O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) divulgou ontem (15) um levantamento no qual aponta que 1.112 salas de aulas em 47 regiões de São Paulo foram fechadas no começo do ano letivo.
A presidenta do sindicato, Maria Izabel Azevedo Noronha, critica a medida do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Estão sendo fechadas salas de aula e estava em curso um projeto de reorganização. Ora, esse movimento não é outra coisa senão uma reorganização silenciosa”, disse.
Nos próximos dias 21 e 22 de março (segunda e terça) a Colônia de Caraguatatuba estará fechada para obras de manutenção.
Hoje e amanhã (16), será realizada a 4ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres do Estado de São Paulo, em Atibaia (SP). Trabalhadoras cutistas se reunirão para debater sobre as reivindicações da classe e sobre a posição da mulher no mercado de trabalho.
Junéia Martins Batista, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, destaca a importância de discutir a respeito de temas que estão em pauta no Congresso e na política atualmente e que afetam diretamente a mulher, como a proibição do aborto e a reforma da previdência.
A atividade é preparatória para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, prevista para 10 a 13 de maio, em Brasília.
Segundo dados divulgados pela CET, o número de mortes no trânsito em São Paulo caiu 21,4% na comparação de janeiro a novembro de 2014 com o mesmo período de 2015. Os dados divulgados ontem (11) mostram que houve uma redução de 246 mortes na comparação entre os períodos.
A Companhia reconhece que ações da prefeitura, como a redução da velocidade em vias, implantação de faixas de pedestres e semáforos, ajudaram nesse índice.
O número de mortes de ciclistas também diminuiu, em 27,4%, e a malha cicloviária na cidade expandiu para 381 km.
Neste sábado (13), o governo federal promove o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. A presidenta Dilma Rouseff decretou que cada ministro do governo visite um estado do País, para incentivar a campanha no local.
O objetivo da campanha é que três milhões de famílias, em 350 municípios mais afetados, recebam a visita de agentes de saúde e sejam orientadas sobre o combate ao mosquito. O Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya.
As Forças Armadas participará com 220 mil soldados, ajudando os agentes de saúde. Uma das principais medidas de combate ao mosquito é evitar a água parada, local no qual ele se reproduz. Também é recomendável o uso de telas em janelas e repelentes.
Segundo informações obtidas pelo Portal de Transparência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), utilizou verba da Fundação para o Desenvolvimento para a Educação (FDE), para beneficiar grandes empresas de comunicação.
Dados do Portal provam que a Secretaria da Educação destinou, em 2015, R$ 1.173.910,43 e R$ 1.163.610,83 para dois grandes jornais de São Paulo. Outra publicação recebeu o valor de R$ 557.600,40.
No site da FDE consta que “entre suas principais atribuições estão: construir escolas; reformar, adequar e manter os prédios, salas de aula e outras instalações; oferecer materiais e equipamentos necessários à Educação (…) visando sempre a melhor qualidade do ensino e a aplicação apropriada das políticas educativas definidas pelo Estado”.
Como todos os anos, o Sindicato realizou neste último final de semana a sua tradicional festa de carnaval, no Clube de Campo de Arujá. Os associados puderam descansar e pular o carnaval em três dias de festa, de sábado a segunda-feira.
Adultos e crianças se divertiram com atividades diversas. A música ficou por conta das bandas Sambatuqueiro Folia, Alana, Mica Loca e Alegria, além da presença da bateria da Escola de Samba Unidos de Santa Barbara.
Com data-base em 1º de abril, os trabalhadores do setor farmacêutico se reúnem no próximo sábado, dia 20, para discutir a pauta da Campanha Salarial 2016.
De acordo com o Secretário de Organização do Sindicato, Adir Gomes Teixeira, o momento é de reunir os trabalhadores para analisar a conjuntura e avaliar as expectativas da base. “Estamos apurando a expectativa de inflação para o período e a lucratividade da indústria. É com base nesses números que vamos chegar ao índice de reajuste”, explica.
A Campanha Salarial do setor Farmacêutico é coordenada pela Fetquim e unificada com sete sindicatos –– São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e região e São José dos Campos e região. Juntos, esses sindicatos representam mais de 35 mil trabalhadores em todo o Estado, sendo que na capital e Grande São Paulo, se concentra a maioria desse contingente, cerca de 22 mil trabalhadores.
Desempenho da indústria farmacêutica
A retração econômica não afetou a indústria farmacêutica que cresceu em faturamento 10,6% e em volume 7,4%, em 2015. O setor de genéricos também ostenta resultados positivos, com crescimento de 12% no faturamento e no total de unidades vendidas.
Além disso, o ano começa com uma boa novidade para a indústria de produtos farmacêuticos. A partir de fevereiro o ICMS dos medicamentos genéricos será reduzido de 18% para 12%, devendo baratear os medicamentos entre 7% e 9%, dependendo do caso. “A redução de impostos é uma antiga luta do Sindicato dos Químicos que começa a dar frutos e que acaba favorecendo toda a cadeia produtiva”, avalia Teixeira.
Diante do discurso da presidenta Dilma a respeito de uma reforma da previdência social, a CUT reforçou sua posição contrária à medida. Qualquer mudança que insinue um aumento da idade de aposentadoria ou equiparação entre homens e mulheres de uma idade mínima para obter o benefício não tem o apoio da central.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, explica que a reforma da previdência significa um retrocesso ao trabalhador e critica a medida como política para agradar ao mercado. Segundo o dirigente, os mais pobres são afetados pois começam a trabalhar muito cedo e ainda precisam ficar 50 anos em uma empresa para poder usufruir do direito.
Freitas voltou a insistir que o debate seja levado para o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência Social, criado especificamente para o assunto.
A redução da maioridade penal é um dos assuntos que está em pauta para ser votado no Senado neste ano. O projeto que propõe a redução da maioridade penal de 16 para 18 anos trata-se de uma Emenda Constitucional.
A (PEC) 171/93 é de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB), que defende que a medida contribuirá para a diminuição da violência no País. Entretanto, essa visão é altamente criticada por especialistas. Diversos países que aprovaram a mesma lei tiveram de voltar atrás, como Alemanha e Espanha, pois viram que a criminalidade não havia diminuído.
Outra questão é a respeito da superlotação, da violência e do abandono dos espaços de ressocialização dos adolescentes, que têm baixa perspectiva de formação pessoal e profissional. É preciso pensar em medidas socioeducativas, que possam reintegrar o adolescente à sociedade, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.