Em ato ligado à Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, realizado ontem (7), militantes da CUT, Força Sindical, UGT e CNPL reuniram-se em frente à Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em São Paulo. Convocadas pela Confederação Sindical Internacional (CSI), as mobilizações ocorreram em 150 países e, aqui, um dos temas mais discutidos foi o avanço do conservadorismo no Congresso Nacional após a votação de domingo – segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o total de 83 deputados que compõem a atual bancada sindical deve ser reduzido para 46.
“A resposta será intensificar as mobilizações, para continuar garantindo as pautas trabalhistas. Na nossa opinião, é necessário também fazer a reforma política para, entre outras coisas, impedir o financiamento privado das campanhas. Da forma como funciona hoje, empresários investiram e conseguiram eleger quem eles quiseram, para manter os interesses deles”, analisou Vagner Freitas, presidente da CUT. Ainda durante o ato, foi entregue uma carta de 11 reivindicações ao superintendente regional do Trabalho em São Paulo, Luiz Antônio de Medeiros, entre as quais estão o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho e a equidade de salários entre homens e mulheres.