Após uma manobra política o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, conseguiu aprovar o financiamento privado de campanha. Porém, o texto redigido às pressas, deixou passar uma aberração jurídica. Partidos políticos são pessoas jurídicas e estão liberados para receber financiamento privado de campanha mas não poderão repassar o dinheiro para os candidatos (pessoa física). A besteira de Cunha foi levantada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que apelidou o texto de Frankenstein.
Os 61 deputados que votaram contra o projeto que regulamenta o financiamento privado de campanha entraram com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar suspender a tramitação da emenda que institucionaliza a corrupção no País.