Eleições no Sindicato

Os sócios e sócias do Sindicato dos Químicos de São Paulo elegem, em março, a nova direção da entidade, que ficará no comando até 2019.

A Chapa 1 – Organizar, Lutar e Conquistar é a única a concorrer ao pleito e se compromete a dar continuidade ao projeto cutista que está na direção da entidade desde 1982.

A chapa conta com alguns integrantes da atual gestão, mas teve uma renovação de 37% dos candidatos e garantiu uma representação de 33% de mulheres em sua composição.

A votação acontece nos dias 2, 3, 4, 5 e 6 de março e, para facilitar a participação de todos os sócios, haverá urnas fixas na sede e regionais e urnas itinerantes nas principais empresas de São Paulo.

A apuração dos votos acontece na manhã de sábado, 7 de março, a partir das 9h, na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo (Rua Tamandaré, 348, Liberdade). 

Confira o itinerário das Urnas

Urnas Fixas

Urna 1 – SEDE CENTRAL

 R. Tamandaré, 348 – Liberdade

Urna 2 – Subsede SANTO AMARO

R. Ada Negri, 127 – Santo Amaro

Urna 3 – Subsede LAPA

R. Domingos Rodrigues, 420 – Lapa

Urna 4 –  Subsede SÃO MIGUEL

R. Arlindo Colaço, 32

Urna 5 – Subsede TABOÃO

Estrada Kizaemon Takeuti, 1751

Urna 6 – Subsede CAIEIRAS

R. São Benedito nº 105 – Jd São Francisco

Urna 49 – Subsede EMBU-GUAÇU

Praça Inácio Pires de Moraes, 7, sala 2 – Centro

Urna 7 – Avon industrial e Avon cosméticos

Urna 8 –  Blau

Urna 9 – Fundação Butantan

Urna 10 – Nitroquímica

Urna 11 – Otto Baumgart

Urna 12 – Baxter

Urna 13 – Sansuy (2 unidades)

Urna 14 – Zaraplast matriz e filial

 

Urnas itinerantes

Urna 15 – Empresas de Caieiras

Mazda, IBQ, Sintequímica, Athenas, KR, Costa Aguiar, Reimold, Danfler, SW, Mamaplast, Produplast, Serlonas, Serplastic, Sabs, Nova Mark, Bag Plast, Polyplastic, Maxpol, Salzburg, Woldi

Urna 16 – Empresas Zona Leste

Muriel-GFG, Caprichosa, Machini, Iraja, Imake, Tec Tubos

Urna 17 – Empresas Zona Leste

Air liquide, Devintex, Formcar do Brasil – produtos automotivos LTDA, Pack Light, Polierg, Inkstand, Degradée, Multitons, Ciamix, Art Tecnica, Perez, Fiplas

Urna 18 – Empresas Zona Leste

Tecnoplast, Plastifer, Zuka produtos infantis LTDA matriz e filial, BCF, Mack-Ross, Tepron, Crystalpack

Urna 19 – Empresas Zona Leste

Indutil, Dermiwil, Anaconda/Casa Adelino, Farmaervas, Galdo Plast, Plast-Leo

Urna 20 – Empresas Zona Leste

Vilapack, Dileta, Carly, Romafilm, Hydropress, Famapack, PQ Silicas Brasil, Plastilania, Colordex

Urna 21 – Empresas Zona Leste

ACP, Fabriplast – indústria e comercio de plástico LTDA, Ebram, Domaplast, Abracor

Urna 22 – Empresas Zona Leste

Santa Cruz, Gasparotto, Lafra, Rayon, AZ 4, Plasvik, LBS Laborosa, Jonas Vogel, New Turtle, Indiplas, Projetelas, Duplex, Lifeplas

Urna 23 – Empresas Zona Leste

Jaques Dijoux, Blisfarma, Artefasa, Plast Mark, Colauto, Sabrinia, Artefasa

Urna 24 – Empresas Zona Leste

Baldacci, Walpack, Cremer S.A., Ophthalmos, 5 S Indústria, Polirama, Dreco, TRB Pharma, New Pen, Lancini, Alpina, Plaxiglas, Magica

