Devido a greve dos caminhoneiros e a falta de combustível, o Sindicato cancelou a roda de samba que estava agendada para o dia 3 de junho.
Devido a greve dos caminhoneiros e a falta de combustível, o Sindicato cancelou a roda de samba que estava agendada para o dia 3 de junho.
Os petroleiros também já anunciaram paralisação para quarta (30). Eles exigem a redução do valor da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a manutenção dos empregos e a retomada da produção interna de combustíveis.
A greve desta quarta ? de advertência e será de 72 horas a partir da meia-noite da quarta-feira.
O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, explica que o movimento deverá ter apoio total da sociedade, porque uma das principais reivindicações é a redução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha.
O governo reduziu a operação das refinarias brasileiras e isso fez com que o Brasil passasse a importar 30% de todos os derivados que consome e com que os preços praticados aqui passassem a seguir as oscilações do barril do petróleo lá fora. “O Brasil tem petróleo, refino e distribuição. ? absolutamente desnecessário o aumento das importações de derivados, como tem feito o presidente da Petrobras, Pedro Parente, desde que implantou a nova política de preços, em julho do ano passado, aumentando as importações do País em cerca de 25%. Quem paga a conta é o povo brasileiro, tanto na hora de comprar gás de cozinha, quanto gasolina e todos os produtos que dependem de transporte ou que sejam produzidos a partir dos derivados”, explica Rangel.
A greve dos caminhoneiros chega ao seu oitavo dia nesta segunda (28).
Sem legitimidade, Temer cedeu a praticamente todos os itens da pauta dos caminhoneiros na noite deste domingo (27). Mesmo assim, os caminhoneiros não deixaram as estradas e continuam de braços cruzados: os bloqueios aumentaram de 14 para 22 estados, além do Distrito Federal, de ontem para hoje.
Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite deste domingo, Temer anunciou as medidas negociadas com representantes da categoria:
1) a redução do litro do preço do diesel em R$ 0,46 nas refinarias e o compromisso de fazer este valor chegar às bombas;
2) o congelamento do preço do óleo diesel por 60 dias – depois, o diesel só será reajustado a cada 30 dias;
3) a publicação no Diário Oficial da União das três medidas provisórias em edição extra – a) reserva de 30% do frete da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para cooperativas de transportes autônomos, sindicatos e associações de autônomos; b) dispensa de pagamento de pedágio do eixo suspenso de caminhões em todas as estradas – o benefício só valia nas rodovias federais desde 2015; c) editou um texto que cria a política de preços mínimos para o transporte de cargas.
Porém, não há consenso na categoria. Segundo a reportagem apurou, os caminhoneiros consideram a redução de R$ 0,46 pequena e não aceitam o congelamento por apenas 60 dias.
No oitavo dia consecutivo de greve dos caminhoneiros, as grandes cidades brasileiras estão praticamente desabastecidas tanto de combustível quanto de hortifrutigranjeiros. Falta querosene de avião em pelo menos oito aeroportos, as frotas de transporte público seguem circulando com operações limitadas e algumas escolas públicas e universidades federais suspenderam as atividades.
Dirigentes da Fetquim/CUT (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e da Fequinfar, que é ligada a Força Sindical se reuniram ontem (22) na sede do Sindusfarma (sindicato dos empresários) para instaurar o grupo de trabalho que vai discutir os impactos da reforma trabalhista.
Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, disse que o desafio é de ambos os lados. “Nosso desafio é deixar as cláusulas da próxima convenção coletiva da categoria bem claras, vamos melhorar nossas relações de trabalho para não ter um monte de coisas para a Justiça do Trabalho”, adiantou.
Nilza Almeida, secretária de comunicação da Fetquim lembrou que os sindicatos já tinham a prerrogativa de negociar acima da lei e fechar acordos melhores do que prevê a lei trabalhista. “Nós mesmos já fizemos isso aqui, mas essa reforma contempla a possibilidade de retroceder e é isto que queremos impedir”.
