Os trabalhadores da Guerresheimer pararam a produção nesta terça-feira, dia 12, para reivindicar sábados alternados livre, restaurante e vale-alimentação igual para todos.
Mês: julho 2023
Seminário de Saúde da CNQ começa terça-feira (12)
A Secretaria de Saúde do Trabalhador da CNQ-CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico) realizará um Seminário de Saúde nos dias 12 e 13 de novembro, no auditório do Sindicato dos Químicos e Plásticos de SP, no bairro da Liberdade, São Paulo.
Já foi lançado o convite para as entidades filiadas à Confederação, com especial convocação para os respectivos secretários ou responsáveis pelos Coletivos de Saúde.
Além de apontar os principais problemas enfrentados na área e expectativas, o encontro pretende impulsionar a formação de um Coletivo de Saúde do Trabalhador no âmbito da CNQ-CUT.
Confira a programação:
Dia 12 (terça-feira)
14h00 – Abertura e apresentação dos/as participantes
14h30 – Levantamento de expectativas dos/as participantes e apresentação dos objetivos da atividade
15h00 – Informe da Secretaria de Saúde da CNQ-CUT:
– Exposição do trabalho que vem sendo realizado nos espaços de representação
– Proposta de trabalho para o mandato
16h00 – Intervalo
16h15 – Informe das entidades participantes sobre o respectivo trabalho de saúde do trabalhador e participação nos espaços de representação ligados à saúde
Dia 13 (quarta-feira)
09h00 – Palestra sobre Nanotecnologia – Novos desafios para a segurança e a saúde dos trabalhadores. Palestrante: Dra. Arline Sydneia Abel Arcuri, da FUNDACENTRO
10h30 – Debate sobre o tema
11h30 – Intervalo
11h45 – Apresentação da linha de atuação da Secretaria de Saúde para o mandato – deliberações do VII Congresso e do Seminário de Planejamento da Direção
13h00 – Intervalo para almoço
14h30 – Construção de um plano de trabalho conjunto
16h00 – Encerramento
Colônia de Caraguatatuba pronta para o verão
A colônia de férias de Caraguatatuba passou por reformas para melhorias na estrutura, mas já voltou a funcionar normalmente e está com todos os quartos prontos para receber os hóspedes neste verão.
A difícil arqueologia de um dos maiores centros de tortura da ditadura
São Paulo – Inquietos ou serenos, antigos “hóspedes” do mais conhecido centro de torturas do período autoritário vão reconhecendo o terreno hostil para onde foram levados entre o final dos anos 1960 e início dos 1970. O local, entre a Vila Mariana e o Paraíso, tradicionais bairros da zona sul de São Paulo, sede do 36º DP, abrigava a Operação Bandeirante (Oban) e o Doi-Codi, onde se contam 52 mortos sob tortura. O prédio – que tem um processo de tombamento sob análise do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) – está descaracterizado, o que confundiu alguns ex-torturados na visita de hoje (11), que começou por volta de 10h30, organizada pela Subcomissão da Verdade e Memória do Senado Federal. Eles coincidiram em um ponto, na identificação da sala de torturas onde morreu, entre outros, Virgilio Gomes da Silva, em setembro de 1969.
É uma área no segundo andar de um prédio nos fundos, atrás da delegacia, atualmente sob responsabilidade do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Para entrar, é preciso esperar que alguém traga as chaves do cadeado que tranca a porta de ferro. Alguns hesitam antes de subir a escadaria estreita, que vai dar em instalações mal-conservadas, com fiações à mostra e infiltrações.
Diante do portão, o jornalista Antonio Carlos Fon é incisivo, lembrando-se da prisão em 1969. “Exatamente aqui o Raul Careca me entregou ao Albernaz”, conta, referindo-se ao delegado Raul Nogueira e ao capitão Benone Albernaz. “Numa das salas de pau-de-arara o Celso Horta (também jornalista) estava sendo torturado, e na outra sala, eu. Eu não via, eu ouvia eles torturando o Jonas (Virgilio)”, acrescenta Fon, hoje integrante do Comitê Paulista Memória, Verdade e Justiça.