Urna 25 – Empresas Zona Leste

Construlev, Boto, Dutoplast, Moduline, Injecom, Braslimpia, Luaplast, THR – Indústria, Factoplast, Cegeplast, Cimapla,

Urna 26 – Empresa Zona Leste

Sigmaplast, Imake, Uninjet, Technocap, Lucheti, Technoveda, Rock Bolt do Brasil, Ind. E Comércio de Plástico LL Baquelite, JTS, Floral Atlanta, Nuno

Urna 27 – Empresas Zona Leste

Primo, Jean Carlo, Nova Vulcão, Presley Light, Decorplac, Darplas, Alpes, Kohatsu, Retoque, Plastcap, Injeplastic, Eternety, Giraplast Embalagens

Urna 28 – Empresas Zona Sul

Eurofarma (2 unidades), Biosintética

Urna 29 – Empresas Zona Sul

Emplarel, Solventex, Sanval, Classic Amenities, Krolon-Polibeny, Laboratil

Urna 30 – Empresas Zona Sul

Schering, Electro Plastic, Freedom, Fabiani, D’altomare, Tayo, Biancolor, Apsen, Portofino

Urna 31 – Empresas Zona Sul

Poly-Vac S/A, Technopharma, Weckerle do Brasil, Virbac, Poliprop, Medlab, Serpac

Urna 32 – Empresas Zona Sul

Indaco, Fer-Plastic, Piatex, Hazak Indústria e Comércio LTDA, Tec Vidros, ITW Delfast, Flagian, Descartável, Polifibra

Urna 33 – Empresas Zona Sul

Bayer, Montana, Shering Plough – Indústria Farmacêutica, Acriresina, Symrise Aromas, Nicol’s

Urna 34 – Empresas Taboão

Novartis, Huntsman, Sherwin-Willians

Urna 35 – Empresas Taboão

Kanaflex, Gerresheimer Plásticos SP LTDA, Triospuma, Fábrica de Ideias, Propack, Libbs, CCP

Urna 36 – Empresas Taboão

ATB, Nasha

Urna 37 – Empresas Taboão

Foseco, Akzo Nobel, Logoplaste, Vedic Hindus, Mueller

Urna 38 – Empresas Taboão

Bergamo, Biolab Samus

Urna 39 – Empresas Taboão

J Kovacs, Oxyplas, Xiksis, Magno, Blanver, Kert Cosméticos, Qualinjet, Frascomar Julyplast

Urna 40 – Empresas Zona Oeste

Camada, Injectra, Toyoplast, Jorge Lockmann, Acme do Brasil, Juvenal Oliveira

Urna 41 – Empresas Zona Oeste

L’Oréal/Procosa, Globalpack, Weleda, Jet Plast

Urna 42 – Empresas Zona Oeste

Alcon Laboratórios do Brasil LTDA, Almeida Prado, Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos LTDA, Nobelplast Embalagens LTDA, Nobelpack Embalagens e Logística LTDA, Nobeltec Indústria e Comércio de Embalagens de Plástico e Papel, Plastirrico Indústria e Comércio LTDA

Urna 43 – Empresas Zona Oeste

Alpha Plástico, Opus, Cromaster, Allpac, Natural Line, Grarampac, Plano

Urna 44 – Empresas Zona Oeste

Scipião, Cryovac, Anastácio, Gilvadan, Roche, Pulvitec, DSM Nutricionais

Urna 45 – Empresas Zona Oeste

Althaia, Vitaderm, Mecaplastic, MB7, Cária, Momenta Farmacêutica, Uma, Boreto & Cardoso

Urna 46 – Empresa Zona Oeste

Piter Pan, Acrilar, Hazak, Probac, Floreal, Espada, Perucas Estoril

Urna 47 – Empresas Zona Oeste

Vitalab, Bubai Du, Kitoplastic, Styron do Brasil, Cromex, Ecolabor, Irmãos Perfeito, Rasul, H&N Homeopatia

Urna 48 – Empresas Zona Oeste

ATP/Altaplast (2 unidades), Marron, Plastness Eletros, Alel, GKL, Multicores, Atual Pastic, Algoes, Korbet, Manufato Comércio e Serviços LTDA, EBT – Empresa Brasileira Termoplastica LTDA, Gávea

Farmacêuticos definem reivindicações dia 27

Com data-base em 1º de abril, os trabalhadores do setor farmacêutico se reúnem na próxima sexta-feira, dia 27 de fevereiro, às 19 horas, na Subsede Taboão (Estr. Kizaemon Takeuti, 1.751) para definir e aprovar a pauta de reivindicações que será entregue à bancada patronal.

As negociações com os patrões, sob coordenação da Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos), começam em março num cenário bastante positivo. “Todos os indicadores da indústria farmacêutica estão positivos e nossa meta é conquistar, além da reposição da inflação, 5% de aumento real”, adianta Adir Gomes Teixeira, secretário de Organização do Sindicato. Outros pontos importantes, como redução da jornada de trabalho, extensão da licença-maternidade de 180 dias para todas as empresas e organização no local de trabalho, também devem integrar a pauta de 2015.

Lucro alto

O faturamento da indústria farmacêutica representou 18% dos R$ 356,5 bilhões que a indústria química como um todo faturou no Brasil no ano passado. De acordo com o Sindusfarma – entidade que representa as empresas nas negociações com os trabalhadores – o valor das vendas cresceu 13,3%, chegando a mais de R$ 65,7 bilhões. O volume de vendas também aumentou 7,9%, atingindo mais de 3,1 bilhões de unidades.

O desempenho do mercado de medicamentos genéricos foi ainda melhor, com aumento de 18,4% no faturamento, totalizando R$ 16,2 bilhões, e crescimento de 10,5% no volume de unidades vendidas, que somou mais de 871,7 milhões de unidades.

Outro resultado positivo da indústria farmacêutica no ano foi o crescimento das exportações, que superou o verificado nas importações. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações do setor cresceram 3,5%, enquanto as importações cresceram apenas 0,07%, o que fez o déficit comercial do setor registrar um recuo de 0,8%, algo inédito nos últimos 10 anos.

A produção física da indústria farmacêutica é outro bom indicador do setor. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, o crescimento foi de 5,7% no estado de São Paulo e 2,1% no Brasil em 2014.

Com relação ao emprego no setor, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que foram gerados 1.525 novos empregos nas empresas farmacêuticas do estado de São Paulo.

Nível do Cantareira sobe, mas situação ainda é muito grave

Com as chuvas dos últimos dias, o nível do Cantareira, que diariamente caía, subiu para 9,5% de sua capacidade.  O governo do estado  e a Sabesp voltam a repensar a necessidade do racionamento de água que tinha previsão para começar em março. No entanto, a situação ainda é muito grave e não deve ser esquecida.

O professor da Unicamp Antônio Carlos Zuffo, em reportagem do site El País, afirma que a Sabesp Camufla o problema. “O valor real do reservatório é -20%. A Sabesp não está levando em conta o volume morto que foi gasto. Ainda estamos recuperando a segunda parcela [do volume morto], estamos muito longe ainda do volume operacional”.

Pesquisa aponta Dilma como campeã no combate à corrupção

Em pesquisa realizada pelo Datafolha, 46% dos entrevistados acreditam que o governo da presidenta Dilma Rousseff é o que mais investiga casos de corrupção. O segundo lugar fica com o governo de Lula, com 16%.

Em seguida vem o governo Fernando Collor de Mello, com 11% dos pesquisados, Fernando Henrique Cardoso, com 4% e Itamar Franco, com 1%.

Os dador também mostram que 40% dos entrevistados afirmam que o governo Dilma é o que mais pune os corruptos.

‘Agora a gente conversa com o médico como se fosse um amigo’

São Paulo – Bem na divisa do estado de Rondônia com a Bolívia, a mais de 600 quilômetros da capital, Porto Velho, está São Francisco do Guaporé, cidade de 18 mil habitantes. Até bem pouco tempo, quando crianças, adultos e idosos ficavam doentes, o jeito era chamar a mãe, o pai, parentes, e buscar ajuda para poder ir a cidades vizinhas. “Médico era coisa difícil.”

Quem conta é a dona de casa Edite Rodrigues. Ela esteve na capital paulista levar seu testemunho ao simpósioPrograma Mais Médicos: Perspectivas e opiniões, que o Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizou no último dia 11.

Conforme relatou, em sua fala simples, antes do programa federal o atendimento no posto de saúde era muito precário. Até havia equipe de atenção à saúde da família, mas faltava justamente o médico, profissional que, além de diagnosticar doenças, ainda coordena a estratégia de trabalho na localidade.

E quando aparecia algum por lá, como ela destaca, mal conseguia conversar com as pessoas doentes e seus familiares, principalmente com aquelas mais humildes, de baixa escolaridade ou analfabetas. “Hoje, o médico vai na comunidade, vai visitar, ver criança nascer, atender criança de baixo peso. A gente consegue consulta até para micose; e conversa com ele como se fosse amigo. Antes não, ele era uma autoridade máxima.”

No distrito de Albuquerque, zona rural de Corumbá (MT), também há novos vínculos sendo formados entre profissionais de saúde e a população. “Temos médico todo dia, e não mais uma vez por semana. Antes, quando a gente ia (ao posto), não sabia se ia ser atendido”, conta a dona de casa Nilza de Souza. “Minha mãe é cadeirante; o médico vai atender em casa. Agora temos duas pessoas em uma: um médico e um amigo. Então só tenho a agradecer.”

Os laços, conforme o agente comunitário de saúde Joilson da Silva, da mesma localidade, eram impossíveis há pouco mais de um ano. “Não tinha como criar vínculo. Faltava médico; ninguém queria vir para cá, na zona rural, a 70 quilômetros”, afirma ele, na função desde 2005.

A agente de saúde Iraci Vera dos Santos, de São Francisco do Guaporé (RO), a situação também não era fácil: “É difícil andar sozinho, fazer nosso trabalho sozinho. E a consulta era super rápida porque o médico não tinha tempo para nada”, lembra.

“Agora é possível acompanhar as famílias diariamente. Gestantes, diabéticos, crianças, idosos. Hoje acompanhamos hipertensos, acamados. Como é difícil tirar e levar para o postinho quem não pode andar! Por isso a população está adorando.”

Iraci disse torcer para os médicos não irem embora tão cedo, já que agora é possível fazer reunião com médicos, enfermeiros, demais agentes e organizar o trabalho. E comemora: “A gente organiza o mês. Não é fácil, mas estamos avançando”.

Também agente de saúde, Maria do Carmo Santos Pereira, do município de Nossa Senhora das Dores, no semiárido sergipano, a 72 quilômetros da capital, Aracaju, vê diversas melhorias com a chegada de médicos. “Antes, eles chegavam ao posto às 9h, 9h30, e queriam ir embora ao meio-dia”, conta.

“Hoje, o médico vai às casas porque tem de conhecer a família. Acorda às 5h para ir para até a zona rural, muito distante de tudo. A gente chega lá às 6h30 para a ginástica das idosas. Todas estão felizes, vaidosas. Fizeram até desfile. Secaram o cabelo, fizeram maquiagem. Foi muito bonito mesmo”. À vontade, brinca: “Espero que os médicos fiquem por muito tempo. Pelo menos até eu me aposentar”.

Na mesma cidade há outra certeza: “Foi Deus que colocou o doutor Rodolfo aqui”, acredita a sertaneja Maria da Graça Lima, 88 anos. O médico, de acordo com ela, “vai na casa do povo, visita todo mundo, recebe a gente bem”. E garante: “Eu vivia doente das ‘perna’, não conseguia nem abaixar, apanhar nada no chão. Mas graças a Deus, e aos remédios do doutor, estou muito satisfeita. Não sei como vamos ficar se um dia ele se for”, diz.

A fala da gente simples guarda semelhança com a de um doutor, o orientador de mestrado e doutorado do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp Elisaldo Carlini. Aos 83 anos, ele rememora os tempos de infância no interior paulista, no pequeno município de Pirajá. Numa infância sem médico, como costuma dizer, teve boqueira, que era queimada, e bronquite, tratada com tatuzinhos de jardim que sua mãe colocava num paninho que ele carregava pendurado no pescoço.

Cinco dias depois, quando morriam e já fediam, eram substituídos por outros vivos. A solitária era cuidada com mastruz com leite. Mordido por um cachorro louco, contou com soro antirrábico, que veio de cidades vizinhas, trazido de trem e depois a cavalo. E teve ainda muita sorte de chegar a tempo a outra cidade maior e conseguir curar o tracoma, doença inflamatória dos olhos, que poderia deixá-lo cego.

“O que vivi há mais de 80 anos ainda é vivido por metade da população brasileira, sobretudo a mais pobre, que vive pelo interior desse país sem assistência. É preciso maior compreensão sobre a grandeza da profissão do médico, que é mais digna quando bem exercida.”

Carlini integra a comissão organizadora do simpósio realizado pela Faculdade de Medicina Unifesp, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, para discutir com estudantes, médicos, agentes comunitários de saúde, gestores municipais e usuários do sistema público os avanços, desafios e as perspectivas a curto, médio e longo prazo do programa federal que já levou 14.462 mil médicos a 3.785 municípios e 34 Distritos Sanitários Indígenas – e que atualmente atende 50 milhões de pessoas.

Outras vertentes do programa são o investimento de R$ 5,6 bilhões para construção, ampliação e reforma de Unidades Básicas de Saúde (UBS), e R$ 1,9 bilhão para construir e ampliar Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). De acordo com o Ministério da Saúde, das 26 mil UBS que tiveram recursos aprovados, 20,6 mil (79,2%) estão em obras ou já foram concluídas, e 363 UPAS, de um total de 943, já foram concluídas.

Também pelo programa há a reestruturação e ampliação da formação médica no país, que até 2017 deverá abrir 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formar especialistas, até 2018, em saúde da família. O Ministério da Educação já autorizou a abertura de 4.460 novas vagas na graduação, sendo 1.343 em instituições públicas e 3.117 em faculdades privadas, principalmente em localidades do Norte e Nordeste, com escassez de profissionais.

“Espero que nossos brasileiros estudem mesmo para serem médicos e que enquanto isso possamos continuar esse programa com outros médicos, mesmo quando os de agora forem embora e vierem outros”, diz Edite Rodrigues, de São Francisco do Guaporé.

Mais do que um encontro de avaliação da política por coordenadores do programa no Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, o encontro foi espaço para que brasileiros de diversas regiões do país, como a dona Edite, pudessem falar sobre a diferença que faz em suas vidas ter um médico para consultar tanto na hora de resolver um problema de saúde como aprender a evitar doenças.

Convidados e trazidos a São Paulo pela comissão organizadora, eles dividiram a mesa de debate com agentes comunitários de saúde e médicos brasileiros e estrangeiros participantes para contar o significado do acesso ao atendimento médico.

Em suas participações, os médicos, mais familiarizados com entrevistas e palestras, falaram principalmente sobre os projetos construídos com as equipes das unidades de saúde para estreitar o vínculo com a população atendida, que, segundo eles, já vêm trazendo resultados positivos.

Entre eles, a confiança da população, que passa agora a procurar mais os centros de saúde e a seguir tanto os tratamentos prescritos como as recomendações para evitar problemas de saúde, como a prática de exercícios físicos e alimentação adequada, com mais cereais, verduras, legumes, frutas, carnes e laticínios frescos, em vez de frituras em excesso, comidas gordurosas e açucaradas – como em geral são os produtos industrializados.

Crescem denúncias de agressões contra as mulheres

O número de denúncias de agressões contra as mulheres aumentou 40% no Brasil em 2014. Os dados foram divulgados oficialmente pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal, durante a inau­guração da primeira Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (MS) no início do mês.

Na opinião da secretaria da Mulher do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Elizabete Maria da Silva, a Bete,  as mulheres hoje estão mais informadas sobre seus direitos e denunciam mais, graças as inúmeras campanhas que o governo federal tem realizado. “Ainda assim, sabemos que os números não refletem a realidade, pois muitas mulheres ainda temem denunciar os agressores”, diz. 

