Diretores do Sindicato participam de encontro na Alemanha

Representantes da diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo estão em Hanôver, na Alemanha participando do Encontro Mundial da Indústria Química. A atividade começou no dia 5 de maio e termina hoje (7)

Os dirigentes  Adir Gomes Teixeira,  Alex Ricardo Fonseca, Célia Alves dos Passos e Lucineide Varjão Soares (Lu),  estão representando o Sindicato no encontro. O objetivo é apresentar o trabalho do Sindicato em defesa dos trabalhadores, além de fazer o intercâmbio de ideias com outras entidades  pelo mundo .

Presidente da CUT reafirma posição contrária às MPs

A CUT reafirma posição divulgada em Nota Oficial publicada em janeiro de 2015, de retirada imediata das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, editadas pelo Governo Federal na virada do ano, sem qualquer consulta ou discussão prévia com a representação sindical dos trabalhadores e trabalhadoras.

 

O argumento utilizado pelo Governo de “corrigir distorções e fraudes” não se sustenta, visto que as MPs reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), auxílio-doença, pensões, seguro-defeso, auxílio-reclusão.

 

Tais medidas vão na direção contrária da estruturação do sistema de seguridade social, com redução de direitos e sem combate efetivo às irregularidades que teriam sido a motivação do governo para adotá-las. Medidas de ajuste fiscal não podem ser feitas com prejuízos ao trabalhador, mas sim, com medidas que mexam no bolso dos mais ricos, como a taxação de grandes fortunas.

 

As alterações propostas pelas MPs terão efeito negativo na política de redução das desigualdades sociais, bandeira histórica da classe trabalhadora. Por isso, a CUT conclama seus sindicatos e Estaduais a mobilizarem suas bases e irem às ruas de todo País no próximo dia 29 de maio, Dia Nacional de Lutas contra o PL 4330 que precariza ainda mais as relações de trabalho ao permitir a terceirização sem limites em qualquer categoria e setor,  ampliando as desigualdades de tratamento e de salário, bem como os acidentes e mortes no trabalho, e contra a MPs 664 e 665, que retira direitos da classe trabalhadora.

 

Direitos não se reduz, se amplia.

 

Todos às ruas no dia 29 de maio!

 

Vagner Freitas

Presidente Nacional da CUT

CUT intensifica luta contra MPs 664 e 665

O presidente da CUT, Vagner Freitas, em reunião com a bancada do PT, na última terça (5) em Brasília, disse que o governo não pode ajustar suas contas em cima dos direitos dos trabalhadores. “A posição da CUT é clara: somos contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665″.

O dirigente disse que a CUT não vai permitir que o governo, para não mexer com os empresários, mexa com a parte mais frágil, que são os trabalhadores, retirando direitos e restringindo o acesso  a benefícios fundamentais. “Aumentar o prazo para acesso ao seguro-desemprego é retirar um direito adquirido, restringir o acesso a um benefício previdenciário é retirar um direito adquirido”, disse Vagner.

Na opinião de Vagner, se o governo precisa fazer correções nas políticas públicas para evitar fraudes ou corrigir erros que, porventura, existam, deve se preparar, se capacitar e contratar fiscais. “Não vamos aceitar esses argumentos e nem vamos aceitar que medidas para corrigir distorções sejam tomadas sem debate com o movimento sindical, sem debate com a sociedade.”

Vagner defendeu que essas medidas sejam discutidas no âmbito do Fórum de Debates de Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência – uma antiga reivindicação da CUT – que a presidenta Dilma Rousseff criou na semana passada.

Senado quer saber sua opinião sobre o PL da terceirização

O Senado colocou em seu site uma enquete para a população votar se é a favor ou contra o PL 4.330. O projeto de lei pretende ampliar a terceirização, o que acarreta numa diminuição de direitos trabalhistas.

Para votar é bem simples. Basta clicar aqui, dar sua opinião e fazer uma confirmação por e-mail.

O Sindicato é contra o PL 4330 e junto com  outros movimentos sociais e sindicais faz pressão para que ele não seja aprovado; pois entende que além de cortar direitos adquiridos dos trabalhadores o projeto deve gerar demissões.  

