MPT atribui tragédia de Brumadinho à mais grave violação de normas da história

O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai realizar um diagnóstico do crime socioambiental de Brumadinho, com vistas à apuração de responsabilidades criminal, civil e trabalhista, afirmou a instituição em nota divulgada neste domingo (27). Para a instituição, a tragédia representa um dos mais graves eventos de violação às normas de segurança do trabalho na história da mineração no Brasil.

O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, constituiu grupo específico de trabalho para investigação e adoção das medidas de responsabilização cabíveis em relação aos trabalhadores vitimados e ao Meio Ambiente do Trabalho. “Essa tragédia demonstra a precariedade das condições de trabalho a que estão expostos os trabalhadores no Brasil e a imprescindibilidade dos órgãos de defesa dos direitos sociais”, disse Fleury. “Imperioso ressaltar que a grande maioria das vítimas são trabalhadores que perderam suas vidas nas dependências da empresa”.

No rompimento da barragem de Mariana, em 2015, o MPT investigou e apontou as irregularidades e as deficiências nas medidas de prevenção. As principais medidas não foram aceitas pelas empresas Samarco/Vale, na tentativa de acordo na via administrativa. Entre elas, verificar a estabilidade da mina, condições de higiene e segurança do trabalho e realização de estudos e projetos exigidos pelos órgãos fiscalizadores e pagamento de dano moral coletivo pelos prejuízos. Isso levou o MPT a propor Ação Civil Pública perante a Vara do Trabalho de Ouro Preto, em outubro de 2017, que ainda se encontra pendente de julgamento. Há audiência marcada para o dia 27 de fevereiro e pedidos de liminares, para acelerar o trâmite, não foram atendidos.

Confira a íntegra da nota:

O Ministério Público do Trabalho (MPT) vem a público externar a sua mais ampla preocupação com o rompimento da barragem de Brumadinho em Minas Gerais, que ocasionou um dos maiores acidentes de trabalho já registrados no Brasil.

O trágico acontecimento se repete há pouco mais de três anos daquele ocorrido em Mariana em 2015 e demonstra negligência com o cumprimento das normas de segurança no trabalho na atividade de mineração.

Desde o primeiro episódio, ocorrido em Mariana, em 2015, o MPT investigou e apontou as irregularidades e as deficiências nas medidas de prevenção e segurança no trabalho.

Naquele primeiro caso, as medidas preventivas que poderiam ter evitado inclusive essa nova tragédia do rompimento de barragens de rejeitos da mina Córrego do Feijão, da empresa Vale, em Brumadinho, na última sexta-feira (25) não foram atendidas pela empresa na via administrativa.

Entre elas, verificar a estabilidade da mina, condições de higiene e segurança do trabalho e realização de estudos e projetos exigidos pelos órgãos fiscalizadores.

Por esse motivo, o MPT propôs ação civil pública perante a Vara do Trabalho de Ouro Preto em 26/10/2017 que ainda se encontra em andamento, com audiência designada para 27/02/2019, tendo sido indeferidos os pedidos liminares formulados e que tinham por objetivo a prevenção de outros acidentes de trabalho, provocados por negligências no cumprimento das normas de segurança do trabalho.

Diante da gravidade da situação e da repetição de fatos trágicos, foi instituída força-tarefa integrada pelas instituições com atribuição sobre o caso, com a participação do MPT. A prioridade são ações de socorro. Em seguida, haverá o diagnóstico do desastre com vistas à apuração de responsabilidades criminal, civil e trabalhista.

A Procuradora-chefe do MPT em Minas Gerais, Adriana Augusta Souza, esteve presente em Brumadinho, externando imensa preocupação com o número de trabalhadores que podem ter sido vitimados e reforçando a importância da atuação interinstitucional articulada, destacando que: “Essa força tarefa vai nos possibilitar uma efetiva troca de informações e de dados, num esforço de consenso de estratégias e repartição de responsabilidades, segundo a legitimidade de cada órgão. Para além dessa atuação interinstitucional, entrará em ação no MPT em Minas um grupo de trabalho que nos permitirá cuidar do caso com a celeridade que ele requer”.

O Procurador-Geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, constituiu, no âmbito do MPT, grupo específico de trabalho para investigação e adoção das medidas de correção e responsabilização cabíveis em relação aos trabalhadores vitimados e ao Meio Ambiente do Trabalho. “Essa tragédia demonstra a precariedade das condições de trabalho a que estão expostos os trabalhadores no Brasil e a imprescindibilidade dos órgãos de defesa dos direitos sociais”.