Airton Cano, coordenador político da Fetquim, expôs a dificuldade junto a empresas e alguns departamentos de recursos humanos que não se dispõem a negociar “O Brasil inteiro está de olho nas nossas negociações aqui em São Paulo”, lembrou.
Nova reunião do grupo de trabalho está agendada para o dia 13 de julho.
*Com informações da Fetquim
O Brasil deve entrar na lista dos 24 casos mais graves de violações das convenções e recomendações da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
A decisão deve acontecer durante a 107ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT, que acontece em Genebra, na Suíça, de 28 de maio a 8 de junho, e que reúne representantes de trabalhadores, empregadores e governos do mundo inteiro.
De acordo com o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, a prioridade da CUT e do movimento sindical internacional, que se uniu à CUT, é incluir o Brasil nessa lista de violações mais graves. “Em 2017 o Brasil já foi incluído na lista por violar as Conveções 98,151 e 154 da OIT em função da mesma reforma trabalhista de Temer”, lembrou.
Novos tempos para o trabalhador e para o movimento sindical pedem também novas ações e estratégias de enfrentamento e a comunicação entre o Sindicato e o trabalhador é peça fundamental nessa engrenagem.
Visando melhorar o diálogo com a base e tornar a leitura do jornal Sindiluta mais atraente, a Secretaria de Comunicação do Sindicato investiu em um novo projeto gráfico, mais leve, que prioriza imagens e informações objetivas.
O novo jornal é um pouco menor, no formato tablóide, e mais fácil de manusear. Os textos terão corpo de letra maior e a colunagem mudou de cinco para quatro colunas, garantindo melhor visibilidade e facilitando a leitura.
A pauta do jornal também mudou. Os assuntos estão mais direcionados ao dia a dia do trabalhador. Legislação trabalhista, desemprego, educação e saúde serão os principais temas a serem tratados daqui para frente.
A recente “reforma” da legislação trabalhista compromete não só o próprio mercado, como também a economia brasileira. A afirmação é do professor José Dari Krein, do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Cesit-Unicamp), que diz não visualizar perspectiva de o mercado apresentar melhora no curto prazo.
“Essa desestruturação do mercado de trabalho está sendo uma explicação para o baixo desempenho recente da economia. A reforma não resolve os nossos problemas para pensar em um projeto de desenvolvimento para o nosso País”, afirmou o pesquisador, durante evento realizado ontem (22) na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Krein disse ainda que a reforma trabalhista aumentou as chamadas formas precárias de contratação, reduzindo o mercado formal e atingindo o crédito. “Uma economia capitalista depende do crédito. Isso afeta negativamente o nível de compra”, alertou.
As denúncias sobre homicídios praticados contra integrantes da comunidade LGBTs feitas no Disque 100 cresceram 127% entre 2017 e 2016. No ano passado foram 193 denúncias e em 2016, 85.
Só este ano, até o mês de maio o serviço já contabiliza 58 denúncias, sendo 41 de homicídios de travestis.
O Disque 100 é um serviço nacional que recebe denúncias por telefone sobre violações de direitos humanos.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados ontem (17) mostram que falta trabalho para 27,7 milhões de pessoas.
Os dados do IBGE levam em conta o crescimento do subemprego e contabiliza além dos desempregados, pessoas que estão empregadas, mas trabalhando menos horas do que gostariam (como em bicos ou em uma vaga de meio período), e também aquelas que simplesmente desistiram de procurar emprego por falta de perspectiva.
No total, essas pessoas representam 24,7% dos trabalhadores do País. O número é bem acima do que o de desempregados (13,1%) e sinaliza a situação do atual mercado de trabalho, caracterizado pela precarização do emprego.
O IBGE já havia sinalizado recentemente a subida na taxa de desemprego, de 11,8% para 13,1% entre o último trimestre de 2017 e o primeiro de 2018.