CUT em defesa da vida e do emprego

No dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quarta-feira (7), a CUT e a Frente Brasil Popular vão realizar mobilizações em vários locais do país reivindicando vacina contra Covid-19, para todos,  geração de emprego, quebra de patentes das vacinas contra a doença e pelo “fora, Bolsonaro”.

A CUT realizará também uma live, às 19h, para debater o atual cenário brasileiro. Entre os convidados, o senador, médico e ex-ministro da Saúde, Humberto Costa (PT), o médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz Claudio Maierovitch, e Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde. Pela CUT participam a secretária de Saúde do Trabalhador da Central, Madalena Margarida Silva, e Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais.

Dia Mundial da Saúde em plena pandemia

Criado em 7 de abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a sociedade sobre qualidade de vida e sobre fatores que afetam a saúde da população, o Dia Mundial da Saúde será simbólico este ano, especialmente no Brasil.

Os brasileiros enfrentam a maior crise sanitária de sua história com o agravamento da pandemia do novo coronavírus e têm no comando do país um presidente negacionista, que sabota as medidas preventivas indicadas por autoridades da área de saúde, espalha fake news e orienta a população a usar o kit covid, que ele chama de tratamento precoce.  Bolsonaro já é considerado um perigo para o Brasil e para o mundo, como afirmou o editorial do jornal britânico The Guardin desta terça-feira (6).

Com aproximadamente 3% da população mundial, o Brasil concentra 30% de novas infecções registradas diariamente em todo o planeta. Especialistas na área de saúde apontam que abril pode ser o pior mês da pandemia até agora e que, se nada for feito, o Brasil terá um total de 600 mil mortes até julho.

Por isso, no Dia Mundial da Saúde, a CUT, centrais sindicais e movimentos sociais o foco central da luta será pelo ‘Fora, Bolsonaro’.

“A CUT definiu em suas resoluções elencar o ‘Fora, Bolsonaro’ como luta central. É imprescindível associar isso a todas as lutas, como as pela vacina e pelo emprego, porque com ele no governo não vamos conseguir reverter essa situação”, diz a secretária de Saúde do Trabalhador da CUT.

Este é o momento em que a CUT e seus sindicatos filiados reforçam a defesa da vida e a proteção aos empregos, afirma a dirigente.

Auxílio insuficiente começa a ser pago terça (6)

O auxílio emergencial 2021 começa a ser pago nesta terça-feira (6). De acordo com o governo 45,6 milhões de pessoas receberão durante os próximos quatro meses parcelas entre R$ 150 e R$ 375.  Quase 22 milhões de pessoas a menos do que o total de beneficiários em 2020. A maioria, o equivalente a 43%, deve receber o valor mais baixo.

Uma parcela menor, de 9,3 milhões de pessoas, deve receber a maior cota, de R$ 375, direcionada a mulheres provedoras de suas famílias.

De acordo com a Caixa Econômica Federal o auxílio será pago para todos que em dezembro de 2020 estavam elegíveis para recebimento, portanto não é preciso fazer nova solicitação.  Os primeiros a receber serão os nascidos em janeiro e os pagamentos vão seguir a ordem das datas de nascimento.

Especialistas defendem lockdown para salvar vidas

Especialistas do movimento “Abril pela Vida”, em uma carta enviada ao presidente Bolsonaro, alertam que se o Brasil não adotar três semanas de lockdown (medida mais rígida que proíbe a circulação de pessoas), o número de óbitos deve disparar.

Bolsonaro  é contra o isolamento social e já entrou até com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra governadores que adotaram a medida. Perdeu a ação, mas continua acusando os governadores de serem responsáveis até pela fome que aumentou no país.

O não cumprimento da população às medidas restritivas, somado ao negacionismo de Bolsonaro, que apareceu em vários locais sem o uso máscara, sem distanciamento social, provocando aglomerações e sabotando o lockdown adotado por governadores e prefeitos, custou caro ao Brasil que entrou numa crise que pode não ter volta se demorar agir, como defendem cientistas.

Na carta, os especialistas defendem, entre outros motivos, que é preciso reduzir a circulação do vírus para evitar o surgimento de novas variantes, o que pode tornar as vacinas obsoletas. Pedem,  ainda, o aumento da testagem no país, com acompanhamento das pessoas testadas. Coisas que o governo brasileiro nunca fez.

O Brasil enfrenta a pior crise sanitária, hospitalar e funerária da história. A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelo país beira 100%. Não há vagas para leitos, faltam insumos e medicamentos para pacientes graves, há risco de faltar oxigênio, e tudo isso não foi por falta de aviso ao governo federal.

Mortes nas últimas 24 horas

Neste domingo (4), Brasil registrou 1.233 mortes por Covid e 30.939 casos da doença. Vale ressaltar que a queda nos números é esperada para um domingo após um feriado. Os dados da Covid-19 no país costumam ser menores nessas datas, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.

O Brasil teve a pior semana da pandemia, com 19.231 mortos, de segunda, 29 de março, até este domingo.

Foram 331.530 vidas perdidas pela Covid-19 e a 12.983.560 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Kit covid-19 não funciona e empresas que usam preventivamente podem ser multadas

A  BBC News Brasil denunciou na última semana que várias empresas vêm oferecendo o suposto tratamento precoce contra covid-19 aos seus funcionários.

O kit-covid, como é chamado – composto por medicamentos como a Ivermectina e a Hidroxicloroquina – é defendido abertamente pelo presidente  Bolsonaro como forma de evitar a doença, contrariando o que dizem médicos e  cientistas.

Médicos relatam que vários pacientes infectados tem chegado aos hospitais em estado grave após  usaram alguns dos medicamentos do kit. Alguns pacientes já estão, inclusive, na fila de transplante de fígado em São Paulo.

Para a Secretária de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida Silva, “é lamentável que em uma situação de crise grave como a que vivemos, com pessoas com medo de contrair o vírus, empresas se aproveitem para tomar esse tipo de atitude”, ou seja, forcem trabalhadores a aderirem a tratamentos que não evitarão a infecção, pelo contrário, ainda podem deixar sequelas graves.

De acordo com a dirigente, a CUT já está orientando seus sindicatos a acolherem denúncias de trabalhadores que se sintam lesados com tais ações, bem como a intensificarem a fiscalização para que essas empresas sejam denunciadas ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Lula manda recado a Bolsonaro: ‘Fecha a boca e para de brincar de governar’

O governo e o casamento precisam de credibilidade e previsibilidade para dar certo. Assim o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou ao jornalista Reinaldo Azevedo como o presidente de um país deve agir para ter credibilidade. Lula subiu o tom nas suas críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao programa O É da Coisa, na BandNews, nesta sexta-feira (1º), Lula usou a metáfora. “O governo só consegue governar se tiver duas características: credibilidade e previsibilidade. Assim como no casamento. Qual a confiança que Bolsonaro e (Paulo) Guedes (ministro da Economia) passam ao povo brasileiro?”, questionou. “Essa gente não fala em povo, não fala em política social”, disse. “É como se você chegasse na casa da mulher e falasse em vender fogão, geladeira, pra morar junto.”

Lula voltou a dizer que o “milagre” do seu governo foi colocar o pobre no orçamento. “Quando ele começa a fazer um puxadinho, comprar picanha, filé cerveja gelada para o churrasco. O sistema financeiro tem de entender que a coisa melhor que oferecemos para eles foi o povo podendo comprar. “Espero que Bolsonaro esteja assistindo para saber que não tem jeito sem o salário emergencial de R$ 600 até ter vacina para todo mundo. “Deixe de ser ignorante, pare de falar para milicianos”, disse ao atual presidente da República. “Quando todo mundo puder trabalhar, a economia volta a crescer. O Estado tem condição de fazer financiamento.”

Para Lula, a crise vivida pelo mundo diante da pandemia do novo coronavírus é uma guerra da natureza com a humanidade. “A única solução para ela é a vacina.  Lamentavelmente temos um presidente que não consegue falar com nenhum outro presidente”, disse Lula, afirmando que os líderes mundiais mudam de calçada se encontrarem com Bolsonaro. “Ele manteve um ministro das Relações Exteriores que nunca vi mais bruto, ignorante e menos diplomático. E colocou agora um cara que nunca foi embaixador. Foi colocado por ser íntimo da família Bolsonaro. Não tem cacife para representar um país do tamanho do Brasil. E o Itamaraty é produtor de quadros excepcionais.”

O ex-presidente pediu um espaço para falar às famílias dos mortos e adoecidos pela covid-19. “Quero expressar nossa solidariedade. Só ontem quase 4 mil pessoas morreram no Brasil. Estamos vivendo um genocídio pela irresponsabilidade de um único homem, que zomba da doença, que brinca”, cravou Lula sobre Bolsonaro. “Deus queira que o novo ministro atenda aos governadores, aos prefeitos. Toda solidariedade aos que estão tentando lutar. Tá na hora de todo mundo ser solidário, estender a mão. O Brasil nunca precisou de tanta paz, de gente estendendo a mão, de solidariedade como agora.”

E voltou a falar diretamente para Bolsonaro; “quando você vai assumir a responsabilidade de parar de brincar de governar o país? Se não sabe, aceita o conselho da ciência e fecha a boca Bolsonaro. Deixa o médico falar por você. Da mesma forma que não sabe falar sobre economia, não fale sobre saúde, deixa o pessoal do SUS falar.”

José Cecílio presente!

