Cresce o número de reclamações de falta de água em SP

A Sabesp registrou um total de 153,8 mil protestos em relação à falta de água em São Paulo no primeiro semestre de 2015. As informações, obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação e disponíveis no site Fiquem Sabendo, também indicam que a pior situação está no bairro de São Mateus, na zona leste da capital. Na Sé, zona central, as reclamações subiram de 2.375 para 7.792. Bairros mais nobres como Jardins e Vila Madalena, na zona sul, também são afetados.

A projeção de chuvas e o baixo nível de água dos reservatórios indicam que o mês de outubro deve ter uma situação pior em comparação com o ano passado. Segundo a Sabesp, o aumento no número de queixas era previsível, levando-se em consideração a redução de água.

Segundo professores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), nas melhores condições, o Cantareira terá 11,1% de seu volume total, contando com o volume morto. Em relação ao ano passado, o total era de 17,1%.

Liberada segunda etapa de vacinação contra o HPV

Começou ontem (8) no estado de São Paulo a segunda etapa de vacinação contra o vírus papilomavírus humano, popularmente conhecido como HPV.  Estima-se que 558 mil meninas com idade entre 9 e 11 anos já receberam a primeira vacina na prevenção contra o câncer de colo de útero.  

Mulheres e garotas portadoras do HIV com idade entre 9 e 26 anos podem tomar até duas doses entre dois meses, com um intervalo de seis meses após a primeira aplicação.

 A imunização é feita nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids e nos Centros de Referência para Imunobiológicos especiais e para recebê-la é preciso levar um documento pessoal. A vacina também está disponível nos postos de saúde para quem ainda não recebeu a primeira dose. 

Sorteio para vagas nas colônias para Natal e Ano-Novo

O sorteio de vagas para o Natal e Ano-Novo nas colônias de Caraguatatuba e Solemar será realizado no dia 8 de novembro, domingo, às 10 horas, na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade). 

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha entre os dias 13 de outubro e 4 de novembro na subsede mais próxima. É preciso levar o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Cada sócio receberá uma senha e as regras do sorteio.

Cada associado pode pegar apenas uma senha e deve escolher para qual dos períodos quer sua estadia (período da estadia no Natal: 23 a 28 de dezembro; e período de estadia do Ano-Novo: 30 de dezembro a 4 de janeiro).

No dia 8 de novembro, o sócio deverá comparecer à sede do Sindicato com a sua senha, RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Se o sócio não puder comparecer no dia, ele pode ser representado por outra pessoa que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio. 

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado. 

Valor da cesta básica diminui em 15 cidades

Em pesquisa divulgada na última sexta-feira (4), 15 das 18 cidades em que o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos tiveram redução do valor do conjunto de bens alimentícios básicos em agosto.

As maiores quedas foram apuradas em Fortaleza (-4,60%), Salvador (-4,02%), Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%). Em São Paulo, a diminuição foi de -2,47%. As altas foram registradas em Porto Alegre (1,20%) e João Pessoa (0,28%). Em Recife, o custo dos produtos básicos praticamente não se alterou (0,01%).

O maior custo da cesta foi registrado em Porto Alegre (R$ 387,83), seguido de São Paulo (R$ 386,04), Florianópolis (R$ 372,79) e Rio de Janeiro (R$ 361,93). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11).

Dos treze produtos pesquisados, oito tiveram queda de preços em agosto. As maiores quedas foram na batata (-14,99%), tomate (-11,70%) e feijão carioquinha (-4,00%). Quedas menores foram verificadas nos preços da farinha de trigo (-0,65%), óleo de soja (-0,69%), arroz agulhinha (-0,77%), açúcar refinado (-1,06%) e banana nanica (-1,08%). Apenas cinco produtos tiveram os preços aumentados em agosto: manteiga (2,41%), café em pó (1,09%), pão francês (0,38%), leite integral (0,33%) e carne bovina de primeira (0,09%).

“A vida em primeiro lugar” é tema do Grito dos Excluídos deste ano

No dia 7 de setembro (segunda- feira) movimentos sociais e entidades sindicais vão ocupar as ruas de São Paulo com o Grito dos Excluídos. O ato já está em sua 21ª edição e tem como tema “A vida em primeiro lugar”, com a luta por políticas públicas, igualdade de direitos, democracia e contra a maioridade penal.

