Governo recua e joga a votação da Previdência para 2018


O governo recuou e empurrou a votação da reforma da previdência para o início do próximo ano. A verdade é que os deputados sabem que essa votação não é simpática aos eleitores e que correm o risco de perder votos.  Portanto, Temer estava com dificuldade de convencer os deputados a votarem com o governo. 


Na prática, o governo está ganhando tempo para conseguir mais votos. E, sabendo disso, as centrais estão intensificando a pressão junto aos deputados para que votem contra a proposta.


Em reunião, em 14 de dezembro, as centrais sindicais (CUT, CTB, CSB, Força Sindical, NCST, UGT, CSP Conlutas, Intersindical, CGTB), reforçaram o consenso: se botar para votar, o Brasil vai parar!


“Estamos em estado de greve permanente! A jornada de lutas vai ser maior e a pressão nos deputados também. Temos que ir para os aeroportos, nas zonas eleitorais, nos bairros, na Câmara dos Deputados, estampar as carinhas deles nos postes, nas redes sociais e em cartazes dizendo que não vão se eleger se votarem a favor dessa proposta famigerada”, destacou Vagner Freitas, presidente da CUT. 

Pesquisa Vox Populi confirma: ninguém ganha de Lula

O empenho de parte do Judiciário e da mídia em perseguir o ex-presidente Luiz Inácio Lua da Silva não mudou a percepção da maioria dos brasileiros sobre quem é o candidato certo para corrigir os rumos do País e promover desenvolvimento econômico e social, com justiça e distribuição de renda.

Se a eleição presidencial fosse hoje, Lula venceria todos os candidatos no primeiro e no segundo turnos, aponta pesquisa CUT-Vox Populi, realizada entre os dias 9 e 12 de dezembro. Tanto na simulação espontânea quanto na estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores, o ex-presidente tem mais votos do que a soma dos demais candidatos.

Na simulação do voto espontâneo para presidente, que indica uma intenção mais sólida dos entrevistados votarem em determinados candidatos, Lula teria 38% dos votos.

Juntos, os demais candidatos, considerando, inclusive, quem citou “outros”, têm 22% das intenções espontâneas de voto. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem 11%; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e Marina Silva (Rede-AC), 2%, cada; o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), 1%, cada. Um percentual de 5% dos entrevistados pela CUT-VOX disse que votaria em “outros” candidatos; ninguém/brancos e nulos, 17%; e, não sabem ou não responderam, 24%.

Nesse cenário, Lula continua imbatível no Nordeste, com 63% das intenções de voto. No Centro-Oeste/Norte ele tem 33%; no Sudeste, 30%; e, no Sul, 17%.

Pesquisa

Na pesquisa estimulada com cinco candidatos na disputa, Lula teria 45% das intenções de votos contra 31% da soma dos demais candidatos. Bolsonaro teria 15%; Marina, 7%; Alckmin, 6%; Ciro, 3%. Ninguém, brancos e nulos, 14%; e não sabem ou não responderam, 11%.

Também nesse cenário, Lula é o preferido pelo povo do Nordeste, com 68% das intenções de votos; do Centro-Oeste/Norte, com 48%; e do Sudeste, 36%. No Sul, ele tem 21% das intenções de voto.

Lula é também líder absoluto entre as mulheres, 46% (homens, 43%); os maduros 50% (entre os jovens tem 44% e entre os adultos, 43%); os mais pobres, que ganham até 2 salários mínimos, 58% (42% entre os que ganham mais de 2 SM e até 5 SM; e 24% entre os que ganham mais de 5 SM); e os que estudaram até o ensino fundamental, com 55% das intenções de votos (39% entre os que estudaram até o ensino médio; e 28% do ensino superior).

Segundo turno

Na simulação com Marina e Alckmin, Lula venceria ambos com 50% dos votos. A candidata da Rede teria 13% e o governador de São Paulo, 14%.

Na simulação com Bolsonaro, Lula teria 49% e o deputado carioca, 18%. 

Recessão levou 9 milhões de brasileiros de volta à pobreza

Devido à crise econômica, pouco mais de 9 milhões de pessoas voltaram à pobreza entre 2015 e 2016. Destes, 5,4 milhões vivem atualmente em condição de “extrema pobreza”. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), que apontou o aumento do desemprego e a deterioração da renda como causas.

O estudo, divulgado pelo jornal Valor Economico, cruzou dados da Síntese de Indicadores Sociais e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na reportagem, especialistas ressaltam que, entre 2004 e 2014, cerca de 40 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, e lembram que o atual recrudescimento da miséria ocorre justamente em momento de enfraquecimento da rede de proteção social e dos programas de transferência de renda, promovidos pelo governo Temer, que coloca a culpa na crise fiscal e nos governos anteriores. 

De acordo com o IBGE, que, por sua vez, utiliza referencial do Banco Mundial, são considerados pobres aqueles que vivem com até R$ 387,07 mensais, e extremamente pobres aqueles que recebem até R$ 133,72 mensais. 