Entenda porque somos contra a ampliação da terceirização: http://tinyurl.com/pl4330fazmal

 

PL 4.330: Conheça os riscos da terceirização para o trabalhador

O Projeto de Lei nº 4.330, que amplia a terceirização para todos os setores da economia, não melhora a situação de quem já é terceirizado e ainda reduz direitos adquiridos dos trabalhadores. O lobby dos empresários, junto aos deputados, já garantiu a aprovação do projeto no Congresso Nacional, porém ainda falta passar pelo Senado e com a nossa luta podemos barrar a aprovação deste projeto. O momento é de união e luta!

 

Veja o que o PL nº 4.330 significa

 

O QUE SE GANHA

• Demissão

• Ampliação da jornada de trabalho

• Mais doenças e acidentes

• LER (Lesão por Esforços Repetitivos)

• Assédio Moral

• Rotatividade no trabalho

• Precarização do trabalho

 

O QUE SE PERDE

• Fim do piso salarial das categorias

• Fim das férias remuneradas

• Fim do 13º salário

• Fim do FGTS

• Fim da PLR (Participação nos Lucros e Resultados)

• Fim do seguro-desemprego

• Fim das convenções coletivas por categoria

 

A terceirização faz mal para a saúde

O trabalhador terceirizado presta serviço para uma terceira, que vende essa mão de obra para empresas de diversos setores. Em geral, esse trabalhador não recebe treinamento adequado e tem jornada mais extensa, portanto está mais sujeito a acidentes de trabalho. Os terceirizados são as maiores vítimas de acidentes. Entre 2010 e 2013, 85% dos trabalhadores em situações análogas à de escravidão eram terceirizados.

 

Conheça os deputados federais de São Paulo que votaram a favor do projeto de lei:

PL 4.330 põe em risco conquistas dos trabalhadores

O Projeto de Lei 4.330/04, em trâmite há 10 anos no Congresso Nacional, escancara a terceirização, põe sob ameaça direitos históricos dos trabalhadores, como 13º salário, férias, horas extras e FGTS, destroi um patrimônio social conquistado com muitas lutas e não protege os terceirizados, como defende o seu autor, o deputado Sandro Mabel (PL-GO), que também é empresário. Empresas prestadoras de serviços são as que mais fraudam direitos, encerram atividades e deixam os trabalhadores a ver navios.

É preciso deixar claro, primeiramente, que o PL 4.330 não visa regular a situação dos trabalhadores terceirizados. Ao contrário, coloca em risco milhões de empregos formais, que podem se transformar em terceirizados – trabalhadores serão demitidos e depois contratados indiretamente para trabalhar mais e ganhar menos, ferindo também o princípio da igualdade de direitos, ao permitir que trabalhadores executem as mesmas funções com salários diferentes.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os acidentes de trabalho são mais frequentes nesse tipo de contratação pois, em geral, os terceirizados são expostos às tarefas que envolvem mais riscos ocupacionais, porém a gestão desses riscos é menos rigorosa pelas terceirizadas, principalmente nos setores elétrico, de construção civil e transportes de cargas.

Estudo da CUT e do Dieese aponta que o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas a mais semanalmente e ganha 27% menos. A cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados. O PL, da forma como está, amplia ainda mais a precariedade das condições de trabalho e coloca em risco todos os contratados com carteira assinada, já que permitirá a terceirização sem limites, em qualquer setor da empresa, seja na atividade-fim ou atividade-meio, além de fragmentar a representação sindical.

A CUT parte do pressuposto de que as atividades permanentemente necessárias na empresa não podem ser terceirizadas e defende, ainda, a garantia da responsabilidade solidária entre as empresas envolvidas; a igualdade de direitos e condições de trabalho entre terceirizados e contratados diretamente; a prevalência do acordo coletivo mais favorável; negociação e representação sindical pelo sindicato preponderante.

