Casa Eliane de Grammont apoia mulheres vítimas de violência

O Brasil é um dos países que apresenta maior índice de violência contra a mulher. Nesse cenário, foi reinaugurada quinta-feira passada (29) a Casa Eliane de Grammont, construída na década de 90. O nome é uma homenagem à cantora Eliane de Grammont, que foi morta a tiros pelo seu ex-marido, o também cantor Lindomar Castilho, em 1981.

O evento contou com a presença da secretária de Mulheres Trabalhadoras da CUT, Junéia Martins, da secretária de Políticas para Mulheres do Governo Federal, Eleonora Meniccuci e Denise Mota Dau, da Prefeitura de São Paulo.

A Casa passou por uma ampliação, e é um espaço para dar atendimento psicológico e jurídico para mulheres vítimas de violência. Maura Secco, coordenadora da instalação, diz que o local auxilia e cuida, atualmente, de mais de 200 mulheres.

Outro benefício é que a Casa oferece palestras para conscientização sobre desigualdade de gênero. Para Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão, o local é um símbolo de política pública e de solidariedade à mulher.

A Casa Eliane de Grammont fica na Rua Dr. Bacelar, nº 20, Vila Clementino (zona sul de São Paulo).