 

 

Associação dos Aposentados elege nova direção

A Associação dos Aposentados do Sindicato dos Químicos de São Paulo elegeu, no último dia 10 de dezembro, a nova direção que ficará à frente da associação durante os próximos trrês anos.  O novo presidente da associação é o aposentado José Bras Sobrinho. 

Dentre as principais bandeiras de luta da nova direção estão a luta pela transparência nas contas da  previdência e a luta contra a reforma.

CUT e centrais deflagram estado de greve

Em reunião na sede da CUT nesta sexta-feira (8), as principais centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical e Conlutas e CGTB – definiram entrar em estado de greve contra a reforma da Previdência. Uma nova reunião já foi agendada para o próximo dia 14 para avaliar as movimentações na Câmara dos Deputados e a possível colocação da reforma em pauta.

“A greve acontecerá no dia em que os golpistas colocarem para votar a nova proposta de reforma”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT.
E durante todo o mês de dezembro, as centrais realizarão com seus sindicatos, federações e confederações uma jornada de luta para mobilizar, aquecer e preparar a greve em todo o Brasil.

O centro da estratégia discutida na reunião desta sexta é impedir a votação da nova reforma da Previdência, utilizando todo o tipo de pressão já a partir deste domingo (10), quando começa a jornada de luta, que consiste em ações como, recepção aos parlamentares nos aeroportos, idas aos gabinetes dos deputados e deputadas, denúncias em suas bases eleitorais, assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras, panfletagens à população.
 
O dia 13, quarta-feira, será um dia especial para a base da CUT mobilizar os trabalhadores e as trabalhadoras com atos em todas as capitais e grandes cidades, visitas às bases dos parlamentares e panfletagens. “Tudo isso é um aquecimento para greve que faremos no dia em que a Câmara colocar a proposta em votação”, salienta Vagner.
 
Com esse tipo de ações impedimos a aprovação do desmonte da aposentadoria até agora, lembra Vagner, que afirma: “Eles não votaram porque nós conseguimos disputar a opinião pública e vencer. O povo entendeu que não é reforma, é desmonte, é o fim do direito de se aposentar.”

Segundo Vagner, a pressão nas bases eleitorais dos parlamentares e a mobilização das categorias em todo o Brasil estão surtindo efeito. “Não podemos ter dúvidas disso. Precisamos intensificar as ações na próxima semana e, se for necessário, a greve será mais um instrumento da nossa luta”, explica o dirigente.

Vagner diz que vai ter greve, sim, mas isso só ocorrerá quando a Câmara colocar na pauta a votação da nova proposta de reforma. 

“O dia em que colocarem para votar, nós vamos parar o Brasil”, garante o presidente da CUT.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, explica que o golpista Temer (PMDB-SP) não tem a menor preocupação com a classe trabalhadora, nem mesmo com a opinião pública, já que se conformou com a popularidade de 1% nas pesquisas.
 
“Ele tem uma tarefa a cumprir e está sendo pressionado para isso. Votar a reforma da Previdência a qualquer custo este ano é o recado que o governo precisa dar ao mercado”, diz Sérgio.

Segundo ele, quem tem preocupação com a opinião pública são os deputados, pois estão de olho nas eleições de 2018. “O governo sabe que ano que vem pode ter mais dificuldade em passar a reforma, por isso está tentando de tudo para aprovar e nossa tarefa urgente neste momento é manter a pressão”.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, reforça que a base da Central está em estado de greve e pode cruzar os braços a qualquer momento. “Estamos criando as condições necessárias para que os sindicatos e os trabalhadores e trabalhadoras possam realizar uma grande e excelente greve”, explica.
 
“A CUT está junto dos seus sindicatos na construção da greve para o que der e vier”, completa.

“A greve geral do dia 28 de abril é um excelente exemplo do que podemos fazer caso ousem votar a reforma da Previdência na última semana antes do recesso parlamentar”, alerta Vagner. 

Na Pressão: quem vota, não volta em 2018!


É hora de colocar pressão nos parlamentares e dizer que eles não serão reeleitos caso votem pelo fim do direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras. De acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), 167 deputados declararam que vão votar a favor da reforma. Outros 152 disseram que vão votar contra e 198 estão indecisos.

Uma das formas de pressionar os deputados e deputadas é utilizar o site Na Pressão, uma ferramenta da CUT lançada em junho deste ano e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais.

Na Pressão possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os parlamentares indecisos ou a favor do governo do ilegítimo Temer pelo link “Ativar Ultra Pressão”. Ao clicar na foto individual do parlamentar, é possível acessar informações completas do deputado, como partido, estado e até mesmo contato para envio de mensagens por meio do whatsapp. Entre agora e pressione!

Cuidados domésticos exigem da mulher 21 horas extras semanais

O tempo dedicado a cuidados de pessoas e afazeres domésticos foi em média de 16,7 horas por semana em 2016, mas no caso das mulheres chega a quase 21 horas (20,9), praticamente uma meia jornada adicional em relação às 44 horas semanais legais. No caso dos homens, a média é bem menor, de 11,1 horas a mais. Os dados, divulgados hoje (7), são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. 

