Morte por Covid inflaciona os números de desligamentos nas empresas

O número de mortos pela Covid-19 fez os desligamentos nas empresas dobrarem entre 2020 e 2021. De acordo com o Dieese, o  crescimento em todas as atividades econômicas chegou a 71,6% no comparativo entre  1° trimestre de 2020, quando apareceram os primeiros casos,  e o 1° trimestre de 2021.

Os profissionais de saúde foram os mais duramente atingidos, com um  crescimento de 75,9%. A morte de médicos nessa comparação do primeiros trimestres de 2020 e 2021 triplicou e de enfermeiros duplicou.

Mas outras atividades econômicas também foram atingidas:  informação e comunicação registrou aumento de  124% no número de mortes,  atividades financeiras, 114% ,  e eletricidade e gás, 142%.

No segmento industrial, que inclui a categoria química em nível nacional, houve o crescimento de 70% no comparativo entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021.

*Com informações da Fetquim

 

Fetquim realiza Congresso virtual em junho

Com o slogan “Em defesa da democracia, direitos, renda, e vacina para todos!”, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT (Fetquim) promove, nos dias 09 e 10 de junho de 2021, seu V Congresso, desta vez em formato virtual.

Devido a  pandemia de Covid-19 e a necessidade de distanciamento social, o evento ocorrerá pela primeira vez via plataforma Zoom e as votações dos delegados ocorrerão por meio de plataforma específica.

Além da eleição da nova direção da federação para o quadriênio 2021 – 2025, o V Congresso da Fetquim terá na pauta  análise das conjunturas política, social e econômica;  o plano de lutas do novo mandato; ações específicas do ramo químico e um balanço do amplo trabalho realizado.

INSS paga primeira parcela do 13º a partir do dia 25

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a depositar a primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas a partir do dia 25 de maio. A segunda parcela começa a ser depositada em junho.

O valor da primeira parcela do 13° salário corresponde a 50% do valor total do benefício. Já a segunda parcela vem com desconto de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) nos casos em que o beneficiário tem de contribuir.

De acordo com a Secretaria de Previdência, aposentados e pensionistas que passaram a receber o benefício depois de janeiro deste ano não receberão 50% do valor do benefício na primeira parcela. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente aos meses em que a pessoa recebe o benefício.

Já os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do que os 50%. Nesse caso, a antecipação é calculada de acordo com o tempo de duração do benefício.

Por lei, não têm direito ao 13º salário os segurados que recebem benefícios assistenciais.

Calendário de pagamento

Quem ganha até um salário-mínimo terá o pagamento liberado no período de 25 de maio a 8 de junho, de acordo com o último número do benefício, desconsiderando o dígito. Já os segurados com benefícios acima do mínimo, receberão de 1º a 8 de junho.

A segunda parcela do abono anual será liberada junto com a folha de junho– que é paga de 24 de junho a 7 de julho.

Confira o calendário de depósito:

Benefícios com valor de até um salário mínimo (até R$ 1.100)

Final do NIS Maio1ª parcela do 13º Junho2ª parcela do 13º
1 25 de maio 24 de junho
2 26 de maio 25 de junho
3 27 de maio 28 de junho
4 28 de maio 29 de junho
5 31 de maio 30 de junho
6 01º de junho 01º de julho
7 02 de junho 02 de julho
8 04 de junho 05 de julho
9 07 de junho 06 de julho
0 08 de junho 07 de julho

 Benefícios com valor acima de um salário mínimo (acima de R$ 1.100)

Final do NIS Junho: 1ª parcela do 13º Julho: 2ª parcela do 13º
1 e 6 01º de junho 01° de julho
2 e 7 02 de junho 02 de julho
3 e 8 04 de junho 05 de julho
4 e 9 07 de junho 06 de julho
5 e 0 08 de junho 07 de julho
*Com informações do Ministério da Economia

CUT organiza ato contra a fome e por auxílio de R$ 600

A CUT está organizando um ato contra a fome, a carestia e pelo auxílio emergencial de R$ 600,00 até terminar a pandemia. Será na próxima quarta-feira, 26, a partir das 10 horas da manhã, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.

A manifestação será feita em conjunto com as demais centrais, o Movimento dos Sem Terra (MST) e as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, entre outras entidades.

“A fome e o desemprego crescem no país. As pessoas estão nas ruas pedindo por comida; os preços dos alimentos e do gás de cozinha estão cada vez mais caros. Por isso, nossa campanha tem como prioridade o combate à fome e um auxílio de R$ 600 é fundamental para ajudar quem precisa”, diz Sérgio Nobre, presidente da CUT.

A CUT e as demais entidades que participam da campanha estão fechando os detalhes de como serão as mobilizações para evitar aglomerações.

