Desempregados terão auxílio transporte em São Paulo

O prefeito Fernando Haddad aprovou nesta terça-feira (10) a concessão de um Bilhete Único especial para desempregados em São Paulo. A ajuda será válida por três meses após o fim do seguro-desemprego para aqueles que não conseguirem nova posição no mercado.

 
O Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado é pessoal e intransferível e será cancelado quando o beneficiário for admitido em novo emprego. A São Paulo Transporte S.A. (SP Trans) normatizará a operação do bilhete. 

Falta de água é resultado de má gestão do governo

No último fim de semana aconteceu em São Bernardo do Campo um seminário sobre a crise hídrica na região, organizado pelo Coletivo de Luta pela Água. Segundo Hamilton Rocha, integrante do coletivo, a crise não é pela falta do recurso hídrico, mas reflexo de uma má gestão do mesmo.

Hamilton ainda aponta que 30% da água colocada na rede é perdida por falta de investimentos e correções nas tubulações da Sabesp. “Devemos criar mecanismos de poder popular para enfrentar essa questão, porque o problema não é só a chuva, é também a qualidade de água, da canalização, do tratamento, na qual precisa de uma vigilância popular para controlar isso, já que é o nosso futuro que está ameaçado”, declarou.

Na página online do Coletivo é possível ter acesso a um mapa da falta de água, além de notícias sobre as últimas mobilizações.

Acesse: http://coletivolutapelaagua.com.br

Receita libera consulta ao sexto lote do imposto de renda

A Receita Federal liberou hoje (10) a consulta ao sexto e penúltimo lote de restituição do imposto de renda. Para ter acesso ao lote basta entrar no site da Receita, ou ainda ligar no ReceitaFone 146.

O sexto lote abrange um ressarcimento de R$ 2.399 bilhões. A Receita também pagará R$ 101,07 milhões a 46.279 contribuintes que estavam na malha fina mas fizeram declaração entre 2008 e 2014.

O depósito do crédito bancário será feito na próxima segunda-feira (16) e ficará disponível por um ano. O sétimo e último lote será liberado em dezembro.  

Ajuste tucano em SP afeta em cheio a vida de milhares de pessoas

A pretexto de pre­parar es­co­las para atender a “demandas específicas” conforme as faixas etárias, e em tese melhorar o ensino na rede pública, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), resolveu fechar 94 escolas em 36 municípios distribuídos pela Região Metropolitana, litoral e interior, e extinguir o ensino noturno, inclusive dedicado à suplência, no conjunto da rede. Isso sem consultar quaisquer setores da sociedade, apenas algumas diretorias de ensino. A salvação dessas unidades está agora nas mãos de prefeitos. A decisão de Alckmin prevê que parte da lista já está liberada para ser assumida por prefeituras – se isso não acontecer, a escola será fechada.

Para justificar o desmonte, a Secretaria da Educação pretende fazer funcionar, já no começo do próximo ano, 2.197 escolas em ciclo único. Dessas, 799 receberão apenas o ensino médio, 832, os anos iniciais do ensino fundamental e 566, os anos finais. Há 315 que continuarão oferecendo ensino fundamental e médio. Nessa primeira etapa, não serão “reorganizadas” 2.635 unidades. Deverão ficar para as próximas fases do processo de “reorganização”, a partir de 2017, colocando em risco grande parte delas.

Alckmin alega que as escolas serão “cedidas” aos municípios porque “sobram vagas no ensino fundamental e médio e faltam em creches e Emeis (escolas municipais de educação infantil)”. Mas ensino infantil não é responsabilidade dos estados, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), e sim dos municípios. O governo que se omite em repassar recursos aos municípios para complementar o financiamento do setor, conforme determina a Constituição, ainda não procurou os prefeitos para discutir o destino das escolas, que teriam de ser adaptadas às necessidades de crianças de até 5 anos.

“Acompanhamos tudo pelos jornais, pelo Diário Oficial. Não fomos procurados. Temos grande demanda por creches e pré-escolas, mas as escolas que deverão ser transferidas, segundo noticiado, não atendem à nossa necessidade. São grandes, para atender a alunos do ensino médio. E as condições desses prédios são as piores no município, que teria de investir pesado para atender de forma digna a população”, diz o secretário da Educação de Santo André, Gilmar Silvério.

Desmentidos

Era de se supor um momento de desmobilização dos professores, voltados à reposição de aulas após uma greve de três meses, e dos alunos, preocupados com o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Pode ter sido esse o raciocínio do secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, quando anunciou, em 23 de setembro, o projeto autoritário. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) começou a divulgar informações recebidas das escolas que estariam na lista de Herman. Assim como escondeu a crise no abastecimento de água e a violência de sua polícia durante a campanha eleitoral, Alckmin negou o fechamento. Não colou.

O estado foi tomado por manifestações estudantis e de professores apoiadas pela comunidade. O movimento começou com debates internos e protestos no entorno de escolas da capital, da Região Metropolitana e do interior, e ganhou grandes centros. A mais recente, em 29 de outubro, o Grito pela Educação, levou milhares de pessoas à Avenida Paulista. Duas semanas antes, o Ministério Público abriu inquérito. Iniciativas começaram a ser tomadas também nas Câmaras Municipais e na Assembleia Legislativa.

Santo André, no ABC paulista, tinha seis escolas na lista de Herman. A grande pressão estudantil não comoveu o governo, que vai fechar a Professor José Augusto de Azevedo Antunes, na região central, e a Valdomiro Silveira, no Jardim Silvana, próximo ao município vizinho de Mauá. Mas foi vitoriosa ao impedir que o Américo Brasiliense fosse transformado em posto do Poupatempo. Os colegas Fernanda Donegá, Alice Rodrigues, Érica de Oliveira e Paulo Roberto dos Santos, todos do 3° ano do ensino médio, estiveram nos atos, inclusive no “abraço” ao edifício tradicional. “Estamos de saída, indo para a faculdade, mas nos preocupamos com aqueles que precisam trabalhar e ter uma escola como esta, no centro”, resume Paulo Roberto.

Quando o projeto se tornou público, era cogitado o fechamento de mais de mil escolas em todo o estado. Com a pressão nas ruas e o debate acirrado nas redes sociais, em que estudantes e professores estampavam cartazes com as frases “Alckmin inimigo da educação” e “Alckmin exterminador do futuro”, circulou entre as diretorias de ensino a suspeita de que o governo retiraria o pacote impopular para reverter essa imagem. Acabou oficializando 94.

Com apoio crescente, os manifestantes temem o agravamento da superlotação de salas, a piora do ensino e a evasão. De acordo com a Apeoesp, a situação foi agravada a partir do início deste ano, quando foram fechadas cerca de 3 mil turmas – que o governo chama de “ociosas” e que estaria reativando com seu pacote. Não é difícil entender o que significam classes com mais de 50 alunos espremidos.

Os professores têm perda média de 15 minutos por aula, no esforço de atrair a atenção da turma e fazer chamada. Os conteúdos são comprometidos pela falta de tempo e espaço para a atenção individual, reflexões e debates. Em uma suposição mais otimista, com turmas de 40 alunos, um professor que dá aula para 16 turmas – o que não é raro – tem 640 alunos. Como a correção e comentários de uma prova toma cerca de dez minutos, ele necessitaria de mais de 100 horas somente para essa atividade.

“Mesmo trabalhando em finais de semana, feriados, e sem receber, não temos como avaliar o aluno adequadamente”, diz o professor de Geografia Maurício Costa, da Escola Estadual Calhim Manoel Abud, na Vila Califórnia, zona sul da capital.

Em vez de justificar a desativação de prédios, a propalada “queda na demanda por questões demográficas” poderia ser convertida em melhora da qualidade do ensino. “Se é verdade o que diz o secretário, que o governo pretende melhorar a qualidade da educação, devia aproveitar para diminuir a superlotação”, diz o deputado Carlos Giannazi (Psol), da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia paulista. “Pelos critérios atuais, classes com 35 alunos são consideradas superlotadas. Imagine com mais de 50.”

