Pauta do setor farmacêutico já está com os patrões

Na manhã desta quarta-feira (27) os sindicatos filiados à Fetquim-CUT e à Fequimfar-Força Sindical reuniram-se em São Paulo com os representantes das empresas farmacêuticas (Sindusfarma) para a entrega oficial da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019.

Com data base em 1º de abril, a negociação deste ano contemplará aproximadamente 49 mil trabalhadores setor farmacêutico no estado.

Os pontos principais da pauta são: correção dos salários pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor/IBGE), mais 5% de ganho real; piso salarial de R$ 2.040; PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 4.080 e auxílio-alimentação de R$ 467,65.

Além das cláusulas econômicas, este ano também serão negociadas as cláusulas sociais. “Nossa luta será pela garantia dos direitos e renovação de todas as cláusulas”, destaca Osvaldo Bezerra, coordenador Geral do Sindicato.

A inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos farmacêuticos (de abril a março) está estimada em 4,07%, de acordo com o Banco Central.

Reforma de Bolsonaro vai jogar idosos pobres na miséria

Dentre as propostas de mudança das regras da Previdência a mais cruel é a que diminui o valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) a idosos pobres a partir dos 65 anos, de R$ 998,00 para apenas R$ 400,00.

A equipe econômica do governo diminuiu a idade ao acesso do benefício  para 60 anos, como forma de dourar a pílula. Porém, diminuiu o valor para menos da metade.  Somente a partir dos 70 anos os idosos em condição de miserabilidade terão direito ao benefício de um salário mínimo integral como é hoje.

Para o professor de economia da Unicamp Eduardo Fagnani, ao criar um benefício menor, o governo constrói um muro social, expulsando os idosos mais pobres da Previdência e os empurrando para o assistencialismo.

Segundo ele, o governo propositalmente esquece que depois da reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), 50% dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade e, eles dificilmente conseguirão contribuir por 20 anos, como quer Bolsonaro, para ter direito à aposentadoria. Também há uma parcela de 20% de trabalhadores sem carteira assinada ou pessoas jurídicas  que não conseguem pagar a previdência. “O governo vai jogar 70% dessa população trabalhadora na miséria. Eles não vão conseguir se aposentar. Vão sobreviver de auxílios e benefícios”, diz Fagnani.

O economista alerta ainda para o fato do texto da reforma não detalhar quais as formas de reajuste que o BPC terá se a PEC for aprovada.

*Com informações da CUT

Setor farmacêutico aprova pauta de reivindicações

Correção dos salários pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – inflação – e mais 5% de reajuste, piso salarial de R$ 2.040, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 4.080 e auxílio-alimentação de R$ 467,65 são os principais pontos da pauta de reivindicações do setor farmacêutico, aprovada em assembleia realizada no dia 24 de fevereiro, na subsede Santo Amaro.

A inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos farmacêuticos (de abril a março) está estimada em 4,07%, de acordo com o Banco Central, portanto, o índice pleiteado pelos farmacêuticos deve ultrapassar 9%.

As negociações deste ano envolvem as cláusulas econômicas e sociais e garantir a renovação da Convenção Coletiva integralmente é uma das prioridades desta campanha salarial. “Governos e patrões estão unidos para retirar direitos, mas o setor farmacêutico tem uma das melhores convenções coletivas do país e está protegido por ela. Nós não vamos admitir retrocessos”, diz o diretor do Sindicato, Deusdete José das Virgens, que também integra a executiva da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico).

Eleição do Sindicato começa segunda, dia 25

O Sindicato dos Químicos  vai eleger sua nova direção.  A votação começa segunda, dia 25 de fevereiro. Serão quatro dias, de 25 a  28 de fevereiro.

As urnas vão percorrer as principais fábricas da base e também haverá urnas na sede e subsedes para que todos os trabalhadores associados possam votar.A nova diretoria ficará à frente da entidade nos próximos quatro anos, de 2019 a 2023. “É importante que todos os associados participem da eleição e referendem a escolha dos dirigentes que irão representar a luta dos trabalhadores no próximo período”, diz Osvaldo Bezerra, atual coordenador geral do Sindicato.
A Chapa 1 – Resistência e Luta é a única inscrita a concorrer ao pleito e conta com vários integrantes da atual gestão, mas teve uma renovação de mais de 20% e possui uma representação de mulheres acima de 30%.

Trabalhadores protestam contra o fim da aposentadoria  

Na manhã de hoje (20), no mesmo instante em que Jair Bolsonaro (PSL) entregava ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), a proposta de reforma da Previdência, mais de 10 mil trabalhadores ocuparam a Praça da Sé, no centro de São Paulo.

A CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e CSB – realizaram uma grande assembleia onde foi aprovado um calendário de lutas que prevê, além de atos públicos, mobilização nos locais de trabalho e nos bairros de todo o país.