Estima-se que este seja o mais grave evento de violação às normas de segurança do trabalho na história da mineração no Brasil. Procuradores do Trabalho já estão colhendo elementos iniciais para subsidiar o andamento das investigações e a responsabilização dos culpados.

Entre os três maiores segmentos econômicos no estado de Minas Gerais, a exploração mineral emprega grande número de trabalhadores submetidos aos mais diversos riscos à saúde e segurança presentes neste ambiente de trabalho. “Um novo acidente, em tão curto intervalo de tempo, preocupa sobremaneira os órgãos de proteção e sinaliza a importância das ações de fiscalização de rotina no meio ambiente de trabalho”, defende Adriana Augusta, que externou profunda preocupação com as vítimas e seus familiares. Registrou, também, preocupação com os operários que seguem em atividade em outras unidades.

A força-tarefa interinstitucional é também constituída pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF), Advocacia Geral do Estado (AGE), Defensoria Pública do estado, polícias Civil e Militar de Minas, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Nova reunião está agendada para a próxima semana.

Imperioso ressaltar que a grande maioria das vítimas são trabalhadores que perderam suas vidas nas dependências da empresa.

Além de solidarizar-se com as vítimas, o MPT reafirma que continuará trabalhando, firme no compromisso com o primado do trabalho e com a concretização da dignidade da pessoa humana e do meio ambiente do trabalho hígido, parâmetros que condicionam a licitude das atividades econômicas, por expressa disposição constitucional.

Mortos pela barragem da Vale chegam a 58 e desaparecidos, a 305

Os riscos de novo rompimento no complexo de barragens da Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, diminuiu e as buscas por sobreviventes e mortos continuam na manhã desta segunda-feira (28). Segundo a Defesa Civil, são 58 mortos e 305 desaparecidos em decorrência do rompimentode uma barragem da mineradora na região na última sexta-feira (25). Até o momento, 192 pessoas foram resgatadas com vida.

Só no domingo, 21 corpos foram localizados e 19 dos 58 mortos já foram identificados. O número de desaparecidos aumentou na medida em que mais famílias procuraram as equipes de salvamento para cadastrarem o nome de parentes que não foram contactados desde o ocorrido.

As buscas só foram retomadas durante a tarde, depois que a mineradora conseguiu drenar parte da água da represa. As famílias se revoltaram com a paralisação e a falta de informação. Eles pediam a participação do Exército no esforço de salvamento. Com o reinício das buscas, outro ônibus foi encontrado, mas ainda não há informações sobre o número de vítimas. No sábado (26), um ônibus soterrado pela lama foi localizado contendo dez corpos.

Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, há pontos do Córrego do Feijão em que a camada de lama de rejeitos de mineração alcança até 15 metros. Ele também reconheceu que, pela vastidão da área atingida, somada à quantidade de lama, corpos de vítimas poderão não serem encontrados.

Segundo o Movimento do Atingidos por Barragens (MAB), a represa que teve uma das suas barragens rompida contém de 3 milhões a 4 milhões de metros cúbicos de água, e mais 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos, e a lama oriunda do rompimento pode atingir 19 municípios que ficam às margens do Rio Paraopeba.

Segundo ainda nota divulgada pelo MAB, a lama do Córrego do Feijão, cuja barragem se rompeu na sexta-feira (25), pode chegar a 19 municípios, comprometendo o abastecimento de água de cerca de 1 milhão de pessoas.

Nesta segunda (28), os resgates recomeçam com o auxílio de 136 militares israelenses, cães farejadores e equipamentos. Apesar de todo o esforço ser considerado bem-vindo, chama a atenção o emprego de militares estrangeiros, sem que as Forças Armadas brasileiras tenham se engajado no salvamento das vítimas.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), o rompimento da barragem de Brumadinho deve significar um dos mais graves eventos de violação às normas de segurança do trabalho na história da mineração no Brasil. O órgão chamou a atenção para a reincidência de violações de normas de segurança na mesma região onde pouco mais de três anos antes outra evento semelhante assolou o município de Mariana, quando outra barragem da mineradora Samarco – controlada pela Vale e pelo grupo pelo grupo BHP Billiton – se rompeu, matando 19 pessoas.

Em três ações na Justiça movidas pelo Ministério Público de Minas Gerais, a mineradora teve R$ 11 bilhões bloqueados para que possam ser utilizados no para reparar a população atingida. Durante a madrugada, a Vale anunciou a suspensão do pagamento de dividendos a acionistas e de bônus financeiros a executivos da empresa, mas não divulgou valores afetados pela suspensão.

