Mulheres são mais afetadas pelo desemprego e ganham 20% menos

A crise econômica e social agravada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) reforçou a desigualdade entre gêneros no mercado de trabalho, essa é a conclusão de um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com o estudo as mulheres são mais afetadas com a perda do emprego e ganham, em média, 20% menos do que os homens. Em 2020, a remuneração média das mulheres foi de R$ 2.191,00. Para os homens foi de R$ 2.694,00.

O levantamento do Dieese foi feito com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação feminina no 3° trimestre de 2020 ficou em 16,8%, percentual maior que no mesmo período de 2019 (13,9%), em que havia 41,2 milhões de mulheres ocupadas no país. Em 2020, o número caiu para 35,5 milhões, ou seja, 5,7 milhões de mulheres a menos no mercado de trabalho.

No recorte por raça, a taxa de desocupação para as mulheres negras ficou em 19,8%, contra 13,5% das não negras.

Entre as trabalhadoras informais, sem carteira assinada,o número caiu de 13,5 milhões para 10,5 milhões, o que significa que mais três milhões de mulheres ficaram sem trabalho informal e sem renda.

Para a economista e pesquisadora do Dieese, Patrícia Pelatieri, responsável pelo levantamento, “os resultados refletem um agravamento da situação de pobreza e exclusão social”. Ela diz ainda que no cenário doméstico a situação não é diferente.  “Em casa a desigualdade persiste. A responsabilidade pelas tarefas domésticas e os cuidados familiares ainda recaem muito mais sobre elas, mostrando que persiste o desafio de melhorar o compartilhamento das atividades”.

Mulheres: ainda há muito pelo que lutar

Neste dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – o Sindicato lembra a todas as trabalhadoras do setor químico e farmacêutico que ainda há muito pelo que lutar: igualdade de oportunidades profissionais e salários, segurança e principalmente respeito.

Infelizmente os números mostram que durante a pandemia o desemprego foi maior entre as mulheres. A perda de emprego atingiu 114 milhões de pessoas ao redor do mundo. As mais prejudicadas com a perda do trabalho são as mulheres tanto no Brasil como nos demais países. Globalmente, as perdas de emprego das mulheres situam-se nos 5% contra 3,9% dos homens, mostra o relatório “Monitor OIT: COVID-19 e o mundo do trabalho , da Organização Mundial do Trabalho (OIT).

As mulheres da CUT divulgaram um documento em que denunciam  que a retirada de direitos sociais deste governo afetou mais as mulheres e que também houve aumento da violência contra as mulheres, os LGBTQI+, os negros, os povos indígenas e os quilombolas.

As mulheres também denunciam a falta de investimentos em políticas sociais, saúde e educação.

Leia o manifesto na íntegra aqui.

Esses e outros assuntos serão temas de vários eventos virtuais que estão sendo organizados pela CUT para marcar o dia 8 de março.  As mulheres do nosso Sindicato também realizarão o tradicional encontro mas este ano, virtualmente.  Acompanhe as novidades nas nossas redes sociais!

 

Mulheres químicas farão encontro virtual dia 13

No dia 13 de março (sábado), a partir das 19 horas, o Sindicato promove um encontro virtual das mulheres químicas, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março).

Para debater a atual situação da mulher no mundo do trabalho e os reflexos da pandemia e do corte de direitos , o Sindicato recebe a socióloga Adriana Marcolino, do Dieese, e a feminista Ana Carolina Dartora, que é secretária da Mulher Trabalhadora e Direitos LGBTI do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná.

A secretária da Mulher do Sindicato, Celia Maria de Assis, lembra que o corte de direitos que vem sendo promovido pelo atual governo e a crise econômica e de saúde afetam diretamente as mulheres.  “As mulheres foram as mais afetadas pelo desemprego e as que estão em home office também acumulam tarefas de casa e do trabalho”, lembra a sindicalista.

Para participar do encontro é preciso fazer um cadastro prévio neste link.

CUT fará atos virtuais de mulheres nos dias 7 e 9 de março

Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres com segurança, as mulheres da CUT vão realizar dois atos virtuais nacionais nos próximos dias 7 e 9, domingo e terça-feira, respectivamente.

No domingo, dia 7, as mulheres  estarão na abertura da Jornada Nacional Feminista construída pela Central e mais de 80 organizações sociais e feministas, em formato de ato político para exigir “fora, Bolsonaro!”, vacina para toda a população, auxílio emergencial já e pelo fim das violências contra as mulheres.

A jornada começa às 13h deste domingo e será transmitida nas redes sociais da CUT e de outras entidades que estão na construção da mobilização.

