Sensível ao momento econômico, o Sindicato suspendeu o reajuste das colônias de férias e do Clube de Campo.
Confira os preços das estadias:
Solemar
Caraguatatuba
Clube de Campo
Sensível ao momento econômico, o Sindicato suspendeu o reajuste das colônias de férias e do Clube de Campo.
Confira os preços das estadias:
Solemar
Caraguatatuba
Clube de Campo
A final da IX Copa Sindquim será no próximo domingo, dia 18 de setembro, a partir das 9 horas, na quadra da Playball Pompéia. Participaram do campeonato 52 times da categoria e a grande final é entre a Zaraplast e a Altaplast. A disputa do terceiro lugar é entre Vedacit e Gavea.
No último domingo, 11 de setembro, mais de 100 mil pessoas lotaram a avenida Paulista contra o governo golpista de Temer e em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Os trabalhadores já perceberam quem é o pato dessa história e estão mobilizados. A Fiesp (Federação Patronal) patrocinou as manifestações contra a ex-presidenta Dilma usando o slogan “Não Vamos pagar o Pato”.
Porém, desde que assumiu oficialmente a presidência, Michel Temer (PMDB) não tem dado um dia de trégua aos trabalhadores: já anunciou A reforma da previdência e a jornada de 12 horas de trabalho, dentre outras inúmeras propostas absurdas que visam retirar direitos adquiridos
O ato foi convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, que reúnem movimentos sociais, sindical e partidos políticos. A CUT também está chamando um Dia Nacional de Paralisação para 22 de setembro.
O presidente da CUT/SP, Douglas Izzo afirmou que a classe trabalhadora não permitirá a concretização da reforma nos direitos que o governo tem anunciado. “Fora Temer e todos aqueles que defendem o retrocesso e que querem aplicar no Brasil uma política que vai acabar com a educação, saúde e políticas universalizantes. Nós temos que denunciar os golpistas que estão votando no Congresso Nacional projetos que representam o desmonte das políticas sociais”, disse o dirigente.
O sorteio de vagas para o feriado de 15 de novembro (Proclamação da República) nas colônias de Caraguatatuba, Solemar e no Clube de Campo de Arujá, será realizado no dia 16 de outubro, domingo, às 10 horas, na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).
Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha entre os dias 5 de setembro e 14 de outubro na subsede mais próxima. É preciso levar o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Cada sócio receberá uma senha e as regras do sorteio.
No dia 16 de outubro, o sócio deverá comparecer à sede do Sindicato com a sua senha, RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Se o sócio não puder comparecer no dia, ele pode ser representado por outra pessoa que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.
O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.
Para os outros períodos do ano, as reservas para o clube de campo e para as colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato com antecedência mínima de 30 dias.
Sensível ao momento econômico, o Sindicato suspendeu o reajuste das colônias de férias e do Clube de Campo.
Para superar a crise econômica, o governo Michel Temer tem defendido medidas de ajuste radical, como a PEC 241, que limita os gastos públicos por 20 anos, e a flexibilização das leis trabalhistas, com a ampliação da terceirização para todas as atividades, proposta já aprovada na Câmara e agora em análise no Senado. Especialistas contestam: “As medidas anunciadas são todas de perdas para os trabalhadores”, afirma Patrícia Palatieri, coordenadora de pesquisas do Dieese.
Sobre a PEC 241, a economista afirma que a proposta coloca em xeque conquistas da Constituição Federal de 1988, que estabeleceu percentuais mínimos de investimento em Saúde – 13,2% para a União, 12% para governos estaduais e distrital e 15% para municípios – e Educação – 18% para a União e 25% para estados e municípios.
“A PEC 241 é muito complicada porque, inclusive, mexe com o aquilo que foram conquistas da Constituição de 1988, que é vincular um percentual do PIB como gastos em educação e saúde. Ao limitar, você está mexendo nesse mecanismo e deixando mais dinheiro livre para o governo federal fazer aquilo o que quiser”, analisa a coordenadora do Dieese, em entrevista à repórter Michelle Gomes, para o Seu Jornal, da TVT.
Sobre a proposta de ampliação da terceirização, Patrícia diz que sempre foi utilizada como ajuste para as empresas ganharem mais, ou então, deixarem de perder. “O nosso histórico não é bom de terceirização.”
Para o professor de pós-graduação em economia na PUC-SP Ladislaw Dowbor, a saída da crise não está na retirada de direitos dos trabalhadores, mas, sim, no fim do privilégio do setor financeiro, que se beneficia das altas taxas de juros.