Os ocupados gastam 14,1 horas semanais nessas atividades, em média, enquanto os não ocupados dedicam 19,9 horas. Entre as mulheres cônjuges, 95,6% realizaram afazeres domésticos em 2016. Como definição de “cuidados de pessoas”, o IBGE lista alimentar, dar banho, levar à escola e brincar, entre outras tarefas. No ano passado, 135,5 milhões de pessoas (81,3% de população) de 14 anos ou mais realizaram afazeres domésticos em seu próprio domicílio ou de um parente: 89,8% no caso das mulheres e 71,9% dos homens.

Considerados o tempo dedicado ao emprego mais as atividades domésticas, a diferença é de praticamente 3 horas a mais (2,9) para as mulheres. Aquelas que são empregadas gastam, em média, 54,4 horas semanais, período que inclui o trabalho formal, afazeres domésticos e cuidado com pessoas. Os homens, com período maior no trabalho formal, têm jornada semanal total de 51,5 horas.  Leia a matéria completa no site da RBA.  

CUT repudia má-fé da Folha de S. Paulo

A CUT repudia a má-fé da Folha de S. Paulo que distorce e manipula informações com o claro objetivo de enfraquecer a luta do movimento sindical contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Uma nota do Painel da Folha insinua que o governo irá liberar recursos em troca de apoio a nova proposta de reforma da Previdência que praticamente acaba com a aposentadoria.

Em minutos a nota virou manhete do UOL,  como se fosse uma verdade incontestável.

É mais uma mentira da Folha de S. Paulo!

O governo não está liberando nada. Esse dinheiro pertence a CUT e demais centrais e foi bloqueado indevidamente pela Caixa Econômica Federal.

Temer não faz mais do que a obrigação ao liberar um dinheiro que pertence à classe trabalhadora e vai ser usado na luta contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas patrocinado por esse governo usurpador e corrupto, como afirmou o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

A Folha de S. Paulo repete o que já se tornou tradição no jornal, manipula as informações para induzir o leitor a acreditar que a CUT e demais centrais estão negociando recursos em troca de apoio ao desmonte da Previdência.

A CUT, a maior e mais combativa central sindical do país, reafirma que não negocia direitos dos trabalhadores.

A CUT reafirma também que não negocia nada com o governo ilegítimo e golpista de Temer.

A CUT denuncia a manipulação e a má-fé deste jornal golpista que tem interesse em defender o fim das aposentadorias.

Um aviso a Folha e ao governo: se botar para votar, o Brasil vai parar!

Vagner Freitas

Presidente Nacional da CUT

 

Sorteio de vagas para o feriado de Carnaval

O sorteio de vagas para o feriado de Carnaval (13 de fevereiro), para as colônias de Caraguatatuba e Solemar e para o Clube de Campo de Arujá, será realizado no dia 21 de janeiro de 2018, às 10h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha, de 8 a 19 de janeiro, no Sindicato ou por telefone.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado. O Sindicato está aceitando cartão de débito para o pagamento das reservas.

Para os outros períodos do ano, as reservas do Clube de Campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. 

Recesso de fim de ano

O Sindicato estará fechado para o recesso de fim de ano a partir do dia 21 de dezembro (quinta-feira). As atividades serão retomadas no dia 8 de janeiro (segunda-feira).

O plantão jurídico com os advogados retornará com o atendimento presencial no dia 10 de janeiro (quarta-feira).

O Clube de Campo estará fechado nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro de 2017 e 1º de janeiro de 2018. Após as festividades de fim de ano, as atividades voltam ao normal. Lembrando que para o acesso ao clube é imprescindível que todos os usuários (sócios e convidados) apresentem um documento com foto.

 

 

13º dos Químicos injeta R$ 6,8 milhões na economia

Até o final de 2017 serão injetados na economia, aproximadamente, R$ 6,8 bilhões em consequência do pagamento do 13º salário dos trabalhadores do ramo químico de todo o Brasil. Este montante será pago aos cerca de 1,66 milhão de trabalhadores do mercado formal, distribuídos nos seguintes segmentos: Sucroalcooleiro, Papel e Celulose, Químicos, Cosméticos, Farmacêutico, Borracha, Plásticos, Vidro, Brinquedos, Minério e Petróleo e Gás Natural.

A estimativa é da Rede Químicos do Dieese, que utilizou dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ambos do Ministério do Trabalho. Nos cálculos, foi considerado o total de assalariados com carteira assinada que trabalhavam em dezembro de 2016, acrescido do saldo de geração de empregos no ramo químico de janeiro a setembro de 2017.

A estimativa do montante a ser pago a título de 13º, em 2017, é 3,6% menor em termos nominais do que a estimativa para o ano de 2016. Isso ocorre devido à menor elevação da remuneração média do setor (em 2016 o INPC médio ficou em 9,96% e em 2017 em 3,31%) e ao menor número de trabalhadores formais no ramo químico (redução de 2,5%).