Mês: julho 2023
Químicos participam de ato em defesa do Ministério do Trabalho
Uma comitiva de trabalhadores químicos participou do ato em defesa do Ministério do Trabalho, em São Paulo, hoje (11).
O ato foi chamado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), em parceria com as demais centrais sindicais, logo após o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciar que o Ministério do Trabalho terá suas funções distribuídas em três áreas. Os sindicalistas prometem resistir a essa medida.
A manifestação, diante da sede da antiga DRT, na região central da capital paulista, terminou por volta de 11h30 e os manifestantes encenaram um patrão sendo transportado em uma rede por escravos, em alusão ao período colonial, como forma de denunciar o favorecimento de empresários no futuro governo Bolsonaro.
O coordenador geral do nosso Sindicato, Osvaldo Bezerra, participou do ato ao lado de trabalhadores da categoria e do presidente da Associação dos Aposentados Químicos, José Brás Sobrinho.
Motorista de Bolsonaro que movimentou R$ 1, 2 milhão mora em casa simples
Apesar de ter movimentado R$ 1,2 milhão na sua conta corrente em apenas um ano, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex -motorista e segurança do deputado e senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL), vive uma vida simples.
A reportagem do jornal O Globo foi até a viela onde Fabrício mora com a mulher, Márcia Aguiar. É uma casa humilde, que fica em um beco no bairro da Taquara, na Zona Oeste do Rio.
A conta corrente de Fabrício, no entanto, conta a história de uma pessoa com uma condição financeira muito melhor. De acordo com o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Fabrício recebia depósitos sistemáticos de funcionários do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e fazia saques frequentes em dinheiro.
Segundo o COAF, o ex-motorista do filho mais velho do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), chegou até a passar cheques no total de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michele Bolsonaro.
Além disso, o COAF identificou um grande volume de depósitos e saques inferiores a R$ 10 mil, o que, segundo o relatório, seria para dificultar a identificação da origem e do destino do dinheiro.
As movimentações atípicas, “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do ex-assessor parlamentar foram comunicadas ao COAF pelo banco.
Após as denúncias o presidente eleito, Jair Bolsonaro declarou que o dinheiro que a esposa recebeu era parte do pagamento de R$ 40 mil que ele emprestou ao amigo e esqueceu de declarar no Imposto de Renda.
Escândalo engavetado há seis meses
O Ministério Público do Estado do Rio teve acesso ao relatório do COAF, preparado para a Operação Furna da Onça, há cerca de seis meses. Os procuradores, porém, não encontraram indícios de envolvimento dos 22 deputados cariocas citados no relatório do Conselho com o esquema desmantelado pela investigação que está fazendo em conjunto com a Polícia Federal sobre crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e de mão de obra terceirizada, principalmente no Detran-RJ.
Flávio Bolsonaro não é investigado na operação. Mas, como os dados de todos os servidores passaram por um pente fino, as movimentações atípicas do motorista foram detectadas.
Operação Furna da Onça
A Operação Furna da Onça, que investiga esquema de indicações a cargos no governo do estado do Rio de Janeiro, prendeu 22 deputados no dia 8 de novembro. De acordo com um dos presos, o deputado estadual André Correa (DEM), o esquema funcionava há pelo menos 20 anos.
Segundo a GloboNews, André Correa disse à PF que os deputados mais votados em cada região indicavam pessoas para exercer funções públicas – não só na esfera estadual, como também na municipal e na federal.
A Furna da Onça descobriu que parte dos cargos era no Detran, mas também havia o pagamento de mensalinhos que chegavam a R$ 400 mil. Correa admitiu que a manobra era para construir maioria parlamentar, ou seja, participação política no governo.
Além dos dados do COAF e do que descobriu nas investigações, a PF tem depoimentos de delatores, análise dos sistemas e dados de contabilidade de doleiros, cruzamento de ligações telefônicas, interceptações e relatórios da Receita para indicar os suspeitos.
Sorteio final da Campanha de Sindicalização será dia 14
O sorteio final da campanha de sindicalização será no dia 14 (sexta-feira), às 19 horas, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade). Quem se sindicalizou ou se recadastrou no último período recebeu um número da sorte e concorrerá a três prêmios.
O sorteio final irá contemplar três trabalhadores:
1º Lugar – Smart TV LED 50” Samsung 4K/Ultra HD 50MU6100 – Conversor Digital Wi-Fi 3 HDMI 2 USB, ou um vale viagem no valor de R$ 3.000.
2º Lugar – Galaxy J7 Prime 2 32GB Preto – Dual Chip 4G
3º Lugar –Galaxy J7 Prime 32GB Preto – Dual Chip
Recesso de fim de ano
O Sindicato fecha para o recesso de fim de ano a partir do dia 21 de dezembro (sexta-feira). As atividades serão retomadas no dia 7 de janeiro (segunda-feira).
O plantão jurídico com os advogados retorna com o atendimento presencial no dia 23 de janeiro (quarta-feira).
O Clube de Campo de Arujá estará fechado nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2018 e 1º de janeiro de 2019. Após as festividades de fim de ano, as atividades voltam ao normal.
Desemprego dobra em 3 anos
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a taxa de desemprego praticamente dobrou nos últimos três anos, passando de 6,9% em 2014, para 12,5% em 2017. Isso significa 6,2 milhões de pessoas desocupadas a mais no período.
No Norte, a taxa passou de 7,5% para 11,9%; no Nordeste, de 8,5% para 14,7%; no Sudeste, de 7,0% para 13,3%; no Sul, de 4,3% para 8,3%; e no Centro-Oeste, de 6,0% para 10,5%.
O nível de desemprego cresceu também em todas as faixas etárias, especialmente entre os mais jovens. Entre as pessoas com 14 a 29 anos de idade, a taxa de desocupação, que era de 13% em 2014, aumentou para 22,6% em 2017. Dos jovens trabalhadores nessa faixa etária, 26,6% eram ocupados e 34,1% correspondiam aos subocupados.
Entre as pessoas com 60 anos ou mais de idade, a taxa de desocupação, que havia se mantido abaixo de 2% entre 2012 e 2014, ultrapassou pela primeira vez os 4% em 2017.
Desemprego é maior entre os negros
O desemprego entre os negros, atingiu, em 2017, a maior diferença em toda a série história do IBGE que teve início em 2012. A diferença da taxa de desocupação da população preta ou parda, como classifica oficialmente o IBGE, atingiu 4,76 pontos percentuais
Trabalho informal cresce com Temer
O trabalho informal, sem registro em carteira e sem direitos, como salário fixo mensal, férias e 13º, voltou a crescer no Brasil. Em 2017, um ano após Temer assumir a presidência, o país tinha 37,3 milhões de pessoas trabalhando sem carteira assinada, um aumento de 1,7 milhão de trabalhadores em comparação com 2016, quando 35,6 milhões de pessoas estavam nessa situação.
O total de informais representa 40,8% da população ocupada no país, o que significa que dois em cada cinco trabalhadores estavam na informalidade no ano passado.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e têm como base informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad Contínua.