Ibope divulga nova pesquisa: Dilma 39%

Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada nesta sexta-feira (12) mostra Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, com 39% das intenções de voto, confirmando o favoritismo apontado por outras pesquisas realizadas essa semana. A segunda colocada aparece com 31%. Já o terceiro candidato aparece com 15%. Os demais candidatos somados acumulam 2%. Brancos e nulos somam 8% e indecisos, 5%.

Na pesquisa espontânea, em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos, Dilma aparece com 35% das intenções de voto, bem a frente da segunda colocada que soma 23% das intenções de voto.

O Datafolha ouviu 10.568 eleitores em 373 municípios nos dias 8 e 9 de setembro. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00584/2014.

Água do Cantareira baixa para 9,8%

Apesar das chuvas que caíram sobre São Paulo nos últimos dias, a situação nas seis represas que formam o Sistema Cantareira piorou, e, ontem (10), o volume de água disponível para abastecimento caiu para 9,8%, aproximando-se dos 8,2% registrados antes da utilização da reserva técnica, o chamado volume morto. A Sabesp já solicitou a retirada de 106 bilhões de litros de água de uma segunda reserva técnica, como medida preventiva.

Brasil será um dos grandes exportadores de petróleo, aponta previsão

O novo Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), divulgado ontem (10), com projeções para 2023, estima que o Brasil se tornará um dos grandes exportadores mundiais de petróleo na próxima década, elevando a produção nacional para 5 milhões de barris por dia (bpd), sendo dois terços provenientes do pré-sal – atualmente, a produção é de 2,267 milhões de barris diários. Ainda de acordo com os técnicos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), está prevista a geração de 75 mil empregos diretos no pico das atividades, em 2015; de 100 mil empregos indiretos; e arrecadação de aproximadamente R$ 259 bilhões na década.

Além disso, na avaliação de Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil será o único grande exportador de petróleo com uma matriz energética limpa, pois as fontes renováveis deverão manter a participação do país na matriz energética próxima aos 42%, superando a média mundial de 13%. O PDE ainda prevê que as fontes renováveis contribuirão com 84% da capacidade de geração elétrica do Sistema Interligado Nacional.

Trabalho infantil no Brasil afeta mais as meninas

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10) aponta que quase 14% das meninas de 6 a 14 anos do país afirmam trabalhar ou já ter trabalhado para terceiros. A pesquisa divulgada pela organização não governamental inglesa Plan International revela que o maior foco de trabalho infantil é na economia familiar, ou seja, crianças que trabalham para complementar a renda da casa.

Para a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Oliveira, a meta de erradicação até 2020 corre risco de não ser cumprida, pois “a situação é tão grave que as iniciativas em curso não são suficientes” declarou. “Se novas iniciativas não forem adotadas imediatamente, o Brasil não vai cumprir a meta. Nós temos 3,4 milhões de crianças ainda trabalhando no país” disse Isa na coletiva que divulgou o estudo.

“A educação é a estratégia mais importante, porque as crianças estão em uma faixa etária em que a escolarização é obrigatória. O importante é que os adultos da família também sejam apoiados no sentido da qualificação profissional e inclusão produtiva, para que cumpram o papel de prover as crianças, e não o inverso”, explicou.

A chefe da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Goulart, esteve presente ao evento e declarou que “o estudo vai contribuir para que as várias comissões intersetoriais produzam mais ações e políticas de proteção e promoção dos direitos das meninas”, disse ela.

Dilma, o pré-sal e as escolas em tempo integral

O programa de governo de Marina Silva, do PSB, coordenado pela herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, simplesmente deixa de lado uma conquista que é de todos os brasileiros: o Pré-Sal. Engana-se quem pensa que foi só um esquecimento, até justificável para quem chegou às pressas no pleito eleitoral por conta de uma fatalidade. Não é. Está claro que, num eventual governo de Marina, o pré-sal não será prioridade.

É importante que todos saibam os riscos de colocar o Pré-Sal em segundo plano. A presidenta Dilma Rousseff já definiu que 75% dos recursos obtidos com royalties do Pré-Sal serão destinados exclusivamente ao ensino público. Isso significa quase R$ 200 bilhões nos próximos 10 anos, que viabilizam boa parte dos avanços previstos no Plano Nacional de Educação.

