Audiência Pública discute fim dos impostos sobre medicamentos

O fim dos impostos sobre os  medicamentos será discutido em Audiência Pública na segunda-feira, dia 2 de dezembro, às 9h, no Auditório Teotônio Vilela, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O imposto dos medicamentos no Brasil é um dos mais caros no mundo, representam um terço do preço final dos produtos: 33,9%.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 301 propõe que  os impostos sejam retirados, diminuindo o preço para os consumidores. A proposta é  do  deputado federal Francisco Chagas (PT-SP), que também é diretor do Sindicato. Chagas ressalta que os medicamentos são itens essenciais para algumas pessoas : “O paciente que mantém sob controle doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão sofre menos internações e não onera o sistema de saúde pública”, avalia.

Além de garantir saúde para a população carente, a proposta do deputado também estimula investimentos externo e interno e gera emprego e renda. Portanto, conta com o apoio não só dos trabalhadores, mas também da indústria de medicamentos. 

Segurança e saúde do trabalhador são pautas da frente parlamentar

Em ato na Câmara dos Deputados, no dia 27 de novembro, foi  lançada a Frente Parlamentar da Segurança e Saúde no Trabalho. Presidida por Vicente Paulo de Souza (Vicentinho, do PT-SP), ex-presidente da CUT, a organização tem 225 integrantes.

O objetivo é incentivar o investimento em prevenção de acidentes de trabalho. Em 2012, foram registrados mais de 700 mil acidentes no país, com 2.700 mortes.

BC cede aos especuladores e aumenta taxa de juros

O Banco Central cedeu às pressões das instituições financeiras, dos analistas econômicos e dos especuladores e aumentou a taxa básica dos juros (SELIC) de 9,5% para 10% ao ano. 

Apesar do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter afirmado recentemente que a inflação está “controlada e bem-comportada”, os aumentos da taxa selic continuam. Os motivos para a continuidade dessa política, portanto, são outros: o discurso do rentismo e dos que acreditam ser necessário aumentar o desemprego, reduzir o consumo e o crédito para aumentar a produtividade da economia encontrou eco na política macroeconômica.

Nos últimos nove anos, apenas os anos de 2006, 2007 e 2009 apresentaram índices de inflação em torno do centro da meta. Este ano, o índice se manterá abaixo dos 6%. Se de fato a inflação acima do centro da meta representasse um sintoma de descontrole inflacionário, estaríamos em um cenário econômico pouco confortável, o que foi desmentido pelo ministro.

Para a CUT, a política de elevação das taxas de juros além de não contribuir para controlar os índices inflacionários, prejudica o desenvolvimento sustentável do país, gerador de emprego e renda, reduz o mercado interno, encarece o crédito e serve apenas aos interesses do capital especulativo.

A prioridade da política monetária tem de ser o povo brasileiro e não os especuladores.

Direção Executiva da CUT

80 anos do Sindicato em livro

O Sindicato está lançando o livro 80 anos de Lutas e Conquistas para comemorar o aniversário da entidade, fundada em 1933.

O livro traça a história do Sindicato e sua importância dentro do meio sindical e na industrialização de São Paulo, passando por períodos conturbados e pelas vitórias dos trabalhadores.

Após o lançamento oficial, que acontece no dia 30 de novembro, o livro será disponibilizado para download no nosso site.

Centrais protestam contra alta de juros

A CUT e demais centrais sindicais organizaram um ato ontem (26 de novembro) em frente ao Banco Central, em Brasília, pela redução da taxa de juros.

A previsão é que a taxa Selic chegue aos 10%. Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, a elevação dos juros só privilegia os bancos e outras instituições financeiras, que passam a receber mais pelas aplicações de títulos públicos. “O investimento deve ir para setores que geram empregos”, conclui.

Taxa de desemprego continua a cair

Segundo pesquisa divulgada pelo Dieese e pela Fundação Seade, a taxa de desemprego em outubro ficou em  9,8%, apresentando uma queda em relação a setembro, quando o índice estava em  10,2%, o menor índice nos últimos anos. Este é o terceiro mês consecutivo de queda.

Recesso de fim de ano

O Sindicato estará fechado a partir do dia 20 de dezembro e volta às suas atividades normais no dia 6 de janeiro (segunda-feira).

O Departamento Jurídico voltará do recesso dia 22 de janeiro (segunda-feira).