Localizada no valorizado bairro da Chácara Santo Antônio, zona sul da capital, a Escola Estadual Padre Saboia de Medeiros esteve na lista. Com aproveitamento de mais de 100% no Idesp – indicador de qualidade do ensino do governo estadual – e histórico de sucesso de seus alunos em vestibulares disputados, a comunidade escolar resistiu.

Não aceitou a desativação de um colégio público prestigiado, com sala de recursos para alunos surdos e projetos de sustentabilidade em parceria com empresas, como reservatórios de água de chuva, coleta seletiva e horta comunitária, curso de fotografia, sala de leitura que tem como voluntária Sônia Mindlin, filha do bibliófilo e empresário José Mindlin (1914-2010), treinamento de rúgbi com atleta de seleção.

Os 800 alunos do Saboia, a maioria trabalhadores, moradores da favela Real Parque, Capão Redondo e Guarapiranga, foram às ruas com apoio da direção. “Devemos continuar mobilizados, alertas a quaisquer manobras do governo para tentar fechar o Saboia nas próximas etapas de seu projeto”, diz a diretora Denise Elisei.

Luta de classes

Para Denise, o temor se justifica pelo fato de não poder abrir novas matriculas para 2016 e o Saboia estar no centro de uma luta de classes. Os moradores antigos ou que herdaram suas casas naquele que foi um bairro operário defendem a escola e matriculam ali os seus filhos. “Para os que se mudaram depois da valorização da região, com prédios de alto padrão, melhor fechar e fazer aqui um shopping”, diz.

A parceria com a especulação imobiliária é outra aposta dos críticos do governo. De acordo com o professor da Universidade Federal de São Carlos Gilberto Cunha Franca, autor da tese Urbanização e Educação: Da escola de bairro à escola de passagem, defendida em 2010 na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, o governo de Mário Covas – Alckmin era o vice – extinguiu as escolas José Alves de Camargo Vila Mafra, na Vila Formosa, e a Martim Francisco, na Vila Nova Conceição. Os terrenos foram vendidos para a construção de prédios de alto padrão.

Franca pesquisou as escolas desativadas a partir de 1995, quando foi baixado o chamado Programa de Reorganização das Escolas da Rede Pública Estadual, imposto pela então secretária da Educação de Covas, Rose Neubauer. Ainda não se sabe ao certo quantas escolas foram fechadas. Fala-se em 148 entre 1995 e 1996. Se forem consideradas as que o estado deixou de manter, transferindo para municípios, o número é de 864 apenas entre 1995 e 1999. No período, o número de professores caiu de 237 mil para 209 mil.

Entre 1995 e 2007, os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra desativaram 34 escolas na capital paulista. Algumas foram transformadas em unidades administrativas da Secretaria da Educação ou em unidades da Polícia Militar.

Agora, Alckmin vai transferir para a gestão municipal 25 prédios, a maioria em regiões periféricas ou de grande vulnerabilidade social. Apenas na favela de Paraisópolis serão três, mais duas em conjuntos habitacionais populares, e outras distribuídas por Itaquera, Parada de Taipas, Pirituba, Jardim São Luís e Piqueri, entre outros bairros. Muitas dessas unidades ofereciam classes de suplência.

Risco de evasão

O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, entende que o desmonte na periferia expõe o lado nefasto do atual projeto quando comparado ao de 1995, quando foram desativadas escolas em regiões mais centrais. “A medida de Alckmin vai aumentar em médio prazo a evasão escolar. Ao ter de se deslocar para estudar em outros bairros ou mesmo municípios, como deverá acontecer principalmente nas cidades pequenas do interior, muitos estudantes vão acabar deixando a escola.”

O abandono escolar, segundo ele, é outra face do cerceamento ao direito à educação. O aluno expulso do sistema educacional terá dificuldade para reingressar. “A educação de jovens e adultos tem sido desmontada com o fechamento de salas, sobretudo no período noturno. Com o fechamento de escolas que ofereciam EJA (Educação de Jovens e Adultos), os alunos vão sendo jogados de um polo para outro, mais longe, até que desistem novamente de estudar”, afirma.

