Receita libera consulta ao Imposto de Renda

A partir de hoje (8) é possível conferir a lista de beneficiários do lote residual de restituição do Imposto de Renda.

O valor corresponde a R$450 milhões para declarações de 2008 a 2015, com correção de 9,79%, para o lote de 2015, a 78,29% para o lote de 2008, ambas com base na taxa Selic.

A Receita Federal libera a consulta através do site, do Receitafone 146 ou por aplicativos para tablets e smartphones. O depósito será feito no dia 15 de janeiro.

Vacinas sofrem alterações em suas doses

O Ministério da Saúde divulgou algumas alterações no calendário das vacinas da rede pública neste ano. Antes em três doses, a vacina contra o HPV passou a ter apenas duas doses para meninas de 9 a 11 anos. Mulheres de 9 a 26 anos que têm HIV devem continuar com as três doses combativas.

Para os bebês, a vacina contra a pneumonia também diminuirá uma dose, sendo aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses de idade.  É recomendável o reforço da vacina aos 12 meses.

A da poliomielite, aplicada aos 6 meses, não será mais oral e sim injetável. As três primeiras doses são aos dois, quatro e seis meses. Apenas o reforço, aos 15 meses e aos 4 anos serão por via oral.  

A vacina contra a meningite C terá o seu reforço aos 12 meses e não mais aos 15. As primeiras doses continuam aos 3 e 5 meses.

O Programa Nacional de Imunizações distribui cerca de 300 milhões de vacinas e soros anualmente, além de todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Nota da CUT sobre a Previdência

A Central Única dos Trabalhadores afirma que o governo erra ao propor uma reforma na Previdência, porque esse não é o desejo da classe trabalhadora.

Pesquisa Vox Populi encomendada pela CUT no final do ano passado aponta que 88% dos entrevistados são contra mudanças na Previdência que possam penalizar o/a trabalhador/a. Apesar disso, fomos surpreendidos com declarações da presidenta Dilma Rousseff feitas à imprensa sobre a necessidade de mudanças, sinalizando, especialmente, que é preciso implantar a idade mínima para as aposentadorias.

Para nós, esta proposta é inaceitável porque prejudica quem ingressa cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros. Porém, mais uma vez o governo se equivoca ao anunciar mudanças que interferem no cotidiano da classe trabalhadora, sem dialogar e ouvir as propostas de quem a representa – caso da CUT e demais centrais sindicais. O que nos admira é que esse diálogo deveria se dar no Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, espaço criado pela própria presidenta e coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República.

Para nós, esta postura do governo e da presidenta Dilma de não dialogar dificulta cada vez mais a relação com as centrais sindicais e com os movimentos sociais.

A presidenta alega que a mudança na Previdência é necessária porque do jeito que está não se sustenta. Porém, para a CUT, que tem propostas para dialogar, antes de discutir Previdência é preciso discutir todo o sistema de Seguridade Social. A partir disso, buscar resolver os problemas da Previdência, cujos principais são a sonegação, que deve ser duramente combatida, e as isenções fiscais que recaem sobre ela.  Essas isenções devem ser absorvidas pelo Tesouro, e não pela Previdência, porque são fiscais.

Reformar a Previdência com a perspectiva de retirar direitos afasta cada vez mais o governo dos trabalhadores e sociedade em geral.  Somos contra qualquer medida que retire direitos e este anúncio da presidenta vai à contramão do que defendemos. Em 2016 queremos avançar nas conquistas e não retroceder.

                                     São Paulo, 8 de janeiro de 2016.

 

Executiva Nacional da CUT

Plano de metas de Alckmin rejeita ajustes

Representantes do governador Geraldo Alckmin (PSDB) definiram recentemente o Plano Plurianual para 2016-19. A base do tucano na Assembleia vetou algumas emendas. O relator Orlando Bolçone (PSB) rejeitou a proposta que mudaria a duração de cada meta para períodos semestrais ou anuais, ao invés dos atuais quatro anos.

Outra emenda rejeitada foi a do deputado Teonilio Barba (PT), que propôs que as informações a respeito do Plano fossem divulgadas na internet anualmente, facilitando um acompanhamento das metas. O relator alegou que o governo já presta contas pelo site.

Barba também incluiu a transparência como um dos onze objetivos do governo, o que não foi acatado. Geraldo Cruz, líder do PT na Assembleia, criticou a ação, alegando que a gestão de Alckmin não foi transparente, citando o caso de documentos que foram taxados como sigilosos no ano passado e que deveriam ser de domínio público.

A emenda da segurança hídrica ficou fora das atividades administrativas.  

