Os sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) iniciam nesta semana assembleias setoriais em todas as bases para discutir com os trabalhadores o indicativo de greve nacional contra o projeto de privatização da Petrobras, anunciado pelo governo Bolsonaro.
Para acelerar a privatização da maior empresa nacional, o governo Bolsonaro quer alterar a Constituição, com o aval da Câmara e do Senado, como está fazendo com os Correios e como já fez com o Sistema Eletrobrás, denuncia a direção da FUP, alertando que “os trabalhadores darão uma resposta à altura”.
O Conselho Deliberativo da Federação, em reunião no último dia 21, aprovou uma agenda de ações para construir a resistência à privatização da petroleira brasileira, caso o projeto de privatização da empresa seja de fato pautado no Congresso Nacional.
As assembleias setoriais serão realizadas até o dia 12 de novembro e, na sequência, será realizado um novo Conselho Deliberativo para a FUP e os sindicatos avaliarem as propostas discutidas nas bases e definir os próximos passos da mobilização. “O legado de gerações de trabalhadores que deram a vida pela Petrobras está sob ataque e, mais do que nunca, é fundamental que os atuais petroleiros e petroleiras da ativa e aposentados se somem a esta luta”, diz trecho de nota publicado no site da FUP.