Dia 20 é feriado da Consciência Negra

O dia 20 de novembro é feriado em São Paulo e em outros municípios, como Embu, que também faz parte da nossa base sindical. Portanto, os trabalhadores dessas duas cidades têm o direito de folgar nesse dia e, caso os patrões queiram exigir jornada normal, o caso deve ser denunciado ao Sindicato.

Nas cidades de Embu-Guaçu, Caieiras e Taboão da Serra não é feriado.

Esse dia foi escolhido como o Dia da Consciência Negra e o feriado foi instituído no município de São Paulo em 2003, por ser a data da morte de Zumbi dos Palmares, importante líder da luta dos negros contra a escravidão que morreu em 1695 sem ver a abolição, que só aconteceu em 1888.

Como tradicionalmente acontece, em novembro, dia 18, o Coletivo Racial do Sindicato se reúne para sua atividade anual, cujo objetivo é discutir a situação do negro nas fábricas e traçar metas para ações no próximo ano. “Dados do último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 30% da categoria são formados por negros e nós sabemos que os negros ainda sofrem muito preconceito e, em geral, recebem os menores salários”, diz Wallmir de Moais, diretor do Sindicato e membro do coletivo.   

Prioridade das negociações é a garantia dos direitos

Hoje (27) ocorreu a segunda rodada de negociações com a bancada patronal e o diálogo não está nada fácil devido a conjuntura econômica e política do País.  “A iminência da mudança na legislação trabalhista, em 11 de novembro, deixa as negociações bastante vulneráveis e assegurar direitos passou a ser nossa maior prioridade neste momento”, explica Osvaldo Bezerra, coordenador-geral do Sindicato.

De acordo com o sindicalista, é na assembleia de 1º de novembro (quarta-feira) que a proposta deve ser analisada junto com os trabalhadores para que estes difinam os rumos da Campanha Salarial 2017.

A assembleia começa às 19 horas, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348). Haverá transporte nas regiões.  Participe!

  

Não é reforma, é implosão, diz Lula sobre reforma da Previdência

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (27) que a proposta de reforma da Previdência que o governo pretende tocar depois de derrubada denúncia contra ele é um “crime contra o povo mais pobre desse País” e que as forças de oposição precisam “juntar forças” para evitar que essas e outras reformas prossigam. 

“O que estão fazendo não é reforma, é um desmonte, quase que uma implosão”, afirmou Lula durente entrevista a Rádio Itatiaia, em Montes Claros. O ex-presidente completa hoje 72 anos e está em Minas, em mais uma etapa da caravana Lula pelo Brasil.  

O ex-presidente afirmou ainda que os cortes nas aposentadorias deverão afetar fortemente a economia dos pequenos municípios. “Quando o trabalhador recebe, o comércio funciona, a cidade funciona. Quando o trabalhador não recebe, a cidade fica paralisada”, alertou.

Lula também classificou como “criminosas” as  articulações que salvaram Temer das duas denúncias na Câmara e que custaram mais de R$ 30 bilhões. Ressaltou ainda que  esses mesmos deputados que votaram pela permanência do presidente foram responsáveis pelo afastamento de Dilma “numa sacanagem ímpar na história do Brasil”. 

CUT convoca paralisação contra a Reforma Trabalhista para o dia 10 de novembro

A CUT está promovendo hoje  (27)  um Dia Nacional de Coleta de Assinaturas  que visa revogar a reforma trabalhista. O objetivo é reunir mais de 1,3 milhão de assinaturas para apresentar ao parlamento um Projeto de Lei de Iniciativa Popular contra os ataques de Temer. Após atingir a meta de assinaturas, o texto pode ser protocolado na Câmara Federal e segu a mesma trajetória de qualquer outro projeto de lei no Congresso Nacional, com votações dos deputados e dos senadores.

A Central também já anunciou um Dia Nacional de Paralisação em 10 de novembro, com marchja em São Paulo, saindo da Praça da Sé, às 9 horas, em direção à avenida Paulista.

Para o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, as organizações sindicais têm o papel fundamental de fazer com que os ataques de Temer sejam discutidos dentro das famílias dos trabalhadores para que sejam realmente conhecidos.