Hoje nos despedimos do companheiro José Cecílio Irmão, ex-presidente da associação dos aposentados do nosso Sindicato.

Nascido em 13 de dezembro de 1940, Cecílio era pernambucano e quando chegou em São Paulo, na década de 1960, foi contratado pela Nitro Química, em São Miguel Paulista.  Se filiou ao Sindicato em 1964, foi dirigente sindical e presidiu a associação dos aposentados por vários anos.

O companheiro Cecílio foi mais uma vítima da covid -19.  Militante incansável, foi um dos fundadores da subsede São Miguel.

O pesquisador, Paulo Fontes, autor do livro “Trabalhadores e cidadãos. Nitro Química: a fábrica e as lutas operárias nos anos 50”, relembrou Cecílio numa nota enviada ao Sindicato: “Baiano, gentil e bem humorado, foi uma pessoa fundamental para minhas pesquisas na época do doutorado, sempre me estimulando e abrindo portas.  Não teria feito a pesquisa que fiz sem o seu apoio. Foi mais um desses milhões de anônimos que lutaram por uma vida e um país melhor e mais justo. Tristeza pensar que ele e outros milhares poderiam sobreviver não fosse essa política genocida”.

O diretor do Sindicato, Osvaldo Bezerra, também lembrou o trabalho de Cecílio: “Ele sempre esteve à frente das principais lutas da entidade. Para nós é uma perda enorme. Não é todo dia que você encontra um trabalhador que se aposenta e continua na luta sindical mesmo após aposentado.  Ele era uma referência no Sindicato e na Nitro Química, todo mundo conhecia e respeitava o seu trabalho”.

Sua luta incansável em defesa dos direitos dos trabalhadores e aposentados será sempre lembrada!

Farmacêuticos assinam acordo dia 12 de abril

Após duas rodadas de negociações com a patronal e as assembleias realizadas por todos os sindicatos filiados à Fetquim (Federação dos Trabalhadores Quimicos), o acordo da Campanha Salarial dos Farmacêuticos 2021 será formalmente fechado no dia 12 de abril, às 14h, em cerimônia virtual que poderá ser acompanhada por todos os trabalhadores do setor.

O acordo garante a  Convenção Coletiva do setor, com todos os direitos sociais, por mais dois anos e  a reposição integral da inflação pelo INPC, que deve chegar a 6,50%, segundo estimativa do Banco Central.

Confira os ganhos:

O índice de reajuste oficial será divulgado até o dia 10 de abril e deve ser aplicado em todos os salários até o teto de R$ 8.800.

O vale-alimentação passa a ser de R$ 266 (para empresas até 100 trabalhadores), reajuste de 10,5%. Para empresas maiores (com mais de 100 trabalhadores), o vale alimentação será de R$ 400, correção de 10,6%.

O subsídio para medicamentos será corrigido pela inflação.

A data-base dos farmacêuticos é 1º de abril e o reajuste será retroativo.

Seguro-desemprego: confira como requerer

Criado em 1986, o seguro-desemprego funciona como um paliativo para que o trabalhador possa garantir alguma renda durante os meses seguintes à demissão. É uma tábua de salvação em um momento crítico para o trabalhador. No entanto, há regras que devem ser observadas para que esse trabalhador usufrua do benefício.

Confira abaixo quem tem direito e como solicitar o seguro:

Quem tem direito?

Para receber o seguro-desemprego, o trabalhador tem de se enquadrar nas seguintes exigências:

  • ter sido contratado pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou seja, com carteira assinada.
  • ter sido demitido sem justa causa;
  • ter trabalhado (com carteira assinada) por pelo menos 12 meses nos últimos 18 anteriores à demissão, quando da primeira solicitação;
  • ter trabalhado pelo menos 9 meses nos últimos 12 meses anteriores à demissão, quando da segunda solicitação do benefício;
  • ter trabalhado nos 6 meses anteriores à demissão quando das demais solicitações;
  • não ter renda própria para o seu sustento e da sua família;
  • não estar recebendo Benefícios de Prestação Continuada (BPC) ou outros benéficos da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

Qual o valor do seguro-desemprego?

O valor do seguro-desemprego é calculado com base na média salarial dos três meses anteriores à dispensa. O valor nunca poderá ser inferior a um salário mínimo (R$ 1.100) e nunca maior que o teto de R$ 1.911,84.

Qual a quantidade de parcelas?

O número de parcelas pagas varia de 3 a 5, de acordo com o tempo em que o trabalhador esteve empregado.

  • três parcelas para quem trabalhou de seis a 11 meses (anteriores à demissão, sempre com carteira assinada);
  • quatro parcelas para quem trabalhou de 12 a 23 meses;
  • cinco parcelas para quem trabalhou mais de 24 meses.

Após ser demitido, quando o trabalhador começa a receber o seguro?

