Mais um ano sem informação sobre nanotecnologias na indústria química paulista. Por que?

A negociação coletiva entre os Sindicatos dos Trabalhadores e os empresários da indústria química no Estado de São Paulo se encerrou em 14/11 com a assinatura do termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho que estará em vigor até 31 de outubro de 2014. Pelo décimo ano consecutivo, os trabalhadores conquistaram ganho real de salário, acumulando 20,3% de aumento acima da inflação desde 2004. Um feito a ser comemorado pela categoria, resultado de campanhas reivindicatórias bem planejadas, coordenadas por Federações fortes e mobilizações constantes nos locais de trabalho.

Entretanto, a comemoração pelas conquistas econômicas de 2013 está ofuscada pela negativa das entidades patronais em relação a temas que já deveriam há muito ter sido implementados, dado os avanços técnicos do setores econômicos envolvidos (petroquímico, plástico, tintas, cosméticos, entre outros). Não trataremos aqui da redução de jornada de trabalho para 40 horas semanais nem da licença-maternidade de 180 dias, ambas reivindicações antigas, sempre negadas pelos representantes patronais, como aconteceu novamente este ano. Trataremos de reivindicação bem menos abrangente, mas que pode explicar as negativas às outras mencionadas.

Tratamos aqui da negativa patronal, pelo sexto ano consecutivo, em inserir na Convenção Coletiva cláusula sobre acesso à informação do uso de nanotecnologias nos processos produtivos nas indústrias químicas. E por que as nanotecnologias são tão relevantes para os trabalhadores químicos?

Aintrodução de nanotecnologias potencializa a criação de novas moléculas e, portanto, novos produtos e aplicações pela indústria química, ao manipular a matéria na escala de átomos e moléculas. A unidade de medida é o nanômetro, que equivale a um bilionésimo do metro. Moléculas em escala tão pequena têm grande relação superfície/volume, responsável por novas propriedades físicas e químicas, como aumento da reatividade química na superfície da nanopartícula.

Processos produtivos baseados em nanotecnologia conseguem alterar formas, fórmulas e funções de produtos que já fazem parte da nossa vida. Alguns produtos que já contam com materiais nanoestruturados são medicamentos de combate ao câncer e cosméticos que são mais rapidamente absorvidos pelo corpo. Estima-se que o mercado de nanomanufaturados chegará a 2,4 trilhões de dólares em 2014, o que significará 15% de todos os produtos manufaturados globais contendo algum nanomaterial em sua fabricação.

Entretanto, a constatação de que as propriedades dos elementos químicos e materiais se alteram quando manipulados em escala nanométrica e a ausência de estudos mais profundos comprovando que tais elementos e materiais não representam riscos à saúde e ao meio-ambiente, levam cientistas a sugerir cautela nas pesquisas e na utilização das nanotecnologias. Muitas das características que fazem da nanotecnologia um campo promissor, podem produzir efeitos indesejáveis quando se trata de saúde e meio-ambiente.

Ainda são pouco conhecidos os efeitos biológicos da nanotecnologia sobre o meio ambiente e o comportamento humano, gerando preocupação sobre riscos e danos. Um forte motivo para a sociedade abrir amplo debate sobre o assunto, especialmente para os trabalhadores diretamente ligados à produção, entre eles os químicos e farmacêuticos.

Por isso, os Sindicatos de Trabalhadores nas indústrias químicas estão atentos. E já obtiveram conquistas importantes. Desde abril de 2012, após quatro anos de negociações, consta da Convenção Coletiva assinada pelos Sindicatos dos Trabalhadores e o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) cláusula específica que regulamenta o direito de informação sobre o uso de nanotecnologias nos processos produtivos do setor farmacêutico.

Esta foi a primeira vez na história do sindicalismo mundial que se conquistou uma cláusula sobre o tema, garantindo queas empresas informem os membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)e do SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) quando da utilização de nanotecnologia no processo industrial, além de assegurar acesso dos trabalhadores a informações sobre riscos existentes à sua saúde e as medidas de proteção a adotar em relação às nanotecnologias.

