A taxa de desemprego no terceiro trimestre de 2019 está em 11,8% e atinge 12,5 milhões de trabalhadores em todo o Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 19 de novembro.
Do total de desempregados no país, 3,2 milhões (25,2% do total) procuram trabalho há dois anos ou mais e 1,7 milhão (13,6%) entre 1 ano e 2 anos.
Outros 1,8 milhão (14,4%) tentam uma recolocação no mercado de trabalho há menos de um mês.
Nordeste concentra os piores índices
As maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia (16,8%), Amapá (16,7%), e Pernambuco (15,8%).
A subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) é de 24% em todo o país.
O Maranhão, com 41,6%, registra a maior taxa de subutilização, seguido pelo Piauí (41,1%).
O número de desalentados no terceiro trimestre de 2019 está em 4,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais em todo o Brasil. Os maiores contingentes estão na Bahia (781 mil) e no Maranhão (592 mil).
Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado é de 26,4%. E o Maranhão, com 50,1%, também lidera esse ranking negativo, seguido pelo Pará (49,9%) e Piauí (49,9%).
Bicos se espalham por todo o país
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria é de 26%.
Os maiores percentuais foram registrados no Amapá (36,7%), Pará (35,7%) e Amazonas (33,3%). Já os menores foram no Distrito Federal (20,7%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Santa Catarina (21,7%).