A primeira parcela é liberada 30 dias após o trabalhador dar entrada no pedido do seguro. As parcelas seguintes são liberadas também com intervalo de tempo de 30 dias.

É possível acompanhar o andamento do pedido de seguro-desemprego pelo aplicativo Caixa Trabalhador, pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão da Caixa, pelo fone 0800-7260207 ou ainda pelo site da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

Como pedir o seguro-desemprego?

Trabalhadores formais devem ter em mãos os seguintes documentos:

  • Documento de identificação (RG e CPF);
  • Comprovante de inscrição no PIS/Pasep.
  • Requerimento do Seguro-Desemprego (documento fornecido pelo empregador na demissão)

Onde dar entrada no pedido de seguro-desemprego?

A solicitação pode ser feita em:

Veja o passo a passo:

Ou ainda:

  • Aplicativo móvel Carteira de Trabalho Digital (disponível para ANDROIDIOS
  • pelo E-mail das Superintendências Regionais do Trabalho: trabalho.(uf)@economia.gov.br. Obs.: em (UF), o trabalhador deve colocar a sigla do estado. Exemplo: trabalho.sp@economia.gov.brtrabalho.mg@economia.gov.br, etc.
  • App Caixa TrabalhadorObs.: neste aplicativo é possível também se informar sobre Abono Salarial, conferir o calendário de pagamentos, consulta as parcelas liberadas e outras dúvidas.
  • Disque 158 – para agendar, por telefone, o local de atendimento para dar entrada.
  • diretamente nas agências da Caixa.
*Com informações da CUT

3.869 mortes por covid-19 em 24 horas no Brasil

O Brasil registrou ontem, 31 de março, mais um triste recorde. Foram 3.869 vítimas em 24 horas. Com isso, o país registra 321.515 vidas perdidas para o vírus desde março do ano passado. Assim, mesmo sem contar a ampla subnotificação, o Brasil deve retomar até amanhã o posto de segundo país com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos. Na última semana, o México havia passado o Brasil, em uma recontagem de vítimas no país. O governo local resolveu admitir que as mortes em excesso registradas, mesmo sem realização de testes para a covid-19, seriam relacionadas à pandemia. Caso o Brasil fizesse o mesmo movimento, seriam mais de 410 mil mortos. Isso, de acordo com cálculos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), a partir de estimativas conservadoras.

Também nas últimas 24 horas, houve o registro de um número elevado de novos infectados. Esse aspecto revela que a pandemia segue descontrolada no Brasil, como afirmam institutos de referência para a covid-19. E está assim desde o fim do ano passado. Este avanço resulta no atual padrão elevado de mortes diárias, com consecutivo colapso do sistema de Saúde do país. Nas palavras da Fiocruz, trata-se da “maior crise sanitária e hospitalar da história”.

Foram 90.638 novos casos hoje (31). Com isso, o país chega a 12.748.787 pessoas contaminadas. Em relação à média diária de casos e mortes, os dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) revalidam a sentença de que este é o pior momento, com folga, do surto no Brasil. Em média, por dia nos últimos sete dias, morreram 2.977 pessoas e se infectaram 75.616.

*Com informações da Rede Brasil Atual 

 

14,3 milhões de brasileiros estão desempregados

A taxa de desemprego chegou a 14,2% e atingiu 14,3 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. Este é o maior número de desempregados que o país registra desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até agora, o maior contingente de brasileiros desempregados da série histórica havia sido registrado no trimestre encerrado em março de 2017 (14,1 milhões), um ano após o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff.

O número de desalentados, trabalhadores que pararam de procurar emprego depois de muito tentar e não conseguir também é o maior da série histórica da pesquisa. Após uma variação de 2,3%, o que representa estabilidade frente ao trimestre anterior, eles foram estimados em 5,9 milhões de pessoas.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia no Brasil 4,7 milhões de pessoas desalentadas, houve um acréscimo de 25,6%. São 1,2 milhão de pessoas a mais nessa situação.

Já a taxa de informalidade foi de 39,7%.

De acordo com o IBGE, apesar de ter ficado estável em 14,2% em comparação com o trimestre anterior, a taxa de desemprego é a mais alta para um trimestre encerrado em janeiro, mês que costuma ter dados de desemprego menores por causa das contratações feitas para as festas de fim de ano.

No trimestre encerrado em janeiro aumentou também o trabalho precário, sem direitos. Confira:

– subiu 3,6% o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado – o que representa um aumento de 339 mil pessoas sem direitos.

– também aumentou em 5,2% o total de trabalhadores domésticos sem carteira, que agora somam 3,6 milhões de pessoas.

– aumentou em 4,8% o total de trabalhadores por conta própria sem CNPJ totalizando 826 mil pessoas a mais.

Acesse a pesquisa completa no site do IBGE.

*Com informações da CUT