Dia 29 tem Ato Fora Bolsonaro

No dia 29 (sábado) haverá mobilizações em todo o Brasil pelo “Fora Bolsonaro”.  Segundo os organizadores, o Presidente da República é o principal responsável pela extensão e agravamento da pandemia e pela explosão do desemprego e da fome.

PF investiga ação de Salles em favor de madeireiros

A Polícia Federal realizou  na manhã desta quarta-feira (19) uma operação de busca e apreensão em endereços do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. São 35 mandados de busca no Distrito Federal, São Paulo e Pará determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). ​

A operação investiga crimes contra a administração pública como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

Em abril, o delegado da PF Alexandre Saraiva foi demitido do cargo de superintendente da corporação no Amazonas depois de enviar ao STF uma notícia-crime – um instrumento usado para alertar uma autoridade, polícia ou Ministério Público, da ocorrência de um ilícito – contra Salles e o senador Telmário Mota (Pros-RR).

O delegado acusou Salles e o senador de atuarem em favor de investigados por extração ilegal de madeira na Amazônia.

Mais de 2 mil mortes em 24h e 440 mil vidas perdidas

O Brasil registrou 2.517 mortes em 24 horas e se aproxima da triste marca de 440 mil vidas perdidas por Covid-19. Já são 118 dias com a média morte acima da marca de 1 mil. De março até o dia 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima da marca de 2 mil. No total, já são 439.379 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.953 – maior que a da véspera pelo terceiro dia seguido.

O país vem sendo alertado por cientistas sobre o risco de uma terceira onda de infecções. A projeção foi feita pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que mostra que a situação da pandemia no país está sem controle.

O estado de São Paulo é ainda o líder em casos e mortes em todo o país quando considerados os números absolutos. São 3.112.624 e 105.105, respectivamente. O estado registra um aumento na lotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na última semana, o que já mostra que o país pode já estar vivendo a terceira onda Covid-19. A ocupação dos leitos saltou de 79% para 85%.

Dados de vacinação

Até agora, o Brasil aplicou quase 60 milhões de doses de vacinas contra a Covid, somando a primeira e a segunda doses, de acordo com novo balanço do consórcio de veículos de imprensa, consolidados às 20h desta terça-feira (18). São 59.609.468 doses aplicadas em todo o país.

Especialistas afirmam que o Brasil  só conseguirá evitar uma terceira onda devastadora,  com a aceleração da vacinação.

Governo Bolsonaro destruiu relações com a China

Em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (18), o ex-chanceler Ernesto Araújo tentou negar que houvesse criado atritos com a China. Mas admitiu que chegou a  pedir a demissão do embaixador do país no Brasil, Yang Wanming. Ainda no início do ano passado, após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) culpar a China pela pandemia, Yang exigiu que o governo brasileiro pedisse desculpas. Ernesto então saiu em defesa do filho do presidente.

Esta é apenas uma das situações que revelam o mal-estar entre Brasil e China, desde o início do governo Bolsonaro.  O país já exportou cerca de 240 milhões de doses de vacinas e os chineses vem firmando várias parcerias para a transferência de tecnologia para a produção de vacina. Na semana passada firmou acordo com o Egito.

De acordo com o pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, Marcos Fernandes, o Brasil perde uma “oportunidade histórica” ao deixar de estabelecer uma cooperação mais estreita com a China. Segundo ele, os últimos dois anos foram caracterizados por uma quase destruição das relações diplomáticas entre os dois países.

*Com informações da Rede Brasil Atual

Aumenta o número de jovens que não trabalha e não estuda

De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) 25,5% dos jovens entre 15 e 29 anos estavam fora do mercado de trabalho e sem estudar em 2020.

Em 2018 eram  23,6%, em 2019, 24% e no ano passado, passou para mais de 25%.

O aumento no número dos chamados jovens ‘nem-nem’ – nem trabalham nem estudam – é mais um reflexo da crise econômica, agravada pela pandemia do novo coronavírus e pela falta de propostas efetivas do governo para aquecer a economia.

O economista da FGV, Marcelo Neri, aponta no estudo que uma das alternativas para reverter o quadro seria a redução de jornada de trabalho para que os jovens pudessem dedicar mais tempo à formação. Dessa forma, mais vagas poderiam ser criadas para um número maior de pessoas nessa faixa etária.

A iniciativa é válida desde que aliada a outras políticas públicas, como a geração de empregos propriamente dita, analisa a técnica da subseção do Dieese da CUT, Adriana Marcolino. “De nada adiantaria reduzir jornada se não houver uma política de geração de emprego para todos, particularmente para as pessoas chefes de família, reduzindo a pressão para que os jovens procurem uma ocupação remunerada, além da geração de empregos de qualidade para a juventude”, diz Adriana.