“O governo tem uma tática muito simples. ‘Não vamos mexer nos bancos, no rentismo, no lucro dos que aplicam em papéis e não produzem, e vamos puxar mais dinheiro do andar de baixo da economia’. Vão pegar a Previdência, vão pegar o salário mínimo, as políticas sociais, o que já é tradicional da direita, que é fazer o povo pagar”, afirma Dowbor.
Ele também contesta o discurso defendido pelo governo, e aponta outros fatores que colocam o desenvolvimento do país em risco. “A grande legitimidade que esse governo tenta buscar é que ele estaria vindo remediar uma crise criada por Dilma, o que simplesmente é falso, porque o travamento se deve a um sistema absolutamente escorchante (exorbitante) de juros que endividou as famílias, e se travou o investimento público ao manter a taxa Selic extremamente elevada que transferiu, em 2015, 500 bilhões de reais do governo e das políticas sociais e transferem para os intermediários financeiros. Isso é inviável”, analisa o professor.
Assista a matéria da TVT na íntegra:
O Sindicato dos Químicos, em parceria com a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo) promove o Diálogo Social para Promoção da Igualdade Racial nas Empresas do Setor Químico, na próxima terça-feira, 13 de setembro.
O objetivo da atividade é abrir o diálogo sobre o tema com as empresas, conhecer as experiências de algumas das principais empresas químicas sediadas na cidade (Bayer, Akzo Nobel e outras), apresentar as demandas dos trabalhadores negros da categoria e iniciar um processo de construção conjunta de instrumentos para combater o preconceito, a discriminação e o racismo nos locais de trabalho.
Serviço:
Diálogo Social para Promoção da Igualdade Racial nas Empresas do Setor Químico
Dia 13/09 (terça-feira), das 9h às 17h
Rua Tamandaré, 348 – Liberdade
O Sindicato realiza assembleia para aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial dos Químicos 2016, no dia 16 de setembro (sexta-feira), às 19h na sede central.
Na categoria química, cinco sindicatos negociam conjuntamente – São Paulo; ABC; Campinas, Osasco e Vinhedo; Jundiaí e região; e São José dos Campos e região – e juntos somam 180 mil trabalhadores, sob coordenação da Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos).
Serviço:
Assembleia de aprovação de pauta da Campanha Salarial dos Químicos
Quando: 16 de setembro (sexta-feira) às 19h
Onde: Rua Tamandaré, 348 – Liberdade
Haverá transporte nas regiões
Na última sexta-feia (2) foram realizadas plenárias regionais com os trabalhadores em todas as subsedes do Sindicato.
As reuniões decentralizas discutiram o momento econômico e político e apontaram as principais reivindicações para a Campanha Salarial dos Químicos, com data-base em 1º de novembro.
Perto de 100 mil pessoas reuniram-se na Avenida Paulista na tarde deste domingo (4), em ato contra o governo Temer, convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato é também contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, disse em vídeo no Facebook que a mobilização é por Diretas Já – “queremos definir quem vai ser o presidente do Brasil e nenhum direito a menos, porque esse golpe é contra a maioria do povo brasileiro”.
“Não vamos admitir repressão policial, Michel Temer fez uma provocação barata, falando em 40 pessoas e a nossa manifestação com 100 mil é a resposta a essa provocação e à repressão policial. Ela não nos intimidará”, afirmou ainda, fazendo referência a entrevista de Temer, ontem (3), na Folha de S. Paulo, em que ele desqualificou as mobilizações contra seu governo: “São pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (…) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso”, afirmou o presidente, que cumpre agenda em encontro do G20, na China. Na sexta-feira (2) ele afirmou: “Quem muitas vezes se insurge, como um ou outro movimentozinho, é sempre um grupo muito pequeno de pessoas. Não são aqueles que acompanham a maioria dos brasileiros”.
Às 17h30, a manifestação começou a se deslocar no sentido da Consolação e deve seguir até o Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste, passando pela Avenida Rebouças. Apesar de até agora o ato ocorrer de forma pacífica, houve momento de tensão, quando uma fila de policiais militares começou a chegar ao local, acompanhada de vaias e gritos de frases como “Queremos o Fim da Polícia Militar e Fascistas”. Um dos manifestantes arremessou uma garrafa em direção aos policiais e um dos policiais ameaçou responder, mas isso não aconteceu. Do caminhão de som, os organizadores pediram calma aos manifestantes, pedindo que não respondessem a provocações.