Já nos demais setores da indústria química, seis anos de negativas, mesmo após dois seminários de informação e esclarecimento organizados e realizados em conjunto pelos representantes empresariais e os Sindicatos de Trabalhadores. Por que sonegar aos trabalhadores o direito à informação?

Os representantes das empresas alegam que se trata de tema ainda restrito a poucas empresas no Brasil e que não aceitavam incluir cláusula específica na convenção coletiva. Isso é problemático, dado que as nanotecnologias desempenham cada vez mais condição para o desenvolvimento e a sustentabilidade das empresas químicas, sobretudo daquelas que querem se destacar e crescer pela inovação em produtos. Mas é compreensível, dado que aintrodução das nanotecnologias em processos produtivos vem ocorrendo principalmente nos países centrais do capitalismo, em que estão sediadas as matrizes das corporações transnacionais. Mas, o que é preocupante, é que nos países da periferia, como o Brasil, as nanotecnologias, muitas vezes, podem estar sendo incorporada aos processos produtivos das filiais destas corporações aqui instaladas, numa relação intra-firma que escapa totalmente ao controle público, seja da sociedade, seja dos órgãos do Estado que deveriam se encarregar desta regulação.

Alegam também que as empresas têm pouca informação sobre o assunto. Isso é grave, se for verdadeiro, dado que em todos os seminários e fóruns sobre o futuro da indústria química se apresentam estudos sobre nanotecnologias. As próprias empresas que negam o direito á informação buscam se promover junto a governos, ao BNDES e aos clientes como indústrias inovadoras mencionando as nanotecnologias. Algumas, até usam laboratórios mantidos com recursos públicos para pesquisar sobre aplicações de nanotecnologias em seus produtos.

O Movimento Sindical fez sua parte: estudou a questão a fundo, intensificou a abordagem do tema em atividades de formação, como cursos com membros de CIPA, e elaborou história em quadrinhos abordando a presença da nanotecnologia nas indústrias químicas, mostrando as incertezas sobre os impactos à saúde dos trabalhadores e dos consumidores e ao meio-ambiente desta nova tecnologia que as empresas teimam em apresentar como uma maravilha sem riscos. A história em quadrinhos pode ser acessada em: www.fundacentro.gov.br/dominios/CTN/indexPublicacao.asp?Pagina=Publicacoes

A negativa patronal à reivindicação por acesso à informação sobre nanotecnologias nos processos produtivos revela, em síntese, pouca informação das empresas em relação às novas tecnologias, pequena capacidade de controlar os rumos de incorporação do progresso técnico nas filiais diante do poder das matrizes transnacionais e, sobretudo, descaso com o direito básico dos trabalhadores que querem saber com o que estão lidando nos locais de trabalho.

A LER é uma doença crônica e invisivel, alerta Fundacentro

No Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos, pesquisas realizadas por especialistas da Fundacentro nas diversas áreas do conhecimento mostram que a LER/DORT é uma doença crônica, invisível, muitas vezes irreversível, e que carece de esforço conjunto de instituições em mudar esse cenário perverso de ocultação da doença.

Pesquisadores alertam que medidas organizacionais que respeitem as capacidades psicofisiológicas dos trabalhadores são URGENTES nos pontos de produção de bens e serviços nos diversos setores econômicos da indústria, comércio, serviços e agricultura.

As LER/DORT decorrem da intensificação do trabalho e representam um desgaste do sistema musculoesquelético de trabalhadores, cujas atividades de trabalho exigem a execução de movimentos repetitivos, associados muitas vezes a esforços físicos e manutenção de determinada postura por tempo prolongado. Costumam evoluir de forma lenta para quadros crônicos e assim nem sempre são percebidas precocemente pelos trabalhadores, que retardam a procura por auxílio com receio de repercussões negativas na empresa, agravados por situações de discriminação e assédio moral, o que lhes causa sofrimento e transtornos mentais, com grande impacto em suas vidas e de suas famílias.

