Mídia internacional critica rumo econômico de Temer

Desde que assumiu o governo ilegitimamente, Michel Temer não tem conseguido se sustentar em meio a tantas críticas. Em seu governo, não houve melhoria econômica ou política e, se a mídia brasileira parece ignorar os fatos, a imagem de Temer na mídia internacional não é nada positiva.

Com aumento do desemprego e queda do PIB, os jornais estrangeiros afirmam que o impeachment de Dilma não melhorou a economia do Brasil. O caderno de economia do Wall Street Journal aponta um aumento da recessão com o desencorajamento dos investimentos pelas empresas e do consumo dos cidadãos. O jornal também aponta que a esperança de algum sinal de recuperação ainda não apareceu.

Já a revista Business Insider publicou uma reportagem da Reuters que chamou o desempenho econômico de Temer de frustrante e diz que em meio a tal cenário, analistas já reduziram a previsão de crescimento para 2017. 

Encontro de mulheres da CUT celebra conquistas e aponta lutas

O encontro que celebrou os 30 anos de luta das mulheres da CUT, realizado ontem (30) contou com a presença de Dilma Rousseff. Ela falou sobre a força das mulheres e de como a sua eleição foi importante para a luta feminina.

A secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista, abriu o encontro com um discurso sobre a importância da participação das mulheres na construção da CUT e do movimento sindicalista.

Na ocasião também foram discutidos os efeitos negativos que recairão sobre as mulheres com as reformas do governo Temer. A PEC 55 restringe o acesso aos serviços públicos, enquanto a reforma da previdência quer igualar a idade de aposentadoria de homens em mulheres, sem levar em conta as outras jornadas que a mulher já tem. 

 

PIB brasileiro reduz 0,8%, em sétima queda consecutiva

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem (30) uma pesquisa na qual avalia uma queda de 0,8% no Produto Interno Bruto (PIB), na comparação do terceiro com o segundo trimestre de 2016.

Este é o sétimo resultado negativo consecutivo.  Em comparação com o mesmo período em 2015, a retração foi de 2,9%.

Agropecuária (-1,4%), indústria (-1,3%) e serviços (-0,6%) foram algumas das áreas que apresentaram queda. A despesa de consumo das famílias (-0,6%) também caiu. Os resultados são reflexo de um período de retração que atinge a economia brasileira.