A técnica do Dieese afirma ainda que uma redução de jornada não poderia vir acompanhada de uma redução salarial e, no que diz respeito à formação, políticas de inclusão dos jovens também teriam de ser priorizadas. “O melhor seria ter uma política adequada de educação, incentivar o jovem a frequentar a universidade, ou mesmo retomar o Pronatec, com bolsas para que o jovem possa ter  uma remuneração adequada e formação de qualidade”, explica a técnica do Dieese.

Ela reforça ainda que iniciativas como a ideia do ministro Paulo Guedes, de criar um programa que aproveite mão de obra jovem, com renda abaixo do salário mínimo, a pretexto de formação profissional, na verdade é desculpa para passar a carteira verde e amarela e retirar ainda mais direitos dos trabalhadores.

*Com informações da CUT

Justiça garante transporte gratuito para idosos acima de 60 anos

Os idosos acima de 60 anos voltaram a ter gratuidade nos transportes públicos do estado de São Paulo conforme  sentença proferida pela 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital que suspendeu os efeitos do decreto estadual nº 65.414/20 que trata da gratuidade.

Para o juiz Luís Manuel Fonseca Pires, o Executivo excedeu as suas atribuições revogando a gratuidade nos transportes públicos. “A competência discricionária deve ser exercida dentro da moldura conferida por lei, ou seja, não pode apresentar objeção ou exceder tal lei”, afirmou.

Pela análise do magistrado, a Lei Estadual nº 15.187/13 garante obrigatoriedade de gratuidade aos idosos maiores de 60 anos nos transportes públicos e não pode ser embargada por um Decreto Estadual, dessa forma, o decreto que proibia o acesso gratuito dos idosos não estava em conformidade com a lei.

Vários sindicatos e organizações, inclusive o nosso Sindicato, entraram com ações exigindo o retorno do transporte gratuito para os idosos acima de 60 anos.

O impacto econômico dessa medida nos cofres do poder público é bem pequeno, no entanto no orçamento do trabalhador, já bastante apertado, é um impacto muito grande.  “Entendemos que essa medida, em plena pandemia do coronavírus, com o bolso das famílias já bastante afetado, é completamente descabida”, defendeu na ocasião o coordenador geral do Sindicato,  Hélio Rodrigues.

Prejuízos

Em meio à crise sanitária, política e econômica que o país enfrenta, os governos do município e do estado de São Paulo agravaram ainda mais a vulnerabilidade de 851 mil idosos na faixa etária de 60 a 65 anos, eliminando um direito adquirido há mais de sete anos.

O Coletivo Direitos da Pessoa Idosa participou de uma Audiência Pública promovida pela Comissão Extraordinária do Idoso na Câmara Municipal, na última terça-feira (11), para apoiar a revogação do veto.

Segundo Maria do Carmo Guido, membro do Coletivo, “cerca de 70% desta população são trabalhadores de baixa renda cujo rendimento contribui com 50% ou mais da receita dos seus domicílios. São trabalhadores autônomos e na informalidade como pedreiros, ambulantes, faxineiros e muitas outros excluídos do trabalho formal, declarou.

Datafolha: Lula lidera pesquisas com 55% dos votos, Bolsonaro tem maior rejeição

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece como líder nas intenções de voto, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha. Na pesquisa divulgada nesta quarta-feira (12), Lula lidera as intenções de voto com 41%, se o primeiro turno da eleição fosse hoje, bem à frente de Bolsonaro, com 23%.

Num eventual segundo turno, Lula teria 55% contra 32% de Bolsonaro. Na pesquisa espontânea – em que o entrevistado aponta em quem votaria sem ser apresentado a algum nome – Lula também lidera, com 21% das intenções, ante 17% do atual presidente.

Bolsonaro só lidera no quesito rejeição: 54% não votariam nele de jeito nenhum.

Moro (sem partido), aparece em terceiro na pesquisa, com 7% das intenções de voto em primeiro turno. Em seguida vêm Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Luciano Huck (sem partido), com 4%. O governador de São Paulo, Joao Doria (PSDB), aparece com 3%, e Luiz Henrique Mandetta (DEM) e João Amoêdo (Novo), com 2%.

O Datafolha realizou a pesquisa dois meses depois de o ex-presidente Lula reconquistar na Justiça seus direitos políticos. Lula tornou-se novamente elegível depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o ex-juiz Sergio Moro incompetente e suspeito para sentenciá-lo.

A pesquisa foi realizada com 2.071 pessoas em 146 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais, nos dias 11 e 12 de maio.