IndustriALL Brasil será lançada em live amanha (17), às 11h

A IndustriALL-Brasil será oficialmente lançada nesta terça-feira (17), a partir das 11h.  A entidade, formada por representantes da CUT e da Força Sindical, dará posse a primeira direção que ficará  no comando durante os próximos dois anos (2020-2022).

O presidente da entidade será Aroaldo Oliveira da Silva, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.  A diretoria é composto por doze membros da CUT e doze membros da Força. Sendo que a secretária de Organização do nosso Sindicato, Edna Vasconcelos Amaral, também ocupa uma cadeira na direção.

Para acompanhar o lançamento que será transmitido, ao vivo,   basta acessar a página do Facebook da IndustriAllBr o  ou assistir pelo YouTube da TVT, ou ainda no Facebook sindicatoquimicosp.

Inspirada na IndustriALL Global Union, a IndustriALL-Brasil é uma associação de âmbito nacional, fundada pelas entidades filiadas à CUT e à Força Sindical que representam os trabalhadores na indústria.

A IndustriALL-Brasil terá a missão de articular propostas e processos de fomento à criação de políticas industriais e do trabalho, sob a ótica e as demandas da classe trabalhadora. A Direção da associação será composta por dirigentes sindicais dos ramos Metalúrgico, Químico, Têxtil/Vestuário, Alimentação, Construção Civil e Energia, em nível nacional, filiados à CUT e à Força, entidades que representam 10 milhões de trabalhadores na indústria em todo o Brasil.

Pela primeira vez na história do movimento sindical, as duas maiores centrais sindicais do país vão compor uma associação. Além dos dirigentes de cada ramo da indústria, os presidentes nacionais da CUT e da Força terão acento na Direção Executiva da IndustriALL-Brasil. Juntas, as duas centrais somam 5,7 mil sindicatos e entes associados, com 37,8 milhões de trabalhadores na base.

Pesquisa sobre Covid-19 no trabalho, participe!

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), visando  identificar e compreender os impactos da pandemia da Covid-19 para saúde dos trabalhadores e sua relação com o trabalho, firmou um acordo de cooperação técnica com a ASAS (Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade).

O objetivo é auxiliar na pesquisa e apurar informações sobre as contaminações pelo coronavírus no trabalho.

Segundo a médica do trabalho,  Maria Maeno,  uma das  pesquisadoras envolvidas no projeto, até agosto o sistema de informação do SUS não captou as informações sobre as ocupações e condições de trabalho das pessoas acometidas por Covid-19, com exceção de trabalhadores da saúde e da segurança, de forma que não se sabe quantos trabalhadores e de quais categorias adoeceram por Covid-19 e nem quais eram as condições de trabalho quando ocorreu a contaminação.

Na opinião da médica do trabalho,  a Covid-19 pode ser sim enquadrada como doença do trabalho: “Sempre que uma pessoa sai para trabalhar ou trabalha em casa com colegas existe um risco de exposição ao vírus aumentado em relação a quem permanece em casa em trabalho remoto. Assim, em todos os casos em que for impossível se descartar a possibilidade de uma pessoa ter sido infectada no trajeto de casa para o trabalho ou do trabalho para casa, ou mesmo no próprio trabalho, para efeito de direitos sociais, a Covid-19 deveria ser considerada relacionada ao trabalho”, afirma.

Para participar da pesquisa clique aqui.

Cresce rejeição de Bolsonaro nas principais capitais do país

A pesquisa Datafolha divulgada essa semana mostra que a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro voltou a crescer em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

Em São Paulo, em menos de uma semana, a desaprovação a Bolsonaro chegou a 50% enquanto a aprovação caiu para 23%. Entre os mais jovens, sua rejeição chega a 66% – dois a cada três brasileiros de 16 a 24 anos.

A rejeição do presidente fez desabar o seu candidato em São Paulo, o apresentador de TV e deputado Celso Russomanno (Republicanos), que caiu de 29% no início da campanha eleitoral para 14%..

Globo culpa Dilma pela crise, injustamente

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome nos dois mandatos da presidenta Dilma Rousseff (2011-2016), Tereza Campello, criticou duramente a edição do Fantástico  (Rede Globo), do último domingo (8).

Segundo ela, o programa dominical tentou covardemente atribuir a Dilma um conjunto de erros que acontecem após o governo dela, já durante o processo de impeachment (em 2016). “O maior erro de todos é tratar os anos 2010 como uma ‘década  perdida’ no combate à pobreza e à desigualdade. É uma injustiça com a história do Brasil”, afirmou a ex-ministra.