Além de Fon, Ary Costa Pinto, Moacyr de Oliveira Filho e Darci Toshiko Miyaki percorrem as salas, olham os corredores e trocam impressões com os outros visitantes, como os senadores João Capiberibe (PSB-AP), presidente da subcomissão, e Eduardo Suplicy (PT-SP), os deputados federais Ivan Valente (Psol-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP) e o procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Estão lá também representantes do Levante Popular da Juventude, que põem uma faixa do lado de fora pedindo punição aos torturadores.
No segundo andar do prédio dos fundos, logo à esquerda, fica uma sala mais espaçosa, ensolarada. Nela, todos concordam que se tratava de uma sala de torturas. Fon afirma: Jonas morreu ali. “Aqui (aponta o chão) tinha um pau-de-arara. Quando chegou o Jonas, me colocaram na cadeira do dragão. Ele morreu aqui onde nós estamos. Eu estava muito debilitado e confuso. Ouvi eles perguntando: ‘Onde está a metralhadora, Jonas?’. Ele ficou agonizando aqui, todo arrebentado, até o final da tarde.”
Ex-PCdoB, hoje na liderança do PSB no Senado, o jornalista Moacyr Oliveira Filho também identifica aquela sala como local de torturas. E lembra de um detalhe, reconhecido por outras pessoas: Ustra trazia uma das filhas para brincar com as presas. “Era uma tortura psicológica.” Recorda também do rádio colocado em volume alto quando a tortura se tornava mais intensa.
O funcionário público Ary Costa Pinto conta que entrou encapuzado, em 1973, e acredita que tenha passado por aquela mesma escadaria. “Subi uma escada e fui recebido pelo Ustra (o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra) e pelo capitão Ubirajara (o delegado Aparecido Calandra). Eu era solidário à resistência, mas não pertencia a nenhuma organização. Então, não tinha o que falar. Nos primeiros dias, apanhei bastante.”
A visita prossegue em outra instalação, com entrada lateral, pela rua Tomás Carvalhal, atual área do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Logo na entrada, em uma pequena portaria, Moacyr aponta: “Aqui ficava o Dulcídio Wanderley Boschilla (ex-policial, mais conhecido como árbitro de futebol)”. A alguns metros, em uma área externa, que abriga carros velhos e sucatas, Fon identifica o local da encenação de suicídio de Vladimir Herzog, o Vlado, então diretor de Jornalismo da TV Cultura, morto em 1975. Para o presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, o advogado Antonio Funari Filho, o local aparenta ter abrigado uma cela. O reconhecimento é difícil. Além das mais de quatro décadas passadas, há paredes e divisões que não existiam.
Darci Miyaki observa: “Este centro de tortura não foi escolhido por acaso. Era extremamente próximo do QG do 2º Exército”. Em um dos corredores, ela faz um pedido aos senadores Capiberibe e Suplicy e à deputada Erundina: “Vamos tentar fazer disto realmente um centro de memória”.
Quase na saída, Fon cita o Projeto de Lei 573, de 2011, de Erundina. “O projeto reinterpreta a Lei de Anistia e o Parlamento está se omitindo em relação a isso”, critica. A deputada lembra que o PL já foi rejeitado na Comissão de Relações Exteriores e está na Comissão de Constituição e Justiça, também com parecer pela rejeição, conforme relatório do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF). “Se a matéria for pautada, de novo vai ser rejeitada”, afirma Erundina, que só vê chance de sucesso com pressão externa. “A maioria do Congresso não tem compromisso com a democracia. É preciso que a sociedade venha em apoio a nós, que somos minoria no Congresso, que foi quem apoiou essa lei manca”, acrescenta, em referência à Lei 6.683, de 1979.