Andando ao lado de Boulos, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que “estamos aqui porque São Paulo está virando o centro da resistência contra o governo Temer. A direita dizia que aqui era deles, e o que estamos vendo são passeatas quase que diárias. Agora, a forma com que a Polícia Militar, do governo Alckmin, mas organizado com Temer, porque a gente sabe que o Alexandre Moraes, ministro da Justiça, era o secretário de Segurança de São Paulo, então, todos eles querem na verdade assustar as pessoas”, disse Lindbergh.
Em entrevista ao Mídia Ninja, a cartunista Laerte Coutinho falou sobre as ‘Diretas Já’ durante a concentração em frente ao vão do Masp: “Não vejo a história como repeteco, não estou achando que é a mesma coisa. E aliás, a bandeira de eleições gerais não sei se é unânime também. Talvez ela seja meio prematura, cá pra mim, que a recusa ao governo golpista ainda não está madura para propor uma saída só, mas eu acho cabível, vamos lá, eleições gerais, agora eu não sei se é um sentimento generalizado. Acho que muita gente ainda está na posição de retomar o curso do mandato da presidenta Dilma, que foi também uma das pessoas que propôs uma consulta popular na direção de uma eleição geral”.
A mais nova versão do já tradicional balanço das negociações salariais do primeiro semestre foi anunciada nesta quinta pelo Dieese. Os resultados, como já se podia prever, são piores do que anos anteriores, em função da crise.
Os números ruins confirmam algumas máximas sindicais.
Um dos gráficos mostra que o resultado das negociações é o pior desde 2003. “Isso é reflexo da volta às medidas neoliberais que predominaram até 2002”, analisa João Cayres, secretário-geral da CUT-SP. Ou seja, os números da pesquisa Dieese indicam que corte de investimentos e restrição fiscal sufocam a economia, comprovando que o Estado tem de desempenhar o papel de indutor do desenvolvimento.
Outro dado que chama a atenção é que o único setor de atividade em que todas as negociações salariais ficaram abaixo da inflação é o de processamento de dados, onde predomina a terceirização. “É de fato um setor altamente terceirizado”, concorda José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de Relações Sindicais do Dieese. “Além disso, é um setor onde há muitas empresas pequenas”.
O movimento sindical tem insistido, ao longo dos últimos anos, que os trabalhadores e trabalhadoras terceirizados têm salários, em média, 27% inferiores aos trabalhadores diretos, segundo estudos do próprio Dieese. A maioria do atual Congresso Nacional e o Temer querem a terceirização sem limites.
Negociado sobre legislado?
O balanço apresentado hoje também mostra que a negociação por categoria – a chamada convenção coletiva – obtém salários melhores que as negociações diretas com empresas – os chamados acordos coletivos.
Portanto, confirma-se a tese de que sindicatos fortes que representem todas as profissões que compõem determinado ramo de atividade conseguem resultados mais efetivos. A CUT planeja ampliar essa estratégia, promovendo campanhas unificadas entre diferentes categorias. “Isso serve de estímulo para que a CUT invista cada vez mais nessa ação”, avalia Cayres.
Outra interpretação possível para esses dados aponta para o perigo que a proposta do “negociado sobre o legislado”, defendida por Temer, representa para os trabalhadores e trabalhadoras. Segundo essa proposta, negociações diretas com os patrões teriam mais força do que a legislação trabalhista.
Números
O Dieese analisou 304 campanhas salariais. No primeiro semestre de 2016, apenas 24% obtiveram aumentos acima da inflação. 37% empataram com a inflação e 39% perderam para a inflação do período anterior.
Na média de todas as campanhas, o índice ficou 0,50% abaixo da inflação medida pelo INPC-IBGE.
Das convenções coletivas – campanhas por setor – , 25% delas tiveram aumento real, contra 15,4% dos acordos coletivos – por empresa. A imensa maioria das campanhas salariais analisadas pelo Dieese é fechada por convenção coletiva (291 contra 13).
Lava Jato
Cayres alerta que há um fator importante para a queda do emprego e o enfraquecimento das campanhas salariais que vem sendo ignorado pela mídia corporativa. “Mais do que o ajuste fiscal, que nem chegou a ser implementado, a forma como é conduzida a Operação Lava Jato está quebrando empreiteiras, paralisando o setor de construção, gás e petróleo e isso contamina toda a economia”.