Especialista afirma que redução de velocidade nas vias é política global

O consultor em segurança de trânsito e sociólogo Eduardo Biavati afirma que a redução da velocidade para os veículos nas cidades já é uma tendência mundial. Mais do que uma política partidária, é uma política global de administração. Os dados recentes divulgados pela CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) a respeito da queda de mortes e diminuição da lentidão no trânsito em São Paulo reforçam essa tese.

Assim, é preocupante que pré-candidatos à prefeitura de São Paulo defendam a volta das velocidades altas. “É difícil que alguém dê apoio a um candidato que realmente se comprometa com uma política que pode resultar em mais gente morta e mais gente ferida”, afirma Biavati.

O consultor também alega que o fim das ciclovias e a prioridade a carros ao invés dos ônibus não trazem avanços na questão do trânsito nas cidades.

Encontro com LGBTs discute reforma agrária

Na próxima segunda-feira (11) será realizado no Parque de Exposição, em Salvador, a 1ª Roda de Conversa com os LGBT Sem Terra. O encontro tem como tema principal a “Reforma Agrária e Relações de Gênero: desafios para a construção de um projeto popular” e ocorre durante o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia.

O objetivo é integrar todos os trabalhadores dos assentamentos e acampamentos à causa da Reforma Agrária. “Para isso é necessário pautar a participação, o protagonismo e construir de maneira auto organizada espaços em que as opressões possam ser colocadas em cheque para serem superadas”, destaca Tiago Hungria, do coletivo de gênero do MST.  

CUT prepara novas mobilizações a partir de março

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a central estará nas ruas em março, no retorno das atividades legislativas do País, para novas mobilizações. Entre as principais pautas estão a defesa da democracia, a luta contra a reforma da Previdência, pela manutenção dos direitos e pela saída de Eduardo Cunha.

Segue a luta em defesa da continuidade da valorização do salário mínimo e uma mudança na política econômica. Vagner afirma que a agenda do Brasil não é de impeachment, mas do desenvolvimento econômico.

Outro ponto reforçado pelo presidente nacional da CUT foi a necessidade de termos um Congresso mais progressista esse ano, que deixe de lado pautas como a redução da maioridade penal e criminalização da mulher.

A CUT destaca a importância de uma unidade da esquerda brasileira, da mobilização das Frentes Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, de partidos políticos e centrais sindicais pela defesa dos trabalhadores, da democracia e dos direitos.

Aumento do salário mínimo gera crescimento da economia

Com um aumentou de 11,6%, o valor do salário mínimo passou para R$ 880 a partir de 1º de janeiro. Acima da inflação de 10,28% acumulada até novembro de 2015, o valor representa, segundo o Dieese, um aumento na renda de 48 milhões de trabalhadores e R$57 bilhões na economia do País e equivale a 2,14 cestas básicas.

Esse ganho é resultado de uma política de valorização do salário mínimo, defendida pelas centrais sindicais e que estimula a economia, melhora a qualidade de vida e poder de compra do trabalhador.

A Previdência Social também melhora. De acordo com José Silvestre Prado Silveira, coordenador de relações sindicais do Dieese, “Cada R$ 1 de acréscimo no salário mínimo tem um retorno de R$ 293 milhões ao ano somente sobre a folha de benefícios da Previdência”.

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, espera que a oferta de crédito seja impulsionada nos próximos meses. 

Número de acidentes fatais diminuem em São Paulo

A CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) divulgou uma pesquisa que atesta que o número de mortes no  trânsito da cidade de São Paulo diminuiu 30% no último mês de outubro em relação ao mesmo período de 2014. Em outubro de 2016 foram registradas 70 mortes enquanto em 2014 foram 101.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, atribui essa diminuição à política de redução de velocidade nas vias que começou a ser implantada na cidade em julho do ano passado.

Balança comercial de 2015 fecha com saldo positivo

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou ontem (4) o resultado da balança comercial de 2015. Surpreendendo os analistas de mercado, a balança fechou com um superávit de US$ 19,681 bilhões. O resultado, segundo o Ministério, é o melhor desde 2011 e é combinação de US$ 191,1 bilhões em exportações e US$ 171,4 bilhões em importações.

Em dezembro também foi registrado o melhor valor mensal desde 1989. O superávit de US$ 6,2 bilhões para o mês foi resultado do aumento das exportações do País. A venda de bens básicos, como petróleo bruto e minério de ferro aumentou 5,3%.             

Segundo o Secretário do Ministério do Desenvolvimento, a valorização do câmbio já influencia positivamente nos setores têxtil e de automóveis.