Na década de 80 surgiam os primeiros casos de tenossinovite entre digitadores. A Fundacentro dava as suas primeiras contribuições junto aos sindicatos de trabalhadores para estabelecer a correlação entre a atividade e a doença musculoesqueletica encontrada. Foi nesse período que a introdução de novas tecnologias se deu no campo da digitação, exigindo maior velocidade na digitação e a eliminação de pausas. A partir desses estudos o MTE iniciou o processo de formulação e implementação da atual NR 17.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, em 2009, que as perturbações musculoesqueléticas eram responsáveis por mais de 10 % de todos os anos perdidos por invalidez. No Brasil, há mais de uma década, os distúrbios musculoesqueléticos figuram em primeiro lugar dentre as doenças relacionadas ao trabalho registradas pela Previdência Social. Dos benefícios acidentários concedidos pelo INSS, de 2006 para 2007 houve um salto de 19.956 para 95.473, fato desvelado pela implementação do critério epidemiológico no reconhecimento de acidentes e doenças ocupacionais e que comprovou haver subnotificação, ainda presente na atualidade.

O desafio para estimular a produtividade dos trabalhadores, oferecendo oportunidades de pausas para descanso e eliminando o uso de estratégias gerenciais de pressão pela aceleração do trabalho é fundamental para a sustentabilidade do crescimento econômico do país, promovendo a prevenção de novos casos de transtornos musculoesqueléticos e garantindo a existência de postos de trabalho para a reabilitação dos trabalhadores já acometidos por esses transtornos. É preciso um esforço interinstitucional do estado e das empresas para eliminar a intensificação do trabalho que tem se mostrado extremamente nociva para a saúde e segurança dos trabalhadores brasileiros.

Embora insuficiente, algumas políticas publicas devem ser destacadas: os Anexo I e II da NR 17 e a NR 36, que abordam respectivamente os trabalhos de caixas de supermercados, as operações de teleatendimento e o processamento das carnes em frigoríficos. A Instrução Normativa do INSS nº 98/2003 foi elaborada no intuito de estimular e subsidiar a perícia médica do INSS a reconhecer as LER/DORT e a incapacidade delas decorrente. O protocolo de Dor Relacionada ao Trabalho: LER/DORT do Ministério da Saúde, de 2012, também teve o objetivo de dar subsídios aos profissionais de saúde a reconhecerem precocemente esses quadros clínicos e a notificarem ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Para auxiliar na divulgação desse Protocolo do Ministério da Saúde, a Fundacentro produziu video lançado em 2013.

Além disso, foram evidenciadas nas pesquisas institucionais que os trabalhadores, mesmo com dores, continuam a exercer sua função e ocultam a doença como forma de negar que algo esteja errado. Em outras situações, o uso de antiinflamatórios prescritos servem como paliativo e mascaram o problema, pois muitas empresas punem o trabalhador por uma doença não reconhecida e se instala, em muitas vezes, o assédio em cima do adoecido. Em depoimento extraído de pesquisa institucional verifica-se o medo do desemprego e a constante luta dos trabalhadores para exercer a atividade a despeito de suas dores e sofrimento. “Choro de tristeza quando tenho que trocar os idosos sozinha, por causa do peso. Já estou com começo de depressão de tanto trabalhar sozinha, eu sei que tem vez que eu estou trabalhando, tô chorando, só pedindo a Deus, prá Deus me da (r) saúde”.

A resistência patronal pelo não reconhecimento dessas doenças leva consequentemente a não implementação de ações prevencionistas. É necessário que a organização das atividades de trabalho leve em conta a saúde do trabalhador, sem estabelecer metas abusivas e fornecendo pausas para descanso.

Documento elaborado por profissionais da área de saúde dos trabalhadores, com contribuições de pesquisadores da Fundacentro, propõe uma reflexão sobre o papel dos métodos de gestão e a violação dos direitos dos trabalhadores.

Nesse dia 28 de fevereiro de 2014, temos a convicção de que muito há que se fazer para que haja o necessário equilíbrio entre as exigências do trabalho e as capacidades psicofisiológicas do ser humano.

Pauta já está com os patrões

Enquanto um grupo de sindicalistas se concentrava  na portaria de três importantes empresas do setor farmacêutico, outro grupo se reunia com a bancada patronal para a entrega oficial da pauta de reivindicações, na Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos), nesta quinta-feira (27)

A pauta deste ano reivindica reajuste de 12%, piso de R$ 1.810,00, PLR de R$ 3.620,00,  cesta básica de R$ 325,00, medicamentos gratuitos e licença-maternidade de 180 dias. 

