Encontro de Mulheres no Sindicato

O tradicional encontro de mulheres da categoria química acontece no próximo dia 15 de março, às 10 horas, na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).  
O evento marca as comemorações do Dia 8 de Março – Dia internacional das Mulheres.  “Venha debater conosco as dificuldades das mulheres no ambiente de trabalho e pensar em formas de fortalecer a nossa luta”, convida Célia Assis, secretária da Mulher.
Para participar deste evento é preciso confirmar a presença antecipadamente pelo tel.:3209-3811, ramal 216.

Cesta básica mais cara em fevereiro

Os preços dos alimentos essenciais aumentaram, em fevereiro, em 10 das 17 cidades onde o  DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.  E o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas passou para R$ 4.366,51, ou 4,18 vezes o mínimo de R$ 1.045,00, de acordo com estimativa do Dieese.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (5), revelam que os preços que mais subiram foram os do açúcar, do arroz agulhinha e do tomate. Já o valor da carne bovina de primeira, do feijão carioquinha e da batata, pesquisada na região Centro-Sul, teve redução média na maior parte das cidades. 
Os maiores aumentos no segundo mês do ano ocorreram nas cidades do Nordeste e do Norte: Fortaleza (6,83%), Recife (6,15%), Salvador (5,05%), Natal (4,27%) e Belém (4,18%). Já as principais quedas foram observadas no Centro-Sul: Campo Grande (-2,75%), Vitória (-2,47%), Porto Alegre (-2,02%) e Goiânia (-1,42%).
Com os últimos reajustes, a capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 519,76), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 505,55) e por Florianópolis (R$ 493,15). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 371,22) e Salvador (R$ 395,49).

Pauta do setor farmacêutico já está com os patrões

Nesta sexta-feira, dia 6 de março, os sindicatos que negociam conjuntamente se reuniram com o Sindusfarma (sindicato dos empresários)   para entregar a pauta de reivindicações do setor farmacêutico.
A negociação deste ano envolve apenas as cláusulas econômicas e a principal reivindicação da categoria é o reajuste de 7% nos salários e de 10% na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
A previsão de inflação acumulada nos 12, referentes à data-base dos farmacêuticos (1ºde abril), foi atualizada pelo Banco Central  e está na casa dos 3,37%. Portanto, o índice reivindicado deve garantir aumento real para os trabalhadores.

Mulheres nas ruas por democracia e contra Bolsonaro

Dia 8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres,  mulheres de todo o Brasil sairão as ruas para protestar.

Na cidade de São Paulo, a concentração dos movimentos será a partir das 14h, no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro.

“O dia 8 de março é uma data de resistência contra todas as formas de violência voltadas às mulheres. Ainda mais diante de um país cujo presidente é extremamente antidemocrático, autoritário e que tem aplicado uma agenda de retirada de direitos que destrói a vida das trabalhadoras e de toda a sociedade, a exemplo das mudanças na aposentadoria, da reforma trabalhista e do congelamento dos investimentos em áreas como saúde e educação, que hoje causam danos irreversíveis à vida da população. Nossa luta tem sido incansável neste momento e não iremos desanimar”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Márcia Viana.

 

Ato unificado 8 de março 2020
Onde:
 Av. Paulista, 1853 (Parque Mário Covas, a duas quadras do Masp)
Horário: 14h

“Aumento de feminicídio é reflexo do discurso de ódio”, afirma Douglas Izzo

As mulheres enfrentam inúmeros desafios para serem reconhecidas em nossa sociedade. Com muita luta conquistaram direitos e avançaram nas políticas públicas, mas com o atual governo as conquistas da classe trabalhadora estão ameaçadas. 
Notamos no último período um crescimento preocupante do índice de feminicídio no Brasil, que é reflexo do discurso de ódio e de estimulo à violência proferidos por quem deveria assegurar os direitos das mulheres previstos na legislação; o aumento do desemprego entre as mulheres e o crescimento de famílias em situação de vulnerabilidade social. 
Contra esses e outros ataques, em nossa gestão, a CUT-SP tem atuado incansavelmente na luta para que as mulheres tenham seus direitos garantidos e, além disso, para que possamos avançar cada vez mais na promoção de igualdade e respeito no ambiente de trabalho, garantindo condições salariais igualitárias, com segurança e que não sofram nenhuma forma de assédio, discriminação ou violência pela condição de ser mulher. 
Douglas Izzo
Presidente da CUT-SP

