Rejeição de Temer é de 77%

A nova pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),  aponta que 77% da população considera o governo de Michel Temer ruim ou péssimo. A taxa de aprovação ficou em apenas 3%, que acham o governo ótimo ou bom. Segundo o levantamento, 89% não aprovam a maneira de Temer governar e 92% disseram não confiar no atual presidente da República – apenas 7% aprovam o modo Temer de governar e 6% afirmaram que confiam no presidente.

Dos entrevistados, 16% consideram o governo regular e outros 3% disseram não saber ou não responderam.

Esta é a terceira pesquisa realizada este ano pelo Ibope, sob encomenda da CNI. Foram ouvidos 2 mil eleitores  entre os dias 15 e 20 de setembro, em 126 municípios.

Na última edição, divulgada em julho passado, o percentual de entrevistados que aprovava o presidente, era de 5%. Desta vez o índice piorou ainda mais e ficou em 3%.  A rejeição aumentou de 70% em julho, para 77%.

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

No Brasil todos estão mal, exceto Lula, diz especialista

“No Brasil todos estão mal, exceto Lula” é o título do artigo publicado, em 26 de setembro, na revista norte-americana, Forbes. O jornalista especialista em economia, Kenneth Rapoza, faz uma análise sobre a mais recente pesquisa de credibilidade política do Instituto Ipsos, divulgada dia 24.  Um dos pontos centrais do levantamento aponta para o aumento da aprovação de Lula e queda do juiz Sergio Moro.

Logo no início do texto, o jornalista descreve Lula como “um amado ex-presidente”. Sobre acusações de corrupção, direcionadas ao ex-presidente, Rapoza destaca que “se os brasileiros estiverem corretos, Lula não tem recebido um tratamento justo do juiz Sergio Moro sobre seu papel no esquema de corrupção da Petrobras”. De acordo com o especialista Lula vem ganhando cada vez mais simpatia e “se estiver apto a concorrer à presidência, ele será leito”.

Conjuntura

O especialista classifica o atual momento econômico como ruim. O texto cita o desemprego alcançando níveis recordes e o aumento da violência em várias regiões do País. Também cita a perda de graus de investimentos em três agências de rating dos Estados Unidos “algo que havia sido conquistado no governo Lula”.  Segundo Rapoza o Brasil está “perigosamente perto de apagar o grande legado de avanços conquistados na era Lula”.  O autor também mostra os dados da pesquisa em relação ao ex-presidente Lula, cuja aprovação cresceu de 30% (ano passado), para 40% (hoje).

*Com informações da Rede Brasil Atual 

Justiça diz que quem não contribui com o Sindicato não tem direito aos benefícios do acordo

Ao julgar o caso de um trabalhador que se recusava a contribuir com o sindicato de sua categoria, o juiz Eduardo Rockenbach Pires, da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo decretou que o trabalhador não tivesse direito de receber os benefícios previsto no acordo coletivo. De acordo com o magistrado: “o trabalhador sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns”, defendeu. 

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Osvaldo Bezerra, a decisão do juiz deve influenciar outras decisões e aponta uma tendência de fortalecimento dos sindicatos. “É uma decisão muito importante, que abre jurisprudências para outras decisões.  A Justiça começa a reconhecer a importância da manutenção dos sindicatos para garantir direitos e os trabalhadores precisam se conscientizar que sem um sindicato forte seus direitos ficam enfraquecidos.  A contribuição de cada trabalhador, é fundamental para manter a luta”, explica Bezerra.  

Cartilha desvenda consequências da reforma

A CNQ (Confederação Nacional dos Químicos), em parceria com o nosso Sindicato, está lançando uma cartilha que explica quais as consequências da reforma trabalhista.  Os autores Camilo Vannuchi (jornalista)  e Marcio Baraldi (cartunista), de forma bem humorada, relatam a saga de um trabalhador que logo após a implementação da reforma perde seu emprego formal  para ser é substituído por um jovem contratado como PJ (pessoa jurídica), sem vários direitos e com jornada diária de doze horas.

Quem tiver interesse pode requisitar a sua cartilha no Sindicato (R. Tamandaré, 348). Ou baixar o arquivo aqui

Sorteio de vagas para o feriado de novembro

O sorteio de vagas para o feriado da Consciência Negra (20 de novembro) –  para as colônias de Caraguatatuba e Solemar e para o Clube de Campo de Arujá -, será realizado no dia 22 de outubro, às 10 h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348,  Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato, ou por telefone. A distribuição das senhas acontece de 3 de outubro até 20 de outubro.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado. O Sindicato está aceitando cartão de débito para pagamento das reservas.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. 

Metalúrgicos do ABC já sofrem ataques à convenção coletiva

 

O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), Aroaldo Oliveira da Silva, denuncia que o setor patronal está “enrolando” nas negociações, à espera de que a reforma trabalhista entre em vigor, no dia 11 de novembro.  Para o dirigente, os trabalhadores estão enfrentando um verdadeiro ataque a direitos consolidados em convenção coletiva. 