Ao mesmo tempo em que Marina Silva deixa naufragar o Pré-Sal, ela acaba com as perspectivas de implantação, por exemplo, das escolas em tempo integral. Nos governos de Lula e Dilma, o orçamento da Educação já teve um aumento real de 218%, lançando a base para uma grande transformação que vai posicionar o Brasil, em definitivo, na sociedade do conhecimento. Em seu governo, a presidenta Dilma levou a educação de tempo integral para 56 mil escolas públicas em todo o país, e vai chegar, até o fim deste ano, à marca das 60 mil. Os recursos do Pré-Sal são imprescindíveis para impulsionar este grande salto de qualidade nas instituições de ensino. 

As escolas que ingressam no programa  Mais Educação oferecem, no mínimo, sete horas diárias de atividades, que compreendem aulas das disciplinas do currículo, acompanhamento de leitura e estudo, acompanhamento pedagógico e atividades orientadas nos campos da cultura e dos esportes.

O desafio futuro do governo, que também será o meu desafio no Congresso Federal, será o de garantir, especialmente, a excelência do ensino básico. Porque só depois de receber uma formação inicial sólida e completa um aluno poderá de fato seguir adiante, e ter sucesso nos estudos.

Nesta luta, ao lado da presidenta Dilma, para implantar o tempo integral nas escolas, vou defender que jovens do ensino fundamental sejam beneficiados com cursos extracurriculares desde os primeiros anos letivos. Assim, eles terão a oportunidade de desenvolver plenamente todos os seus potenciais.

É por este caminho que vão se revelar atletas à altura de uma olimpíada, e crianças com aptidão para fazer parte de uma orquestra clássica, mas que nunca haviam tocado antes um violino, ou um violoncelo. Descobertas assim não são novidade para o governo de Dilma e Lula. Elas já revelaram grandes pequenos talentos em São Paulo, nos Centros Educacionais Unificados (CEUs), da ex-prefeita Marta Suplicy.

 

Para pesquisadores, crise da água é gerida de maneira política

Para o estudioso da USP, professor Julio Cerqueira Cesar, a crise da água em São Paulo está sendo tratada de forma eleitoreira pelo governo Alckmin. A declaração foi dada durante o evento “Crise da água: de quem é a culpa?” promovido pela revista CartaCapital nesta terça-feira (9). 

“O racionamento foi colocado pela Sabesp como uma solução técnica, e o governador adotou uma solução política”, afirma. Segundo o professor, a Sabesp, ainda em janeiro deste ano, apresentou ao governo um plano que previa o racionamento, diante do baixo índice dos reservatórios desde então, mas o governador impediu a ação, sob a justificativa de que seria uma medida irresponsável.

O racionamento tem sido evitado pelo governo desde maio com o uso do volume morto. Na primeira etapa, foram 185 bilhões de litros bombeados desta reserva para o consumo de parte da população paulista. Em agosto, no entanto, mesmo com o implemento inicial, a Sabesp precisou captar uma segunda cota deste volume, de mais 100 bilhões.

Para o professor, a ingerência adotada nos últimos anos pela Companhia podem trazer outras respostas. Não é apenas a seca que atinge o estado, mas a crise do abastecimento em São Paulo tem relação direta com a falta de investimentos no setor, como a construção de novos reservatórios. “A Sabesp é a 4ª companhia de saneamento básico do mundo, e se considerarmos que opera em apenas um país, ela é a maior do mundo. Até os anos 90, a Sabesp chegou a uma situação invejável. De 1990 pra cá, os governos se preocuparam apenas com os processos eleitorais. A Sabesp aposentou seus engenheiros sanitaristas e passou a ser comandada por economistas e advogados. Parou de se preocupar com seus usuários e passou a se preocupar com seus dividendos”, declarou.

O evento contou ainda com a participação de Antonio Zuffo, pesquisador e professor da Unicamp. Para Zuffo, um grave problema que a  Sabesp não enfrenta de maneira adequada é a perda de água, que chega a escandalosos 40%. “As perdas acontecem porque as adutoras não são fixas e, com a variação de pressão, acabam se deslocando e desgastando nas juntas, o que causa os vazamentos, difíceis de detectar” explicou Zuffo. 