A manifestação se concentra a partir das 8h30 na Praça Oswaldo Cruz (próximo ao metrô Paraíso) e caminha pelas  avenidas Paulista e Brigadeiro Luiz Antônio até o Monumento às Bandeiras, no Parque do Ibirapuera.

Alesp lança Frente Parlamentar em Defesa da Mulher

A Assembleia Legislativa de São Paulo lança no próximo dia 16 (quarta-feira) a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher. O objetivo é debater e propor políticas públicas destinadas a combater a violência de gênero no Estado e no País.

O evento, que é aberto a toda a população, será no auditório Paulo Kobayashi e terá início às 9h.

Sindicato participa de reunião para definir Campanha Salarial

Dirigentes das entidades do setor químico, entre elas o Sindicato dos Químicos de SP,  que fazem parte da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) se reuniram no dia 1º de setembro, em Cajamar, São Paulo para discutir os rumos da Campanha Salarial que tem data-base dia 1º de novembro.

Este negociações  envolvem as cláusulas econômica e sociais. Como principais bandeiras, além do aumento real, os sindicalistas defenderam o combate à terceirização. A pauta unificada deve ser aprovada nas assembleias de cada um dos sindicatos que fazem parte da Fetquim. 

“Ninguém fez mais pela democracia do que nós”, diz Lula

 “Nós temos defeitos, mas ninguém fez mais pela democracia do que nós, na história deste país”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao encerrar o lançamento do Memorial da Democracia, na noite desta terça-feira (1º). O evento foi realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, no ABc paulista, e reuniu lideranças políticas, sindicais e de movimentos sociais em torno da plataforma multimídia que conta a história das lutas populares do país.

Ao comentar a conjuntura política e as frequentes manifestações contra o governo Dilma, Lula disse que é preciso saber concretamente o que tá acontecendo. “Por que as pessoas estão se manifestando? Primeiro, esse é um direito legítimo. Lembro que Dilma e eu, em campanha, dizíamos que a democracia não é um pacto de silêncio, é a sociedade em movimento, à procura de mais direitos. Aqui todo mundo já xingou alguém e já carregou uma faixa contra alguém”, disse sendo muito aplaudido pela plateia.

O ex-presidente disse esperar que outros partidos queiram disputar com o PT mais democracia, mais participação popular, em vez de reivindicar e promover ataques ao estado democrático de direito e às liberdades constitucionais. “Nada é mais sagrado do que a liberdade, e falar de democracia é questão de sobrevivência. Estamos vivendo um momento delicado, o momento da irracionalidade emocional da sociedade brasileira”, disse Lula.

Ele lembrou que o PT sempre foi um partido que foi para as ruas lutar por melhores condições de vida para a classe trabalhadora. “Mas hoje parece que tem um viés, uma coisa deformante, porque sempre que a gente ia pra rua era pra pedir liberdade e agora tem gente indo pra rua pedir o fim da democracia, e com esses nós temos de pelear, de debater.”

Lula reafirmou as razões que considera serem as principais causadoras da atual tensão da cena política do país. “Nós cansamos de ir pras ruas pedir aumento do salário mínimo e agora tem gente indo pras ruas contra o aumento. Nós fomos pras ruas pelas cotas pro povo negro, e tem gente indo pras ruas pra derrubar as cotas e pedir prisão pra garoto. Fomos defender o direito do povo pobre ir pra universidade, e tem gente indo contra. E, isso, porque estão ocupando um espaço que era deles”, destacou.

Ao fim, Lula dirigiu-se diretamente à militância que acompanhou o lançamento do memorial, presencial e virtualmente, chamando-a novamente para ocupar espaços e voltar a incluir o debate político no dia a dia. “Precisamos ter coragem nós, do PT e da CUT, de andar com nossas camisas vermelhas outra vez. Um partido grande como o PT corre o risco de cometer erros, mas o PT nasceu pra mudar a história deste país, pra mudar o jeito de fazer política, de governar a cidade, o estado, a nação.”

Presenças

Em sua participação no lançamento do Memorial da Democracia, Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, exaltou a figura do ex-presidente.  “Posso dar um testemunho: no mundo político há poucas pessoas democráticas como Lula”, disse, arrancando aplausos. “Quem militou do lado dele cresceu, pôde ser o que quisesse ser. Eu cheguei a ser presidente do instituto porque é prática dele fazer crescer as pessoas, e isso é algo que temos de resgatar em todas as instâncias em que participamos.”