O sindicalista explica que a convenção coletiva é importante para a garantia de direitos do trabalhador. “Nossa convenção garante diversas coisas que estão na CLT, mas que é preciso regulamentar dependendo da ocupação. Se isso cai por terra, os direitos que valerão serão os da reforma trabalhista “, lamenta. 

Ato político marca entrega da pauta

A pauta de reivindicações aprovada pela categoria foi entregue aos patrões em 25 de setembro. O encontro aconteceu no Sindicato e foi marcado por um ato político que reuniu todos os sindicatos integrantes da Fetquim/CUT (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico/Central Única dos Trabalhadores) e os ligados à Força Sindical. 

Juventude química se reúne para debater reforma trabalhista

Aproximadamente 35 jovens militantes do movimento sindical participaram do Encontro Geral da Juventude, que aconteceu entre os dias 23 e 24 de setembro, em Itapecerica.

Além dos militantes, o encontro contou com a participação dos debatedores:  Cibele Vieira, secretária de Juventude da CUT/SP; Alex Fonseca, secretário de Políticas Sociais da CNQ e secretário de Saúde do Sindicato; Geralcino Teixeira, secretário de Relações Sindicais da CNQ e diretor do Sindicato e Geraldo Guimarães, secretário de Formação do Sindicato.

“Este é um evento importante para a juventude da categoria. Depois de passar pelos encontros regionais e diagnosticar os principais problemas e desafios enfrentados, chega o momento de traçar políticas e definir os caminhos a seguir na busca de espaço, de representatividade e de fazer valer toda essa força, que sempre esteve à frente das grandes transformações da nossa sociedade, seja no movimento sindical, na política, ou nos movimentos sociais”, diz Geraldo Guimarães.

De acordo com os participantes, o encontro foi muito proveitoso. Além da análise de conjuntura do momento político e econômico, foram esclarecidas dúvidas sobre a reforma trabalhista e realizado um debate sobre a importância de uma educação de qualidade para a emancipação de toda a classe trabalhadora. A grande lição que todos tiraram no final foi de que “A juventude brasileira precisa ser levada à sério”.

Categoria mobilizada para barrar reforma trabalhista

A CUT lançou uma campanha nacional com o objetivo de coletar assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que visa revogar a reforma trabalhista, que passa a valer a partir do dia 11 de novembro, e que retira diversos direitos dos trabalhadores.

O objetivo da Central é coletar 1,3 milhão de assinaturas – 1% do eleitorado brasileiro, de todas as regiões –  e protocolar na Câmara Federal.   Nosso Sindicato está junto com a CUT nessa campanha e a equipe de sindicalização já está com as listas de assinatura para a adesão de todos os trabalhadores. 

Qualquer cidadão que possua título de eleitor pode participar, mas é preciso estar  com o título de eleitor na hora de assinar o documento para que os dados sejam anotados.  

Após o período de coleta de assinaturas a CUT irá organizar uma Caravana a Brasília para a entrega das assinaturas na Câmara dos Deputados, quando será realizado um grande ato pela revogação das reformas promovidas pelo governo Temer. 

Químicos aprovam pauta da Campanha Salarial 2017

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017 foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada em 22 de setembro, no Sindicato.

Os trabalhadores reivindicam a reposição integral da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$ 1.630 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de R$ 2.000. Também definiram que o eixo central desta campanha será a luta pela garantia de direitos e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

De acordo com Osvaldo Bezerra, coordenador geral do Sindicato, a campanha do setor químico acontece em um momento muito difícil. “O desmonte trabalhista promovido pelo governo Temer começa a vigorar em 11 de novembro, por isso a estratégia é lutar para garantir a renovação da nossa convenção, que é uma das melhores do País”, explica o sindicalista.

O País vive um momento político e econômico conturbado. O desemprego e a recessão estagnaram as vendas, por isso a inflação está em baixa. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação do período (de novembro de 2016 a novembro de 2017) deve fechar em 1,78%. “Ainda que a categoria conquiste a reposição integral da inflação e mais um percentual de aumento real, a diferença no bolso será muito pequena. Sabemos que o sentimento do trabalhador é o de que a inflação é maior. É assim que sentimos no dia a dia, nos supermercados. Porém, a inflação oficial é essa, achatada pela recessão”, avalia Bezerra.    

Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017  

Cláusulas sociais

Convenção Coletiva de Trabalho: renovar as cláusulas sociais por dois anos

Cláusulas econômicas

Piso: R$ 1.630

Reajuste salarial: INPC (inflação) + 5% de aumento real

Participação nos Lucros e Resultados: R$ 2.000

Cláusulas novas

Proibição do trabalho de gestante em local insalubre

Homologações nos sindicatos dos trabalhadores