Carnaval em Arujá

O tradicional baile de Carnaval no Clube de Campo de Arujá está confirmado. No sábado e domingo dias 1º e 2 de março haverá recreação e o tradicional baile para os sócios e seus filhos. Informações pelo tel. 3209-3811, ramal 217.   

Caminhada de mulheres marca o dia 8 de março

Uma comitiva de mulheres do nosso Sindicato participará da caminhada do Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, (sábado). A concentração será no vão- livre do Masp e de lá as companheiras seguirão pelas avenidas Paulista e Consolação em direção à Praça Roosevelt. Um ato pelos direitos das mulheres está agendado para às 13 horas.

No domingo, dia 9, haverá uma mesa de debates na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348), a partir das 9 horas. Durante o evento, também será lançada a revista  Químicas na Luta por Igualdade, uma iniciativa da Secretaria da Mulher Trabalhadora do Sindicato dos Químicos de São Paulo.       

Baxter mobilizada por aumento real

Os dirigentes do nosso Sindicato estiveram na manhã desta quinta-feira (27) nas portarias da Baxter, da Biosintética e da Supera, três importantes fábricas do setor farmacêutico.

Na ocasião, os dirigentes conversaram com os trabalhadores, explicaram a pauta de reivindicações desta Campanha Salarial e a  luta por aumento real e pela recomposição do poder de compra do piso salarial da categoria.    

Novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho é contra projeto da terceirização

O novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio José de Barros Levenhagen, de 60 anos, é um juiz de carreira aprovado em concurso público que, no ano passado, assinou documento condenando o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização e prejudica toda a classe trabalhadora brasileira. Levenhagen toma posse nesta quarta-feira (26), para um mandato de dois anos. A CUT trava luta contra o projeto.

Em agosto de 2013, em uma decisão considerada histórica por especialistas do mundo do trabalho, 19 dos 26 ministros do TST redigiram um parecer que critica e condena de forma dura o PL 4330, além de apontar os riscos que a proposta, se aprovada no Congresso, pode trazer. No dia 27 de agosto do ano passado, esses 19 ministros encaminharam ofício à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmera Federal anunciando a posição e denunciando o risco de “gravíssima lesão de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários no País” e redução do “valor social do trabalho”. Levenhagen subscreveu o texto.

No ofício os ministros ainda afiram que o discurso da competitividade, defendido pelos empresários a favor da votação do PL, “é uma cortina de fumaça para aprofundar a exploração com a perspectiva de aumentar o lucro com exploração excessiva da mão de obra precarizada e barata”.

Este documento do TST, junto com o da Anamatra (juízes do Trabalho), que também é  oficialmente contra a PL 4330), revela que esse discurso da competitividade é uma cortina de fumaça para aprofundar a exploração com a perspectiva de aumentar o lucro com exploração excessiva da mão de obra precarizada e barata!

CUT luta contra projeto – O PL 4330, de 2004, está pronto para ser votado desde maio do ano passado, mas ações e manifestações da CUT dentro e fora do Congresso, por todo o país, foram decisivas para barrar  a tramitação da proposta e fazer com que a definição fosse adiada.

Contra o PL 4330, a CUT mobilizou os trabalhadores em todo o País e conseguiu barrar a votação na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados e conquistou uma Mesa Nacional Quadripartite para negociar uma alternativa que garantisse a preservação de direitos.

De autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), o 4330 visa liberar a terceirização sem limites, inclusive na atividade principal (atividade-fim) da empresa, seja ela privada ou pública. A proposta retira direitos daqueles que têm registro em carteira e também acabar com a responsabilidade solidária, na qual a contratante arca com as dívidas trabalhistas não pagas pela terceirizada.

Para a CUT, o PL  representa a ampliação da precarização das relações de trabalho, rebaixmento de salários, ampliação de condições precárias de saúde e de segurança e níveis ainda mais elevados de rotatividade e insegurança.

