Ato em solidariedade a Lula reúne milhares de pessoas em São Paulo

Milhares de pessoas participaram do ato em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no centro de São Paulo ontem (11). 

A manifestação foi organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúne centenas de entidades, entre elas, CUT, MST e MTST. A concentração começou na Praça da Sé e posteriormente os manifestantes caminharam até a Praça da República.   

Lideranças sindicais que participaram do ato lembraram que tudo começou em 2016, com o impeachment da presidenta Dilma, depois veio a recessão, o desemprego que jogou mais de 13 milhões de trabalhadores na miséria e a retirada de direitos trabalhistas.  

Muitos artistas cantaram em defesa de Lula na Praça da República. Em todas as grandes capitais do País também ocorreram protestos.

 

Colônias e clube fechados

As colônias de férias de Solemar e Caraguatatuba estarão fechadas para manutenção preventiva de 4 de junho a 11 de julho e o clube de campo de Arujá, de 2 de junho a 31 de agosto.  O período foi escolhido por se tratar de baixa temporada. 

 

Atos e vigílias em todo o País por Lula Livre

Hoje (11), estão ocorrendo atos e vigílias em todo o País pela liberdade do ex-presidente Lula, um preso político, condenado sem crimes nem provas. Atos também aconteceram em embaixadas brasileiras em todo o mundo.

A data foi escolhida porque o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar uma liminar sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância que pode beneficiar Lula. O ministro Marco Aurélio Mello disse à imprensa que vai pautar as duas Ações Declaratórias Constitucionais que estão desde dezembro no Supremo e não entraram na pauta de votação por decisão pessoal da presidente Carmen Lúcia.

Em Curitiba, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que a melhor resistência à prisão política e arbitrária de Lula é organizar os trabalhadores para defender a liberdade do ex-presidente e, consequentemente, o fim dos ataques aos direitos sociais e trabalhistas. “Nossos sindicatos têm de colocar na agenda do dia tanto a pauta tradicional de emprego, salário e trabalho, como a defesa irrestrita ao ex-presidente porque só com Lula livre impediremos que os retrocessos sociais e trabalhistas continuem atingindo a classe trabalhadora”, disse.

*Com informações da CUT

Farmacêuticos assinam acordo que garante 0,93% de ganho real

Sindicalistas e empresários formalizaram hoje (10), o acordo do setor farmacêutico que garante reajuste de 2,5% para todas as faixas salariais  e reajuste de 7,5% na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).  

Com o fechamento da inflação em 1,56%, de acordo com o INPC/IBGE, o ganho real para os trabalhaodres foi de 0,93%. É o 15º ano consecutivo que os farmacêuticos garantem ganho real nas negociações salariais.  

Com a conjuntura política e econômica cada vez mais complicada no País, o acordo foi considerado muito bom por dirigentes e trabalhadores que participaram da assembleia. “Os patrões adiaram muito a conversa e chegamos a temer que ela nem acontecesse.  Mas nosso Sindicato é forte e atuante. Endurecemos, mostramos isso aos patrões e conseguimos garantir ganho real”,  avalia Deusdete José das Virgens, o Dedé,  diretor do Sindicato e secretário de Finanças da Fetquim.

Conheça a proposta negociada com patrões

Reajuste

2,5% para salários até R$ 8.511,65

Acima do teto, reajuste fixo de R$ 212,79

Pisos

Reajuste de 2,5%

R$ 1.483,59 (até 100 trabalhadores)

R$ 1.669,84 (acima de 100 trabalhadores)

PLR

Reajuste de 7,5%

R$ R$. 1.695,27 (até 100 trabalhadores)

R$ 2.352,10 (acima de 100 trabalhadores)

Cesta básica

R$ 220 – 9,23% de reajuste (até 100 trabalhadores)

R$ 330 – 10% de reajuste (acima de 100 trabalhadores)

País passa por momento pior do que na decretação do AI-5, diz sociólogo

Em entrevista à RBA, o sociólogo Laymer Garcia dos Santos comenta a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele “o fascismo está implantado mesmo. Ele estava se implantando dois anos atrás e agora está aí na cara de todo mundo. Com a prisão do Lula caíram todas as máscaras”, disse.

Para o sociólogo, as pessoas não estão entendendo a gravidade da situação do País, quando um ex-presidente da República tem seus direitos negados pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF) “de maneira obscena”.

Laymert diz ainda que era óbvio que o desfecho seria esse.  De acordo com ele não teriam deposto a ex-presidenta Dilma Roussseff para entregar o País nas mãos do Lula.

Leia a entrevista completa no site da RBA.

  

 

Frente em Defesa do Trabalhador vai lutar contra retrocessos

O Sindicato lançou na sexta-feira, dia 6 de abril, a Frente em Defesa do Trabalhador para lutar contra a retirada de direitos e os retrocessos que estão sendo implementados pelo governo Temer.

O evento de lançamento da Frente reuniu mais de 500 trabalhadores  e o conselheiro do Sindicato e ex-deputado federal, Francisco Chagas, foi eleito para coordenar esse trabalho junto a base de trabalhadores. “Queremos reverter esse cenário. Nosso objetivo é organizar a luta para reconquistar os direitos perdidos”, disse Chagas.   

O coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, lembrou que esse é um governo que não está voltado aos interesses dos trabalhadores e chegou a se emocionar ao falar das perseguições que os sindicatos e os movimentos de esquerda têm sofrido.

O secretário de Organização do Sindicato, Adir Teixeira, lembrou que a Frente em Defesa do Trabalhador é uma continuidade da Frente contra a Precarização, lançada em 2015 pelo Sindicato, para lutar contra a terceirização. “Infelizmente com a entrada de Temer no Governo a  terceirização e a reforma trabalhista foram aprovadas. Mais de 100 itens da CLT foram alterados para pior. Um quadro de total precarização do mercado de trabalho que precisa ser revertido”, analisou Teixeira.

Durante o evento também foram feitas homenagens ao secretário de Imprensa do Sindicato, João Carlos de Rosis, que faleceu em 4 de abril; e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a prisão na mesma semana pelo juiz Sergio Moro.   

 

Farmacêuticos aprovam acordo que garante ganho real e reajuste de 7,5% na PLR

Os trabalhadores do setor farmacêutico se reuniram no Sindicato neste sábado (7) para avaliar a proposta da bancada dos empresários e decidiram por assinar o acordo que garante ganho real nos salários e reajuste de 7,5% na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).  

O acordo deste ano garante 2,5% de reajuste em todos os salários até o teto de R$ 8.511,65. Levando-se em conta a previa da inflação de 1,73%, de acordo com a estimativa no INPC/IBGE, o ganho real será de 0,76%.

 

Conheça a proposta negociada com patrões

Reajuste

2,5% para salários até R$ 8.511,65

Acima do teto, reajuste fixo de R$ 212,79

 

Pisos

Reajuste de 2,5%

R$ 1.483,59 (até 100 trabalhadores)

R$ 1.669,84 (acima de 100 trabalhadores)

 

PLR

Reajuste de 7,5%

R$ R$. 1.695,27 (até 100 trabalhadores)

R$ 2.352,10 (acima de 100 trabalhadores)

 

Cesta básica ou vale- alimentação

R$ 220 – 9,23% de reajuste (até 100 trabalhadores)

R$ 330 – 10% de reajuste (acima de 100 trabalhadores)

 

Brasil é notícia no mundo inteiro

A prisão do ex-presidente Lula é tema do noticiário do mundo inteiro.  A maioria das notícias destacam o ex-presidente como o “maior líder político do Brasil”, afirmam que as eleições  ficam “em aberto” com a prisão dele e que o decreto de Moro “colocou o País num caos político”.

O jornal americano Washington Post, um dos primeiros a divulgar  a notícia, chama a iniciativa de Moro de apressar o mandado de prisão do ex-presidente de “atitude surpreendente que deve estimular amplos protestos em um País já balançado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)”. O jornal lembra que se credita a Lula o fato de “ter retirado 20 milhões da pobreza durante seus oito anos como presidente”.

A revista Forbes diz que o Brasil é “a terra dos recursos judiciais” e ressalta que com a prisão, a chance do ex-presidente disputar um terceiro mandato agora se reduz a zero.

Le Monde, da França, abriu espaço na capa para a notícia, onde destaca que Lula, “condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção”, é “ícone da esquerda brasileira”. O Le Monde ressalta, ainda, que Lula é “o personagem político mais popular do Brasil” e acrescenta que nunca o País ficou tão dividido em relação 

Defesa recorre à ONU

Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Protocolaram no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, uma medida cautelar com pedido de liminar para que o governo brasileiro impeça a  prisão de Lula  até o exaurimento de todos os recursos jurídicos.

 A alegação é que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar habeas corpus preventivo ao ex-presidente foi tomada por “estreita margem” (6 a 5), o que demonstraria necessidade de um tribunal independente analisar se a presunção de inocência de Lula foi violada ou não. 

 

Lula passou a noite no Sindicato dos Metalúrgicos

O juiz Sérgio Moro determinou ontem (5) que, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem até as 17 horas de hoje para se apresentar voluntariamente à Polícia Federal, em Curitiba.  

Lula foi condenado em segunda instância, em janeiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Anteontem, o Supremo Tribunal Federal negou um habeas corpus preventivo que pedia que a ordem de prisão só fosse executada após o trânsito em julgado, ou seja, quando fossem esgotados todos os recursos possíveis.

Assim que foi divulgada a determinação da Justiça, o ex-presidente Lula seguiu para o sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde passou a noite, ao lado de amigos e militantes.  Lula  comandou o sindicato  de 1975 a 1981.

O movimento foi intenso durante toda a noite e na manhã de hoje. Pessoas do meio artístico como Anna Muylaert, Tata Amaral, Ailton Graça, Celso Frateschi, entre outros, estiveram no sindicato. O ex-presidente recebeu telefonemas da cantora Ana Cañas e do cantor e compositor Chico Buarque.

Dirigentes sindicais de outras centrais também foram a São Bernardo, como os secretários-gerais da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, e da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio.