Sorteio para vagas nas colônias no Carnaval

Como acontece todos os feriados, haverá sorteio de vagas para estadia nas colônias de Solemar e Caraguatatuba no feriado de Carnaval.

As senhas para a participação no sorteio serão distribuídas de 19 de janeiro até o dia 4 de fevereiro.

O sorteio será online,  no dia 6 de fevereiro, com transmissão pelo Facebook.

Mais informações pelo WhatsApp 97891-9033.

Químicos doam eletrodomésticos para população da Bahia

Os Químicos de São Paulo promoveram uma ação solidária no último domingo (16), no município de Medeiros Neto, Sul da Bahia, região fortemente atingida pelas chuvas.

O presidente do Sindicato, Hélio Rodrigues e o diretor, Deusdete José das Virgens, levaram pessoalmente 15 geladeiras, 15 fogões, mais de 130 cestas básicas e uma tonelada de roupas e calçados que foram distribuídos para as famílias da região. A ação contou também com apoio do Vereador Errmisvaldo Rodrigues (PT) e da Prefeitura Municipal de Medeiros Neto.

Segundo Hélio Rodrigues, o Sindicado cumpre mais uma vez o seu papel na área social. “Nós não poderíamos fechar os olhos para essa situação. Quando chegou a informação das fortes chuvas aqui nessa região, o Deusdete que é daqui, já entrou em contato comigo pedindo que a gente se mobilizasse. Criamos uma vaquinha online que possibilitou a compra dos eletrodomésticos e saímos arrecadando roupas.  Funcionários, trabalhadores da base e militantes nos ajudaram”, relatou.

Deusdete que é natural de Ibirajá e mora em São Paulo disse que a notícia da enchente o sensibilizou demais “Estou muito orgulhoso nesse momento. Já passei muita necessidade nessa cidade.  Quando você vê o povo sofrendo com as chuvas, você olha para trás e lembra de tudo que passou.  Não tem como não se sensibilizar”, explicou.

O vereador Ermisvaldo do PT (como também é conhecido)  ajudou a listar as famílias que ainda não tinham sido beneficiadas com geladeiras e fogões, para receberem os utensílios doados pelo Sindicato.

Clube fechado temporariamente

O Clube de Campo de Arujá está  fechado devido às fortes chuvas na região.

Como a área tem risco de desabamento, o Sindicato está realizando uma avaliação técnica rigorosa no local e, assim que a vistoria for realizada, o Clube será novamente reaberto com segurança para todos os sócios, familiares e funcionários.

 

 

PT solicita ao Congresso Nacional manutenção do REIQ

A Bancada do PT na Câmara enviou ofício à Comissão Representativa do Congresso Nacional, na última sexta-feira (7), pedindo a devolução ao governo federal da Medida Provisória (MP 1.095/2021). Os parlamentares explicam na ação que, além de não atender os requisitos constitucionais de urgência e relevância, a MP que revoga o Regime Especial da Indústria Química (REIQ) fere outro princípio constitucional que impede a apresentação de duas medidas sobre o mesmo teor na mesma sessão legislativa. O REIQ prevê a cobrança de alíquotas reduzidas do PIS/Pasep e da Cofins na importação e comercialização de produtos destinados à indústria petroquímica.

Os petistas explicam no ofício que, entre os meses de março e junho de 2021, o Congresso Nacional já havia debatido o mesmo tema na então MP 1.034/21. Na ocasião, a mesma proposta de revogação integral e imediata do REIQ foi refutada por ambas as Casas que compõem o Congresso (Câmara e Senado).

No entanto, foi estipulado que as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as operações com nafta fossem progressivamente aumentadas até dezembro de 2024, sendo o benefício extinto somente a partir de janeiro de 2025. O projeto de conversão em lei da MP, aprovado pelo Congresso Nacional, foi então sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro e transformado na Lei 14.183, publicada em julho de 2021.

“A reedição de medida provisória determinando a revogação imediata do REIQ após sanção presidencial ao projeto de conversão em lei em que restou rejeitada essa medida é claramente uma afronta à soberania do Congresso Nacional, à sua prerrogativa constitucional de primazia do processo legislativo e configura uma burla aos preceitos constitucionais”, afirmam os parlamentares no texto.

Os petistas defendem ainda no ofício que, ao reeditar MP com o mesmo teor já rejeitado pelo Congresso, o governo federal investe contra o princípio constitucional da separação dos poderes ao tentar impor sua vontade ao legislativo.

“O objetivo da MPV 1.095 é forçar o Parlamento a revisar sua posição quanto à extinção do REIQ, fazendo prevalecer o entendimento do governo quanto à matéria numa clara apropriação da pauta legislativa pelo Executivo. Outra interpretação acerca da MPV 1.095 não cabe senão a de que o Poder Executivo exerceu de forma fraudulenta e, portanto, inconstitucional, o poder legislativo atípico, colocando em xeque, com isso, a soberania do Congresso Nacional e a própria separação dos Poderes, cláusula pétrea a substanciar a nossa democracia”, explicam os petistas no ofício.

Desemprego

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), entidade que congrega indústrias de grande, médio e pequeno porte, o fim abrupto do Reiq coloca em risco 85 mil empregos no setor. O próprio governo federal e o País também perdem com o fim imediato dos incentivos. É estimada uma perda de R$ 3,2 bilhões na arrecadação de impostos e de R$ 5,5 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB).

 

Governo acaba com o REIC e deve gera mais desemprego no setor

O governo Bolsonaro editou a Medida Provisória 1.095 no dia 31 de dezembro de 2021 extinguindo o Regime Especial da Indústria Química (REIQ).  Essa medida revoga a tributação especial do PIS/Cofins donafta e de outros produtos utilizados na indústria química e petroquímica.

