Mês: julho 2023
Sérgio Nobre é o novo presidente da CUT
O metalúrgico Sérgio Nobre foi escolhido para a ficar à frente da presidência da CUT nos próximos quatro anos. Atual secretário-geral, ele encabeçou a chapa única inscrita no 13º Concut, realizado em Praia Grande, litoral paulista, na semana passada. O ex-presidente, Vagner Freitas, assume a vice-presidência da Central.
Nossa diretora Rosana Sousa Fernandes, também foi eleita para a executiva da central, como secretária-adjunta de Combate ao Racismo.
Confira abaixo todos os dirigentes eleitos:
Presidente – Sergio Nobre
Vice-Presidente – Vagner Freitas
Secretária-Geral – Carmen Helena Ferreira Foro
Secretário-Geral Adjunto – Aparecido Donizeti da Silva
Secretário de Administração e Finanças – Ariovaldo de Camargo
Secretária-Adjunto de Administração e Finanças – Maria Aparecida Faria
Secretário de Relações Internacionais – Antonio de Lisboa Amâncio Vale
Secretário-Adjunto de Relações Internacionais -Quintino Marques Severo
Secretário de Assuntos Jurídicos – Valeir Ertle
Secretário de Comunicação – Roni Anderson Barbosa
Secretário-Adjunto de Comunicação – Admirson Medeiros Ferro Junior (Greg)
Secretário de Cultura – José Celestino (Tino)
Secretária de Formação – Rosane Bertotti
Secretária-Adjunta de Formação – Sueli Veiga de Melo
Secretária de Juventude – Cristiana Paiva Gomes
Secretário de Relações de Trabalho – Ari Aloraldodo Nascimento
Secretária-Adjunta de Relações de Trabalho – Amanda Gomes Corsino
Secretária da Mulher Trabalhadora – Junéia Batista
Secretária de Saúde do Trabalhador – Madalena Margarida da Silva Teixeira
Secretária-Adjuntade Saúde do Trabalhador – Maria de Fátima Veloso Cunha
Secretária de Meio Ambiente – Daniel Gaio
Secretária de Mobilização e Movimentos Sociais – Janeslei Albuquerque
Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos – Jandyra Uehara
Secretário-Adjunto de Políticas Sociais e Direitos Humanos – Ismael Cesar José
Secretária de Combate Ao Racismo – Anatalina Lourenço
Secretária-Adjuntade Combate Ao Racismo – Rosana Sousa Fernandes
Secretária de Organização e Política Sindical – Maria das Graças Costa
Secretária-Adjuntade Organização e Política Sindical – Jorge Farias
Diretores executivos
Aline Marques
Ângela Maria de Melo
Claudio Augustin
Cláudio da Silva Gomes
Eduardo Guterra
Francisca Trajano dos Santos
Ivonete Alves
João Batista (Joãozinho)
José de Ribamar Barroso
Juvândia Moreira Leite
Marcelo Fiorio
Marcelo Rodrigues
Mara Feltes
Maria Josana de Lima
Maria Julia Nogueira
Marize Souza Carvalho
Milton dos Santos Rezende (Miltinho)
Pedro Armengol
Rogério Pantoja
Sandra Regina Santos Bitencourt
Virginia Berriel
Vitor Carvalho
Conselho Fiscal – Efetivos:
Adriana Maria Antunes
Dulce Rodrigues Mendonça
Francisco Chagas (Chicão)
José Mandu
Conselho Fiscal – Suplentes:
Hugo Gimenes
Juseleno Anacleto
Raimunda Audinete de Araújo
Sebastiana De Oliveira Santana
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Sorteio de vagas para festas de fim de ano
O sorteio de vagas para as festas de fim de ano – feriados de Natal e Ano-Novo –, para as colônias de Caraguatatuba e Solemar, será realizado no dia 1 de dezembro, às 10 horas, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).
Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato ou por telefone. A distribuição das senhas vai de 14 de outubro a 28 de novembro. As senhas só serão entregues na sede ou por tel. 3209-3811, ramal 217, com Marilia.
No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.
O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.
Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. No período de Natal e Ano-Novo, o clube de campo estará fechado.
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Papel da CUT é defender uma sociedade socialista, diz Vagner Freitas
“O papel da Central Única dos Trabalhadores é ir além das questões salariais, é lutar por uma sociedade socialista e justa, onde o trabalhador não seja explorado pelo capitalismo, é lutar para que o Brasil esteja no mundo por direito e não para ser colônia do imperialismo europeu e norte americano”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, na análise de conjuntura que fez no segundo dia do 13º Congresso Nacional da CUT “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia (Concut).
Para Vagner, este cenário só será possível com Lula livre, a democracia resgatada e com ela, a justiça e o tratamento igualitário de milhões de homens e mulheres, negros e brancos de todo o país.