Exclusivamente pelo Ligue 180, serviço te­lefônico de denúncias de agressões contra mu­lheres, 485 mil atendimentos foram realizados no ano passado, dos quais 52.962 envolveram denúncias de agressão, apontadas como física, psicológica, moral e sexual.  O Ligue 180 não é apenas um canal de denúncia, agora por meio deste sistema as queixas são conduzidas às autoridades competentes.  

Casos de dengue aumentam na zona norte

A zona norte registrou  maior incidência de casos de dengue nas primeira quatro semanas do ano, 5,9 doentes para cada 10 mil habitantes. Na zona oeste foram 2,2 para cada 100 mil; na sul, 1,9; na leste, 0,6; e na sudoeste, 0,5. O total de casos notificados foi de 1.368.

Na avaliação do secretário-adjunto, Paulo Puccini, responsável pelo balanço, o aumento no número de casos na zona norte está atrelado ao fato de a região ser abastecida por águas dos reservatórios da Cantareira, o mais ameaçado pela seca, fato que tem levado os moradores a estocarem água em casa de maneira improvisada. “A população tem o direito de se prevenir da falta de água. O que pedimos e insistimos é para que isso seja feito com o cuidado de tampar os recipientes ou colocar uma tela.”

O primeiro balanço, feito entre os dias 4 e 24 de janeiro, registrou 1.304 casos. Nesse ritmo, a cidade terminaria o ano com 90 mil casos de dengue. Se a incidência chegar a 120 mil, pode ser considerada epidemia, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para o secretário José de Filippi Júnior, a queda no número de casos deve ocorrer como fruto da intensificação das campanhas de prevenção. “Não podemos permitir que o mosquito se crie, e para isso é preciso eliminar o foco, ou seja, tampar qualquer reserva de água que esteja sendo feita”, explica. 

Sindicato elege nova diretoria em março

Os trabalhadores associados do Sindicato dos Químicos de São Paulo elegem, em março, a nova direção da entidade, que ficará no comando até 2019.

A Chapa 1 – Organizar, Lutar e Conquistar é a única inscrita a concorrer ao pleito. Ela conta com alguns integrantes da atual gestão e uma renovação de 37% dos dirigentes, além de uma representação de 33% de mulheres em sua composição. 

A votação acontece nos dias 2, 3 ,4 ,5,e 6 de março e, para facilitar a participação de todos os sócios,  haverá urnas fixas na sede e regionais e urnas itinerantes nas principais empresas de São Paulo.  A apuração dos votos acontece na manhã de sábado, 7 de março, a partir das 9h, na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo (Rua Tamandaré, 348, Liberdade).

Acompanhe informações sobre a eleição aqui no site, no facebook e no Sindiluta. Em breve, divulgaremos o itinerário das urnas.

A participação de todos os associados é muito importante!

Prefeitura estuda disponibilizar bicicletas adaptadas para catadores de lixo

A Prefeitura de São Paulo estuda implementar na cidade o projeto Ciclolix. São bicicletas que puxam carroças com grades, adaptadas para que catadores de lixo reciclável possam fazer suas coletas. O projeto é do Recife e conta com 100 bicicletas, com o apoio do SESI.

Eduardo Suplicy, Secretário de Direitos Humanos da capital, divulgou em sua página pessoal que o prefeito Fernando Haddad já conversou com o presidente do SESI, Gilberto Carvalho, para dar o apoio para os catadores de lixo possa utilizar essas bicicletas.

Inaugurada a primeira Casa da Mulher Brasileira

A primeira Casa da Mulher Brasileira – um dos eixos do Programa Mulher, Viver sem Violência, do governo federal – foi inaugurada em 3 de fevereiro em Campo Grande.  A meta do governo é inaugurar outras 12 unidades até o final do ano no país. “Queremos que todos os órgãos atuem de forma unificada para garantir que, de fato, o Estado brasileiro, não importa o governo, tenha tolerância zero com a violência que se abate sobre a mulher”, ressaltou a presidenta. “É nosso dever assegurar que a mulher viva sem medo e tenha o direito de construir a vida sem medos e sem ofensas”, afirmou Dilma