Dados do  IBGE mostram  que, segundo critérios das Nações Unidas, em 1995, quando começou o governo de Fernando Henrique Cardoso, o número de pessoas em situação de pobreza era de 34,5 milhões de pessoas no país. Entre 1995 e 2003, quando iniciou o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, esse número chegou a 42 milhões.

Nos governos Lula e Dilma Rousseff, a pobreza cai de maneira sistemática até 2014 , chegando a aproximadamente a 14 milhões de brasileiros. Tereza observa que esse é o número mais baixo da história do país, justamente ao longo do período que o economista Pedro Ferreira de Souza, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entrevistado pelo Fantástico, classifica de “década perdida”, os anos 2010.

A pobreza continuou caindo mesmo depois de o mundo entrar em grave crise financeira, em 2008. As desigualdades começam a crescer novamente no país em 2015, “quando Dilma já estava sob boicote e o governo, atacado”, afirmou Tereza. “Nenhum projeto, inclusive o que tentava atualizar o Bolsa Família, foi aprovado. Não aprovamos nada (no Congresso) em 2015 e o Brasil entrou em situação difícil.” A partir de 2017, a pobreza chegou a 21 milhões de pessoas.

*Com informações da Rede Brasil Atual 

Brasil registra 50 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas

O Brasil voltou a registrar aumento no  número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19).  Foram 47.724 novos casos e 564 mortes em 24 horas – o maior registro desde o dia 2 de setembro.

A alta pode estar relacionada ao ataque de hacker no sistema do Ministério da Saúde,  que obrigou a pasta até a bloquear o acesso à internet.  Depois de cinco dias, o sistema voltou a funcionar e a maioria dos estados conseguiu acessar o Data SUS, mas ainda vai levar algum tempo até que os dados sejam 100% atualizados.

Mesmo assim, o país já registra um total de 163.406 vidas perdidas e 5.749.007 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em março.

O estado de São Paulo tem o maior número de mortes do país e voltou a divulgar o balanço de casos e óbitos depois de cinco dias sem conseguir acessar o sistema do SUS.  Foram 190 novas mortes e 25 mil casos de Covid-19, em 24 horas.  No total, desde o início da pandemia, São Paulo registrou 39.907 óbitos e 1.150.872 casos da doença.

A Secretaria de Saúde ressaltou que o número de mortes divulgado ainda é, possivelmente, menor do que o número real, porque a instabilidade do sistema dificultou a inserção dos registros.

47,4% dos negros do Brasil são trabalhadores informais

A informalidade entre os trabalhadores pretos e pardos no Brasil chegou a 47,4% em 2019,  enquanto entre os trabalhadores brancos foi de 34,5%.

Os negros eram maioria em atividades informais do setor agropecuário (62,7%), da construção (65,2%) e dos serviços domésticos (66,6%). Essas atividades em decorrência do desaquecimento do mercado de trabalho foram ampliadas desde 2014, com destaque para transporte, armazenagem e correio, alojamento e alimentação e construção.

Esses e outros dados estão no estudo “Síntese de Indicadores Sociais” (SIS), que teve como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, de 2019, divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo abrange os  trabalhadores informais, que são todos os empregados sem carteira assinada, como trabalhador doméstico e os que atuam por conta própria mas não contribuem para a Previdência Social.

De acordo com o IBGE, entre as pessoas abaixo da linha de pobreza que ganham US$ 1,90 por dia (R$ 10,31 no câmbio oficial do dia 12/11), segundo a  linha fixada pelo Banco Mundial, 70% eram de cor preta ou parda, enquanto a população que se declarou com essa característica era de 56,3% da população total.

A pobreza afetou ainda mais as mulheres pretas ou pardas: eram 28,7% da população, mas 39,8% dos extremamente pobres e 38,1% dos pobres.

O estudo também mostra que os negros são maioria entre os brasileiros que estão nas faixas de pobreza e extrema pobreza e moram com maior frequência em domicílios com algum tipo de inadequação.  “A informalidade para pretos ou pardos é uma característica histórica, que percebemos em todos os anos da série da Pnad Contínua, que se inicia em 2012 e vai até 2019. É um grupo que requer atenção, é um grupo mais vulnerável, que não vai poder ter aposentadoria por tempo de serviço, que não tem direito a licenças remuneradas por afastamento por motivo de saúde ou licença gestante, então são mais vulneráveis em termos de pessoal ocupado”, explica o coordenador da SIS, João Hallak.

Para ter acesso aos dados completos da pesquisa acesse o site da CUT.

*Com informações da CUT

IGP-M em alta deve onerar contas dos brasileiros

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que é usado no reajuste de contratos de aluguel e de outros serviços, acumula alta de 23,79% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).

De acordo com a FGV/IBRE, o índice registrou inflação de 2,67% na primeira prévia de novembro.