Para César, o prejuízo é inadmissível. “A Sabesp é uma indústria de água potável. A matéria-prima é a água. Se uma empresa particular tivesse um sistema como esse, que perde 40% do seu produto, ela estaria falida”, disse o professor da USP.

Falta de água prejudicou ação de bombeiros contra incêndio em São Paulo

Um vídeo divulgado pelo Centro de Mídia Independente reforçou as denúncias de que a falta de água em São Paulo teria dificultado o combate ao incêndio na favela Buraco Quente, em São Paulo, no último domingo (7). Moradores afetados alegam que os hidrantes instalados pela Sabesp estavam inoperantes, em razão de um racionamento que afeta a região. “Os bombeiros não tinham a chave pra abrir, só a Sabesp tinha. A Sabesp demorou pra vir, quando chegou não conseguia abrir. Não tinha água, acabou a água”, declarou a moradora Neia Arantes, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

As imagens mostram um bombeiro relatando as dificuldades encontradas para realizar o combate às chamas. “Todos os hidrantes de São Paulo são A, esse é B, eu não tenho chave pra abrir. A gente quebrou pra tentar tirar a água, o hidrante na rua de trás, chegamos lá e não tem água.. Não tem água nas casas, não tem água no hidrante”, afirmou o bombeiro.

O vídeo completo pode ser visto em https://www.youtube.com/watch?v=Iw–qvGkKd4

Dilma responde a Marina: “Não tenho banqueiro me sustentando”

A presidenta Dilma Rousseff rebateu ontem (9) críticas da candidata Marina Silva (PSB), que atacou o que considera lucros excessivos dos bancos no governo atual. “Não adianta querer falar que eu fiz bolsa banqueiro. Não tenho banqueiro me apoiando. Não tenho banqueiro me sustentando”, respondeu a presidenta, referindo-se a Neca Setúbal, herdeira do Itaú e coordenadora-geral da campanha da adversária.

Dilma também advertiu para a proposta de independência do Banco Central defendida por Marina, que, na análise da presidenta, retiraria dos representantes eleitos pela população o poder de conduzir a economia do país segundo os interesses da sociedade e não do mercado. “Representa uma coisa muito simples: vão definir a taxa de juros, o câmbio, as condições de política de crédito serão definidas autonomamente pelo Banco Central, sem prestar contas ao Executivo ou ao Legislativo”, declarou.

Dilma mantém preferência do eleitorado em pesquisa da CNT

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (9) aponta a candidata à reeleição Dilma Rousseff como a preferida entre os eleitores, com 38,1% das intenções de voto. A pesquisa da empresa MDA foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

No último levantamento realizado pela empresa, Dilma aprecia com 34,2% das intenções de voto, subindo para 38,1% no levantamento atual. A segunda colocada aparece com 33,5% das intenções de voto. O terceiro colocado na pesquisa aparece bem atrás com 14,7%.

A pesquisa registrou ainda um aumento da aprovação ao governo da presidenta Dilma.

Em um eventual segundo turno, a pesquisa aponta empate técnico entre as duas primeiras colocadas na pesquisa.

A pesquisa ouviu 2002 eleitores entre os dias 5 e 7 de setembro e está registrada no TSE sob o número BR 00574/2014.

Brasil segue em 5º lugar no ranking de vendas de automóveis

O Brasil manteve a quinta colocação no ranking mundial de vendas de automóveis, apesar da queda em relação a 2013. Até o sétimo mês deste ano, foram vendidos 8,3% menos veículos que no mesmo período do ano passado, segundo levantamento do site Carsale.

O desempenho nos últimos meses mostra uma recuperação moderada. Em junho foram comercializados 250.637 veículos, enquanto o mês de julho foram 279.815 unidades, o que representa um aumento de 11,64% nas vendas.

No cenário mundial, a mudança com relação ao ano anterior foi pequena. A China mantém a liderança, alcançando a expressiva marca de mais de 11 milhões de veículos vendidos no semestre, crescimento de 9,4% no acumulado e 11% em relação a julho de 2013. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves.

Os EUA seguem em segundo lugar apresentando alta nas vendas de 10,3%. O Japão mantém a terceira colocação com uma pequena baixa de 2,6% no mês de referência. Já a Alemanha, na quarta posição, obteve um aumento de 6,7% em comparação a 2013.