“Lula Livre significa um sindicalismo forte e são vocês, os sindicatos da CUT, a célula mais importante da Central, que podem nos ajudar a cumprir este papel. É por isso que defendemos a valorização do dirigente sindical, a valorização do trabalho de base”, disse o presidente da CUT ao lembrar que deixará o cargo na próxima quinta- feira (10), após dois mandatos. Neste dia, será escolhida a nova direção executiva da CUT para o período de 2019 a 2023.
Em sua análise de conjuntura, Vagner fez um breve histórico da Central, criada para lutar contra a ditadura militar e pela defesa da democracia e direitos da classe trabalhadora, falou das grandes greves organizadas e apoiadas pela CUT, como a greve geral de abril 2017 que paralisou o país contra as reformas da Previdência, Trabalhista e legalização da terceirização propostas pelo ilegítimo Michel Temer. Lembrou ainda da luta pela valorização dos salários e ressaltou como as eleições dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, que chegaram ao poder com o apoio da CUT e da classe trabalhadora, contribuíram para avanços na área trabalhista.
“A CUT foi criada para ter uma liderança dos trabalhadores na Presidência. Lula é produto da CUT, ele mesmo diz isto. Lula existe porque existem sindicatos”, disse Vagner, praticamente repetindo um trecho da carta que o ex-presidente enviou para os delegados e delegadas do 13º Concut, onde se diz orgulhoso de ter ajudado a criar a Central.
“Somos uma Central muito jovem, com 36 anos, que já conseguiu eleger um presidente da República oriundo desta Central, que construiu uma resistência da organização operária, e a burguesia brasileira sabe que o maior instrumento de luta da classe trabalhadora é a CUT e, por isso que tentam nos destruir. Eles sabem que nós somos a pedra em seus sapatos”, complementou Vagner ao falar sobre os desafios dos sindicalistas para os próximos quatro anos.
E essa resistência e organização, prosseguiu Vagner, faz este governo de extrema-direita atacar o movimento sindical, tentar criminalizar a atuação dos sindicalistas e até sufocar financeiramente as entidades.
“A luta, apesar de difícil é possível. E o respeito da classe trabalhadora e o medo da burguesia pela nossa capacidade de realizar coisas faz Jair Bolsonaro [PSL] ir lá no Japão dizer que tem de acabar com o imposto sindical. É por isso, que o secretário do Trabalho, do ministério da Economia, Rogério Marinho, diz também lá na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro [Firjan] dizer que precisa acabar com o imposto sindical”, criticou.
Reforma Sindical
Vagner Freitas criticou a reforma sindical que o governo está anunciando dizendo que está sendo feita com base em uma decisão no estatuto da CUT.
“Parte do governo, [Paulo] Guedes [ministro da Economia], e Rogério Marinho [secretário do Trabalho] está dizendo pelos 4 cantos do país que as propostas que o governo está fazendo de alteração no modelo sindical são baseadas no estatuto da CUT. Não é verdade. A CUT não propôs e nunca vai propor sindicato pro empresa e a demissão e perseguição a dirigentes. A CUT nunca vai propor que dirigente sindical não tenha condição de fazer seu trabalho. ”
CUT é signatária da OIT
A CUT não faz nenhuma proposta no congresso. Estamos defendo o sindicalismo brasileiro porque este governo quer acabar com o movimento sindical, afirmou Vagner.
De acordo com ele, a CUT quer discutir que 4/5 comissões sejam criadas e que seja respeitada a existência dos sindicatos, que os acordos coletivos e a estabilidade do dirigente sindical sejam respeitados. “Que fique claro: queremos incentivar a negociação coletiva, e liberdade e autonomia sindical. Não estamos discutindo conceito de pluralidade”.
“Vamos, sim, buscar e debater junto ao congresso para que não passe uma lei que acaba com os sindicatos. Acabar com os sindicatos é acabar com os trabalhadores, seus direitos e existência – é neste sentido que fazemos esse congresso.”
De acordo com Vagner, apesar do cenário nacional adverso, a CUT e seus sindicatos chegam ao 13º Congresso respeitada e fortalecida como um movimento sindical que continua sendo parâmetro para o mundo . “Nosso modelo é respeitado no mundo inteiro”.
“Mas é preciso avançar, a CUT atingiu o ápice em sua forma, mas precisa se modernizar pra representar uma outra classe trabalhadora, de um outro capitalismo que surgiu”, disse o dirigente lembrando que a Central precisa discutir um sindicato apropriado para representar os trabalhadores e trabalhadoras que hoje enfrentam um mercado diferente, com leis diferentes, diversos modelos de contrato de trabalho que levam a precarização”, explicou.
Vagner terminou sua fala reforçando que a liberdade de Lula está ligada a defesa dos direitos da classe trabalhadora porque ele não só representa o enfrentamento à estratégia do capitalismo de construir um país para meia dúzia sem democracia.
“Lula livre significa o fortalecimento do nosso conceito de sociedade, que trabalho é mais importante que o capital, que a economia tem de ser boa pra todos”.
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