Professor de Geografia e de Sociologia na rede estadual, Douglas lembra que a primeira “reorganização”, há 20 anos, deixou marcas profundas. Na época o discurso era o mesmo: adequar os espaços para melhorar a educação.

“Junto com a reorganização vieram o fechamento dos centros de formação de professores, a aprovação automática, que nada mais é que a política do desocupar banco para economizar, e a superlotação. Não houve nenhum avanço. E agora querem piorar o que já estava ruim”, diz o dirigente. Para ele, as manifestações, crescentes, refletem a crise de credibilidade do governo que esconde informações da população e não assume os graves problemas na educação, transportes, segurança e gestão da água.

Na Vila Sabrina, zona norte da capital, a aposentada Maria de Lourdes Ramos, 80 anos, viu a Escola Estadual Professor ­Victor dos Santos Cunha ser construída, há cerca de 40 anos, e ser sucateada nos últimos 20. Ali estudaram suas filhas, que depois fizeram faculdade e passaram em concursos públicos. “Não faltavam professores e o prédio não tinha a aparência degradada, de presídio, que tem hoje, cheia de grades. Nestes 20 anos, o governo abandonou a escola, que foi ficando feia e violenta, que nem os professores querem vir. Os pais foram tirando os filhos. Ficaram só os mais pobres”, desabafa.

O Victor Cunha foi poupado, mas não a escola Professora Laís Amaral Vicente, nas imediações.“É muito triste ouvir que vão fechar, deixar as crianças soltas na rua sem ter escola para estudar. Se com a escola já está difícil, imagina sem”, diz a dona de casa Maria José Siqueira, 65 anos. “Deviam procurar outra alternativa que não o fechamento.”

Moradora do Jardim Peri Alto, também na zona norte, a aluna Lesleiany Mithelle de Sousa critica o projeto que quase fechou sua escola, o Francisco Vocio. Para ela, é um retrocesso incompatível com o estado mais rico da federação. “O projeto é a volta ao passado, ao tempo de nossos pais e avós, que tinham de andar muito para poder estudar.”

A presidenta da Apeoesp, Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, acredita que o governo anunciou uma lista reduzida de escolas a serem fechadas para desmobilizar estudantes e professores. “Ele recuou momentaneamente. Mas vai querer levar o fechamento adiante. E a reação popular vai prosseguir.”

Sem projeto econômico

O projeto tucano de “reorganização”não consta do Plano Estadual de Educação de São Paulo, em tramitação na Assembleia Legislativa. Foi tirado da cartola menos de dois meses depois de o Tribunal de Contas do Estado apontar ressalvas às contas do governador. Pelo quarto ano seguido, os conselheiros apontaram déficit orçamentário. Só no ano passado, os gastos superaram as receitas em R$ 355 milhões. Em 2013, R$ 994 milhões; em 2012, R$ 982 milhões; em 2011, R$ 1 bilhão. O tesouro estadual viu seu cofre minguar de R$ 7,9 bilhões, em 2012, para R$ 1,8 bilhão no ano passado. Caiu também a arrecadação estadual, de R$ 136,2 bilhões para R$ 131,5 bilhões.

Nos seis primeiros meses deste ano, a arrecadação foi menor do que em igual período de 2014. O PIB paulista recuou 1,8% no ano passado, quando o PIB nacional ficou estável, com variação de 0,1%. A falta de investimentos em infraestrutura abala a economia do estado. Dados da Fundação Seade mostram que, em 1995, a riqueza produzida no estado correspondia a 37,8% do PIB nacional. No ano passado, caiu para 28,7%. Mesmo assim, ainda é a maior entre as unidades da federação, e contribui para puxar para baixo o PIB nacional.

Semana do Trabalho oferece 6.600 vagas e oportunidade de formalização em São Paulo

A prefeitura de São Paulo realiza até sexta-feira (13) a 2ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda, durante a qual serão oferecidas 6,6 mil vagas de trabalho em grandes empresas. Quem planeja iniciar um negócio também contará com uma estrutura para formalização e acesso a crédito. Para receber o público, três grandes tendas foram montadas no Vale do Anhangabaú, no centro, e estão abertas das 8h às 18h.