“Neste 8 de março, a principal luta é pela vida, não há luta mais importante do que a luta pela vida. E para lutar pela vida precisamos reivindicar vacina para todos e todas e o auxílio.  Só que não podemos mais conviver com um assassino. Sim, Bolsonaro é um assassino! Mais de 260 mil mortos e nenhuma atitude dele para defender vidas e muito menos por nossos direitos e por igualdade. Para nós, é ‘fora Bolsonaro já’, disse, em vídeo que será transmitido no ato do dia 7, a Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro.

No dia 9  o protesto virtual está sendo organizado pelo Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais – CUT, CSB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT -, e o objetivo é também reivindicar o fim da violência na vida e no trabalho.

“Em meio aos retrocessos sociais, econômicos, políticos e sanitários que assolam o país, as mulheres, em especial, as negras, são as mais atingidas. O desemprego causado pela pandemia trouxe marcas mais profundas para as mulheres e população negra e periférica, que historicamente sempre teve menos acesso aos postos de saúde, ao saneamento, às moradias dignas e às oportunidades de emprego. Com a chegada da Covid-19 essa desigualdade ficou mais acentuada”, diz trecho do manifesto que será lido na live.

Acompanhe o evento no site ou nas redes sociais da CUT, ou no facebook do nosso Sindicato.

Bolsonaro está ‘aumentando o tom do devaneio’, diz presidente da CUT

Depois de um dia de manifestações pelo país, nesta quinta-feira (4), as centrais sindicais vão continuar apostando no contato direto com a população, apesar das limitações provocadas pela pandemia. Dirigentes voltarão a se reunir na próxima segunda (8) para decidir os próximos passos, além de começar a tratar dos preparativos do 1º de Maio.

“O movimento sindical é responsável, não vai provocar aglomeração, mas temos de conversar com a população, porque o povo está nas ruas, trabalhando para sobreviver, apesar do risco de contaminação”, afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre. Segundo ele, é preciso denunciar e dialogar, apresentando a pauta das centrais.

Nem meia cesta

“Dizer o que está acontecendo no Brasil, explicar que o auxilio emergencial sacado pelo governo não compra meia cesta básica, não garante a sobrevivência durante a pandemia”, acrescentou o dirigente cutista. As reivindicações básicas são vacinação em massa já, auxílio de R$ 600 e políticas de emprego.

Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, os atos foram bem sucedidos no sentido de se aproximar da população, “com cuidados”, e informar sobre a situação do país e possíveis alternativas. As centrais já se manifestaram a favor do lockdown. “Se não fizer isso, vai chegar a 3 mil mortos por dia.”

É preciso reagir

A mobilização ocorreu no mesmo dia em que o presidente da República reagiu mais uma vez de forma agressiva contra os que denunciam a situação de calamidade e descontrole no país. Para Miguel, ele está “aumentando o tom do devaneio”. Mas ainda falta reação, acrescentou. “A sociedade, o Poder Judiciário, o sistema político não estão se mexendo.”

É o que precisa acontecer, por exemplo, no caso do auxílio emergencial. “Vamos ter de pressionar. Precisamos convencer a Câmara a derrubar isso. O valor aprovado é pouco”, avaliou Miguel. O Senado aprovou limite de R$ 44 bilhões, neste ano, para pagamento do benefício.

A reação do presidente, hoje, também é vista como mais uma cortina de fumaça. Desta vez, para desviar a atenção do episódio da compra de uma mansão por um de seus filhos.

SP volta para fase vermelha

Todo o Estado de São Paulo entra na fase vermelha, a mais restritiva da quarentena,  a partir de sábado (6). Nesta fase apenas serviços essenciais podem funcionar.

A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.

As novas medidas valem até o dia 19 de março, mas podem ser prorrogadas.

Descontrole da pandemia no Brasil é assunto no mundo

Esta semana o Brasil registrou recordes tristes de mortes por Covid-19.  Na terça (2), foram mais de 1.600 mortes e nesta quarta (3), foram 1910 mortes. A falta de ações concretas do governo para conter a pandemia chocou o mundo e o Brasil foi tema de reportagens nos jornais New York Times e The Guardian.  Em ambas reportagens, cientistas alertaram que a pandemia no Brasil se tornou uma ameaça global, com o risco de gerar novas variantes do vírus e mais letais.

O sistema de saúde do país está em colapso, trabalhando com mais de 95% da sua capacidade e em algumas regiões, centenas de doentes aguardam leitos.   Ainda assim, Bolsonaro  voltou a criticar as medidas de enfrentamento à Covid-19 e afirmou que “no que depender dele”, o país nunca terá um lockdown.