Okamoto disse que vai trabalhar para construir o memorial presencial. “Infelizmente, nosso país tem pouca memória. Eu fico imaginando se a gente pudesse fazer com que as pessoas sentissem o cheiro do gás lacrimogêneo, ouvir o barulho do helicóptero, isso levaria a juventude a pensar o que é a democracia, que não é apenas o processo eleitoral, poder votar”, disse em referência às lutas do movimento sindical no ABC paulista.

“Eu tinha 20 e poucos anos quando militei trazido por Lula para o movimento sindical. Muita coisa aprendi aqui, aprendi que democracia é ter liberdade, é a verdade, justiça, oportunidade para todos, tolerância, combater a corrupção, porque tudo isso, se não for compreendido pelo povo, não teremos uma pátria democrática”, completou.

A historiadora Heloísa Starling disse que o memorial conta uma história da longa jornada de lutas do povo brasileiro. “Contar é narrar a história e enumerar os fatos. O memorial propõe uma reflexão sobre os fatos do passado. Acredito que haja interesse grande na nossa história, e isso acontece por várias razões: a história é dinâmica e paradoxal, escravagista, insurgente, cruel e generosa.”

A professora disse ainda que os brasileiros também estão descobrindo que a história está ao alcance de todos. “Nós somos o que somos hoje porque fomos o que fomos no passado, que insiste em se representar. Por isso, o memorial tem ambição de recordar.” Ela destaca que a ideia do memorial é “chamar de volta ao coração dos brasileiros aquilo que é, foi e será parte da historia”.

Carina Vitral, presidenta da UNE,  disse que contar a história da democracia é também contar a história da UNE e lembrar de uma geração que lutou para mudar a vida das pessoas e que lutou no período que antecedeu o golpe de 64 pelas reformas de base. “Essa luta foi interrompida, é uma geração em que vários líderes estudantis pagaram com suas vidas, foram presos, torturados, mortos e desaparecidos. Em nome dessas pessoas seguimos a luta da UNE para continuar mudando o país.”

A líder estudantil lembrou que quando atacam a presidenta Dilma o fazem contra a sua condição de mulher, mas também de combatente política na época da ditadura. Dirigindo-se ao presidente Lula, disse: “Quando tentam te difamar, caluniar, saiba que nós, estudantes, não deixaremos isso acontecer. Quando te caluniarem, a você e à presidenta Dilma, nós responderemos com luta. Quando encherem certos balões nós vamos furar, e tenho certeza que nessa luta nós venceremos, porque as ideias deles são tao frágeis quanto os balões”.

Carina mencionou a importância do memorial, que vai contribuir para a juventude manter acesa a luta pela democracia. “Não vivemos essa luta na nossa pele, mas a estudamos, e agora podemos visitar memoriais como este, com recursos multimídia, que será um instrumento valoroso.”

O memorial

O Memorial da Democracia é um site multimídia que organiza e apresenta informações históricas sobre as lutas das conquistas sociais e direitos no país. O portal reúne fotos, textos, desenhos, jornais, cartazes, áudios e diversos documentos, que são apresentados de forma cronológica. Na primeira fase, o visitante encontrará no site dois módulos, que se referem aos períodos mais recentes da luta política e social no país: o período da ditadura civil-militar – “1964-1985: 21 anos de resistência e luta” – e a redemocratização – “1985-2002: construindo a democracia”.

Outros períodos serão abordados paulatinamente com o desenvolvimento do site. O Instituto Lula trabalha para lançar mais três módulos em breve, que cobrirão os períodos de 1930 a 1945, 1945 a 1964 e 2003 a 2010. Este último abordará as lutas populares nos dois mandatos de Lula na Presidência da República.

VIII Copa Sindquim: final dia 13 de setembro

A final da Copa Sindquim já está chegando! No último domingo (30) aconteceram as semifinais e os jogos da grande final, no dia 13 de setembro,  já foram definidos.

Na disputa pelo 1º lugar da VIII Copa Sindquim, estão Allpac e Dileta 1. Pelo terceiro lugar, jogam Zaraplast 1 e Sintequímica.

Venha acompanhar os jogos finais do campeonato e torcer pelos craques da nossa categoria. A Copa Sindquim acontece na Playball da Pompéia, na Avenida Nicolas Boer, 66 (no final do Viaduto Pompéia, esquina com a Avenida Marquês de São Vicente). Para acompanhar os resultados de todas as rodadas, acesse o link: http://tinyurl.com/VIIICopa