Brasil registra desemprego recorde no último ano

A taxa média de desemprego anual no Brasil chegou a 13,5%, em 2020, ante os 11,9% registrado em 2019.  Foi a maior taxa registrada desde a série histórica que começou a ser medida em 2012.  Os dados foram divulgados hoje (26) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de 13,5% verificada em 2020 corresponde a cerca de 13,4 milhões de pessoas na fila por um trabalho no país.

Esta semana a Fundação Seade também divulgou um estudo que mostra que em um ano, o total de ocupados passou de 69% para 59% da população ativa a partir de 18 anos. São menos 1,37 milhão.

Segundo o estudo, denominado Trajetórias Ocupacionais, 28% das pessoas mudaram sua condição de atividade. “Ou seja, 3,88 milhões de pessoas tiveram sua forma de inserção no mercado de trabalho alterada no intervalo de apenas um ano”, diz o Seade. Em geral, a condição tornou-se mais adversa. As pessoas pioraram de vida. Só 7% delas migraram “para uma situação mais favorável, passando de desempregado ou inativo em 2019 para ocupado em 2020”, informa a fundação.

*Com informações do Uol e da Rede Brasil Atual

Professores de São Paulo fazem caminhada pela vida

Os professores da rede pública estadual de ensino farão hoje (26) uma caminhada no centro da capital paulista contra a volta às aulas presenciais e a favor da vida. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) informa que a concentração da categoria acontece a partir das 10h no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. De lá, os professores seguirão até a Secretaria de Educação (Seduc), no centro da cidade.

Na semana passada, a categoria aprovou, em assembleia realizada de forma remota, a continuidade da greve. Desde 8 de fevereiro, os docentes têm trabalhado de forma remota em protesto à irresponsabilidade do governo estadual de ter determinado o retorno às aulas presenciais em meio ao agravamento da pandemia do coronavírus no estado.

Segundo a presidenta da Apeoesp, a deputada Professora Bebel, o secretário estadual de Educação, Rossilei Soares, continua subnotificando os dados sobre o coronavírus no ambiente escolar. “A Apeoesp recebeu denúncias de mais de 1.070 casos de covid-19 em cerca de 570 escolas estaduais (confira a lista completa aqui). Já são, pelo menos, 17 óbitos. Nós protocolamos representação no Ministério Público e estamos exigindo das diretorias de ensino o fechamento das unidades escolares. São Paulo tem no momento o maior número de pessoas internadas em UTI desde o início da pandemia. Não podemos colocar os nossos professores, alunos e a comunidade escolar em risco. Isso é inaceitável”, disse a deputada.

CUT lança campanha Não Deixem Vender o Brasil

A  CUT lançou na última semana de fevereiro a campanha Não Deixem Vender o Brasil, em live com a participação de trabalhadores de estatais e parlamentares de oposição ao governo Bolsonaro.

O objetivo é alertar sobre os riscos das privatizações que o governo quer fazer, como a da Eletrobrás, por exemplo.

A estatal é responsável por mais de 30% da geração de energia no país e por 57% das linhas de transmissão. As usinas hidrelétricas da Eletrobrás ajudam a regular o preço mantido entre R$ 40 a R$ 60 o megawatt-hora. Onde já existe o modelo que o governo  federal quer implantar custa de R$ 200 a R$ 800. O resultado da privatização será conta de luz mais cara no bolso do trabalhador.

SP anuncia toque de recolher para conter vírus

O avanço da segunda onda de Covid-19, que vem lotando a rede de saúde em todo o Brasil, obrigou o governador de São Paulo, João Doria, a restringir algumas atividades. Nesta quarta-feira (24), Doria anunciou que entra em vigor de sexta-feira (26) até 14 de março toque de recolher das 23h às 5h.

O estado de São Paulo registrou este mês aumento no número de casos de Covid-19 e recorde de pessoas internadas. Foram os maiores desde o início da pandemia. Ao todo, 6.500 pacientes estão ocupando leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo o Coordenador do Centro de Contingência Contra a Covid-19, Paulo Menezes, se não forem adotadas medida mais rígidas, faltará leitos e o sistema de saúde pode colapsar. Ele disse ainda que a média diária de novas internações em UTI é de 1.678. Houve um aumento acelerado nos últimos 10 dias, que somou 660 hospitalizações.

O movimento sindical e a CUT já vinham denunciando o aumento de casos e os riscos, ainda assim, o governo de São Paulo insistiu em flexibilizar as regras e manter o volta as aulas presencial.

 

Ritmo acelerado de produção causa LER/DORT

O dia 28 de fevereiro foi escolhido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como o Dia Mundial de Combate às Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). A data chama atenção para duas doenças que têm relação direta com o trabalho e que atingem milhões de brasileiros.

Segundo o IBGE, no Brasil, mais de 3 milhões de pessoas já tiveram essas doenças, mais recorrentes nos membros superiores.

Neste período de pandemia, com muitos trabalhadores em home office, a situação fica ainda pior. Em casa as condições de trabalho nem sempre são as melhores.  Cadeiras e mesas inadequadas e horas e horas de trabalho na mesma postura são as principais causas dessas doenças.

Nas fábricas é o ritmo acelerado da produção que leva os trabalhadores a desenvolver as lesões.