Qual é o principal interesse das empresas nesse projeto? Ao fazer com que o contrato de trabalho deixe de ser bilateral (entre trabalhador e empresa) e ganha um terceiro componente (a terceirizada), o tomador de serviços vai tirar suas responsabilidades. O trabalhador não terá mais relação direta com quem é dono do Capital. Então, essa é uma guerra do Capital contra o Trabalho.

Há poucos dias, em 22 de janeiro, o Fórum em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização – do qual a CUT faz parte – cobrou do governo federal uma posição sobre os projetos que tratam do tema no Congresso Nacional, durante audiência na Secretaria-Geral da Presidência da República. Um deles, elaborado pelas centrais sindicais e o Ministério do Trabalho, estabelece a igualdade de direitos, a obrigatoriedade de informação prévia, a proibição da terceirização na atividade-fim, a responsabilidade solidária e a penalização de empresas infratoras. O documento está parado na Casa Civil. Outro projeto elaborado pela CUT e apresentado pelo deputado federal Vicentinho (PT/SP), tramita na Congresso Nacional.

A batalha, portanto, não terminou. Ao contrário, com o Congresso conservador que tomará posse no próximo mês, onde a representação dos trabalhadores é menor, o momento é de acirrar o enfrentamento contra o PL 4.330 e a mobilização dos movimentos sociais e sindical é de fundamental importância para o êxito dessa luta.

 

Adi dos Santos Lima | Presidente da CUT/SP

Fórum de luta será lançado por movimentos sociais em São Paulo

Cerca de 50 entidades irão lançar em 13 de maio, Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo. A atividade começa a partir das 17h, na Quadra dos Bancários, à Rua Tabatinguera, 192, no centro da capital. Na ocasião serão feitos debates em torno dos eixos econômico, político e social e a leitura de carta compromisso.

A iniciativa propõe a construção de bandeiras unitárias, bem como a organização de mobilizações no estado, a exemplo do que tem ocorrido desde o início deste ano frente ao retrocesso de direitos no Congresso Nacional – como a votação do PL 4330, da terceirização ilimitada – e a negligência do governo paulista em temas como o da greve dos professores estaduais deste e de anos anteriores, que cobra educação pública de qualidade e valorização dos servidores.

Para as organizações, os anos de gestão do governo do PSDB em São Paulo não responderam a melhorias à população paulista. Na avaliação das políticas entram transporte público, a água e a violência, itens que constam da carta compromisso dos movimentos. “No maior estado do país, não há nenhuma política pública estadual de referência [no Brasil] em todo o espectro das responsabilidades públicas”, aponta o documento.

“Amargamos agora a falta de água em nossas torneiras, fruto de anos de priorização do interesse privado (por lucro e dividendos), em detrimento do público (investimentos e qualidade do serviço), na maior empresa estatal de São Paulo”, afirmam os movimentos diante da crise do sistema hídrico.

Entre as 50 organizações estão a CUT Nacional, CUT São Paulo, sindicatos e federações cutistas de São Paulo, Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), União de Negros pela Igualdade (Unegro), Consulta Popular, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

1º de Maio em defesa dos direitos dos trabalhadores

O 1º de Maio popular organizado pela CUT no Vale do Anhangabaú reuniu mais de 100 mil pessoas e contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua intervenção, ele focou em dois pontos principais: a redução da maioridade penal e o PL n. 4.330, que, se aprovado no Senado, libera a terceirização para todos os setores da empresa.

Como acontece todos os anos, o Sindicato dos Químicos levou um grupo de trabalhadores e dirigentes para as atividades do 1º de Maio organizadas pela CUT no Vale do Anhangabaú e, paralelamente, organizou um ato para atender os trabalhadores da região de Taboão, Embu das Artes e Embu-Guaçu.  

O tom do ato político realizado em Embu das Artes foi o mesmo do ato realizado no Anhangabaú. O PL n. 4.330, que libera a terceirização para todos os setores da empresa, foi o principal assunto lembrado por todos os dirigentes. “Os terceirizados trabalham mais, têm menos direitos e adoecem mais”, lembrou Carlos Gomes, o Carlinhos, coordenador da Regional de Taboão da Serra.