A medida faz parte de um plano de ataques a indústria brasileira e deve gerar ainda mais desemprego no país.  Veja abaixo a nota de repúdio divulgada pelo Sindicato com mais informações sobre o assunto:

O que significada a extinção do REIQ? Governo age na calada da noite para impor sua vontade e contraria decisão do Congresso

A presidenta Dilma Rousseff criou o Plano Brasil Maior (PBM) com foco na competitividade da indústria em 2013. O plano envolvia 19 setores industriais e de serviços e foi amplamente debatido por um grupo de trabalho tripartite, composto por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários.

Pela primeira vez na história do país as questões da indústria foram discutidas com todos os segmentos da sociedade, e isso ocorreu num governo do PT. O processo avançou mais em alguns segmentos do que em outros, mas a experiência foi positiva e mostrou que é possível pensar as questões do empresariado em sintonia com os interesses dos trabalhadores.

Na indústria química/petroquímica, dentre as medidas propostas, foi aprovada a desoneração do PIS/Cofins sobre matérias primas básicas com o objetivo de reduzir os custos de produção, ampliar a produção nacional, os investimentos e estimular a competitividade com os produtos importados.

A proposta adotada reduzia para 1% a alíquota do PIS/Cofins sobre os insumos, ante os 5,6% pagos anteriormente, mantendo os créditos em 9,25%. Portanto, com as novas regras o crédito final sobe de 3,65%, para 8,25%.

O Regime Especial da Indústria Química (REIQ)  -transformado na lei 12.859, em setembro de 2013 – deveria vigorar até  1º de janeiro de 2024, quando os benefícios fiscais previstos na lei seriam extintos.

Porém, no ano passado, o governo Bolsonaro enviou para o Congresso a MP 1.034/21 revogando, entre outros benefícios, a Lei. 12.859.

Na Câmara a MP 1.034/21 foi analisada e enviada ao Senado com modificações. A Câmara aprovou que, no caso do REIQ, a desoneração do PIS/Cofins deveria ser realizada de forma gradual, até 2025, ao contrário da proposta enviada por Bolsonaro, que queria extinção imediata.  O Congresso inclusive transformou a MP na lei 14.183, que colocaria um ponto final no assunto.

Mas Bolsonaro não se deu por vencido. Na virada do ano o governo enviou ao Congresso uma nova MP, a 1.095/21, extinguindo imediatamente o REIQ. A justificativa da MP é compensar a desoneração do IR que seria recolhido por empresas aéreas sobre o leasing de aeronaves, prevista na MP 1.094/21. Ou seja, “ despiu um santo para cobrir outro”.

O que mais chama a atenção é a forma como isso foi feito, por meio de Medida Provisória (MP), sem compromisso ou respeito pelo setor e pelo próprio Congresso Nacional que já havia definido o fim dos incentivos de forma gradual, com encerramento em 2025.

Em geral, os setores empresariais costumam acusar os governos por gerar instabilidade no ambiente de negócios e pelo excesso de legislação no setor que geram custos e insegurança jurídica.  A ironia é que o governo anterior, de Dilma Rousseff, organizou uma agenda positiva com ampla participação dos setores econômicos beneficiando vários segmentos da indústria.

Já no governo Bolsonaro prevalece a afronta à democracia e às decisões do Congresso. Bolsonaro governa por meio de Medidas Provisórias gerando insegurança e instabilidade e não tem iniciativa para recuperar a indústria nacional, ao contrário, prega a competitividade predatória.

O setor alerta que o aumento de impostos na cadeia química e a elevação dos custos dos produtos devem gerar retração de demanda na indústria química brasileira. A eliminação do benefício de 3,65% sobre a aquisição de matéria prima tornará a produção de diversos parques produtivos inviável.

De acordo com estudos da FGV – considerando o aumento do custo da matéria prima de 3,65% e sabendo que ela representa 60,9% da receita liquida de vendas – o fim do REIQ reduzirá as margens em 2,22 %, ou seja, de 11,4% para 9,2%.

A estimativa é de que a queda de receita deve ser de R$ 2,7 bilhões, num cenário mais otimista, podendo chegar a R$ 5,7 bilhões, num cenário mais realista, com impactos sobre a cadeia produtiva de R$ 11,5 bilhões. No PIB o impacto chegará a R$ 5,5 bilhões anuais, com redução de 85 mil postos de trabalho e menos R$ 3,2 bilhões em arrecadação de impostos.

O estado da Bahia será um dos mais afetados, com a eliminação de 13 mil postos de trabalho e queda de R$ 500 milhões em arrecadação.

Em nota a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) informa que deve recorrer ao Congresso com o objetivo de reverter a MP.

Para além dos impactos que a medida representa para o setor, é importante chamar a atenção para a diferença entre as práticas adotadas pelo governo Dilma e Bolsonaro.  O governo anterior adotou práticas democráticas que estimulavam o diálogo e a participação dos atores sociais e o atual governo desrespeita o Congresso e despreza a democracia

Hélio Rodrigues, presidente do Sindicato dos Químicos de São Paulo

Lula defende fim da reforma trabalhista  

Lula defende o fim da reforma trabalhista promovida pelo governo Michel Temer, em 2017.

Em suas redes sociais, Lula ressaltou nesta terça (4), a decisão da Espanha de fazer uma contrarreforma trabalhista,  já que lá como aqui, a retirada de direitos não promoveu a geração de empregos.

É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sanchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores.https://t.co/c4vH9SNXxH.