As vendas no setor farmacêutico e de plásticos de embalagens têm crescido muito e batido recordes de produção em tempos de crise sanitária, segundo dados da Subseção do Dieese da Fetquim/CNQ/CUT. A produção acelerada impacta diretamente na saúde dos trabalhadores, além do maior risco de acidentes, por conta da pressão no trabalho.

Para Airton Cano, coordenador da Fetquim, “as campanhas de prevenção neste momento de crise sanitária são fundamentais, além das reuniões e eleições de CIPA”.

Os sindicatos também são muito importantes neste momento.  Em caso de dúvidas entre em contato com o Sindicato pelo WhatsApp (96314 5629).

*Com informações da Fetquim 

Bolsonaro ameaça cortar verbas da saúde e da educação em troca de auxílio emergencial

O governo  Bolsonaro  está articulando no Congresso Nacional uma verdadeira troca de votos para aprovar um novo auxílio emergencial para desempregados e trabalhadores informais.

Em troca de três ou quatro parcelas de apenas R$ 250 a 32 milhões de pessoas – menos da metade do valor pago no ano passado para mais de 60 milhões de brasileiros  -, o governo quer que os deputados aprovem o fim da obrigatoriedade dos governos federais, estaduais e municipais terem investimento mínimo em saúde e educação, como prevê a Constituição e o congelamento dos salários de servidores federais, estaduais e municipais, quando a dívida da União atingir 95% e 85% da sua receita.

Outra exigência é o fim do repasse de 28% do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), medida que prejudica empréstimos voltados à recuperação da economia e geração de empregos; e induz a privatização de estatais em função do tamanho da dívida pública.

 

Centrais sindicais unidas em defesa do auxílio emergencial

As centrais sindicais brasileiras estão unidas para cobrar do governo o auxílio emergencial que tem sido fundamental para garantir proteção e renda para a população durante a pandemia.
Leia abaixo o documento divulgado pelas centrais.

As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – reivindicam a aprovação, com urgência, pelo Congresso Nacional, da retomada do auxílio emergencial de R$ 600,00 até o fim pandemia. O auxílio emergencial foi fundamental, em 2020, para garantir renda e proteção a mais de 67 milhões de pessoas, sendo responsável pela sustentação da atividade econômica pelo consumo das famílias, evitando que a queda estimada do PIB de 4,5% não viesse a ser duas a três vezes maior. Neste momento, fevereiro de 2021, a triste realidade do Brasil é a da permanência da gravidade da pandemia, do atraso na vacinação e da ausência de qualquer auxílio.

Desde setembro de 2020 a situação econômica dos trabalhadores vem se agravando com a redução do auxílio pela metade, tendo alcançado um nível alarmante após seu corte abrupto, e sem sinais de arrefecimento da crise sanitária, em dezembro. Por isso alertamos para o fato da urgência em resgatar o auxílio emergencial da forma como ele foi instituído em sua origem.

Importante notar que não se trata de uma medida permanente, mas que atende a uma situação de emergência, protegendo os brasileiros e brasileiras que estão desempregados e sem renda do trabalho. Repudiamos a chantagem do Governo Bolsonaro que propõe, em troca de um auxílio com um valor reduzido a 40%, para menos da metade dos beneficiários e por poucos meses, aprovar mudanças constitucionais que destroem as políticas sociais de saúde e educação, que promovem brutal desmonte do financiamento do orçamento público e um violento arrocho salarial sobre os servidores públicos e aposentados.

A manutenção do auxílio emergencial é parte essencial da resistência às dramáticas consequências da pandemia sanitária e isso foi comprovado por estudos, por pesquisas e, sobretudo, pela prática do cotidiano. Sua manutenção deve estar articulada a uma política geral de vacinação universal realizada pelo Plano Nacional de Imunização do SUS.

Auxílio emergencial e vacinas são políticas essenciais que devem estar conectadas às políticas econômicas e sociais. Políticas que, para o bem do Brasil, devem promover e sustentar a retomada do crescimento econômico, a geração de emprego e renda, condições que permitirão, aí sim, progressivamente, o fim do auxílio emergencial.

Sérgio Nobre – Presidente da CUT

Miguel Torres – Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Vagas para o setor plástico em várias regiões de São Paulo

A Marilac, agência de consultoria e recursos humanos, está com várias vagas no setor plástico.

Acompanhe abaixo as oportunidades:

10 vagas para mecânico de sopro; 

10 vagas mecânico de manutenção geral;

10 vagas mecânico de manutenção de máquinas;

10 vagas mecânico ttorno CNC – setor plástico;

5  vagas de coordenador de produção;

10 vagas para extrusor ;

20 vagas para Ajudante de extrusor;

10 vagas para injetor; 

20 vagas para ajudante de injetor;

15 vagas para laminador; 

14 vagas para corte e solda;

15 vagas para rebobinador

A agência atende indústrias dos mais diversos segmentos – químico, farmacêutico, plástico, metalúrgico, dentre outros- e tem vagas para o setor produtivo e administrativo.

Para se candidatar basta enviar o currículo para o e-mail rh@marilaccconsultoria.com.br ou ligar para o tel. (11) 3508-8953, das 8h às 12h.

 

Dia 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate às LER/DORT

O dia 28 de fevereiro foi escolhido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como o Dia Mundial de Combate às Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e

Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). A data chama atenção  para duas doenças que têm relação direta com o trabalho e que atingem milhões de brasileiros.

Segundo o IBGE, no Brasil, mais de 3 milhões de pessoas já tiveram a doença, mais recorrente nos membros superiores.