Farmacêuticos aprovam pauta da campanha salarial 2020

O setor farmacêutico se reuniu no último final de semana e definiu a pauta da campanha salarial 2020.
Desde o início do ano, os sindicatos que negociam conjuntamente, sob a coordenação da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), estão discutindo o assunto  e chegaram ao índice de 7% de reajuste, levando em conta o crescimento do setor e a inflação do período, que, segundo o Banco Central, deve fechar em 3,47% na data-base dos farmacêuticos (1º de abril). “O índice proposto garante a reposição integral das perdas e um ganho real de aproximadamente 3,30%, recompondo o poder de compra dos salários”, analisa Deusdete José das Virgens, diretor do Sindicato e coordenador de Finanças da Fetquim. 
Acompanhe abaixo a pauta completa de reivindicações:
Reajuste salarial: 7% (com ganho real aproximado de 3,30%)
Piso salarial: 7% de reajuste
– 1.665,22 (até 100 trabalhadores)
– 1.870,17 (acima de 100 trabalhadores)
*PLR (Participação nos Lucros e Resultados): 10% de reajuste
– R$ 1.951,87 (até 100 trabalhadores)
– R$ 2.708,02 (acima de 100 trabalhadores)
Cesta básica ou vale-alimentação: reajuste de 10%
– R$ 385,00
 
 
 
*Valores de referência para empresas que não possuem programa próprio de PLR.

Novas alíquotas do INSS já estão vigorando

As novas alíquotas de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começaram a vigorar nesta segunda-feira (2), primeiro dia útil de março. A mudança é uma das novas regras que constam da reforma da Previdência do governo Bolsonaro.

A nova Previdência, aumentou o tempo de contribuição, instituiu a idade mínima para a aposentadoria e reduziu o valor dos benefícios. Para passar para a população a sensação de que a reforma tinha algo positivo, o governo aprovou também mudança nas alíquotas de contribuição. De acordo com a propaganda oficial, a medida é uma “vantagem” para os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos da ativa, pois quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos.

A redução das alíquotas nada mais é do que propaganda  porque na prática a diferença no bolso do trabalhador é tão pequena que não fará diferença em suas finanças, diz Thiago Gonçalves de Araújo, do escritório SAFV Sociedade de Advogados.

A diferença no bolso do trabalhador – que vai ter de trabalhar mais e receber um valor menor de aposentadoria – realmente será mínima.

A alíquota para quem recebe um salário mínimo (R$ 1.045,00) por mês será de 7,5%. A diferença entre o que o trabalhador pagava (R$ 83,60) e o que ele passará a pagar (R$ 78,38) é de apenas R$ 5,22.

Já um trabalhador que ganha o teto do Regime Geral, também conhecido como o teto do INSS – atualmente R$ 6.101,06 –, pagará uma alíquota de 11,69%, resultado da soma das diferentes alíquotas que incidirão sobre cada faixa da remuneração. (Ver tabela abaixo).

Alíquotas de contribuição, antes e depois da reforma

Até o mês passado as alíquotas variavam de 8% a 11%, assim distribuídas:

– 8% se o salário de contribuição for de até R$ 1.830,29

– 9% para salário-contribuição entre R$ 1.830,30 e R$ 3.050,52

– 11% para salário-contribuição de R$ 3.050,53 até R$ 6.101,06

Com as novas regras os trabalhadores da iniciativa privada terão de contribuir com 7,5%, 9%, 12% e 14%, dependendo do salário. Veja abaixo.