“A coleta de assinaturas precisa ser abraçada por todos. Quem ainda não entrou no mercado de trabalho, quando o fizer, vai encontrar um cenário devastador, de baixos salários, condições indignas, jornadas abusivas. E quem já está vai sofrer achatamento dos ganhos e perda de conquistas como férias e 13º. Na prática, a reforma inviabiliza o projeto de justiça social e desenvolvimento que vinha sendo implementado na última década”, explicou Barbosa.

Porque um projeto de lei

A reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer (PLC 38/2017) foi aprovada no Senado por 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção. A matéria foi sancionada no dia 13 de julho como Lei 13.467/2017 e entra em vigor a partir do dia 11 de novembro de 2017.

O objetivo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular é fazer com que essa medida se some a outras 11 leis revogadas por meio desse instrumento. A Constituição Federal permite que a sociedade apresente uma proposta à Câmara dos Deputados, desde que seja assinada por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco Estados brasileiros.

 

Sorteio de vagas para festas de final de ano

O sorteio de vagas para as festas de final de ano  – feriados de Natal e Ano Novo –  para as colônias de Caraguatatuba e Solemar-, será realizado no dia 19 de novembro, às 10 h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348,  Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato, ou por telefone. A distribuição das senhas acontece até o dia 17 de novembro.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

O Sindicato está aceitando cartão de débito para pagamento das reservas.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. No período de Natal e Ano Novo o clube de campo estará fechado 

Comissão bipartite deve discutir direitos


A primeira rodada de negociações com a bancada patronal ficou restrita a discussão das cláusulas sociais, com a garantia integral da Convenção Coletiva. A sugestão inicial é de que seja montada uma comissão bipartite para que Sindicato e patrões discutam a  nova legislação trabalhista que passa a vigorar em 11 de novembro.  


Os sindicalistas reforçaram a importância de incluir duas novas cláusulas na atual convenção. Uma para assegurar que gestantes não trabalhem em local insalubre e outra para garantir que as homologações sejam mantidas no Sindicato.  


Oswaldo da Silva Bezerra, coordenador do Sindicato, lembrou que “a reforma trabalhista pode criar um ambiente de barbárie e que os trabalhadores precisam de proteção”.


Raimundo Suzart, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, reforçou a importância da inclusão da cláusula de proteação as gestantes. “Sabemos que há empresas químicas que respeitam, mas também sabemos de outras que não respeitam e é preciso garantir isso”, salientou.


Nova rodada de negociações foi agendada para o dia 27 de outubro, para discussão das cláusulas econômicas.   

Negociações do setor químico começam nesta sexta (20)

As negociações da Campanha Salarial do setor químico começam nesta sexta-feira (20).  Representantes dos sindicatos que fazem parte da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT), da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), federação ligada a Força Sindical, e da bancada patronal, se reúnem no nosso Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

É a primeira vez que federações de centrais diferentes – CUT e Força Sindical – se unem numa mesma negociação.  Para Airton Cano, coordenador político da Fetquim, a iniciativa visa juntar forças para defender os direitos dos trabalhadores. “Nossa Convenção Coletiva foi construída com muito suor, muita luta. Pessoas deram suas vidas para que as novas gerações usufruíssem de variados benefícios e não vamos permitir que isso seja destruído”, disse.

As negociações começam às 9 horas e o encontro é aberto à participação da categoria. Uma outra rodada já está agendada para o dia 27 de outubro.

 

Ato em solidariedade a ex-ministra Eleonora Menicucci será dia 24

Centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais de defesa dos direitos das mulheres farão ato no próximo dia 24, em São Paulo, em defesa da ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que sofre uma ação judicial movida pelo ator Alexandre Frota.

Eleonora fez críticas à entrevista do ator pornô que, em um programa de televisão, confessou ter feito sexo com uma mãe de santo desacordada. Esse foi um dos fatos que o motivou a processá-la. Frota pede R$35 mil de indenização.

À frente do Ministério das Mulheres à época, no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, a ex-ministra repudiou a atitude do ator considerando o seu relato uma violência e uma apologia ao estupro.

