A manifestação de ontem (12) contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo foi altamente reprimida pela Polícia Militar. Repetindo a ação violenta dos protestos de junho de 2013, a polícia usou intensivamente de bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes e balas de borracha.
Os portais de notícia estamparam fotos de pessoas machucadas e ensanguentadas, além de diversos vídeos, que registaram a ação violenta da polícia, jogando várias bombas em cima de pessoas encurraladas. Houve diversos casos de idosos, jovens e até uma grávida que ficaram feridos.
Martim de Almeida Sampaio, diretor da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP repudiou a violência policial. “A política aplicada pelo Governador de São Paulo de criminalizar os movimentos sociais e reprimir manifestações como as de ontem mostra cada vez mais a face autoritária e repressora de Geraldo Alckmin que não condiz com o Estado democrático de direitos que vivemos”, disse Ângela Meyer ,presidenta da Upes.
O secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, aprova a atuação da PM e disse que o governador Geraldo Alckmin também está de acordo com as estratégias para conter as manifestações.