Quem estiver procurando um emprego formal pode se cadastrar e realizar as primeiras etapas do processo seletivo no local. Empresas como TIM, Drogaria São Paulo, Makro e Habib’s são algumas das que estão recrutando profissionais na feira. Os interessados deverão apresentar RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Os visitantes também poderão participar de oficinas de orientação ao trabalho, com temas como: liderança, direito empresarial, empreendedorismo, direito previdenciário, microcrédito e responsabilidade social.

“Essa feira já foi notícia no Uruguai e na Argentina. Durante a manhã concedi uma entrevista para um jornal do Japão. Espero que um dia as ações da secretaria também sejam notícia na imprensa nacional”, criticou o secretário municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique.

Já os microempreendedores podem contratar empréstimos e esclarecer dúvidas com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de participar de palestras e cursos de capacitação sobre compras públicas. A iniciativa responde a uma demanda criada pelo próprio prefeito Fernando Haddad em outubro, quando ele assinou um decreto regulamentando que as licitações da prefeitura de até R$ 80 mil deverão ser feitas exclusivamente junto às micro e pequenas empresas. A expectativa é movimentar pelo menos R$ 5 bilhões por ano.

“Para concorrer é preciso se formalizar, construir um plano de trabalho e entender o que são compras públicas. Nesse evento prestamos todos esses esclarecimentos. O desenvolvimento não está só nas grandes empresas, mas micro e pequenas também”, disse o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento de São Paulo (Adesampa), Luiz Claudio Marcolino. A programação completa das atividades da feira pode ser acessada aqui.

Um dos objetivos é também valorizar e incentivar outras formas de geração de renda que não o emprego formal. Por isso, há stands direcionados para o auxiliar na formação de cooperativas em diversos setores, como produção de alimentos e ecoturismo. “O mundo do trabalho é mais amplo que o emprego formal. Em um momento difícil na conjuntura nacional, propomos ação concreta de desenvolvimento, que tange a economia solidária, o empreendedorismo e o cooperativismo”, disse o secretário.

Para incentivar esse setor, quem visita a feira pode comprar produtos da economia solidária, como legumes e frutas produzidos por cooperativas de agricultores familiares. “É um produto de qualidade, sem agrotóxicos, com um preço justo e que ainda fomenta o cooperativismo e combate o êxodo rural, já que estamos conseguindo produzir no campo”, afirmou o diretor da Cooperativa de produtores Rurais da Agricultura Familiar do Município de Juquiá (Coopafarga), Antonio Pereira.

“Nós representamos vários coletivos culturais de São Paulo, que produzem música, grafite, literatura e artesanatos, que estamos vendendo aqui. Os produtos têm uma cena forte do hip hop e das culturas de matriz africana”, observou o membro da associação cultural e educacional MH2R Bob Controversista. “Quem promove o desenvolvimento local não são as grandes empresas de entretenimento, mas os coletivos culturais. O bar do seu Zé dobra as vendas quando nós realizamos eventos na quebrada. O Cinemark não chega lá.”

Serviço


O que? 2ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda
Onde? Vale do Anhangabaú
Até quando? Sexta-feira (13)
Horário: das 8h às 18h
Atendimento diferenciado para se candidatar às vagas: das 8h às 17h

Grupos lutam em São Paulo por educação e moradia

Parte da população de São Paulo sairá às ruas amanhã (10) em uma convergência de protestos. Movimentos sindicais e sociais manifestarão repúdio ao plano de reorganização escolar proposto pelo governador Geraldo Alckmin. A concentração será ao meio dia, no Estádio do Morumbi, onde haverá uma assembleia dos professores e seguirá para a sede do governo estadual, o Palácio dos Bandeirantes, no mesmo bairro.

 
Movimentos sociais também  se reunirão às 11h na Ponte Cidade Jardim, na Marginal Pinheiros, de onde caminharão até o Palácio dos Bandeirantes,  em um protesto por moradia popular, crítica à falta de água e segurança pública.
 
As mobilizações são organizadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp), a Central de Movimentos Populares (CMP) e a União dos Movimentos de Moradia (UMM), que compõem o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo. 