A proposta apresentada hoje pelo governo confirma o que já se especulava:  modelo de capitalização da Previdência, obrigatoriedade e idade mínima (65 anos homens e 62 anos mulheres), dentre outras regras que praticamente inviabilizam o acesso a uma aposentadoria digna.

O professor da rede estadual e presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, criticou a proposta de Bolsonaro, e denunciou que o  governo tenta colocar os trabalhadores do setor privado contra os servidores públicos. “Precisamos manter a unidade dos trabalhadores do setor público e privado, do campo e da cidade, porque essa proposta de reforma significa  o fim do direito à aposentadoria de todos nós. O caminho é continuar a construir a luta de resistência e impedir o avanço dessa proposta”, defendeu Izzo.

*Com informações da CUT

Farmacêuticos realizam assembleia domingo, dia 24

O setor farmacêutico realiza uma importante assembleia no dia 24 de fevereiro (domingo), às 10 horas, na subsede Santo Amaro (Rua Ada Negri, 127) para discutir a pauta da Campanha Salarial 2019.

A negociação deste ano envolve as cláusulas econômicas e sociais, e os sindicatos que negociam conjuntamente, sob o comando da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), já estão organizando a campanha e discutindo a pauta de reivindicações com os trabalhadores desde o início do ano.

Essa campanha deve concentrar esforços na reposição da inflação e na garantia dos direitos. “É preciso minimizar os estragos promovidos pela reforma trabalhista, organizar a representação nos locais de trabalho e garantir a nossa convenção coletiva com todos os direitos”, detalha Adir Teixeira, secretário de Organização do Sindicato.

A previsão de inflação acumulada nos 12 meses, referentes à data-base dos farmacêuticos (1º de abril),  segundo o Banco Central, é de 4,07%.

Setor só cresce

Em 2018 o faturamento do setor farmacêutico foi de R$ 62,4 bilhões,  com crescimento de 9,8% em relação ao ano de 2017. A produção de genéricos apresentou dados ainda mais positivos, com crescimento de 15,4%. Além disso, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a produção física de produtos farmoquímicos e farmacêuticos cresceu 6,1%, muito acima do restante da totalidade da indústria, que cresceu 1,1%.

Carnaval no Clube de Campo

O Sindicato promove duas atividades de Carnaval no Clube de Campo de Arujá. No dia 2 de março (sábado), a partir das 11h, tem roda de samba com o grupo Papum SP É Nóis e participação de André Ricardo, interprete da Escola de Samba Acadêmicos de Tatuapé e compositor do samba deste ano da Vai-Vai.

No domingo, dia 3, tem o tradicional baile de Carnaval, a partir das 11h com o grupo Mika loka. Na parte da manhã a programação musical será de marchinhas carnavalescas e na parte da tarde axé.

Químicos elegem nova direção no fim do mês

O Sindicato dos Químicos de São Paulo vai eleger sua nova direção no final deste mês.  A votação será realizada nos dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro.

As urnas percorrerão as principais fábricas da base e haverá urnas na sede e subsedes para que todos os trabalhadores associados possam votar.

A nova diretoria ficará à frente da entidade nos próximos quatro anos, de 2019 a 2023. “É importante que todos os associados participem da eleição e referendem a escolha dos dirigentes que irão representar a luta dos trabalhadores no próximo período”, diz Osvaldo Bezerra, atual coordenador geral do Sindicato.

A Chapa 1 – Resistência e Luta é a única inscrita a concorrer ao pleito e conta com vários integrantes da atual gestão, mas teve uma renovação de mais de 20% e possui uma representação de mulheres acima de 30%.

Centrais marcam protesto para dia 20 de fevereiro

As centrais sindicais estão unidas na luta em defesa da Previdência e agendaram o dia 20 de fevereiro para um grande ato na Praça da Sé, a partir das 10 horas.

Os Químicos de São Paulo participarão dessa importante mobilização ao lado de outras categorias como metalúrgiocos, bancários, professores, e demais trabalhadores que serão afetados pela reforma proposta pelo atual governo.

Químicos elegem nova direção no final de fevereiro

O Sindicato dos Químicos de São Paulo vai eleger sua nova direção no final do mês.  A votação será realizada nos dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro.  Algumas urnas percorrerão as principais fábricas da base e também haverá urnas na sede e subsedes para que todos os trabalhadores possam votar.

A nova diretoria ficará à frente da entidade nos próximos quatro anos, de 2019 a 2023.  ´”É importante que todos os associados participem da eleição e referendem a escolha dos dirigentes que irão representar a luta dos trabalhadores no próximo período”, diz Osvaldo Bezerra, coordenador Geral do Sindicato.