Em artigo publicado no dia 11 de setembro, no jornal Folha de S.Paulo, o jornalista Jânio de Freitas comenta sobre as contradições da candidata à Presidência, Marina Silva.
O texto enumera questões em que Marina mudou de ideia sobre assuntos estratégicos para o país, como é o caso do pré-sal.
Leia o texto na íntegra neste link.
De acordo com um novo levantamento do IBGE, a taxa média de desemprego foi de 5% em agosto, menor índice para o mês em toda a série histórica da pesquisa, que passou a ser realizada em 2002. Em 2013, a taxa para o mesmo mês foi de 5,3%. O resultado leva em conta seis regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O instituto também verificou aumento no rendimento médio dos trabalhadores, que passou para R$ 2.055,30 – acréscimo de 1,7% na comparação com julho e 2,5% em relação a agosto do ano passado.
O IBGE ainda divulgou o resultado de uma análise referente à geração de empregos formais em 2013. Segundo a pesquisa, entre 2012 e 2013, houve uma ampliação de 3,6% no número de pessoas com carteira assinada no Brasil, totalizando 36,8 milhões de trabalhadores nessa condição. O setor privado apresentou expansão do emprego formal em todas as regiões.
Para Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), a bancada dos trabalhadores no Congresso precisa ser fortalecida para evitar retrocessos na lei. Usando como exemplo a terceirização, ele avalia que o tema será debatido independentemente de quem será o presidente eleito, e pode resultar em benefícios ou prejuízos à classe trabalhadora. “A regulamentação da terceirização virá (…) O escopo dessa regulamentação – se ela será boa ou ruim para os trabalhadores – dependerá de dois aspectos: dos trabalhadores elegerem uma boa bancada e de um governo que não apoie as iniciativas precarizantes”.
O diretor também exalta que a atual bancada sindical tem sido ativa e contado com o apoio do governo federal para evitar precarizações, porém, “a batalha é dura”, principalmente se não houver um crescimento no número de representantes dos trabalhadores. “Para o próximo período há a previsão de manutenção da bancada atual, a diminuição de moedas de troca da parte do governo e os 101 itens que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) levantou para mudar na legislação do trabalho, com reivindicações que vão desde contestações a enunciados de tribunal, convenções internacionais, até emendas à constituição”, afirmou, ressaltando os tópicos que farão parte das discussões trabalhistas assim que for encerrada as eleição.
O Secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, apresentou esta semana o balanço mensal da segurança no estado com os números de ocorrências policiais. O número de assassinatos aumentou 6,3% em agosto, na capital paulista. Segundo o balanço, foram registrados 84 homicídios dolosos no mês, ante 79 em agosto do ano passado. No entanto, de janeiro a agosto o número de assassinatos caiu 2,7% em relação ao mesmo período de 2013. Baixou de 776 para 730.
O relatório informa que os confrontos com a polícia têm aumentado. De janeiro a junho 317 pessoas foram mortas por policiais militares em serviço. No mesmo período de 2013, foram 150 mortes.
De acordo com o secretário, no ano passado 17% dos confrontos com a polícia resultaram em morte. Em 2014 o índice caiu para 16%. Em agosto, os roubos cresceram 11,7% no estado, com 25,3 mil casos, ante 22,6 mil verificados no mesmo mês de 2013. Na capital paulista, os registros subiram 13,6%, com 12,9 mil casos em agosto. Os latrocínios cresceram 10% no estado, em agosto, com 33 casos.
Na avaliação do diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu, as medidas adotadas pelo governo Alckmin para enfrentar a crise no Sistema Cantareira podem comprometer “o ano de 2015 e o futuro”. Ele afirmou que tudo que o secretário Estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, conseguiu com suas propostas foi ganhar tempo, além de evitar ações mais drásticas e eficientes discutidas pelos governos federal a estadual. “Não há o esforço necessário para comunicar à população a gravidade da situação”, disse Andreu, lembrando que, no atual estágio da crise, não é possível saber se a redução do consumo em São Paulo ocorre por iniciativa da população ou porque diversas áreas já não estão sendo abastecidas.