Além de ser o indexador que corrige os valores dos contratos de aluguéis, o IGP-M também é utilizado por empresas de telefonia e de energia elétrica na definição do reajuste das tarifas,  pelo setor da educação e pelos planos de saúde.

Vale lembrar que o índice usado para calcular os reajustes de alugueis  é o IGP-M do mês completo: o índice de outubro é 3,23% e o de novembro só será divulgado no final do mês.

O que é o IGP-M?

O IGP-M é o Índice Geral de Preços do Mercado. Ele é medido pela Fundação Getúlio Vargas desde 1989 e tem como variáveis desde os preços das matérias-primas até os de bens e produtos finais. Por isso, a taxa de câmbio  influencia tanto o índice.

Para chegar ao resultado do IGP-M, outros índices entram no cálculo, como o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado), IPA-M (Índice de Preços por Atacado – Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado). Cada um deles possui peso diferente no cálculo e assim, chega-se ao valor do IGP-M.

Com o dólar em alta, as matérias-primas e commodities ficam mais caras para o mercado interno brasileiro devido às vantagens financeiras de exportá-las. Assim, a taxa do IGP-M é “puxada” para cima.

Mais informações no site do FGV/IBRE.

 

Anvisa suspende pesquisa da vacina do coronavírus e terá que se explicar no STF

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu os testes da vacina Coronavac, que estavam sendo feitos pelo Instituto Butantã em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech, nesta terça-feira (10). A pesquisa é feita com milhares de voluntários que participam dos testes de avaliação. Uns tomam a vacina e outros placebos.

O motivo da suspensão é a morte de um dos voluntários nos testes. Mas, a Anvisa, de acordo com os defensores da vacina, não levou em consideração que o voluntário, de 33 anos, cometeu suicídio, segundo informações divulgadas pela imprensa, não tendo nenhuma relação com os testes da Coronavac. Ainda não se sabe em que grupo ( vacina ou placebo) estava o homem que se suicidou. Mas, especialistas garantem que suicídio não é o motivo para suspender os testes.

O presidente Bolsonaro causou indignação ao comemorar nas redes sociais a suspensão dos testes: “ganhei mais uma” se referindo a seu adversário político, João Dória,  que defende a vacina chinesa.

Além de comemorar a suspensão da vacina, Bolsonaro, negacionista da pandemia, disse durante um evento público com empresários do setor turístico, que o Brasil “ tem que deixar de ser um país de maricas’, sobre o medo do coronavírus que já matou mais de 162 mil pessoas no país.

Autoridades médicas, científicas e políticas criticaram duramente a decisão de suspender os testes. O Ministério Público (MP) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue se houve interferência político-ideológica para a suspensão dos testes da Coronavac.

No início da noite o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações à Anvisa sobre a suspensão dos testes da vacina. O órgão tem 48 horas para fornecer explicações mais aprofundadas sobre o atual estágio de testes em que se encontra a Coronavac.

 

Novas regras da eleição 2020

Devido a pandemia do coronavírus a eleição municipal deste ano exige algumas medidas especiais de prevenção.

O horário eleitoral foi dividido e os maiores de 60 anos devem votar das 7h às 10h. O público geral deve votar das 10h às 17h.

O mesário não poderá pegar os documentos do eleitor na mão. Os documentos devem ser mostrados guardando a distância segura e cada eleitor deve levar a sua própria caneta que não poderá ser compartilhada.

O uso da máscara é obrigatório.

O eleitor, se quiser, pode levar uma “cola” com o número do candidato

Não esqueça de levar

Caneta

Máscara

Identidade

Título de Eleitor

 

 

Brasil despenca para o 12º lugar no ranking das maiores economias mundiais

O  Brasil perdeu espaço entre as 10 maiores economias do mundo, no governo Bolsonaro.

Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) compilados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2020, o país ficará em 12º lugar no ranking das maiores economias do mundo, atrás de Canadá, Coreia do Sul e Rússia, três países que ficaram na nona, na décima e na 11ª posição, respectivamente. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico.

Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o Brasil ocupava a 13ª posição no ranking global de economias medido pelo PIB em dólar, segundo dados do Banco Mundial e FMI.

Nos governo dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, o país chegou, no fim de 2011, ao 6º lugar, desbancando a Grã-Bretanha, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), divulgadas na época pela BBC.

Em 2012, o Brasil caiu para o sétimo lugar, posição que ocupou até 2014, depois ficou em oitavo lugar entre 2015 e 2018, apesar da crise política e econômica provocada pelo golpe de estado que destituiu a presidenta Dilma, em 2016.

Em 2019, primeiro ano de Bolsonaro no poder, o Brasil caiu para nona posição entre as 10 maiores economias do mundo, atrás de EUA, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido, França e Itália. E este ano, deve cair mais três posições.