Não foi acidente, foi crime

A Vale do Rio Doce é, mais uma vez, responsável por um desastre criminoso em Minas Gerais. Não foi uma tragédia. Poderia ter sido evitada com manutenção, investimentos em itens de segurança e fiscalização. Foi um crime. A empresa é reincidente e precisa ser punida com severidade. E é pela punição da Vale, pelo respeito à classe trabalhadora e à comunidade local que a CUT vai lutar.

As vítimas do rompimento da barragem da empresa, em Mariana, que ainda clamam por justiça e lutam contra as manobras judiciais da direção da Companhia para receber suas indenizações, viram o horror se repetir em Brumadinho, quando outra barragem da Vale se rompeu, nesta sexta-feira (25).

A nova tragédia, anunciada e denunciada por entidades dos movimentos sociais, comunitários e sindical, deve cobrar um preço ainda maior em vidas humanas. Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, 37 mortes já foram confirmadas e entre 300 a 400 trabalhadores contratados diretamente pela empresa, terceirizados e moradores estão desaparecidos.

Para a CUT, esse crime é fruto da busca irresponsável por lucros a qualquer preço.

Foi a ganância que fez os empresários promoveram a flexibilização das leis trabalhistas na reforma da CLT e que vem sendo aplicada pela Vale, com o aumento da jornada dos turnos para 12 horas, fim da hora intínere, aumento da terceirização, diminuição do número de empregados diretos e aumento da rotatividade que tirou trabalhadores experientes das operações e a precarização do trabalho dos empregados diretos e terceirizados.

Não por acaso as empresas de mineração no país, brasileiras e multinacionais, capitaneadas pela Vale, impediram a aprovação de todas as propostas sugeridas pela CUT e demais centrais brasileiras sobre saúde e segurança dos trabalhadores e das comunidades, durante a votação do Marco Regulatório da Mineração, aprovado em 2018.

Ressaltamos também que, não por acaso, os acidentes ambientais e de trabalho multiplicaram por mil depois que a Vale foi privatizada em 1997, o que demonstra que a principal preocupação dos dirigentes da empresa sempre foi os acionistas e nunca o bem estar dos trabalhadores, trabalhadoras ou as comunidades que vivem no entorno das barragens.

Neste momento, a CUT se solidariza com as famílias dos trabalhadores e moradores atingidos por mais essa tragédia e se compromete a, juntamente com os movimentos sociais e da sociedade civil, lutar por justiça para que os seus dirigentes sejam devidamente responsabilizados e penalizados por mais esse crime contra a vida dos trabalhadores/as e também com os moradores e agricultores familiares atingidos pela sua irresponsabilidade.

Executiva Nacional da CUT

Eleição da nova diretoria do Sindicato será em fevereiro

A nova direção, que ficará à frente do Sindicato nos próximos quatro anos (2019 a 2023), será eleita em fevereiro.

As urnas vão percorrer as principais fábricas do setor (em breve divulgaremos o roteiro) e estarão disponíveis também na sede e subsedes, de 25 a 28 de fevereiro, para que todos os sócios tenham a oportunidade de votar.

O calendário da eleição e a comissão eleitoral que fiscalizará o processo foram definidos em assembleia realizada no dia 18 de janeiro, na sede do Sindicato.  Na ocasião o coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, alertou: “Estamos vivendo momentos bem conturbados no país,  com muitas investidas do governo contra os direitos dos trabalhadores.  Fortelecer o Sindicato e escolher uma direção atuante e experiente é de fundamental importância neste momento”.

Peritos recebem bônus para cortar benefícios de segurados do INSS

Se repetir o modelo adotado no governo Temer, o pente-fino nos  benefícios do INSS proposto pela equipe econômica do governo Bolsonaro  indica que, ao seu final, a investida vai acarretar uma “falsa economia” ao país, devido ao elevado número de ações judiciais pelos segurados para anular o corte arbitrário de benefícios e pensões e reaver direitos cortados indevidamente. O “mau exemplo” do governo anterior, de Michel Temer – e que deve ser repetido agora –, é o pagamento de bônus em dinheiro aos peritos do INSS que identifiquem supostas fraudes.

Os peritos do INSS devem receber um bônus de R$ 57,50 por perícia realizada “Para dizer que estão economizando e justificar essa bonificação, os peritos começaram a cancelar uma série de benefícios, de forma injusta e ilegal. Isso gerou um contingenciamento enorme de ações na Justiça, verificado até pelo Tribunal de Contas da União (TCU)”, afirmou o advogado e diretor do IBDP ( Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Diego Cherulli, em entrevista a Rede Brasil Atual.