Conforme as palavras do dirigente, a proposta que estava sendo negociada com o governo estadual era a de reduzir a vazão de água no Cantareira, dos atuais 19,7 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 18,1m³/s no mês de setembro, e 17,1m³/s em outubro, garantindo que o sistema pudesse atravessar outra seca no próximo ano. “A proposta que vem sendo apresentada é apenas a de retirar até a última gota do Sistema Cantareira. E isso é realmente aumentar o risco de uma maneira brutal”, alertou. O secretário Mauro Arce, entretanto, minimizou as reclamações da população, classificando-as como “exibicionismo”, fruto do fato de que “as pessoas gostam de um microfone”.
Em entrevista coletiva na tarde de ontem (24), foi divulgado o resultado do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, realizado no início de setembro. Apesar de ignorado pela grande mídia, a campanha conseguiu arrecadar 7.7754.436 milhões de votos, sendo que 97,05% (7.525.680) mostraram-se favoráveis à promoção de uma reforma política.
O balanço refere-se a um total de 95% de urnas apuradas, e a expectativa é que o levantamento seja finalizado até o próximo mês. “O plebiscito popular teve o caráter educativo de mostrar que há pessoas querendo modificações no sistema político. Esse é o momento para as organizações que ainda não participaram se engajem na luta”, declarou Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, enaltecendo que a consulta serve como instrumento para pressionar o Legislativo a convocar um plebiscito oficial.
Nos dias 14 e 15 de outubro, as 477 organizações que integram a campanha entregarão o resultado para a Presidência da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, em ato unificado em Brasília. Julio Turra, diretor Executivo da CUT, avalia que a união entre os diferentes movimentos nasce do fato de que não se pode contar com o Congresso atual para tomar a frente de reformas verdadeiramente progressistas no país. “Como é que vai fazer a reforma agrária com mais de 160 ruralistas no Congresso Nacional? Quando serão aprovadas as 40 horas semanais de trabalho com mais de 270 empresários no Congresso Nacional? Quando o aborto será descriminalizado com menos de 10% de mulheres no Congresso Nacional?”, analisou.
O último encontro regional da juventude, realizado no dia 20 de setembro (sábado), na sede no Sindicato, reuniu cerca de 50 jovens para discutir políticas públicas, cidadania e direitos dos trabalhadores. A atividade é preparatória para o encontro final, que acontece nos dias 18 e 19 de outubro e que reunirá jovens de até 35 anos que tenham participado de algumas das atividades sindicais realizadas em 2014.
O Sindicato dos Químicos participou da festa do 392º aniversário do bairro de São Miguel Paulista no último final de semana, dias 20 e 21 de setembro, expondo na praça da região fotos que resgatam os melhores momentos da luta sindical.
O evento contou com a participação da ministra Eleonora Menucucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que anunciou novas unidades móveis de apoio às mulheres vítimas de violência; e da secretária Denise Motta Dau, da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, que anunciou a construção de um abrigo para mulheres vítimas de violência.
Nova pesquisa Vox Populi/ TV Record indica que a presidenta Dilma Rousseff pode vencer no primeiro turno. A candidata à reeleição pelo PT lidera a corrida presidencial com 40%. Dilma está 18 pontos à frente da candidata Marina Silva (PSB), que apresenta 22%, e 23 pontos à frente do candidato Aécio Neves ( PSDB), que aparece com 17% das intenções de voto.
Em um eventual segundo turno, a presidenta aparece com 46% e a segunda colocada com 39%. No caso de uma disputa entre a presidenta e o tucano, o resultado seria 49% a 34%.
A pesquisa entrevistou 2.000 eleitores, entre os dias 20 e 21 de setembro, em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O prefeito Fernando Haddad decidiu perfurar poços artesianos pela cidade de São Paulo para garantir o abastecimento de água em caso de emergência. O objetivo é garantir o abastecimento em creches e hospitais no caso de uma possível falta de água. O Sistema Cantareira atingiu na manhã desta quarta-feira (24) o alarmante nível de 7,8% de sua capacidade.
Segundo informações do engenheiro José Carlos Masi, assessor técnico de Obras e Serviços da Secretaria de Coordenação, em entrevista ao site SPressoSP, “foi o prefeito quem nos pediu esse levantamento em função dessa crise de estiagem. A ideia é não precisar usar, mas ter uma alternativa nas mãos. Assim que a subprefeitura comprovar a necessidade de um poço, acionamos a empresa contratada, que ficará encarregada de obter a licença ambiental, a outorga e construir o poço”, declarou.
A Secretaria de Coordenação vai licitar a contratação de uma empresa para perfurar poços em cada uma das 31 subprefeituras da cidade através de um modelo mais rápido.