao Santuário de Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba (SP), e provocou cenas que merecem a repulsa e indignação de todos os brasileiros e as brasileiras.

A passagem de Bolsonaro pelo local causou vaias a padres e arcebispos, agressões a trabalhadores e outros visitantes, além de um completo desrespeito ao povo católico.

As ações tiveram início no lado de fora, quando os apoiadores do presidente aguardavam a chegada dele e de sua equipe. Com copos de bebidas alcoólicas nas mãos, os apoiadores de Bolsonaro gritaram contra os profissionais de comunicação que cobriam a data. Chegaram a afazer gestos de ameaças, como o sinal de arma. Entre os registros feitos nas redes sociais, os alvos foram jornalistas e cinegráficas da afiliada da TV Globo no interior, a TV Vanguarda, e da própria TV Aparecida, emissora oficial do Santuário.

Em outro momento, um jovem que caminhava de camiseta vermelha passou a ser perseguido e xingado pelos seguidores de Bolsonaro. O rapaz teve de correr e se esconder para não ser agredido fisicamente.

Mas as confusões também ocorreram dentro da Basílica. Um dos momentos mais chocantes foi durante a missa do padre Eduardo Ribeiro, celebrada no início da tarde. Ele foi interrompido por diversas vezes com vaias e palavras de ordem ao falar da luta contra a fome. No público, alguns tentaram puxar um coro de “mito”, mas não houve força.

Um dia antes da comemoração em Aparecida, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) havia emitido uma nota lamentando a exploração da fé e da religião por políticos: “momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos”, disse, sem citar nominalmente alguém. Na semana passada, Bolsonaro também tentou usurpar a celebração do Círio de Nazaré, no Pará. A presença dele, numa embarcação da Marinha, não foi bem recebida pela população e também gerou fortes críticas.

Diante dos inúmeros casos de violência, a Direção da CUT-SP se solidariza com todos os trabalhadores e visitantes agredidos no Santuário de Aparecida, bem como rechaça as atitudes de ódio feitas contra os padres e arcebispos.

13 de outubro de 2022

Nordestinos são atacados nas redes

O ex-presidente Lula teve uma votação expressiva no Nordeste.  Foram 12,9 milhões de votos a mais do que o candidato Bolsonaro e, logo após a divulgação do resultado do pleito começaram os ataques aos nordestinos nas redes sociais.

A ex-BBB Juliette usou suas redes para denunciar os ataques xenofóbicos que vem sofrendo desde o último domingo (02/10).

Circula nas redes sociais um vídeo da vice-presidenta da OAB Mulher de Uberlândia, Flávia Moraes, com ofenças aos nordestinos.  “Nós geramos empregos, nós pagamos impostos e gastamos nosso dinheiro lá no Nordeste. Não vamos mais ao Nordeste dar nosso dinheiro para quem vive de migalhas. Vamos gastar no Sudeste, no Sul ou até fora do país”, disse Flávia no vídeo.

O pastor bolsonarista, Jeosafa, de Coxim, onde a maioria da população (80%) é nordestina,  provocou ira na internet ao compartilhar postagem preconceituosa, após o resultado do 1º turno.

“O Nordeste merece voltar a carregar água em balde mesmo”, diz o post da página Leno Motoboy, compartilhada por Jeosafa no Facebook. O pastor, que congrega na Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança de Coxim, apagou a postagem, mas não antes de outros coxinenses printarem, segundo o jornal Campo Grande News.

 Pesquisa Ipec aponta Lula eleito com 55% dos votos válidos no segundo turno

O ex-presidente Lula (PT) tem 55% dos votos válidos para o segundo turno da disputa pela presidência da República, que ocorre no dia 30 deste mês. O presidente Jair Bolsonaro (PL) está em segundo lugar, com 45%.

Os dados são da pesquisa Ipec (ex-Ibope) e foram divulgados nesta quarta-feira (5).

De acordo com o Ipec, se forem considerados todos os votos, o que inclui os brancos e nulos, Lula tem 51% das intenções de votos e Bolsonaro, 43%, no cenário estimulado —quando os eleitores recebem uma lista com os nomes dos candidatos.

No cenário espontâneo, quando os entrevistados não recebem os nomes dos candidatos, Lula seria a escolha de 50% e Bolsonaro, de 40%.

Segundo o Ipec, 56% dos brasileiros acreditam que Lula será eleito no segundo turno. Os que acreditam que Bolsonaro será reeleito são 34%. E 10% não sabem ou não responderam.

Os que mais confiam na vitória de Lula 

– 71% dos eleitores do Nordeste acreditam que Lula vai ganhar.
– 66% das pessoas com renda familiar de até um salário mínimo.

– 63% dia Jovens de 16 a 24 anos.

– 60% dos pretos e pardos.

A expectativa de vitória de Bolsonaro é maior entre pessoas com renda familiar de mais de cinco salários mínimos (52%), evangélicos (49%), moradores das regiões Sul (44%) e Centro-Oeste (41%) e eleitores com ensino superior (40%).

Metodologia da pesquisa

A pesquisa Ipec foi contratada pela TV Globo.

Foram realizadas 2 mil entrevistas presenciais entre os dias 3 e 5 de outubro.

A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O nível de confiança, segundo o instituto, é de 95%.

A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-02736/2022.

Nota de Falecimento: Carlos Donizete Sanches

O ex-diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Carlos Donizete Sanches, faleceu nesta manhã. Ele estava na fila do Hospital das Clínicas para um transplante de fígado.

Liderança sindical ativa dos anos 1990, foi trabalhador da Cofade e se destacou na luta por segurança no trabalho.

Os dirigentes dos Químicos de São Paulo se solidarizam com familiares e amigos.