O ato será no mesmo dia em que ocorrerá o julgamento do recurso em segunda instância sobre o caso e, na ocasião, mulheres de diferentes movimentos irão às ruas da capital para protestar contra a cultura do estupro. A mobilização terá início às 9 horas, em frente ao Fórum João Mendes, ao lado da estação Sé do Metrô, no centro da capital paulista.

 

*Com informações da CUT

Químicos definem rumo da Campanha Salarial

As negociações com a bancada patronal já têm data marcada: acontecem nos dias 20 e 27 de outubro, por isso os trabalhadores do setor químico se reúnem em 1º de novembro (quarta-feira) para discutir a proposta e definier os rumos da Campanha Salarial 2017. 

A pauta deste ano reivindica a reposição da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$ 1.630 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de R$ 2.000. Além disso, o eixo central da campanha é a luta pela garantia de direitos e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

Também inclui duas cláusulas novas, que visam contrapor a reforma trabalhista: a proibição de gestantes em locais insalubres e a garantia de homologações nos sindicatos. “Gestantes trabalhando em local insalubre e em contato com produtos químicos é uma temeridade, e a reforma promovida por Temer permite isso. A reforma também extingue a obrigatoriedade da homologação no Sindicato, deixando o trabalhador vulnerável”, observa Nilson Mendes, diretor do Sindicato e da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico).  

As negociações deste ano envolvem as cláusulas econômicas e sociais e contemplam 180 mil trabalhadores dos sete sindicados que negociam conjuntamente – São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e São José dos Campos –, sob coordenação da Fetquim.   

Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017  

Cláusulas sociais

Convenção Coletiva de Trabalho: renovar as cláusulas sociais por dois anos

Cláusulas econômicas

Piso: R$ 1.630

Reajuste salarial: INPC (inflação) + 5% de aumento real

Participação nos Lucros e Resultados: R$ 2.000

Cláusulas novas

Proibição do trabalho de gestante em local insalubre

Homologações nos sindicatos dos trabalhadores

 

 

Doria lança ração humana e Conselho de Segurança Alimentar contesta

O prefeito de São Paulo, João Doria lançou em 8 de outubro um alimento granulado e processado, feito com sobras da indústria que será distribuído a população de baixa renda. Os doadores da “ração humana” receberão isenção de impostos.

Além de atacar a dignidade humana, órgãos ligados a segurança alimentar tem questionado a segurança do produto.

O Consea (Conselho de Segurança Alimentar) solicitou à prefeitura de São Paulo documentos oficiais e técnicos sobre o projeto do prefeito de São Paulo. “Pelas informações disponíveis, o Poder Público Municipal pretende distribuir a grupos sociais em situação de vulnerabilidade um produto alimentar processado a partir de alimentos em vias de perda de validade de consumo e/ou fora de padrões de comercialização, resultando em um granulado com composição ainda não divulgada”, diz o Consea em nota.

A entidade diz que a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006), regida pelo princípio do Direito Humano à Alimentação adequada, explicita que todos devem estar livres da fome por meio de uma alimentação adequada. “A dignidade e respeito aos valores humanos e culturais são condições inegociáveis em qualquer ação desta natureza”, afirma.

“Somando-se a isso o Guia Alimentar, publicação oficial do Ministério da Saúde com as diretrizes sobre alimentação saudável, enfatiza que a dimensão cultural e social da alimentação é fundamental para o exercício e expressão da cidadania de todas e todos e recomenda que os alimentos in natura ou minimamente processados sejam a base da alimentação de brasileiros e brasileiras”, afirma ainda o conselho.

O Consea defende as linhas e diretrizes do Guia Alimentar, bem como o conceito de “comida de verdade”, construído com ampla participação social e consolidado na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, encontro que teve a participação de 2 mil pessoas em Brasília, em novembro de 2015.

Na 5ª Conferência, os delegados e as delegadas participantes aprovaram um “Manifesto à Sociedade Brasileira” sobre aquilo que avaliam como “Comida de Verdade”. Segundo o documento, “a comida de verdade é saudável, garante o direito à alimentação de qualidade, promove hábitos alimentares saudáveis e não está sujeita a interesses de mercado”.

*Com informações da Rede Brasil Atual