A deputada também faz cobranças à Comissão Nacional da Verdade. “Muitos beneficiados pela Lei de Anistia sequer foram chamados. Descobrir novos fatos, acrescenta, só é possível “com oitivas, ouvindo os torturadores”. Para ela, a violência de ontem ajuda a explicar a violência atual.
“Aqui se trata do maior centro de tortura daquele período. Vamos fazer mais algumas visitas, e a partir disso vamos levar essa discussão para dentro das Forças Armadas”, diz o senador Capiberibe. “É importante que elas discutam a história e separem aqueles que cometeram crimes da instituição.”
Às 12h02, um funcionário voltou a trancar o cadeado.
Programação do mês da Consciência Negra
Perdas do FGTS: Sindicato vai abrir ação coletiva
O Sindicato dos Químicos de São Paulo decidiu entrar com uma ação coletiva contra a Caixa Econômica Federal, em nome dos associados da base para recuperar as perdas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A ação irá questionar a correção do FGTS que é atrelada a TR (Taxa Referencial) e que nos últimos anos ficou abaixo da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A lei do FGTS, que existe desde 1990, determina que o fundo seja corrigido pela TR mais juros de 3% ao ano. Porém, essa correção ficou abaixo da inflação várias vezes, nos últimos 23 anos.
Na última sexta-feira, dia 8 de novembro, a categoria aprovou, em assembleia, a abertura de ação coletiva representando os sócios. Quem ainda não é sócio, terá a oportunidade de se associar até o dia 31 de janeiro de 2014 para fazer parte dessa ação.
Químicos: conheça o reajuste aprovado em assembleia
Em assembleia realizada na última sexta-feira (8) na sede do Sindicato, a categoria aprovou o reajuste (veja abaixo). A assinatura do acordo será dia 14 de novembro.
Reajuste
7,5% de reajuste para salários até R$ 7.375,25.
Acima de R$ 7.375,25, reajuste fixo de R$ 553,14.
Piso
R$ 1.136,00 – 7,5% de reajuste (para empresas com até 49 trabalhadores).
R$ 1.160,00 – 8% de reajuste (para empresas com mais de 49 trabalhadores).
PLR (para quem não tem programa próprio)
R$ 850,00 – 8% de reajuste (para empresas com até 49 trabalhadores)
R$ 930,00 – 12,05% de reajuste (para empresas com mais de 49 trabalhadores).
CUT organiza Dia Nacional de Mobilização
A CUT fará no dia 12 de novembro (terça-feira) o Dia Nacional de Mobilização pelo fim do fator previdenciário e pela correção da tabela do imposto de renda. O ato é organizado pela Central e demais centrais sindicais.
Em São Paulo, a manifestação se concentra às 9h na Praça da Sé, faz uma caminhada pelo centro da cidade e o ato termina em frente ao INSS, no Viaduto Santa Ifigênia.
Dilma tem 43,5% das intenções de voto para 2014
A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o MDA Pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, 07, apontou que, no cenário eleitoral mais provável para a campanha de 2014 no momento, a presidente Dilma Rousseff tem 43,5% das intenções de voto. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), está em segundo lugar, com 19,3%, e o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tem 9,5%.
Não é possível fazer uma comparação com a pesquisa anterior, de setembro, porque não havia um cenário idêntico a esse. Foram entrevistadas 2.005 pessoas, em 135 municípios das cinco regiões do País, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%.
Bilhete Único Mensal começa a funcionar no fim do mês
A partir do dia 30 de novembro, usuários que se cadastraram no site da prefeitura poderão utilizar o Bilhete Único Mensal. Com ele, o usuário poderá fazer quantas viagens de ônibus quiser durante o mês, pagando a quantia fixa de R$ 140 (o valor para estudantes é de R$ 70).
Por enquanto o Bilhete Único Mensal é válido apenas para ônibus, mas a prefeitura negocia para que também seja aceito no metrô e nos trens da CPTM.
O cadastro pode ser feito no site bilheteunico.sptrans.com.br.
- « Anterior
- 1
- 2
- 3
- 4
- Próximo »