Para o médico e neurocientista, Miguel Nicolelis, o Brasil pode entrar na maior tragédia humanitária do século XXI se  nenhuma medida eficaz for tomada.  “Nós vamos entrar numa situação de guerra explícita. Nós podemos ter a maior catástrofe humanitária do século XXI em nossas mãos”, afirmou o médico, em entrevista ao jornal El País.

Ele também afirma que, de acordo com seus cálculos, nos próximos dias o país poderá registrar 2.000 mortes diárias. A fala dele foi antes do Ministério da Saúde divulgar 1.910 mortes, mais um recorde. “A possibilidade de cruzarmos 3.000 nas próximas semanas passou a ser real e aumentar o número de leitos já não adianta. A única saída é decretar um lockdown nacional pelas próximas três semanas”, disse o cientista.

Números da pandemia

Segundo os dados do Ministério da Saúde, foram registradas 1.910 mortes por Covid-19 em 24 horas – o maior número desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado. O recorde anterior foi batido na terça (2), dia em que morreram 1.641 pessoas. Ao todo, 259.271 brasileiros perderam a vida para a doença causada pelo novo coronavírus e o total de contaminados chegou a 10.718.630, em 24 horas foram registrados 71.704 novos casos.

A situação é grave em sete estados, onde a ocupação está acima de 90% nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). São eles:  Santa Catarina e Acre, com 94%; Paraná, Goiás e Sergipe, os 3 estados com 92%; Ceará e Rio Grande do Norte, com 91%. Já nos estados do Rio Grande do Sul e Rondônia a ocupação na UTI está em 100%.

Minas Gerais, Roraima, Amapá e Piauí estão com 76%. São Paulo e Espírito Santo têm ocupação de 75%. Alagoas e Rio de Janeiro estão com 72%. O Rio de Janeiro, com situação mais estável, chegou a 64%.

Mato Grosso do Sul, com 90%; Distrito Federal, com 89%; Mato Grosso, com 88%; Maranhão, com 86%. Tocantins apresenta 84% de ocupação. Amazonas, Para e Bahia chegaram a 82%.

 

 PEC Emergencial prejudica trabalhadores

Em troca de mais algumas parcelas de um novo auxílio emergencial de apenas R$ 250, previstos para 32 milhões de pessoas (menos da metade dos desempregados e informais que receberam o benefício no ano passado), o governo Bolsonaro conseguiu aprovar nessa quinta-feira (4), no Senado,  a PEC Emergencial que agora segue para a Câmara Federal.

Os senadores aprovaram que o governo federal pague um novo auxílio emergencial em 2021 por fora do teto de gastos do orçamento e do limite de endividamento da União, limitado a um custo total de R$ 44 bilhões. O valor, a duração e a abrangência do novo auxílio ainda serão definidos pelo Executivo.

Em troca do auxílio, regras fiscais mais duras foram aprovadas e devem impactar negativamente no bolso dos trabalhadores, já que impedem a valorização do salário mínimo, a contratação de novos leitos de UTI-Covid,  congelam salários de servidores e  retiram recursos da educação provenientes do pré-sal.

Confira os piores itens da PEC Emergencial

1 – Serviços públicos e programas de manutenção de emprego ficam sem verbas

A PEC não prevê outras despesas para combate à pandemia. Ou seja, o SUS, o Pronampe, o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda  que reduziu jornadas e salários e suspendeu contratos,  entre outros, não terão novos recursos;

2 – SUS sem verbas para criação de novos leitos contra Covid-19

3 – Reajuste do salário mínimo sem valorização acima da inflação

4 – Incentivo às privatizações

O gatilho fiscal permite ao governo tomar diversas providências de contenção de gastos e privatizações. A PEC libera a venda de ativos, o que nada mais é do o governo privatizar as estatais.

5 – Fim dos repasses de R$ 9 bi ao ano do Fundo Social do pré-sal para a educação

6 – Fim de desonerações fiscais

O plano de redução de benefícios tributários pode afetar cadeias produtivas relevantes, com impacto negativo sobre o PIB e o emprego, como as indústrias químicas, de tecnologia de informação e comunicação.

7  – Congelamento de salários de servidores e da União, estados e municípios

Com a previsão de gatilhos para conter gastos de estados e municípios quando despesas correntes atingirem 95% das receitas.

 

Quase 2 mil mortos num dia e Bolsonaro diz: “chega de mimimi”

Um dia após o país registrar quase 2 mil mortes, Bolsonaro classifica como mimimi as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus.

“Temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi, vamos ficar chorando até quando? Respeitar obviamente os mais idosos, aqueles que têm doenças. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”, disse Bolsonaro durante cerimônia de assinatura de inauguração de um trecho da ferrovia Norte-Sul em São Simão (GO).

O presidente também criticou as medidas tomadas por governadores de estados que decretaram lockdown para reduzir a contaminação.

“Quando se fala, ‘essa atividade é essencial, aquela não’… atividade essencial é toda aquela necessária para o chefe de família levar o pão pra dentro de casa, porra”, disse Bolsonaro.

CUT promove campanha por preço justo do gás e da gasolina

Nesta quinta-feira (4), a CUT e seus sindicatos promovem um dia de conscientização em várias regiões do país,  para demonstrar, na prática, como os preços dos combustíveis poderiam ser mais baratos não fosse a política da Petrobras de acompanhar os preços de importação. Além de cobrar o preço internacional é acrescido o custo do transporte e seguro até vir para o Brasil. Em parceria com movimentos sociais e associações de moradores, serão distribuídos cupons de desconto para a aquisição de botijões de gás com preço inferior ao praticado no mercado – que em muitos locais do país chega a R$ 120,00.

A campanha tem como foco conscientizar a população sobre os impactos sociais da política de preços das Petrobras que tem penalizado os trabalhadores brasileiros. Nesta terça-feira (2), a estatal anunciou mais um aumento de cerca de 5% nos preços. É o terceiro do ano para o gás de cozinha, quarto do ano para o diesel e quinto aumento da gasolina em 2021.

Mais do que denunciar o alto custo dos combustíveis, como o gás de cozinha, a gasolina e o diesel, sindicalistas vão explicar que é possível vender mais barato e, do próprio bolso, vão subsidiar esses produtos para a população, vendendo pelo o que deveria ser o preço justo. A ação já foi realizada com sucesso em outras ocasiões quando a Federação Única dos Petroleiros (FUP) subsidiou descontos aos consumidores, para a compra de gasolina e diesel.

“O Brasil tem petróleo suficiente para o consumo interno e até sobra pra exportar e temos refinarias da Petrobras pra refinar esse petróleo. O custo da empresa é em real. Por que cobrar em dólar da população?”, questiona o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que também é trabalhador petroleiro.

De acordo com o dirigente, o brasileiro não tem que pagar no combustível o mesmo preço de países que não têm uma gota de petróleo e nem refinarias. “Essa política de preços tem que mudar. O combustível tem que baixar ou o Brasil vai parar! Preço justo nos combustíveis é urgente e necessário!”, diz Roni Barbosa.

Quem mais sofre com os aumentos é a população mais pobre. “Trabalhadores assalariados, nas periferias, desempregados, aqueles que contavam com auxílio emergencial para sobreviver durante a pandemia, são as principais vítimas dessa política. Não têm como comprar um botijão de gás para poder cozinhar o pouco que conseguem comprar de alimentos, que também estão cada vez mais caros”, diz o secretário de Relações do Trabalho da CUT, Ari Aloraldo do Nascimento.

Ele explica que a ação solidária da CUT e da FUP vai provar à toda sociedade que é possível praticar preços mais acessíveis à população.  “Será um dia de diálogo com os trabalhadores para retratar o que está acontecendo em nosso país, sobre o que pode mudar e sobre a importância de todos estarem mobilizados contra esse governo que não tem nenhuma preocupação com os trabalhadores mais pobres”, diz Ari.

Um dia de mobilização

A ação faz parte do Dia Nacional de Mobilização, organizado pela CUT e centrais sindicais, contra a redução do papel do Estado promovida pelo governo  Bolsonaro. As pautas incluem a defesa das empresas estatais que são estratégicas para o desenvolvimento do país, com geração de emprego e renda; defesa do serviço público que vem sendo sucateado desde o governo de Michel Temer  e que agora sofre mais ataques com a proposta de reforma Administrativa; e ainda luta pelo auxílio emergencial para garantir condições de sobrevivência àqueles que perderam sua renda durante a pandemia.

O combate a pandemia de forma eficaz, negligenciado por Bolsonaro até agora, também é pauta de reivindicação neste dia. ‘Vacina Já!’ é a bandeira de luta para que o Governo Federal tome providências urgente e eficazes para garantir a imunização de toda a população para que o país consiga reduzir o número de vítimas da Covid-19.

Para além do subsídio ao gás de cozinha, outras ações estão sendo coordenadas pelas estaduais da CUT em conjunto com movimentos sociais e outras centrais.