Estudo recente do Dieese e da Central mostra que o terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas semanais a mais e ganha 27% menos do assalariado contratado diretamente pela empresa. Ou seja, a terceirização, que integra a ofensiva neoliberal do capitalismo, propicia um aumento dramático da taxa de exploração da classe trabalhadora.

Perfil novo presidente -Nascido em 8 de novembro de 1953 em Baependi, no sul de Minas, a 400 quilômetros de Belo Horizonte, Levenhagen pensou em cursar Engenharia, mas foi levado pelo pai a estudar na Faculdade de Direito de Varginha, onde se formou em 1975. Segundo perfil publicado na página do TST, “ainda encontrou tempo e energia para estudos tão diversos como a hipnose e a psicanálise”. Do psicanalista austríaco Sigmund Freud, dedicou-se principalmente ao livro A Interpretação dos Sonhos. “Hoje, suas leituras ainda passeiam por áreas como filosofia, sociologia, história e literatura em geral, mas principalmente por livros jurídicos.”

Ele tornou-se juiz substituto em 1980, atuou na primeira instância em São Paulo (Varas do Trabalho de Guarulhos, Taubaté e Cruzeiro), passou pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, no interior paulista, e chegou ao TST em 1999. Foi eleito para a presidência em dezembro passado – a mudança de comando no tribunal foi antecipada devido à aposentadoria compulsória do ministro Carlos Alberto Reis de Paula. A nova direção é composta ainda do paulista Ives Gandra da Silva Martins Filho (vice-presidente), filho do constitucionalista Ives Gandra, e do maranhense, formado em Brasília, João Batista Brito Pereira (corregedor).

Em depoimento à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), da qual foi diretor de 2009 a 2011, ele afirmou que as decisões dos juízes não podem ser simplesmente pontuais, mas devem considerar consequências econômicas e sociais. Segundo ele, o desafio é conciliar a valorização social do trabalho com a livre iniciativa. No ano passado, o TST recebeu 293 mil processos, ante 237 mil em 2012.

CUT-SP lança concurso de fotografia

Como parte da programação do 1º de Maio deste ano, a CUT-SP abriu as inscrições para o 1º Concurso de Fotografia Prof. Carlos Ramiro. O concurso é aberto para fotógrafos profissionais  e amadores e tem como tema “Trabalho decente”. As inscrições podem ser feitas pelo site www.1demaiocutsaopaulo.com.br.

As fotos serão avaliadas por uma comissão de profissionais da área, que selecionará as fotos que irão para a votação pública (através do site). Serão premiadas as três fotos mais votadas das duas categorias.

Para mais informações sobre o concurso e a premiação, acesse: http://www.cut.org.br/destaque-central/54336/cut-sp-lanca-1-concurso-de-fotografia-prof-carlos-ramiro

Datafolha aponta vitória de Dilma no 1º turno

Uma pesquisa divulgada neste fim de semana pelo Datafolha, mostra que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno, com 47% das intenções de votos.

A pesquisa também fez um levantamento da aprovação do governo e 41% dos entrevistados consideram a atual gestão ótima ou boa.

Senador faz palestra sobre Previdência

O Senador Paulo Paim (PT/RS) esteve hoje (24) na sede do Sindicato para fazer uma palestrar sobre Previdência Social, Fator Previdenciário e Desaposentadoria.

Segundo o senador, o fim do Fator Previdenciário é uma medida possível, mas que dependa da pressão popular para que seja aprovada. O Fator trabalha com a expectativa de vida para reduzir o cálculo do benefício do aposentado e, em alguns casos, a redução chega a mais de 50%. Ele ainda salienta que, ao contrário do que dizem os defensores do Fator, o seu fim não vai quebrar a Previdência.

Paim também falou sobe a importância de um sistema de saúde público de qualidade, principalmente para os aposentados, que muitas vezes são impossibilitados de pagar um plano particular. “Temos que apostar e investir no SUS”, afirma.

Sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores, o senador afirma que é preciso que a pressão seja contínua para que as mudanças aconteçam, senão os interesses das grandes empresas sempre serão colocados à frente dos da população.