Trabalhadores conseguem negociação com a Petrobras

Trabalhadores da Petrobras conseguiram marcar uma reunião com representantes da estatal na manhã de hoje (9). Esse foi o primeiro encontro das classes desde o início da greve no dia 1º, e uma vitória após tentativas de repressão à greve.  

 
 Apesar disso, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) direciona os sindicatos a manterem a paralisação. Segundo a federação, as reivindicações são para discutir o futuro da Petrobras.  “Nós estamos discutindo o projeto que queremos para Petrobras, que ela continue sendo indutora do desenvolvimento nacional”, declarou Gerson Castellano, dirigente da FUP.
 
O secretário de Relações Internacionais e de Empresas Privadas da FUP, João Antonio Moraes, afirma que o foco principal da greve não é discutir a campanha salarial. Os trabalhadores se opõem à privatização da empresa, lutam pela manutenção dos empregos e para que seja discutida a Pauta pelo Brasil, proposta elaborada pela FUP contra as medidas de desinvestimento da Petrobras.  

Sorteio para vagas nas colônias e Clube de Campo para o Carnaval

O sorteio de vagas para o Carnaval nas colônias de Caraguatatuba e Solemar e no Clube de Campo de Arujá será realizado no dia 10 de janeiro, domingo, às 10 horas, na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade). 

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha na subsede mais próxima. Por conta do recesso de fim de ano, serão dois períodos em que os sócios poderão retirar as senhas: entre os dias 1 e 17 de dezembro e reabre entre os dias 4 e 8 de janeiro.

Para retirar a senha, é preciso levar o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Cada sócio receberá uma senha e as regras do sorteio. Cada associado pode pegar apenas uma senha. O período de estadia é entre os dias 6 e 10 de fevereiro.

No dia 10 de janeiro, o sócio deverá comparecer à sede do Sindicato com a sua senha, RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Se o sócio não puder comparecer no dia, ele pode ser representado por outra pessoa que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio. 

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

Químicos garantem reajuste de 10,33%

Os químicos conquistaram 10,33%  de reajuste salarial nesta Campanha Salarial. O reajuste deve ser aplicado em todos os salários até o teto de R$ 7.929,13. Para salários acima desse teto, o reajuste fixo será de R$ 819,08.  

Os pisos salarias da categoria também foram reajustados.  Em empresas com até 49 trabalhadores, o piso passa de  R$ 1.227,60 para R$ 1.354,41 e em empresas com mais de 50 trabalhadores, o piso passa de R$ 1.258,40 para R$ 1.388,39.
 
A PLR permanece como no ano anterior, mas houve alteração nas datas de pagamento: R$ 930,00 nas empresas com até 49 trabalhadores e R$ 1,030,00 nas empresas maiores que não têm um programa próprio.   O pagamento pode ser feito em uma parcela única até o dia 30 de junho ou dividido em duas parcelas iguais, a primeira até o dia 31 de abril e a segunda até o dia 31 de outubro.
 
Acompanhe o cálculo do reajuste de acordo com o mês de admissão:
 
 

 

MÊS DE ADMISSÃO:

SALÁRIO ATÉ R$ 7.929,13      : PERCENTUAL A SER APLICADO EM 01.11.15, SOBRE O SALÁRIO DE ADMISSÃO.

SALÁRIO ACIMA DE R$ 7.929,13 : ACRÉSCIMO EM REAIS A SER APLICADO EM 01.11.15, SOBRE O SALÁRIO DE ADMISSÃO.

NOVEMBRO/14

10,33%

R$ 819,08

DEZEMBRO/14

9,43%

R$ 747,72

JANEIRO/15

8,54%

R$ 677,15

FEVEREIRO/15

7,65%

R$ 606,58

MARÇO/15

6,77%

R$ 536,80

ABRIL/15

5,90%

R$ 467,82

MAIO/15

5,04%

R$ 399,63

JUNHO/15

4,18%

R$ 331,44

JULHO/15

3,33%

R$ 264,04

AGOSTO/15

2,49%

R$ 197,44

SETEMBRO/15

1,65%

R$ 130,83

OUTUBRO/15

0,82%

R$   65,02