Segundo ele, os recursos contra a suspensão ilegal das pensões por invalidez respondem hoje pelo maior número de processos, em termos percentuais, na Justiça Federal, em Brasília, sendo que aproximadamente 80% dos beneficiários que entram com as ações ganham o processo.

E enquanto o perito deve receber R$ 57,50 por perícia extra realizada, cada processo judicial, segundo o TCU, custa aos cofres do Estado cerca de R$ 3.900, explica o diretor do IBDP.

Segundo Cherruli, até mesmo benefícios que haviam sido concedidos na Justiça, que conta com peritos especialistas – diferente do INSS – foram cassados pelo pente-fino de Temer, e depois tiveram de ser repostos, causando danos aos cofres públicos e aos beneficiários.

“É mercadismo”, diz Cherruli, “porque agrada ao mercado por supostamente diminuir as despesas da Previdência Social. Mas, na verdade, não está. Está diminuindo falsamente. O pente-fino do Temer foi um mal exemplo”.

Para o diretor do IBDP, os peritos do INSS já ganham o suficiente para fazerem a devida fiscalização dos benefícios, e o bônus distorce a função e ameaça direitos conquistados.

Dieese abre inscrições para pós em Economia e Trabalho

A Escola Dieese está com inscrições abertas até dia 8 de fevereiro, para o Processo Seletivo 2019 da pós-graduação latu sensu em Economia e Trabalho. O curso tem duração de 18 meses. As aulas são presenciais, realizadas na sede da escola (Rua Aurora, 957 – Centro).

As inscrições podem ser feitas pela internet, no site  http://sagu.dieese.org.br/vestibular ou pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, na sede da instituição.

Capitalização no Chile joga aposentados na miséria

O regime de capitalização da Previdência que o governo Bolsonaro quer adotar no Brasil foi inspirado no modelo chileno, implementado na década de 1980 e que jogou os aposentados chilenos na miséria.

Aproximadamente 91% dos aposentados chilenos recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a R$ 694, sendo que o piso nacional no Chile é de 288 pesos (R$ 1.575,66).

No modelo de capitalização, cada trabalhador faz a sua própria poupança, que é depositada em uma conta individual, geralmente administrada por bancos ou fundos de pensão. 

O secretário-geral da CUT, Sergio Nobre, avalia essa proposta como “uma tragédia para a classe trabalhadora brasileira”.  Nobre lembra que o valor da aposentadoria do trabalhador vai depender do rendimento que a conta individual tiver, sem contribuição dos empresários e do governo.

Plenária nacional em defesa das aposentadorias será dia 20 de fevereiro

A CUT e as demais centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP, Conlutas, Intersindical e CGTB) definiram pela realização de uma plenária nacional em defesa da Previdência no dia 20 de fevereiro, quando será deliberado um plano de lutas único.

Até lá as centrais e os sindicatos devem realizar mobilizações em suas bases para esclarecer os trabalhadores sobre as mudanças que estão em jogo. O presidente da CUT, Vagner Freitas, avaliou as propostas sinalizadas pelo governo e disse que o aumento da idade mínima e a capitalização da Previdência, “acaba com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros”.

“Nós não podemos permitir. Vamos construir a resistência, organizar os trabalhadores e dialogar com a sociedade sobre os riscos das propostas sinalizadas pelo governo”, disse Vagner.

A resistência, segundo o presidente da CUT, deve ser construída a partir da base e os sindicatos têm o papel central na construção desse processo. 

 

Centrais se unem em defesa da Previdência

As centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP, Conlutas, Intersindical e CGTB) se unem novamente em defesa da Previdência e  reafirmam a posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública.

Leia abaixo a nota que as centrais divulgaram em 15 de janeiro:

Centrais Sindicais Brasileiras decidem:

– Realização de “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria” no dia 20 fevereiro;

– Orientar a realização de plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta, greves e paralisações, para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques à aposentadoria;

 

São Paulo, 15 de janeiro de 2019

Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Antônio Neto, Presidente Interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical

Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

Ubiraci Dantas, Presidente da CGTB

Doria veta delegacia da Mulher 24 horas

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) vetou em 10 de janeiro o projeto que obrigava as delegacias da Mulher funcionarem 24 horas, contrariando inclusive sua promessa de campanha.

Durante a campanha para se eleger,  Doria prometeu mais 40 delegacias e o funcionamento 24 horas. Na ocasião, o assunto foi inclusive divulgado por ele no Twitter.

O projeto que garantia o funcionamento das delegacias 24 horas por dia, garantindo o atendimento às mulheres vítimas de violência, em qualquer horário, foi aprovado na Assembleia Legislativa em dezembro, e é de autoria da Deputada Estadual Beth